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Livros: Estante ou passar à frente?

Diego-

Usuário
Sei que esse assunto já foi discutido aqui e acolá, e tenho conhecimento também daqueles projetos "Perca um livro" mas acho que não há nenhum tópico específico para a questão. Então vamos lá...

Há quem leia um livro e já coloque imediatamente para troca, outros não, só trocam aquilo que não gostaram. Acho isso um pouco problemático, pensando dessa forma é muito fácil criar um lote encalhado e aí você acaba do mesmo jeito ficando com tudo aquilo que comprou.

Recentemente eu comecei um processo de desapego, ainda preciso dar uma aperfeiçoada nisso mas já anda funcionando bem. Só mantenho aquilo que tem uma chance considerável de ser relido algum dia (Ex: SdA, Obra Completa do Sherlock Holmes) e edições que eu acho realmente legais de autores que eu goste (Ex: Murakami/Alfaguara, Coetzee/Cia. das Letras, Guimarães Rosa/Nova Fronteira), para o resto dos meus livros vale tudo: troca, venda, doação, empréstimo sem expectativa de devolução e derivados. Usando essa linha de pensamento, de uns cem livros que eu tinha aqui em casa pelo menos quarenta encontraram rumo nessa vida. Os demais ou eu ainda não li, ou não me decidi quanto ao destino.
Comecei a pensar nisso principalmente por causa dos e-books. Sim, eu sei que é complicado qualquer projeção dessa questão em relação ao mercado editorial brasileiro mas o que pega aí é algo bastante simples: espaço. É difícil alguém que seja realmente apegado a leitura e que não tenha problemas com acomodação de livros, fico pensando que muito em breve uma biblioteca em casa soe como algo anacrônico.

Enfim, vocês são da opinião que livro na estante é "livro morto" ou ainda rola aquele apego e preferem ficar com tudo aquilo que é comprado?
 
De forma alguma. Vai que ocorre um cataclismo global e só sobram os meus livros? Imagina o dinheirão que eles valerão? :rofl:

Falando sério agora, eu sou daqueles que só abrem mão do que não gostaram mesmo. E na minha opinião qualquer tipo de coleção é válida, até mesmo a de tampinhas de garrafas que eu fazia.

Além do que, meus filhos poderão lê-los algum dia. :sim:
 
Também não me atrai muito a idéia de me desfazer dos meus livros, até porque a maioria deles eu gosto, então fica difícil mesmo. Os que li e não gosto, vendo em compras de sebo.

Quanto a emprestar fiz avanços aparentemente inacreditáveis quanto a minha mentalidade anterior: empresto de tudo (com exceção de edições raras, frágeis ou de estimação mesmo) para praticamente todo mundo. Devo ter uns 7 ou 8 livros nas mãos de outras pessoas agora mesmo. Superando em partes minha aversão ao empréstimo, penso que quanto mais pessoas lerem mais possíveis debatedores, mais os livros podem abrir os horizontes de leitura, mais estarei, ainda que de forma pequenininha, contribuindo para aquela pessoa atentar para algo que está a seu redor e, talvez assim, se tornar mais consciente e, quiçá, melhor.

Enfim, pode parecer meio otimista demais, mas é algo sendo feito.
 
Eu não tenho tanto apego aos meus livros. Exceto os que eu tenho mas ainda não resenhei... quanto aos outros, a regra é mais ou menos essa "Lido, resenhado, doado / emprestado / presente / trocado/ vendido".
 
Eu adoro meus livros, até os ruins. Não me desfaço deles por nada. não gosto muito de emprestar - embora tenha dois fora de casa nesse momento e nem arranco meus cabelos com a perspectiva de não tê-los de volta. Eu tenho um baita orgulho de olhar pras minhas prateleiras e ver aquele monte de livros empilhados, de olhar pra lombada de um e lembrar da leitura ou de algo que tenha acontecido enquanto lia. Pra mim, livro na estante não está nem um pouco morto, mas guardando um pedacinho de história que tive enquanto eu o lia. Por isso até os ruins tem seu valor =P
 
já fui neurótico com os meus livros, mas tb ando em processo d desapego. só mantenho os q se encaixam em 3 regras:

1. os q ainda ñ li, q são a gde maioria
2. os q já li e tenho perspectiva d ler novamente. mas só os q sei q vou reler logo. os q quero reler mas ñ faço ideia d qdo será eu me desfaço pensando q qdo for relê-lo comprarei uma edição + atual ou tradução + nova
3. os raros/caros q gostei, pois se me desfizer d algum deles posso ñ consegui-lo novamente

e minha iniciativa d me desapegar dos meus livros nem foi assim tão altruísta, foi egoísta mesmo, por 2 motivos:

1. falta d espaço. tenho mtos, mas mtos livros mesmo, me faltam estantes, tenho livros em gavetas, embaixo da cama e dentro do guarda-roupas, na sala &tc. como moro em casa alugada, se eu precisar me mudar, 70% da minha mudança será livros. diminuindo esse volume, simplifico a minha mobilidade bem como posso escolher locais menores, como kitnetes.
2. livros envelhecem. querendo ou ñ, os livros se deterioram com o tempo. ainda + aqui em goiás q qdo chove, chove d ñ parar + e fazer as paredes criarem limo&fungos e qdo faz seca é um sol d lascar q nada d papel sobrevive. e infelizmente escolho as minhas moradas atualmente ñ pelo aspecto ideal para livros mas pelo econômico e prático para 1 solteiro morar.

é claro q se eu tivesse uma casa própria e com uma biblioteca adequada, isso ñ seria problema pra mim. ñ me livraria d nada praticamente.
 
Ai... também não dou livro que gosto, não. E os que não gosto, guardo se forem úteis para pesquisas. Por exemplo, não gostei muito do Sonata a Kreutzer, do Tolstói, mas como estudo literatura russa, guardo porque deve ter uma utilidade OU um dia leio de novo e entendo (as vezes, não era a hora). Tenho muitos livros, mas ainda consigo guardá-los bem. Também moro de aluguel e penso um pouco como o JLM... mas não consigo pensar em desapego agora.
 
Não me desfaço deles não e lembro, apesar de passados muitos anos, de alguns que emprestei e não devolveram.

Biblioteca nunca vai ser anacrônica pelo simples fato de que não vai deixar de existir; se deixar de existir nas casas, as grandes bibliotecas públicas, de universidades,.. vão continuar. E mesmo para quem não goste de ler, livros não deixam de ser uma decoração de bom gosto, biblioteca tem disso também, o simples visual de um livro, uma coleção já é algo que deixa o ambiente diferente, requintado.
 
Eu gosto de guardar todos, até os que não gostei mesmo que não tenha a mínima possibilidade de rele-los algum dia. Até porque não sou muito de reler livro, sempre que acabo um vou procurando outro novo pra ler, nem volto os olhos para o meu guarda roupa (onde ficam meus livros...rs) Não tenho problema com empréstimos, a não ser dos que amei de paixão e dos meu autores preferidos. Só não de desfaso porque gosto de depois ficar olhando pra eles e me lembrar das histórias do que senti quando estava lendo.
 
Eu guardo todos os meus livros, só passo pra frente os ruins. Pretendo ter uma biblioteca fodástica quando for morar sozinho. Ah, também não empresto livro nenhum depois que destruíram o primeiro e último que emprestei.
 
Não me venham com ideias comunistas: meus livros são só meus.
 
Empresto meus livros numa boa, gosto que os outros tenham interesse pelas coisa que eu leio, então, acabo comentando sobre os livros que tenho. Em alguns casos rola um aperto no coração quando pedem emprestado aquele livro que é meu queridinho ou algum que ganhei de presente, mas sempre acabo emprestando. Agora, passar o livro pra frente, só os que eu não me apeguei e que eu não tenho planos de reler.
 
Os livros que tenho autografados (e não são poucos, pois troco bastante com outros escritores), independente se gostei ou não, eu prefiro manter na minha estante.

Os demais, só coloco para troca se eu não gostei, pois uma obra que se tenha gostado deve ficar à disposição para uma futura leitura...=D
 
Com exceção de uns 2 que realmente não gostei eu troquei, os outros permanecem na minha estante.
Para mim é um orgulho ver todos os livros alinhados bem bonitinhos, lembrar se foram comprados/ganhados, de que sentia ao ler/comprar/ganhar ou da expectativa da leitura daqueles ainda não lidos.
Não tenho muito para quem emprestar, mas por outro lado sou muito ciumenta dos meus livros, faço 1001 exigências e se a pessoa começa a demorar para devolver eu peço...
 
Eu quero ter uma biblioteca particular. Preciso falar mais alguma coisa? XD
 
Já fui bem chatinho e egoísta com relação aos meus livros, mais hoje sou nem desencanado. Fiz muita doação, passei à frente dezenas deles, mas claro que tem sempre aqueles especiais que a gente se apega por algum motivo.
 
Como tenho um excelente desapego material por livros físicos e só gasto dinheiro com isso apenas pra dar de presente pra amigos e parentes, posso dizer com toda tranquilidade que não tem nada melhor que passar adiante e indo pra quem realmente gosta e fará bom uso dos mesmos.
 
Uma boa ideia também é ter uma cópia física dos livros favoritos e os demais passar pra frente.

É o que estou fazendo, tendo cópias dos meus livros favoritos e que realmente fazem a diferença pra mim.

O resto consumo de outras maneiras.
 

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