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Livros digitais podem criar problemas de desigualdade

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
Escritores dizem que pessoas mais pobres podem ser deixadas para trás

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Livros digitais podem barrar acesso de pessoas que não podem pagar pelos aparelhos

A rápida ascensão dos livros digitais pode criar uma desigualdade na leitura, fazendo com que as pessoas que não possam pagar para ter a nova tecnologia e acabem sendo deixadas para trás, em um período de declínio na capacidade de escrita e leitura nos Estados Unidos.

As comunidades negras nas quais muitos estudantes já estão ficando para trás de seus pares, membros de maiorias alfabetizadas, estão sob ameaça especial, disse a escritora Marita Golden - a despeito do número crescente de escritores americanos negros célebres, entre os quais, Toni Morrison, que conquistou um Nobel de Literatura.

Marita disse que sua maior preocupação
"é que a tecnologia continue aumentando essa desigualdade".

- Não teremos apenas uma desigualdade digital mas uma desigualdade de leitura, se a leitura se tornar uma atividade que dependa de tecnologia. Caso [a leitura] venha a depender de tecnologia que precisa ser comprada, creio que a desigualdade na alfabetização persistirá e até mesmo crescerá.
Anos de discussão sobre o futuro dos livros em meio às amplas mudanças tecnológicas em curso, e o desejo de garantir que os escritores negros sejam incluídos nessa discussão, incentivaram Marita a escrever seu novo livro The Word ( A Palavra, em português), no qual escritores negros americanos falam sobre como a leitura melhorou suas vidas.

Edward Jones, que conquistou um prêmio Pulitzer por seu romance The Known World (O Mundo Conhecido, em tradução livre) diz que
"a leitura e a escrita são fundamentais para ser uma pessoa melhor e ter uma vida melhor."
Outros escritores contam como ler sobre vidas parecidas com as suas lhes propiciou confiança.

Nesse sentido, a tecnologia dos livros digitais, por exemplo, pode ser tanto uma vantagem como um problema para a alfabetização, explicou Marita, já que leitores que poderiam se sentir intimidados pelas muitas páginas de um livro talvez se entusiasmem com a leitura em forma digital.

Além disso, considerando que a comunidade negra dos EUA tem mais celulares e smartphones (celulares inteligentes) do que a comunidade branca, existe o potencial de explorar um mercado maior, acrescentou.
"Mas o problema é ser possível baixar tanto jogos quanto livros, e não sabemos o que as pessoas farão".

Fonte
 
Bem, eu sou da opinião que faria bem ao mercado se ambos formatos (livro eletrônico e livro tradicional) contribuíssem para um mercado híbrido ao invés da busca da extinção de um dos dois.

Visitar uma livraria pessoalmente apresenta vantagens que a compra da internet ainda não tem como descobrir livros que a pessoa não esperava comprar. Em catálogos eletrônicos a coisa mais parecida que tem é aqueles indicadores do tipo "quem comprou esse produto também comprou este", que eu ainda acho insuficiente como prateleira.
 
é, porque com a chegada dos ebooks todas as bibliotecas do mundo foram queimadas e ninguém mais tem acesso gratuito aos livros, né. isso para não esquecer daquele decreto que manda banir a impressão de livros.

que reportagem idiota.
 
E mais, a tendência é que os leitores fiquem cada vez mais baratos. É bem possível que seja muito mais barato, em um futuro não muito distante, dar um Leitor Digital para cada criança da escola pública ao invés de enche-las de pesados livros de papel. Claro que isso não elimina os livros e apostilas de exercício (ainda!) mas já reduz um bocado os problemas de distribuição de livros.
 
para não falar disso aqui >>

A Amazon está considerando a possibilidade de distribuir gratuitamente seu leitor de livros eletrônicos Kindle, para alguns usuários "prime" do seu serviço de vendas online, de acordo com uma reportagem publicada pelo site GeekWire nesta quarta-feira (9/3).

O principal motivo para a Amazon tomar essa decisão seria o fato de que os livros eletrônicos (e-books) são mais lucrativos para a empresa do que o próprio Kindle. E, de acordo com análises promovidas pela companhia, usuários do equipamento costumam comprar mais e-books do que consumidores que utilizam outros modelos.

Para o analista e ex-funcionário da divisão Kindle da Amazon, Scott Jacobson, as vendas de e-books compensariam, em um período de dois a três anos, os custos para distribuição gratuita do Kindle, que custa US$ 139. Jacobson também afirma que a companhia detém cerca de 70% do mercado de livros eletrônicos e não teria dificuldades em oferecer o aparelho de graça.

fonte
 
Eu não acredito nisso nessa reportagem. Estou cansado de ver pessoas "excluídas" com vários aparelhos celulares que custam muito caro.

Esse Ipad por exemplo com o passar do tempo terá uma redução no seu preço final assim como os celulares e notebooks.
 

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