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Marketing de Futebol: Brasil x Argentina e o resto do mundo

Fingolfin

Feitiço de Áquila
A gente reclama muito do marketing esportivo brasileiro. Os valores teoricamente seriam irrisórios perto dos times europeus e do retorno que o futebol brasileiro dá. Mas uma notícia hoje me deixou surpreso.

No Blog Jogo de Negócios o autor anuncia novos contratos de patrocínios do Chelsea e Boca Jrs. No caso do time londrino, o pagamento pela Samsung era de 14 milhões de euros por ano. Um valor que eu considerei bem baixo para um clube londrino com a visibilidade que o Chelsea tem hoje na midia. O Manchester conseguiu um contrato com a Aon de 90 milhões de euros por ano, um valor que me parece mais condizente com a principal liga de futebol do mundo na atualidade. Tudo bem que o MU é um time internacionalmente conhecido, mas que o Chelsea conseguisse a metade disso era o mínimo a se esperar.

A maior supresa no entando ficou com conta do Boca. O time que é um exemplo de marketing esportivo nas americas e conhecido por toda europa, assinou com a LG por míseros 2 milhões de dólares. Quase 5x menos doq o São Paulo recebe da mesma LG por aqui. E olha que a torcida do Boca é muito mais atuante que a são paulina.

Não sei se o mercado consumidor Argentino é tão fraco a esse ponto ou se o Brasileiro está tão forte agora que valha o investimento mais alto, mas acontece que olhando assim, nem parece tão ruim oq os clubes brasileiros ganham não.
 
Deve ter sido muita competência da diretoria do Boca na hora de organizar mesmo. Apesar de a Argentina ter uma população mais de 4 vezes menor que a brasileira, e isso é um fator que pesa, o Boca Juniors é uma equipe que tem uma torcida transnacional, com torcedores primários e secundários pela América do Sul.
 
Cara essa noticia me deixou surpreso, o Boca Juniors o maior time de américa só com 2 milhões, é um absurdo, um time de nivel médio aqui no Brasil ganha isso.
 
Ta ai uma coisa que eu não esperava .

Mais dando uma pesquisado na net encontrei isso .
"Insatisfeito com o atual momento vivido pelo Boca Juniors, da Argentina, o presidente do clube, Jorge Ameal, deixou claro que, devido os recentes acontecimentos – eliminação precoce na Taça Libertadores e a campanha media no Campeonato Argentino - todos os jogadores da equipe são vendáveis, dando indícios de que o time precisa de dinheiro para manter as contas em dia."

Ou seja Crise no Boca ...

xD
 
Isso é meio velho já. E mesmo eliminado da Libertadores o Valor é baixo. É menos da metade doq o Vasco ganha na 2a divisão.
 
Realmente não dá pra entender.. até porque o Boca Jrs representa quase a metade da população argentina... e como marca potencialmente é tão ou mais forte que Flamengo e Corinthians porque tem uma torcida com forte identificação com o clube e muitos deles.. simpatizantes ou não... vivem em paises vizinhos inclusive a população latino-americana que vive nos EUA onde as vezes o Boca faz amistosos e lota estádios com grande facilidade.
 
Simples.

Quantos torcedores, que COMPRAM, o Boca tem? Qual a situação economica da Argentina?

O mesmo acima, só mude Boca por São Paulo e Argentina por Brasil.

Taí a resposta.

Na boa: é muito óbvio.
 
Olha, a situação economica da Argentina eu concordo. Agora, o Boca vende, tanto qto os times de ponta do Brasil, com a diferença q tem mais penetração no mercado europeu. Qdo eu tava na espanha ano passado havia propaganda de um amistoso entre Boca e Barcelona na pré temporada como se fosse o Barcelona vindo pro Brasil.

Quem já foi na Argentina tb já viu a força q o Boca tem lá. O passeio a la bombonera é um evento muito maior doq o passeio ao Maracanã por exemplo. Muito mais gente. Há lojas do Boca, muito mais bem estruturada doq lojas de times q eu já vi por aqui. E eu já fui em estádio em tudo qto é canto no brasil.
 
Mas os patrocínios são comparáveis mesmo?
Sempre tem muito mais do que apenas o dinheiro envolvido nesses contratos pra fazer comparações diretas.
 
O é tudo por causa da situação economica da Argentina, o PIB do estado de São Paulo é maior do que o da Argentina inteira.
 
Olha, a situação economica da Argentina eu concordo. Agora, o Boca vende, tanto qto os times de ponta do Brasil, com a diferença q tem mais penetração no mercado europeu. Qdo eu tava na espanha ano passado havia propaganda de um amistoso entre Boca e Barcelona na pré temporada como se fosse o Barcelona vindo pro Brasil.
Vnde tanto qaunto. E vc inferiu isso de onde? Desculpe mas sua alegação que o Boca tem mior penetração no emrcado europeu é no minímo MUITO questionável.

Tenho primos que residem na Italia (antes era Espanha) e eles sempre falam de que São Paulo, Santos, Botafogo e Flamengo são bem conhecidos lá, que os caras perguntam desses times e muitas lojas tem camisas.

Sobre o mistoso... Bem quando o São Paulo foi disputar o Ramon de Carranza fizeram uma baita algazarra por lá também, os jornas anunciavam "o Campeão do Mundo", e coisas assim...


Quem já foi na Argentina tb já viu a força q o Boca tem lá. O passeio a la bombonera é um evento muito maior doq o passeio ao Maracanã por exemplo. Muito mais gente. Há lojas do Boca, muito mais bem estruturada doq lojas de times q eu já vi por aqui. E eu já fui em estádio em tudo qto é canto no brasil.
yep. E quantas torcedores do Boca vão lá? Quntos compram? Qual é a porcentagem de compra efetiva que o torcedor do Boca tem?

veja o River lá é visto como o time do povo que tem mais grana, enqaunto o Boca é o time do povão.

Se vc tem uma empresa que vende, sei lá, televisores de 3 mil doláres, pra qual grupo de torcedores vc gosatria que sua marca fosse mais divulgada?
 
Os valores pro Boca realmente impressionam.


Os do Chelsea, um pouco menos, já que é provavelmente um time que se preocupa menos com o patrocínio como fonte de renda, já que o principal vem do dono do time.


É claro que o Abramovic deve adorar não precisar desembolsar ele mesmo a grana, mas não deve ser uma preocupação real pro cara...
 
Pois, é, o patrocinio do River que é a Petrobras paga R$ 2,15 milhões. Isso mesmo, de reais, segundo a Isto É! Dinheiro.

O engraçado é q os times argentinos, pelo menos os tops, parecem manter elencos tão bons qto os times brasileiros. O Boca pagava o salário do Riquelme, Palermo, Palacios entre outros. Agora eu acho q o Palermo saiu e o Palácios foi vendido né. Mas de onde vem a renda para pagar salários parecido com o do Brasil então? Venda de jogadores? TV? Bilheteria?
 
Mas de onde vem a renda para pagar salários parecido com o do Brasil então? Venda de jogadores? TV? Bilheteria?

Eu não faço idéia do preço dos ingressos atualmente na Argentina, mas a torcida do Boca costuma comparecer em peso em qualquer jogo do time.

Venda de jogadores é algo mais esporádico e incerto para que o clube aceite, baseado nisso, um contrato de um valor considerado baixo.
 
Era pro Boca no papel ter faturado muito dinheiro porque nesta década foi disparado o clube mais vitorioso... mas na prática o que se viu é que tirando poucos jogadores como o Riquelme e o goleiro Abondazieri foi um time não se desmanchou facil com venda de jogadores e por isso conseguiu manter uma base forte aqui na America do Sul por um bom tempo. Fosse um time brasileiro ele já teria sofrido um desmanche logo quando ganhou a Libertadores de 2000 em cima do Palmeiras.
Isso até ajuda a explicar porque os times argentinos se mantém mais competitivos na Libertadores do que os brasileiros.
 
Última edição:
Blog da Globo.com Olhar Cronico Esportivo falando sobre o assunto:

Argentina e Brasil, Boca e São Paulo, a diferença nos patrocínios

Aviso aos navegantes: essa postagem nada tem a ver com a recente decisão da Copa Santander Libertadores. Por mera coincidência, o Boca assinou seu novo contrato de patrocínio nessa semana.


Nessa semana, o Boca Juniors assinou seu novo contrato de patrocínio máster, com a multinacional coreana de eletroeletrônicos LG.

Valor do acordo: 2 milhões de dólares anuais.

Na mesma data foi assinado, também, contrato de patrocínio com a Total, companhia petrolífera francesa, que estampará sua marca nas mangas da camisa xeneize, espaço até então ocupado graciosamente pela UNICEF, em troca de 500 mil dólares anuais.

Embora o valor seja pequeno para os padrões brasileiros, esse dinheiro chega num momento mais que necessário para o Boca Juniors, que não guardará boas recordações de 2009.

A mesma LG renovou o patrocínio com o São Paulo para 2009 depois de uma novela de média duração. Essa história é antiga já, mas, em resumo, o novo acordo contempla apenas o ano corrente e tem o valor de 15 milhões de reais, equivalentes hoje a 7,5 milhões de dólares ou, ainda, 5,5 milhões de euros.

Como explicar tão grande diferença entre os patrocínios de São Paulo e Boca se aqui mesmo, neste Olhar Crônico Esportivo, digo e repito que nossos times são paroquiais, e que o Boca é um time global, ou melhor, uma marca global (não um player global, esse papel, hoje e por muito tempo, é privilégio dos top europeus)? Por essa lógica, e considerando ainda o tamanho da torcida do clube na Argentina, patrociná-lo deveria custar mais do que patrocinar o São Paulo. Como entender diferença tão grande?


Em quatro vocábulos: Néstor e Cristina Kirchner. O casal presidencial conseguiu detonar o PIB argentino, que mesmo tendo apresentado um bom índice de crescimento em 2007 - 8,7%a - foi na base do “cresceu muito em cima de pouco”. Enquanto o produto interno bruto brasileiro fechou 2008 com algo como 1.8 trilhão de dólares, o argentino fechou com cerca de 300 bilhões de dólares, somente. Para efeito comparativo, o PIB do estado de São Paulo em 2008 foi da ordem de 480 a 490 bilhões de dólares (todos esses valores referem-se a 2008 e são estimativos). Para o ano corrente estima-se uma queda de 3% no PIB platino e 0,5% no brasileiro.

Como parte desse processo, a Argentina, que historicamente sempre teve uma forte classe média, viu e vê esse segmento diminuir ano a ano, com o aumento da pobreza. Apenas no período março/08 a março/09, o número de pobres cresceu 3% na Argentina e diminuiu 2% no Brasil.

Este é o cenário básico que explica o porque de um clube como o Boca Juniors ter um patrocínio de valor tão baixo como esse.


Ao mesmo tempo, a CONMEBOL pagou 2 milhões de dólares ao Estudiantes como prêmio pela conquista da Libertadores, ou seja, um valor idêntico ao patrocínio de 1 ano do time mais poderoso e economicamente forte da Argentina.

Essa é a explicação para simples e direta para a disputa intensa pelas vagas na Libertadores e o porque da AFA praticamente garantir vagas cativas aos dois grandes - Boca e River - na Copa Sul Americana.

Explica, também, por consequência, a manutenção das duas copas continentais em períodos diferentes do ano, quando o correto e ideal seria a simultaneidade das mesmas, disputadas de fato por equipes diferentes, tal como ocorre com as copas europeias, pelo qual os melhores times disputam a Champions League e os demais a antiga Copa da UEFA, atual UEFA Europa League.

Poderia fazer outra comparação, como, por exemplo, os salários de Cristiano e Kaká, mas, sinceramente, não vale a pena. Deixa quieto, fiquemos aqui em nosso canto de LatinoAmerica sem maiores comparações.


Mudança de cor


Certamente por pressão boquista, mas também por uma melhor e maior visibilidade, a LG mudou a cor de seu tradicional logotipo, trocando o vermelho pelo azul.

O vermelho poderia trazer associações com o grande rival xeneize, o River Plate.

Essa foi uma medida sensata e muito inteligente da LG. Mudar a cor de uma logomarca não é nenhum pecado mortal, como pregam muitos profissionais de marketing e publicidade. Pelo contrário, creio que o logo em azul não só ganha em visibilidade como também aumenta ao infiinito a simpatia da torcida patrocinada, sem, ao mesmo tempo, cometer nenhuma ofensa com as demais.

Da mesma forma que um logotipo pode continuar vivo e fortalecido com uma mudança de cor, o mesmo acontece com os uniformes dos clubes. Aqui, diretores, conselheiros e torcedores em grande número apegam-se de forma até doentia à preservação a ferro e fogo de um uniforme.
 
O texto que postou matou a charada.

No entanto, acabei de pensar uma coisa: nossos patrocínios precisam melhorar muito também. E vou explicar o porquê.

Usando os dados do texto e fazendo uma comparação, vemos que nosso PIB é seis vezes maior que o PIB argentino. Portanto, o patrocínio do Boca tem um peso seis vezes maior no mercado argentino.

Pensando nisso, multipliquei por seis para mensurar o impacto equivalente no mercado brasileiro. Deu 12 milhões de dólares, ou, usando dólar a R$1,90, quase 23 milhões de reais.

Nosso maior patrocínio principal (Batavo-Corinthians) é da ordem de R$18 milhões, seguido por São Paulo-LG, Palmeiras-Fiat (ambos R$15 milhões) e Vasco-Eletrobrás (R$14 milhões). Ou seja, nossos times ainda podem valorizar muito (e o Andrés Sanchez viajou de pedir R$30 milhões :lol:).
 
Mas o PIB é um, talvez o principal, fator de correlação, mas não é o único. China tem o PIB maior que o nosso e mesmo assim o patrocínio no futebol deles deve ser mais baixo que o nosso.

Existem outros fatores como mercado de futebol, visibilidade na mídia, poder de compra do torcedor, fatores políticos (Eletrobras, Petrobras, etc), etc.
 
Alguém tem os numeros dos principais clubes mexicanos? É um mercado que talvez gere mais receita que o nosso. Acho que seria interessante poder comparar Brasil, Argentina e México que são os 3 principais campeonatos e também as maiores torcidas da américa latina
Lá os principais clubes são patrocinados por grandes empresas locais, então a gente não vê com facilidade uma LG ou Samsung da vida estampando as camisas como acontece aqui.
 
Não tenho conhecimento sobre os patrocínios mexicanos também.

Mas o PIB é um, talvez o principal, fator de correlação, mas não é o único. China tem o PIB maior que o nosso e mesmo assim o patrocínio no futebol deles deve ser mais baixo que o nosso.

Existem outros fatores como mercado de futebol, visibilidade na mídia, poder de compra do torcedor, fatores políticos (Eletrobras, Petrobras, etc), etc.

Claro, existem outros fatores. Usei apenas o PIB de forma ilustrativa, e pra seguir o raciocínio do texto que você usou.

Se fôssemos considerar outros fatores, talvez os patrocínios deveriam ser maiores ainda do que os "R$23 milhões" do Boca.
 

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