Sei que esse assunto já foi discutido aqui e acolá, e tenho conhecimento também daqueles projetos "Perca um livro" mas acho que não há nenhum tópico específico para a questão. Então vamos lá...
Há quem leia um livro e já coloque imediatamente para troca, outros não, só trocam aquilo que não gostaram. Acho isso um pouco problemático, pensando dessa forma é muito fácil criar um lote encalhado e aí você acaba do mesmo jeito ficando com tudo aquilo que comprou.
Recentemente eu comecei um processo de desapego, ainda preciso dar uma aperfeiçoada nisso mas já anda funcionando bem. Só mantenho aquilo que tem uma chance considerável de ser relido algum dia (Ex: SdA, Obra Completa do Sherlock Holmes) e edições que eu acho realmente legais de autores que eu goste (Ex: Murakami/Alfaguara, Coetzee/Cia. das Letras, Guimarães Rosa/Nova Fronteira), para o resto dos meus livros vale tudo: troca, venda, doação, empréstimo sem expectativa de devolução e derivados. Usando essa linha de pensamento, de uns cem livros que eu tinha aqui em casa pelo menos quarenta encontraram rumo nessa vida. Os demais ou eu ainda não li, ou não me decidi quanto ao destino.
Comecei a pensar nisso principalmente por causa dos e-books. Sim, eu sei que é complicado qualquer projeção dessa questão em relação ao mercado editorial brasileiro mas o que pega aí é algo bastante simples: espaço. É difícil alguém que seja realmente apegado a leitura e que não tenha problemas com acomodação de livros, fico pensando que muito em breve uma biblioteca em casa soe como algo anacrônico.
Enfim, vocês são da opinião que livro na estante é "livro morto" ou ainda rola aquele apego e preferem ficar com tudo aquilo que é comprado?
Há quem leia um livro e já coloque imediatamente para troca, outros não, só trocam aquilo que não gostaram. Acho isso um pouco problemático, pensando dessa forma é muito fácil criar um lote encalhado e aí você acaba do mesmo jeito ficando com tudo aquilo que comprou.
Recentemente eu comecei um processo de desapego, ainda preciso dar uma aperfeiçoada nisso mas já anda funcionando bem. Só mantenho aquilo que tem uma chance considerável de ser relido algum dia (Ex: SdA, Obra Completa do Sherlock Holmes) e edições que eu acho realmente legais de autores que eu goste (Ex: Murakami/Alfaguara, Coetzee/Cia. das Letras, Guimarães Rosa/Nova Fronteira), para o resto dos meus livros vale tudo: troca, venda, doação, empréstimo sem expectativa de devolução e derivados. Usando essa linha de pensamento, de uns cem livros que eu tinha aqui em casa pelo menos quarenta encontraram rumo nessa vida. Os demais ou eu ainda não li, ou não me decidi quanto ao destino.
Comecei a pensar nisso principalmente por causa dos e-books. Sim, eu sei que é complicado qualquer projeção dessa questão em relação ao mercado editorial brasileiro mas o que pega aí é algo bastante simples: espaço. É difícil alguém que seja realmente apegado a leitura e que não tenha problemas com acomodação de livros, fico pensando que muito em breve uma biblioteca em casa soe como algo anacrônico.
Enfim, vocês são da opinião que livro na estante é "livro morto" ou ainda rola aquele apego e preferem ficar com tudo aquilo que é comprado?