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Magnólia (idem, 1999)

Ahn.... ontem fiz uma coisa que fazia séculos que queria fazer: rever Magnólia :grinlove:

Tud bem que foi meio por obrigação pois tavam reclamando do VHS aqui na locadora..... e realmente os 15 primeiros minutos dele estao muito ruins.....

Mas Magnólia é "O" filme maravilhoso!!! Paul Thomas Anderson é um gênio. Prefiro este à Boogie Nights.


O interessante é que Magnólia ficou conhecido por causa da "chuva de sapos", mas ele é muito além disso. Ele é poético, dramático, triste e fenomenal.

Só aquele começo falando das coincidências já vale todo o filme. Isso sem contar nos atores! TODOS ótimos, mas dou um destaque maior pra Julianne Moore. Eu me arrepiava toda hora que ela tava em cena de tão espetacular que ela tava.

Nota:
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Já assisti magnólia tres vezes, e quer saber? Daqui a alguns meses vou querer ver pela quarta. O magnetismo desse filme é impressionante.
 
Não acredito que só assisti esse filme hoje :cry:

Um amigo meu falo que era uma merda o filme na época que foi lançado e como eu acreditava na opnião dele não aluguei. Dai do nada deu uma vontade de ver ele, nem sabia que tinha topic dele aqui.

Que filme maravilhoso. PT Anderson é mesmo um gênio, não tenho dúvidas sobre isso. Tenho que ve de novo, é preciso. A maioria das minhas dúvidas foram tiradas lendo o topic, mas uma ainda eu não vi ninguém perguntar e também não pode ser nada: tem uma hora que tem uma sequencia grande, dai abre-se uma porta e ve um monte de menino sentado inclusive o rapper, todos estão assistindo o aquele programa dos mlk contra os adultos, então o mlk da a mão pro homem (que não mostra a cara) e se levanta... E? Alguém entendeu? Depois não tem sequencia desse acontecimento, quando ele aparece de novo ela já tava la no carro com a Moore.

Maravilhoso, um dos melhores filmes que eu já assisti.
 
tonho disse:
tem uma hora que tem uma sequencia grande, dai abre-se uma porta e ve um monte de menino sentado inclusive o rapper, todos estão assistindo o aquele programa dos mlk contra os adultos, então o mlk da a mão pro homem (que não mostra a cara) e se levanta... E? Alguém entendeu? Depois não tem sequencia desse acontecimento, quando ele aparece de novo ela já tava la no carro com a Moore.

Maravilhoso, um dos melhores filmes que eu já assisti.

Sobre o menino e toda a sua participação no filme:

***SPOILERS***

Se vc reparar na hora em que o moleque rapper conta aquela música para o gurada, no "refrão" da música, ele fala "Eu sou o Pastor, eu sou o Pastor"(ou algo do tipo). Então, se vc acreditar que ele é mesmo Deus, ou um anjo, dá pra perceber que ele faz várias coisas para ajudar os personagens do filme. Tira a arma do policial, não deixa a Julianne Moore morres e etc. Inclusive tem uma parte do filme em que o personagem do William H.Macy fala "as crianças são anjos"(ou algo parecido), então tudo nos faz ligar que na verdade o rapper é um Deus, um anjo ou algo do tipo.



Também adoro o filme.
 
Christopher disse:
Então, se vc acreditar que ele é mesmo Deus, ou um anjo, dá pra perceber que ele faz várias coisas para ajudar os personagens do filme. Tira a arma do policial, não deixa a Julianne Moore morres e etc.
Sim, arma que cai logo após a chuva de sapos, que como já disseram, tem uma referência bíblica, e, assim sendo, é uma "intervenção divina", assim como o garoto (caso ele realmente seja um anjo). Uma coisa está relacionada a outra, assim como as personagens e a trama.

Ah sim, acabei de ver esse filme. É fantástico. Logo no começo somos apresentados com um prólogo cômico e inteligente, dando uma prévia do que temos que esperar da história: como a vida dos personagens vão se interagir. E interagem, indiretamente ou diretamente. Coincidência? Não, essas coisas acontecem, é simplesmente o acaso. Aliás, foi com base nisso que eu interpretei a chuva de sapos apenas como uma forma de dizer que algumas coisas parecem ser mentiras e impossíveis de acontecer, mas acontecem, nem sempre tendo uma explicação. É a vida. Eu não tinha reparado na alegoria bíblica antes de ler esse tópico, e além de fazer sentido, serviu pra aumentar mais ainda minhas estima por esse filme.

P.T. Anderson é um excelente diretor. Mesmo não tendo gostado do recente "Embriagado de Amor" (que pretendo dar uma segunda chance), é inegável reconhece-lo como um dos melhores diretores da atualidade. Pretendo assistir Boogie Nights o mais breve possível. Ele abusa de tomadas longas, eu gosto disso. Cria mais tensão, não há interrupção nos acontecimentos e nos personagens, é como no teatro; até que tem uma hora que estamos praticamente dentro da situação. Houveram momentos que parecia que eu estava sentado numa cadeira ao lado dos atores, vendo-os atuar, e não na minha cama olhando pra TV. Talvez tenha sido por isso que eu cheguei a me emocionar lá pro final.

A roteiro é genial. Constantes acontecimentos ininterruptos, seja por parte da trama ou de mudanças das personagens. Realmente não te dá tempo de pensar, a não ser depois, quando sua cabeça está ainda um pouco confusa, cheia de informações. É preciso de um tempo para refletir, o que eu admirei ainda mais no filme. Ele tem o poder de fazer a gente pensar.

Eu gostei das atuações. Tipo, eu acho que por ser várias sub-tramas, sobrou pouco tempo para os personagens mostrarem seu potencial. Se Julianne Morre, por exemplo, tivesse mais 20 minutos de cena, com certeza teria levado o Oscar pra casa. Mas 20 minutos nesse filme é tempo suficiente para 100 coisas acontecerem, além de que ofuscaria as outras personagens, o que seria injusto. No fim, todas as atuações ficaram ótimas, mas nenhuma digna de espanto, em função do tempo.

Em falar em tempo, o filme é longo, tipo, 180 e alguma coisa minutos. Mas eu juro que foram as 3 horas mais rápidas da minha vida. Nem tempo de te deixar entediado dá!

NOTA:
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ristow disse:
Mas eu juro que foram as 3 horas mais rápidas da minha vida. Nem tempo de te deixar entediado dá!
Eu também tive essa sensação. Hoje mesmo eu passei na DVDWorld e no Submarino pra ve os dvd's, to pensando em comprar e pedir alguns agora no natal, e acho que Magnólia vai ser um deles. Acredito que toda vez que eu assistir vo descobrir mais coisas e ter outras sensações sobre os personagens....

Ah, to escutando "Aimee Mann - One" agora mesmo. :grinlove:
 
Alguém comentou que existe uma relação entre o nome magnólia e a maçonaria, mas qual seria a ligação da maçonaria com o filme?
 
Ta na hora de eu rever o filme, que eu adoro. Alias, também prefiro esse a Boogie Nights, outro ótimo filme. Eu realmente adoro a forma que as subtramas se desenvolvem, criando uma tensão imensa. Alias, é um dos pontos mais fortes do filme. Como se cria essa tensão e ela explode no momento certo. Muitos atores estavam magnificos no filme, mas eu gostei especialmente do William H. Macy. Fabuloso. O personagem dele é riquissimo, e a interpretação a altura. A cena que ele entra no bar, e começa a tocar Goodbye Stranger é memoravel.
 
Ta na hora de eu rever o filme, que eu adoro. Alias, também prefiro esse a Boogie Nights, outro ótimo filme. Eu realmente adoro a forma que as subtramas se desenvolvem, criando uma tensão imensa. Alias, é um dos pontos mais fortes do filme. Como se cria essa tensão e ela explode no momento certo. Muitos atores estavam magnificos no filme, mas eu gostei especialmente do William H. Macy. Fabuloso. O personagem dele é riquissimo, e a interpretação a altura. A cena que ele entra no bar, e começa a tocar Goodbye Stranger é memoravel.


Quando começa a tocar Logical Song do Supertramp na mesma sequência tb é um grande momento, de arrepiar.
 
Eu também curto muito, quando o personagem do H. Macy resolve assaltar a loja que trabalhava e depois se arrepende. Nossa, ele com a boca toda arrebentanda desabafando suas dores, da um impacto tremendo. Mais ou menos a partir desse ponto, após a chuva de sapos, a tensão finalmente da um tempo.

Quando eu ouvi as músicas do Supertramp naquele bar, eu abri um sorriso imenso :D
Alias, a trilha sonora do filme é bem legal.
 
Eu não gostei, acho ele longo d + o argumento é fraco e deveras repetido, é um filme confuso com efeitos mas sem direção no sentido literal da palavra.
 
Assisti ontem, não tive paciência de ler tudo mas já sei por que a chuva de sapos!
Que ideia terrívellllll! tudo bem, eu entendi o que ele quis com isso! mas saposs?????? eu tenho pavor! :oops: num consego nem olhar! me arrepiava a cada sapo que caia do céu! 8O imaginem o susto de quando os 2 primeiros cairam! :(
mas foi uma experiência boa, quase não dormi(assisti a noite)! não saiam da minha cabeça! :lol:
mas gostei do filme 9/10
 
Três ano depois......

:bump:



Enfim... assisti pela primeira vez ele em widescreen esta semana. E é incrível como ele melhora a cada vez que assistimos. Assisti com um amigo, que a todo momento perguntava que hora ia começar a chover sapos.

Falar de Magnólia e não falar dos sapos é difícil. Mas é chato o filme ter se tornado conhecido apenas por causa dessa cena. É inusitada, enfim, mas o filme tem muito mais a mostrar em conteúdo e discussões do que em cenas fodas como essa chuva de sapos.
 
SPOILERS.
Agamennon Warren (e Ristow disse:
Eu entendi chuva de sapos como uma maneira de reforçar que coisas impossíveis podem acontecer.

Eu gosto de interpretar assim também. Naquela noite pessoas se acidentaram com a pista escorregadia, uma mãe vai ao encontro da filha e um filho ao encontro de um pai moribundo, um velho de tão bêbado não conseguiu nem dar um tiro na própria cabeça, um cachorro morreu depois de comer pílulas caídas no chão, um cara cai escalando um prédio e é ajudado por um policial que encontra sua arma: nada aqui exige a participação de sapos. Foi algo simbólico pra ressaltar a idéia de eventos raros acontecendo simultaneamente, como você disse.

O personagem do Hoffman repara: 'why are frogs falling from the sky?'. Eu preferi ignorar, vai ver era uma hipérbole dele por estar chovendo muito, ou vai ver ele está falando de sapos que aparecem no jardim quando chove. Só que é uma coisa que acontece, 'and it did happen!'. Tirando o quizboy genial contemplando a chuva pela janela, dá pra dizer que o enfermeiro - único não envolvido pessoalmente em nenhum dos dramas - foi quem pareceu intrigado com aquilo. É como se só um espectador pudesse dizer palavra sobre a sorte que outras pessoas têm em suas relações, porque de tão aflitas com seus problemas não conseguem enxergar o quanto são abençoadas com sapos caindo do céu a seu favor.

Esse filme tem uma mensagem que me tocou mais do que Beleza Americana (tem atuações bem mais fodas também, o que eram Moore e Cruise aqui, Jesus) e que é tão inteligente quando a de Clube da Luta (e tem uma trilha sonora ainda melhor que a de Clube da Luta; Save Me emendando a última cena com os créditos é orgástico); Magnólia me entreteve mais que Toy Story 2; é um drama melhor roteirizado que Tudo Sobre Minha Mãe; tem um final que eu já sabia e ainda assim foi mais impactante que O Sexto Sentido; então do que eu vi é o melhor de 1999, e de tantos outros. Putz, Magnólia é formidável.
 
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