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Mares do Sul (Herman Melville)

Lucas_Deschain

Biblionauta
[align=center][size=medium]Mares do Sul (Typee, Herman Melville, 1846)[/size][/align]

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Sinopse:

[align=justify]Primeiro livro publicado de Herman Melville, "Mares do Sul", é baseado em experiências pessoais do autor.
O autor se apóia no momento de sua vida em que trablhava como marinheiro do Acushnet, onde viajou pelos mares do Sul, fugindo de um navio em conjunto com outro marinheiro, seu companheiro que lhe acompanhou até as ilhas Marquesas.
Os dois amigos ficaram perdidos por dias na ilja e acabaram caindo em poder de uma tribo selvagem de canibais, os typees, que os mantiveram presos até que conseguissem fugir. Fugindo, pararam num navio baleeiro australiano.
O marinheiro entçao voltou para os EUA em 1844, e escreveu sua trajetória, "mares do Sul", obtendo grande sucesso popular em 1846.[/align]

Fonte: http://www.pco.org.br/conoticias/ler_materia.php?mat=11327

[align=justify]Sei que a sinopse está bem ralinha, mas queria ver se mais alguém leu. De acordo com o Skoob só eu e mais uma pessoa, mas nunca se sabe, então está criado o tópico para a todos reunir. Mares do Sul é um livro muito legal para compreender melhor o Melville e situar um pouco Moby Dick, visto que não são poucas as vezes em que o autor se refere com certo temor aos mares austrais.

Enfim, interessante relato, muito similar aos relatos dos exploradores portugueses que aqui chegaram a relataram com ricas informações e com imaginação literária a realidade do que viram por essa bandas. No caso de Melville, o contato real que o autor teve com os povos ilhéus dos mares meridionais, o influenciou profundamente e lhe rendeu louros e fama devido a um exotismo e curiosidade que haviam em relação a essa parte do globo e os povos que nele habitam.

Prometo uma resenha, mas quero discutir com alguém sobre algumas imagens e sentidos apresentados em relação ao que o autor viu e o que relatou. Enfim, alguém se habilita?[/align]
 
Lembro que quando tive que prestar vestibular uma das obras que tive de ler foi Os Cronistas do Descobrimento, uma coletânea de relatos sobre o Brasil da época do ‘descobrimento’. Os relatos, marcados pelo estranhamento e pela preocupação delimitada pela presença do outro (que Todorov tão bem analisa em A Conquista da América: a questão do outro), eram de cunho bastante descritivo e informativo, que buscavam relatar detalhes da nova terra, suas belezas naturais, os seres que as habitavam, seus costumes etc. (essa coletânea conta também com a rocambolesca epopéia de Hans Staden. Vale a pena dar uma conferida).

Bom, o motivo pelo qual fiz toda essa volta é que quis estabelecer um dos termos de uma analogia aqui, pois acho que mais pessoas tiveram a oportunidade de ler essa coletânea ou alguma das suas partes constituintes, do que há pessoas que se depararam com a obra de Herman Melville de 1846, Mares do Sul (Typee), o outro termo da analogia.

[continue lendo...]
 

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