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Manual Pratico de Bons Modos em Livrarias

Gilda

Usuário
Bom, é uma generalidade que tem a ver com literatura. Acabei de descobrir este blog: http://manualpraticodebonsmodosemlivrarias.blogspot.com/ e estou aqui rindo baldes. Trata-se de uma moça que trabalha em uma livraria e conta aí as pérolas de cada dia e as situações mais bizarras que ela passa com os clientes sem noção. Bem divertido!
Aproveito e pergunto aí procês: quais as situações engraçadas que vocês já viram/presenciaram/passaram em livrarias?
 
Pior é quando os clientes chegam na livraria, vêem que estou de avental e perguntam: você trabalhar aqui? Dá vontade de dizer: não, soquei um vendedor e peguei o avental dele!
 
a hillé chegou a fazer um concurso para respostas mais criativas para o "oi, vc trabalha aqui?" :lol: mas ó, vou te contar, já me abordaram mais de uma vez perguntando isso em livraria, e eu nem estava com uniforme de vendedora (pq né, eu não sou nem nunca fui vendedora). vai ver é um grupo de gente que gosta de perguntar isso aleatoriamente mesmo :rofl:
 
deve ser uma técnica pra puxar assunto e arranjar casamento dentro de uma livraria, baseado nos conhecimentos literários do suposto livreiro.

amoooo esse blog, amoooo hillé <3
 
O que me irrita em livraria é uma vendedora vir me atender sem eu pedir,na verdade todo lugar que alguém vem me atender eu me irrito.
 
Mas os atendentes estão justamente aí pra isso, não é? =P
Pior é ter que ir correr atrás de atendente porque ninguém veio se oferecer.
 
Eu já perguntei pra pessoa de crachá/uniforme da loja se ele(a) trabalhava ali...

:vergonha:

Mas foi tipo pra chamar a atenção do funcionário, depois eu vi que era muito tonto fazer essa pergunta e comecei com "por favor..." ou "pode me ajudar?", enquanto corria atrás do(a) atendente, porque em algumas livrarias (aka Saraiva) você tem que pegar funcionário a tapa pra te atender e ainda assim eles o fazem de muita má vontade.

Quando falam de mico em livrarias eu sempre lembro daquele vendedor (da Saraiva também, eu amo essa loja!) a quem pedi ajuda pois não achava o livro "A Ideologia Alemã" do (Karl) Marx e ele me falou, com ar de "expert" que o "Max não tem nenhum título com esse nome" ao mesmo tempo em que me mostrava a prateleira de administração com livros do ... Max Geringer.

:dente:
 
Eu detesto entrar em loja de roupa e ser abordado antes de dar o segundo passo. Eu quero que tenha atendentes à disposição, e por perto, mas isso é diferente de ser atacado na entrada do estabelecimento. No fim, acabo constrangido de entrar nas lojas na maior parte das vezes.

Felizmente isso não acontece em livrarias: frequento a Saraiva e a Cultura livremente, sem ser molestado. Desconfio que seja porque as livrarias não pagam comissão indidivual, mas coletivas; daí não há aquela neura de "cheguei primeiro; o cliente é meu". :D


E eu já ajudei clientes de livrarias mesmo sem ser funcionário (devem ter me confundido com funcionário porque eu vivo arrumando os livros nas estantes; este TOC ainda me mata :rofl:).
 
hahhhahaa

Pior, livreiros da saraiva não falam praticamente com os clientes, não oferecem ajuda nem nada. Ficam lá zanzando, levando livro pra lá e pra cá...
Já os da Cultura são mais legais, sempre vêm bater papo e são puro amor (tipo quando um tava comendo chocolate e, quando foi me atender, deu o resto do chocolate pro colega de ~aviãozinho~ xD) Vai dizer, dá vontade de abraçar.
 
Adoro! Pena que ela nao atualiza tanto. Fico pensando se todos esses causos acontecem de verdade porque tem uns MUITO tensos.
 
Adoro! Pena que ela nao atualiza tanto. Fico pensando se todos esses causos acontecem de verdade porque tem uns MUITO tensos.

Pior que acontecem, Mel. A dinâmica de uma livraria não é muito diferente da de uma locadora, já trabalhei numa, acontecia cada coisa. Na minha cidade rola muito de ter livreiros despreparados. Sei lá, imagino que pra trabalhar numa loja de livros você tem de ter certo conhecimento da mercadoria...
 
Eu já perguntei pra pessoa de crachá/uniforme da loja se ele(a) trabalhava ali...

:vergonha:

Mas foi tipo pra chamar a atenção do funcionário, depois eu vi que era muito tonto fazer essa pergunta e comecei com "por favor..." ou "pode me ajudar?", enquanto corria atrás do(a) atendente, porque em algumas livrarias (aka Saraiva) você tem que pegar funcionário a tapa pra te atender e ainda assim eles o fazem de muita má vontade.

Quando falam de mico em livrarias eu sempre lembro daquele vendedor (da Saraiva também, eu amo essa loja!) a quem pedi ajuda pois não achava o livro "A Ideologia Alemã" do (Karl) Marx e ele me falou, com ar de "expert" que o "Max não tem nenhum título com esse nome" ao mesmo tempo em que me mostrava a prateleira de administração com livros do ... Max Geringer.

:dente:

Wow Clarinha, eu trabalho na Saraiva :no: ... :rofl:

E eu só atendo gente com aquela cara de perdida. Ai eu chego e pergunto se precisa de ajuda, normalmente a pessoa fala: não, to só procurando meu marido / esposa! kkkkkkkkkk

E uma colega minha um dia chegou e ela estava com um livro sobre a Alemanha. ela disse: todo mundo fala de quem descobriu a America mas nunca sobre quem descobriu a Alemanha! :calado:

E viciei nesse blog!!! :rofl: passo por situações assim todo dia!

Ontem uma senhora chegou em mim e falou pra eu indicar um livro bom para ela. Eu: tá bom, mas qual tipo de livro a senhora gosta? Ela: eu quero um bom livro. Eu: tá, mas de romance, policial, auto ajuda...? Ela: romance. Eu levei ela até a Barbara Delinsky, ai ela falou que não gostava de livros assim!!!! Queria um com mais ação, uma trama melhor, dei Os homens que não amavam as mulheres porque já estava de saco cheio, atendendo 5 pessoas e outra me esperando no setor de didáticos, ela foi pro caixa ai meu nome foi anunciado, fui lá ver o que era e era a bendita que queria outro livro porque o que dei estava com uma marquinha na capa e ela ia dar de presente!!!! :mad:
 
Tinha uma atendente da Saraiva de um shopping aqui de Poa que se escondia quando eu chegava. Eu comprava os livros pela internet e mandava entregar lá, só que eu olhava um por um pra ver se não tinha marquinhas, amassadinhos e etceteras, e os que tinha eu pedia pra trocar. Às vezes eu saía, ia pra um banco e ficava inspecionando os livros, daí acabava voltando e ela dava aquele suspiro. Ela chegou a abrir três caixinhas do Os irmãos Karamázov pra mim, haha (juro que eu não pedi, ela que ofereceu). Mas hoje em dia eu só peço pra trocar quando o livro tá muito destruído, ou quando é lançamento e não vem perfeitinho.

Também já me perguntaram se eu trabalho na livraria, porque eu fico colocando os livros em ordem alfabética (os da Fnac tão sempre fora de ordem).

Esses dias teve um tio comentando com a mulher (imagino) que Os filhos de Húrin era o novo livro da autora de Harry Potter. E semana passada um casal discutindo se chamava ou não a atendente, até que o rapaz tomou a dianteira e decidido chamou uma guria e pediu: vocês tem aquele 1974? E a guria foi pesquisar. E eu ali na frente da estante do O, com uns 6 exemplares do 1984 pensando se seria muito chato levar pra eles. No fim a namorada do cara descobriu, pela capa rosinha. Uma vez quando eu pedi o Bartleby, na Saraiva, tive que soletrar, e o cara ainda largou um "ah, Bartlébi". E o cara que atendia super bem ali na seção de lit estrangeira passou pra seção de jurídicos. Na Fnac o atendimento é padrão gurizada, os caras não te dão nem oi. Não lembro que livro eu fui pedir, o cara pesquisou, daí foi apontando pra um canto e dizendo "tá... puta que pariu trocaram a estante de lugar".
 
assim, eu não gosto que o vendedor me aborde, até porque quero passear livremente pela livraria até decidir o que vou levar. mas aí nos tempos de graduação teve um dia que estava com pressa e fui direto na vendedora "Oi, você tem A Literatura Brasileira Através dos Textos do Massaud Moisés?" a moça olhou, olhou, olhou e nada, foi consultar o computador e disse "Não, não tem". Eu estava quase indo embora quando vejo aquela lombadona berrante, puxo o livro e pans, era o que eu queria. "É esse aqui, ó, moça".

por outro lado, lembro de uma vez que cheguei pedindo Versos, Sons, Ritmos da Norma Goldstein e o vendedor olhou pra mim e disse todo pimpão "Ahhhh, tá fazendo teoria da literatura com o Fernando Gil, né?". Pior que estava o_O
 
Pior é quando os clientes chegam na livraria, vêem que estou de avental e perguntam: você trabalhar aqui? Dá vontade de dizer: não, soquei um vendedor e peguei o avental dele!
:rofl:

post do blog:

[a pergunta que não quer calar. e as repostas que gostaríamos de dar]

- você trabalha aqui?
- não.

- você trabalha aqui?
- não, estou tomando sol. não está um dia ótimo?

- você trabalha aqui?
- não, estou aqui só pela bebida.

- você trabalha aqui?
- não, vim à procura de prazer sexual.

- você trabalha aqui?
- não, vim só pra comer.

- você trabalha aqui?
- não, estou fazendo um laboratório para uma peça que irá entrar em cartaz em 2085.

- você trabalha aqui?
- não, comprei meu crachá em um brechó do centro.

- você trabalha aqui?
- não, eles estão distribuindo uniformes no piso superior.

- você trabalha aqui?
- não, eu apenas gosto de ficar sorrindo para as pessoas em uma livraria. quer um abraço?

- você trabalha aqui?
- não, é que eu gosto mais de carregar livros do que pagar academia.

- você trabalha aqui?
- como assim? aqui não é a rehab?

manual prático de bons modos em livrarias: num período de oito horas escutamos, pelo menos, a mesma pergunta umas 15 vezes. fregueses, nós amamos vocês. de verdade. mas sabe o que enfraquece uma relação? indagações desse tipo. é de partir o coração. livreiras de tpm são capazes de crimes passionais. acreditem.
 
Wow Clarinha, eu trabalho na Saraiva :no: ... :rofl:

E eu só atendo gente com aquela cara de perdida. Ai eu chego e pergunto se precisa de ajuda, normalmente a pessoa fala: não, to só procurando meu marido / esposa! kkkkkkkkkk

Desculpa, Rafa, mas é claro que generalizei.
Já fui atendida por pessoas competentes na Saraiva, sim, e em matéria de mau atendimento, o pior dos funcionários da Saraiva não chega aos pés do melhor atendente da FNAC, como bem lembrou o Rodrigo. =/

E como a Izze falou, os melhores são os da Cultura mesmo.
Deixam fuçar à vontade e até ler os livros sossegada, mas estão ali por perto e, mesmo quando não estão disponíveis (atendendo outros clientes) são atenciosos.


Rodrigo Lattuada disse:
Tinha uma atendente da Saraiva de um shopping aqui de Poa que se escondia quando eu chegava. Eu comprava os livros pela internet e mandava entregar lá, só que eu olhava um por um pra ver se não tinha marquinhas, amassadinhos e etceteras, e os que tinha eu pedia pra trocar. Às vezes eu saía, ia pra um banco e ficava inspecionando os livros, daí acabava voltando e ela dava aquele suspiro. Ela chegou a abrir três caixinhas do Os irmãos Karamázov pra mim, haha (juro que eu não pedi, ela que ofereceu). Mas hoje em dia eu só peço pra trocar quando o livro tá muito destruído, ou quando é lançamento e não vem perfeitinho.

Também já me perguntaram se eu trabalho na livraria, porque eu fico colocando os livros em ordem alfabética (os da Fnac tão sempre fora de ordem).

:rofl:

Que mala!!
 
Eu também prefiro que o vendedor não me aborde e só fique ali por perto, até para o caso de querer consultar preços e tal. Complicado é quando o vendedor te aborda, você responde que "tá só dando uma olhadinha" e ele fica te seguindo de perto pela livraria.

Aqui em Cascavel só tem uma livraria realmente boa e já fui tantas vezes lá que nem me dão bola, já por mais de uma vez eu que ajudei o vendedor a encontrar algo que ele não achava por lá.
- Olá, moça. Eu quero um livro que acho que é lançamento. Algo haver c/ trigo, conhece? (Cliente)
- Acho que não, sabe o autor? (atendente)
- E tem um menino também!
- Hmn, e é lançamento?
- Acho que é, minha amiga que recomendou.
- Oi, dá licença, é o Apanhador no campo de centeio, não? (eu)
- Isso, isso. Bem esse!
 

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