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Magia Inata na Terra Media

Mas é uma visão um tanto quanto deturpada das obras.
O próprio intento das obras é de ser algo mítico, tentar vertê-lo ao cientificismo é um tanto quanto complexo. Tolkien não era contra a tecnologia, mas relutava em aceitar o ritmo ditado pelas últimas transformações que operaram no interior do Sistem capitalista.
Quando esse autor trata desta forma as questões, ele pode, muitas vezes, incorrer na anacronia e na fuga do contexto.
 
É claro, Tolkien pode ter imaginado que uma tremenda azia fazia com que os dragões cuspissem fogo, nós nunca saberemos. Apenas demonstrei que "nem tudo que é ouro fulgura".

Como sempre, sou contra a rotulação de magia, pois a magia não é outra coisa senão aquilo que não explicamos. Os nossos índios achavam que espelhos eram mágicos; quantas foram as vezes que gravadores de voz, algo um tanto banal em nosso mundo, foram vistos como "caixas mágicas". Mutatis Mutandis, é semelhante em Tolkien, algo que não é explicado por nós, como o fogo dos dragões, é totalmente natural aos próprios dragões.

POV, eles mudam tudo.
 
Sim istimo, mas veja, se tiver algum autor cientifico que explique tudo que parece ser magia em tolkien, o que eu acho dificil, poderíamos sim levar por esse lado, no entanto como a idéia de magia que deve ser aplicada nas obras de tokien é a própria idéia de tokien com referência a isso, não acho que autores como esse que você falou, que leva tudo para o lado científico devem ser considerados para explicar as obras do mestre, ele por acaso fala como os Ainur mudam de forma?, será que existe uma explicação científica para isso?, se algum autor desses tem uma explicação lógica para isso é bom ser postada para analisarmos e discutirmos posteriormente, muitas das coisas em tolkien podem sim serem explicadas cientificamente mas outras não e talves tokien não imaginou que os dragões possuia éter ninguém sabe onde, de modo a pressionar as narinas para transformar esse éter em fogo sem nenhuma brasa por perto, quanto ao fator hipnótico, os dragões deixavam a vitima paralisada se não em engano quando as olhava, não as fazia dormir o que seria essa a função do éter.
 
É claro, Tolkien pode ter imaginado que uma tremenda azia fazia com que os dragões cuspissem fogo, nós nunca saberemos. Apenas demonstrei que "nem tudo que é ouro fulgura".

A intenção de Istimo, caro amigo Lyvio, não foi a de colocar que as obras podem ser entendidas através de um prisma científico, mas sim o de ilustrar que muitos quesitos, como o de "magia", podem ser analisados de diferentes formas. A ressalva que fiz com relação ao autor, foi meramente um complemento, mas não a colocação de Istimo. =]

Muitos "especialistas" tentam entender Tolkien de acordo com seus prismas, claro, mesmo consciente de estar "puxando a sardinha" pra meu lado, creio que essas pesquisas devam estar ligadas as ciências humanas, a antropologia, a própria literatura, e claro, a história. Sendo a história o estudo "das ações dos homens no tempo", podemos facilmente entender todas as vertentes que perpassam as obras, e que muitas vezes, se camuflam no estilo literário em questão.
 
Claro, e como estudante de Línguas, tendo a levar as obras para a tradicional, e utópica, interpretação de que os mundos surgiram para dar suporte às línguas, não o contrário.

Como você disse Lyvio, os Ainur podem ser considerados seres mágicos, ao menos para nós; contudo, para os Ainur, e os elfos, isso era algo muito comum, ouso dizer natural. Para os Ainur, de acordo com o Valaquenta, era algo como mudar de roupa. Ora, minha cachorra pode achar incrível que eu mude de "pele", mas para mim é algo muito comum.

Termino com uma atitude bem élfica, estes humanos, sempre presos ao explicável.
 
Sendo um tanto quanto simplista, os humanos são bem pragmáticos; dependem de constatações empíricas, se bem que muitas vezes fazem uso e abuso da dedução, mas, "levantando por levantar uma bandeira", sou um materialista, e diria que nem sempre o mundo das idéias pode ser útil ao seres vivos, materiais. =]
 
A intenção de Istimo, caro amigo Lyvio, não foi a de colocar que as obras podem ser entendidas através de um prisma científico, mas sim o de ilustrar que muitos quesitos, como o de "magia", podem ser analisados de diferentes formas. A ressalva que fiz com relação ao autor, foi meramente um complemento, mas não a colocação de Istimo. =]

Muitos "especialistas" tentam entender Tolkien de acordo com seus prismas, claro, mesmo consciente de estar "puxando a sardinha" pra meu lado, creio que essas pesquisas devam estar ligadas as ciências humanas, a antropologia, a própria literatura, e claro, a história. Sendo a história o estudo "das ações dos homens no tempo", podemos facilmente entender todas as vertentes que perpassam as obras, e que muitas vezes, se camuflam no estilo literário em questão.

Eu sei disso arácano, eu não estava discordanndo do istimo, mas sim desses especialistas, que são tão direcionados a questões lógicas e com explicação realista que até numa obra de ficção querem meter o dedo, esse caras tem que ficar na deles se querem explicações materiais para essa coisas procurem tentar descobrii sobre a natureza humana e os seres da terra, no qual muita coisa ainda é incógnita e por isso leva-se em consideração explicações religiosase tals..., eles devem deixar as obras com as caracteristicas as quais lhe foram atribuidas e se concentrar em coisas mais cientificas, deixem esse estudo de obras para especialistas da área que levam em consideração a literatura como é exposta. e como istimo disse:

Termino com uma atitude bem élfica, estes humanos, sempre presos ao explicável.

resume tudo.
 
E mesmo que discordasse, teria todo o direito.

Não deixa de ser uma deturpação da obra, mas é a área dele. Ele como biólogo, cientista ou whatever, sempre procurará interpretar as coisas pelo lado que ele se interessa. Para mim, como "religioso" e lingüista, sempre será interessante discutir sobre os Poderes, Eru, Meneltarma, se ny é consoante unitária ou um encontro consonantal. Para outros, e muitos aqui concordarão, é simplesmente perda de tempo.

O autor foi tentar puxar para o lado dele. O Aracáno é um antropólogo, levará para o lado dele. Um "letrista" puxará para as Línguas. Assim, ele apenas levou a lenda para o lado dele. E, se isso o divertiu, ele tem todo o direito de fazê-lo. A obra de Tolkien, bem como a vida, pode, eu diria deve, ser vista através de vários sapatos...

Eu posso achar interessante, mas entre achar interessante e publicar algo do gênero... Comparações são válidas, interpretações, opiniões; contudo, afirmar que o fogo dos dragões é puro éter já é demais. Poderia ser apenas gases, azia, muita coca-cola.
 
Última edição:
Hahahaha... realmente, cada um tem sua maneira de abordar os mistérios. E não cabe a ninguém censurar. Mas creio que tentar achar uma solução científica para tudo vai ser meio difícil, sim...

Abraços.
 
Para inciarmos, apenas, uma discussão científica sobre as obras, teríamos, primeiramente, que definir o que entendemos por ciência, podemos discutir através da dialética, mas isso seria filosofia, partir de premissas, mas, com relação a axiomas os empiristas serão fervorosos críticos, e assim vai.
Claro, cada um "puxa sardinha" pro seu lado, mas, dentro das questões humanas (e dependendo de cada contexto) sempre cabe uma análise. =]
 
Hahahaha... realmente, cada um tem sua maneira de abordar os mistérios. E não cabe a ninguém censurar. Mas creio que tentar achar uma solução científica para tudo vai ser meio difícil, sim...

Abraços.

eu tb acho,
inda mais quando se trata de analisar cientificamente uma obra de literatura
 
"Passado mítico"realmente isso soa vaziu...Mas foi com essa palavras que Tolkien descreve Arda. Olhando pelo lado dos livros vemos que a Tm era consagrada por varios Valar Ulmo, Yavanna, entre outros.
Digamos que AS Terras de Cá, são abençoadas pelos Valar, pois foram eles que criaram tudo. E Eru Iluvatar também tem sua participação, afinal fora ele quem criou os Valar...:roll:
 
Passado mítico perpassa a idéia de criação, que surgiu do vazio, do nada, mas não é a isso que Tolkien faz menção, e sim ao "florescer" e "macular" de Arda. Em suma, os primeiros momentos de sua existência, ainda antes da Era do Sol e da Lua, antes mesmo que a Era das Estrelas, quando as Lâmpadas iluminavam Arda de seus altos pilares.
A criação é obra de Ilúvatar, os Valar são instrumentos de sua criação apenas, não fazem nada que saia de seus desígnios.

Endor era, por excelência, um local notável ao passado mítico, provavelmente foi em Endor que os humanos surgiram, foi em Endor que se desenrolou grande parte do Mito, e, literariamente falando, foi em Endor onde o maior foco da história foi depositado.
 
Votlando ao assunto primário: No Hobbit, é citado inúmeras vezes a palavra magia, ou mágica..os portões do Rei élfico, a porta de Erebor, o Rio encantado, entre outros....isso prova sem dúvida o uso de magia, certo? Ou vamos ignorar o Hobbit, por ser um livro infantil?
 
Votlando ao assunto primário: No Hobbit, é citado inúmeras vezes a palavra magia, ou mágica..os portões do Rei élfico, a porta de Erebor, o Rio encantado, entre outros....isso prova sem dúvida o uso de magia, certo? Ou vamos ignorar o Hobbit, por ser um livro infantil?

Creio que o termo 'magia' no Hobbit é usado por ele ser um livro infantil sim. Tolkien usa 'magia' por que não acha viável explicar por que acontece tal coisa em um livro que tem como alvo crianças com 10 anos.

Por exemplo prefere falar que a Porta de Erebor é mágica do que falar que é 'revestida por um metal, encontrada nas profundezas do Reino tal dos Anões, e forjados pelos Elfos para refletir a luz da Lua em certo dia do mês; assim revelando a porta de Erebor'. Para crianças é melhor falar magia mesmo, por que aí a própria criança encontra a resposta dentro de si. Acho que Tolkien nem cita magia no próprio Senhor dos Anéis. :think:
 
E Enquanto os raios e os incendios causados por gandalf? isso é magia pura pelo menos no hobbit.
 
Não só no Hobbit. No SdA, em Caradhras, ele acende uma fogueira (por magia, só ler o trecho) para não morrerem. E Em Azevin também, ele matou os Lobos com sua magia.
 
Eu sei mas no livro ou no filme afee isso se confunde..., quem acorda o espirito de caradhras é o Saruman, depois que seus espiões perceberam a presença da comitiva lá.
 
Confundiu mesmo. Sarumam não acorda nada, o Balrog que influenciava a montanha.Tanto é que Gandalf (quase certeza que foi ele) diz que entende o porque da crueldade de Caradrhas, era porque existia um grande mal sob ela.
 

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