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Conheci este livro depois que fui ao teatro assistir a peça "Mania de Explicação" do Grupo Canguru de Teatro de Bonecos produzido por Wanda Sgarbi e dirigido por Rodolfo Vaz, no qual foi originada através do livro da Adriana Falcão. Desde então, me apaixonei completamente por esse livro extremamente sensível, singelo e delicado.
A história é sobre uma menina que adora inventar e imaginar explicações para as coisas complicadas do mundo. Ou como diria 'gente grande': aquilo que não tem explicação. Só que a pequena menina encontra significados que divertem e explicam coisas tão complicadas para as crianças. E, ao mesmo tempo, emocina os adultos com explicações singelas que nos remetem à nossa infância e nos faz lembrar de sentimentos muitas das vezes perdidos com o tempo. Cada explicação é pura poesia. Nos emociona, nos diverte, nos toca, nos faz querer ser mais criança e mais humano.
Além das ilustrações belíssimas do livro que ficam por conta da Mariana Massarani.
Que complementa o livro e o faz ficar ainda mais lindo e incrível. Um verdadeiro toque especial.
Leitura obrigatória. Para adultos e crianças.
E, principalmente, para os "grandes" que não querem parar de sonhar, imaginar e acreditar como os "pequeninos"
A história é sobre uma menina que adora inventar e imaginar explicações para as coisas complicadas do mundo. Ou como diria 'gente grande': aquilo que não tem explicação. Só que a pequena menina encontra significados que divertem e explicam coisas tão complicadas para as crianças. E, ao mesmo tempo, emocina os adultos com explicações singelas que nos remetem à nossa infância e nos faz lembrar de sentimentos muitas das vezes perdidos com o tempo. Cada explicação é pura poesia. Nos emociona, nos diverte, nos toca, nos faz querer ser mais criança e mais humano.
Além das ilustrações belíssimas do livro que ficam por conta da Mariana Massarani.
Que complementa o livro e o faz ficar ainda mais lindo e incrível. Um verdadeiro toque especial.
Leitura obrigatória. Para adultos e crianças.
E, principalmente, para os "grandes" que não querem parar de sonhar, imaginar e acreditar como os "pequeninos"
Solidão é uma ilha com saudade de barco.
Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.
Pouco é menos da metade.
Muito é quando os dedos da mão não são suficientes.
Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.
Agonia é quando o maestro de você se perde completamente.
Preocupação é uma cola que não deixa o que não aconteceu ainda sair de seu pensamento.
Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.
Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.
Sucesso é quando você faz o que sempre fez só que todo mundo percebe.
Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.
Ansiedade é quando faltam cinco minutos sempre para o que quer que seja.
Indiferença é quando os minutos não se interessam por nada especialmente.
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.
Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é fevereiro.
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
Perdão é quando o Natal acontece em maio, por exemplo.
Desculpa é uma frase que pretende ser um beijo.
Emoção é um tango que ainda não foi feito.
Desejo é uma boca com sede.
Paixão é quando apesar da placa “perigo” o desejo vai e entra.