Luciano R. M.
vira-latas
A Shoah -o nome que os judeus dão para o Holocausto- foi uma experiência de violência inacreditável, evocando horrores até então impensáveis. O choque foi tão grande que levou o filósofo alemão Theodor Adorno a declarar pemas a respeito como barbáricos. Não foi o único, ele apenas ecoava a opinião de muitos de seus contemporâneos, que consideravam a natureza da poesia oposta à natureza do holocausto: toda poesia seria demasiado agradável ou demasiado formal para expressar o que significou esse momento da história, violando assim a incoerência inata ao fato.
Mais tarde, porém, o próprio Adorno voltou atrás dizendo que 'o sofrimento perene tem tanto direito de expressão quanto o homem torturado tem de gritar'. Certamente os gritos ouvem-se até hoje: três ou quatro gerações depois da desumanização promovida pelo regime hitlerista- primariamente contra judeus, é certo, mas não se pode esquecer os ciganos, Testemunhas de Jeová, homossexuais, comunistas, poloneses e soviéticos- ainda se pensa, lê e escreve sobre o Holocausto.
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Mais tarde, porém, o próprio Adorno voltou atrás dizendo que 'o sofrimento perene tem tanto direito de expressão quanto o homem torturado tem de gritar'. Certamente os gritos ouvem-se até hoje: três ou quatro gerações depois da desumanização promovida pelo regime hitlerista- primariamente contra judeus, é certo, mas não se pode esquecer os ciganos, Testemunhas de Jeová, homossexuais, comunistas, poloneses e soviéticos- ainda se pensa, lê e escreve sobre o Holocausto.
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