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Literatura e Holocausto

Luciano R. M.

vira-latas
A Shoah -o nome que os judeus dão para o Holocausto- foi uma experiência de violência inacreditável, evocando horrores até então impensáveis. O choque foi tão grande que levou o filósofo alemão Theodor Adorno a declarar pemas a respeito como barbáricos. Não foi o único, ele apenas ecoava a opinião de muitos de seus contemporâneos, que consideravam a natureza da poesia oposta à natureza do holocausto: toda poesia seria demasiado agradável ou demasiado formal para expressar o que significou esse momento da história, violando assim a incoerência inata ao fato.

Mais tarde, porém, o próprio Adorno voltou atrás dizendo que 'o sofrimento perene tem tanto direito de expressão quanto o homem torturado tem de gritar'. Certamente os gritos ouvem-se até hoje: três ou quatro gerações depois da desumanização promovida pelo regime hitlerista- primariamente contra judeus, é certo, mas não se pode esquecer os ciganos, Testemunhas de Jeová, homossexuais, comunistas, poloneses e soviéticos- ainda se pensa, lê e escreve sobre o Holocausto.

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Jonathan Safran Foer nasceu em 1977. Existe, portanto, a impossibilidade histórica de que ele tenha sobrevivido ao Holocausto: a Shoah terminou trinta e dois anos antes que o escritor norte-americano de ascendência judia-polonesa nascesse. Sua obra 'Tudo Iluminado', porém, tem ligação direta com esses fatos.

Do mesmo modo, temos o quadrinista Art Spiegelman, autor de Maus- quiçá um dos mais vívidos relatos sobre a tragédia que se abateu sobre a Europa (notadamente sobre os judeus, mas sem poupar poloneses, ciganos, Testemunhas de Jeová, comunistas e homossexuais), nunca esteve lá- mas seu pai sim.

E, conforme prometi, eis a segunda parte do texto sobre literatura e holocausto. Os autores que mencionarei agora- como pode ser visto nos dois primeiros parágrafos- não sentiram na pele os horrores pelos quais Kertesz, Borowski, Levi e Sutzkever passaram, mas carregam, de alguma maneira, resquícios disso.

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