Lord Ashram
Denny Crane
E lá se vai grana que não tenho.
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Primula disse:Os pontos ruins:
1) tradução: normalmente não capenga, mas há certos pontos que não condizem com a versão da cedibra, e não parecem semelhantes com a versão niponica também.
2) tinta carregada: há paginas que é praticamente impossível de ver o que está acontecendo! E com o formato menor que as edições da cedibra, isso ficou ainda pior.
3) falta dos comentários de Frank Miller, e inserção de "estudo" dos editores daqui: O primeiro ponto nem preciso explicar.
O segundo ponto é louvável, mas sinto uma grande insegurança nas palavras de explicação, em conjunto com o item 1. Não que uma nota explicativa seja ruim, mas o trabalho da cedibra foi muito melhor em termos explicativos e deixava claro uma certa margem de erro, ao não dar a resposta definitiva, como acontece nesta versão. O que acontece é que o editor nos dá uma explicação que para um entendido parece balela de gente que não sabe o que está dizendo, mas para um leigo parece que é a verdade consumada.
Gabriel disse:Bom, eu não posso falar nada da versão japonesa já que não a li (e não poderia mesmo, com meu japonês supra-básico) e não me lembro mais da versão da Cedibra. Mas percebi que, pelo visto, eles não estão usando o sistema Hepburn para a grafia das palavras japonesas. Dá para notar isso em palavras que aparecem com a sílaba "ti", quando no Hepburn é escrita como "chi". Nada realmente contra isso, já que por aqui falamos o "ti" como "tchi" mesmo (e é a pronúncia do "chi" do Hepburn), mas causa no mínimo um estranhamento.
Em outras palavras eles mudam radicalmente, como em "daimyo", que ficou "daimiô" eek. Nada contra o circunflexo também para indicar a vogal longa. Mas que no geral fica tudo meio bizarro, isso fica.
Outra coisa: o uso de romaji em duas ocasiões, uma no bilhete que Itto pega com Daigoro, onde se lê "Morte", e outra em uma lanterna de um restaurante, onde se lê "Saquê" e "Petiscos". Por que não usar a legenda nesses casos, como estava sendo feito em outras partes do mangá, deixando os kanji na imagem e escrevendo a tradução no pé do quadrinho? Tem que haver uma consistência aí.
Realmente, ficaram muito escuras. Na versão da Dark Horse, ficaram ótimas. Essas páginas no original por acaso eram coloridas?
Parece que esse foi um dos motivos do atraso da segunda edição, como a editora do mangá disse; os responsáveis pela publicação no Japão não gostaram do resultado final da primeira edição, provavelmente também pela qualidade do papel.
De qualquer forma, a editora brasileira disse que iam fazer o possível para a qualidade do material melhorar da segunda edição em diante. Veremos.
Concordo. Ficou de uma obviedade constrangedora e muito meia-boca. Enrolou, enrolou e acabou não dizendo nada de relevante. Os comentários do Miller ao menos eram interessantes e pertinentes.
Enfim, mesmo com esses pequenos poréns, a publicação me agradou bastante. Espero que a qualidade realmente melhore conforme prometido, de um modo que não faça com que o preço suba... pelo menos não muito.
Muad'Dib disse:rs... tinha pensado nisso mesmo quando li ontem o 2... o manga eh muito bom...
span
achei a historia em q o Daigoro bate no menino e fica preso meio ruin.... ele chorar foi ate aceitavel... mas ficar chamando a menina de Nesan nao foi nem um pouco legal...
ahh sim e concordo com vc o lance de explicaçao em lugares improprios e falta de traduçao em algumas partes... afinal eu ja estou meio acostumado com esses termos .. mas nem todos ...
bjs Dwarf
Posfácio da versão Cedibra disse:Posfácio
Para aqueles que, como eu, ficaram um tanto confusos com as últimas palavras desta edição, um esclarecimento adicional pode ser útil.
Primeiramente, a jovem criada não era filha de Itto Ogami. Então por que Daigoro a chamou de "mana"? No Japão, é muito comum uma pessoa referir-se à outra como se ela fosse membro de sua família. A palavra japonesa para "tio" é usada genericamente para designar qualquer homem mais velho. Se você fosse japonês, visse uma senhora cheia de pacotes e quisesse lhe oferecer uma mãozinh, na certa diria: "Ei, tia, quer uma ajuda?" Da mesma forma, "mana" pode servir para designar qualquer moça jovem. Daigoro não sabia o nome da menina, por isso chamou-a de mana.
"Está bem espertinho", você deve estar pensando, "então por que todo mundo achou ue ela era irmã de Daigoro e conseqüentemente filha de Ogami?" Bem, isso já é um pouco mais complicado. Tente pensar como um proprietário de terras, num país marcado pela intriga política, onde a maneira mais simples de eliminar os rivais era contratar um assassino para dar cabo deles, Naturalmente, imaginando que seus rivais tivessem planos semelhantes para o seu futuro, você estaria propenso a ver ameaças onde elas nem existissem. Em outras palavras, você seria paranóico. Assim era o mundo do Shogunato Tokugawa.
Logo que souberam da presença do assassino Itto Ogami na província, as pessoas naturalmente imaginaram que ele estivesse lá para matar algum importante senhor na hierarquia local. Acreditaram que o Lobo Solitário usou seu filho para adentrar a propriedade e pensaram que a nova criada fosse a filha do samurai, uma vez que mostrou compaixão por Daigoro. Eles estavam errados nas três suposições. Foi um equívoco simples, mas fatal.
"Muito bem, isso foi fácil. Agora quero ver explicar o mistério da página 52. 'De repente, lanças ocultas saltam do carrinho de Daigoro'... ah, qual é! Quem vai acreditar numa coisa dessas?"
O carrinho de bebê é parte integrante da revista Lobo Solitário. Na verdade, a série é frequentemente chamada de "O Assassino do Carrinho de Bebê". Em um dos vários filmes baseados nela, Espadas Relampejantes da Morte, o carrinho possui, não só lanças escondidas, mas também uma metralhadora primitiva. Uma das próximas edições deve trazer um diagrama do carrinho. Por enquanto, devemos entendê-lo como o equivalente japonês do Austin Martin de James Bond no filme Goldfinger.
Por que não explicam isso em algum ponto da série? Para falar a verdade, eu não tenho essa resposta. Poderia dizer, "porque os quadrinhos japoneses são diferentes dos americanos", mas não vou fazer isso. Ao contrário, direi apenas que a série se estende por cerca de 9000 páginas, e eu não li todas elas, uma vez que a maioria ainda não foi traduzida do japonês. Talvez a explicação definitiva sobre o carrinho seja revelada futuramente. Sei que essa não é a melhor resposta do mundo, mas, publicando cerca de 64 páginas por mês, eu tenho uns, doze anos para pensar em outra.
Rick Oliver
Editor da First Comics.