Talvez você não o conheça como autor, mas como editor, com certeza: é o dono da Companhia das Letras, uma das mais importantes editoras do país.
É autor de dois livros infantis, "Em Busca do Thesouro da Juventude" e "Minha Vida de Goleiro". Estreou na prosa adulta com "Discurso sobre o capim", uma coletânea de contos publicada em 2005.
Do Digestivo Cultural, sobre Discurso sobre o capim:
Eu acompanho a coluna do Luiz no blog da Companhia das Letras. Caso te interesse, lá vai > http://www.blogdacompanhia.com.br/category/colunistas/luiz-schwarcz/
É autor de dois livros infantis, "Em Busca do Thesouro da Juventude" e "Minha Vida de Goleiro". Estreou na prosa adulta com "Discurso sobre o capim", uma coletânea de contos publicada em 2005.
Do Digestivo Cultural, sobre Discurso sobre o capim:
Para saber + > http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=1850As narrativas (onze) de Discurso Sobre o Capim são bem homogêneas. Por mais que os personagens e seus ambientes variem (uma vendedora de doces, um garçom, uma arrumadeira de hotel) eles compartilham sentimentos – um idealismo calado, sonhos que provavelmente não serão realizados, mas que são sonhados com prazer mesmo assim. As primeiras frases do livro sintetizam o espírito deles: "De lá tudo parecia pequeno. Menos eu".
Eles estão imersos na pureza, em um mundo ingênuo que não mais existe, que deu lugar ao cinismo. Um garoto judeu pergunta à mãe se o Deus da professora é o mesmo que o céu. A vendedora de doces descobre aquele que se chama "sonho", o que até então não sabia. Uma arrumadeira faz arranjos românticos na toalha de banho do hotel e deixa pétalas de rosa espalhadas pela colcha, sempre à espera de que, um dia, os clientes dêem algum sinal de gratidão pelo seu delicado esforço.
A predominância da primeira pessoa e o último conto, “Livro de Memórias” ("Todos os meus amigos escreveram suas memórias. Escreveram ou pagaram para outras pessoas escreverem") fortalecem a impressão de estarmos diante de elementos autobiográficos. Em “Palavras Cruzadas”, Schwarcz homenageia o cineasta François Truffaut, seu ídolo, e que ele considera, na verdade, um escritor: "O azar dos editores é que ele escrevia para o cinema, com uma câmera na mão".
Eu acompanho a coluna do Luiz no blog da Companhia das Letras. Caso te interesse, lá vai > http://www.blogdacompanhia.com.br/category/colunistas/luiz-schwarcz/