Malaman
Passion, what else?
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, garantiu hoje que não deu informações erradas à comissão parlamentar que investiga os voos de aviões da CIA no espaço aéreo europeu.
À entrada para a sessão do debate mensal do Governo no Parlamento, Luís Amado reiterou que a informação prestada pela Força Aérea “é exacta” e recusou que tenham sido prestadas informações erradas – como refere hoje a revista “Visão” – à comissão de eurodeputados que investiga os voos da CIA.
“Está fora de questão qualquer contradição nas respostas que foram dadas” à comissão de eurodeputados, sublinhou ainda Luís Amado, acrescentando que Portugal concedeu autorização aos americanos para realizarem voos no espaço aéreo português.
“Portugal não tem de controlar voo a voo” de e para Guantánamo, reconheceu ainda o chefe da diplomacia portuguesa.
Declarações de Ana Gomes "extravasam ambiente de boa-fé"
Luís Amado disse aos jornalistas que o Governo tem estado de boa-fé neste assunto e acusou a eurodeputada socialista Ana Gomes de ter feito declarações que “extravasaram o ambiente de boa-fé” que tem existido no tratamento deste caso.
“Ontem, a eurodeputada Ana Gomes fez um reparo abusivo em relação aos dados” que foram fornecidos à comissão do Parlamento Europeu (PE), disse Amado, sustentando que o que está em causa é saber “se Portugal violou a legalidade sobre o transporte de prisioneiros”. E isso não aconteceu, concluiu o governante.
A “Visão” de hoje refere que Luís Amado, enquanto ministro da Defesa, prestou “informações erradas e omitiu dados, em Junho passado, à comissão temporária do PE que investiga os voos da CIA.
A revista divulga uma lista de voos, “alguns deles classificados como militares e de Estado”, realizados entre Janeiro de 2002 e Junho de 2006, que aterraram nos Açores e que, segundo a “Visão”, contrariam informações prestadas em Junho deste ano pelo Ministério da Defesa, liderado na altura por Luís Amado.
Dos 94 voos identificados, 17 fizeram escalas nos aeroportos das Lajes e de Santa Maria. Em relação aos restantes 77, a sua origem é maioritariamente francesa, britânica e saudita e atravessaram o espaço aéreo português mediante, nalguns casos, uma autorização dos ministérios da Defesa e dos Negócios Estrangeiros.
A lista da NAV – empresa pública de controlo do tráfego aéreo – foi entregue anteontem, dia 19 de Dezembro, por Ana Gomes, à comissão do PE e provocou, segundo a "Visão", a "estupefacção geral entre os seus membros".
Ja que ninguem tomou iniciativa...
Eu decidi postar uma noticia que arranjei na net sobre portugal...
Espero que gostem
*yams*
Última edição: