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Linha Editorial

Guilbor

Old Man
Gostaria de primeiramente deixar claro para todos que não se trata de picuinha com a DC ao contrario mas dados aos recentes fatos expostos contra a editoria, transcrevo aqui a ultima declaração de dois colaboradores da editora com o intuito de discutir a linha editorial que tanto DC, Marvel e as demais tem adotado.

Omelete disse:
[h=1]Paul Jenkins e J.H. Williams III reclamam da DC Comics em público[/h][h=2]Jenkins diz que não trabalha mais nem com Marvel nem DC[/h]Érico Assis
09 de Junho de 2013

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Dois outros quadrinistas vieram esta semana a público posicionar-se contra a situação editorial corrente na DC Comics. O roteirista Paul Jenkins, que saiu das sériesStormwatch e Batman: The Dark Knight, diz que não trabalha mais nem para eles nem para a Marvel. E J.H. Williams III, embora ainda colabore com a DC, não ficou satisifeito com uma decisão recente.
Williams III comentou com fãs, via Twitter, que queria ter escrito uma das edições do "Mês dos Vilões" relacionada à série que roteiriza e às vezes desenha, Batwoman. "Tivemos [ele o co-roteirista W. Haden Blackman] a opção de fazer um, mas não poderíamos tratar de tudo que armamos nos últimos 2 anos. Em nada. Aí dissemos não".
Além da série nos Novos 52, Williams III é uma figura importante para a editora: vai desenhar a minissérie Sandman Zero, o alardeado retorno de Neil Gaiman ao personagem. Recebendo mais perguntas no Twitter, o artista comentou que a DC "tem o direito de decidir essas coisas, pois são donos dos personagens, mesmo que eu não concorde. Faz a gente se perguntar 'pra quê?'" e que, no geral, sua relação com editora é boa, mas vez por outra há "buracos na estrada".
No caso de Jenkins, o roteirista publicou uma carta aberta no Comic Book Resources, explicando que não trabalhará com Marvel e DC no futuro próximo e que, em termos de HQs, só vai fazer projetos com a Boom! Studios. Na carta, ele diz que seus projetos de maior sucesso, comoInumanos, Sentinela, Origem e sua passagem pelo Homem-Aranha, foram satisfatórios porque ele teve liberdade, "sem ser podado por desmandos editoriais. Faz tempo que a coisa não anda assim."
O Bleeding Cool conversou com Jenkins sobre o assunto, e o autor foi ainda mais incisivo:
"Tive uma relação editorial que durou anos com a Marvel. Nem sempre foi uma relação perfeita, como eu e a Marvel bem sabemos. Mas embora não tenhamos nos acertado em tudo, meu negócio com a Marvel fica entre eu e eles. Os fãs teriam razão de reclamar se eu ficasse fazendo minhas queixas do dia a dia em público e sem motivo. Mas a DC é outro caso, completamente diferente. Por que eu quero falar do que aconteceu durante minha breve participação nos Novos 52? Porque eu fiquei abismado com os autores sofrendo bullying, e fiquei pirado com as coisas que vi no meu tempo por lá. Me deparei com mais ventiras, ameaças veladas - tentativas de justificar comportamento e sistema disfuncionais - do que vi em toda a minha carreira".
Jenkins, que também já foi editor, diz que há dois pesos e duas medidas na editora: em seu trabalho com o personagem Desafiador (na série Universo DC Apresenta), disse que não recebeu qualquer orientação editorial. No caso de Batman: The Dark Knight, teve que fazer e refazer edições, às vezes alheias ao que seu colaborador David Finch (criador da série) queria.
"O grande culpado disto tudo, na minha opinião, é a cultura dos quadrinhos nas últimas duas décadas e meia. Se as coisas vão mal, os autores são o bem mais valioso. São necessários, para tirar a bunda da editora do fogo quando a falência criativa se instaura. Quando os negócios vão bem (putz, os Vingadores bateram 1,4 bilhão), aí os autores são dispensáveis".
Jenkins, que tem os projetos Deathmatch e Fairy Quest na Boom!, reforça que a questão na DC é o bullying com os autores - e dá a entender que o futuro não é bom para a editora. "A DC está no buraco. Lembra da Marvel logo antes dos Marvel Knights. Você que chegue às suas conclusões quanto às semelhanças e conexões [Bob Harras, atual editor-chefe da DC, era editor-chefe da Marvel logo antes de Marvel Knights]. Basta dizer que criaram uma cultura de desonestidade que afeta muitos autores. E o pior é que fazem bullying com os autores. Tentaram fazer comigo, mas eu mandei eles irem pro Inferno".
A editora não se manifestou quanto ao assunto - e nem deve, como é de costume. A DC recentemente encerrou uma coluna mensal dos editores porque os fãs faziam muitas perguntas sobre as reclamações dos autores. Quanto a uma recente "cúpula" de autores que a DC organizou - onde o alto escalão da editora pediu desculpas aos contratados pela situação difícil com o editorial -, um fã questionou a J.H. Williams III se teria sido um "gesto vazio". O autor respondeu: "Deixo para outros dizerem"


Vale ressaltar que esta não foi a primeira reclamação deste tipo e que o George Perez foi um dos roteiristas que saiu da editora por este tipo de postura.
 
Bom, não adianta reclamar. Enquanto tiver fãs cegos e devotos alavancando as vendas da DC, a presidente Diane Nelson tá nem aí para as queixas dos autores.

E eu já desconfiava de que seria praticamente impossível manter 52 linhas de quadrinhos para justificar o número. A rotação de revistas é assutadora. Ao invés de manterem poucas, mas boas revistas, preferem sacrificar roteiristas e quadrinhistas em histórias de encher linguiça.
 
É lamentável que tenham chegado a esse ponto. Só resta torcer que o arrependimento venha a "iluminar" a cabeça de quem está no comando :roll:
 

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