Cruzeiro entrou para jogar Playstation, San Lorenzo jogou uma partida de Libertadores. E aí que mora toda a diferença.
Futebol-Playstation é muito eficiente em jogo de ponto corrido, contra o Goiás na 11ª rodada do Brasileirão, onde cada equipe quer moderar seu empenho para aguentar a temporada. O Cruzeiro deve ficar entre os 2-3 primeiros desse ano, e se for para apostar agora num campeão, infelizmente aposto no time maricón.
Mas pra uma Libertadores em que os times normalmente botam o coraçãono pé, zagueiro entra varrendo a bola, a grama e o pé do adversário, os ataques e contra-ataques são feitos com carga máxima, o mandante faz de tudo para ter o apoio da torcida, o clima esquenta dentro de campo, o árbitro (sim) quer fuder com a bicicleta do time brasileiro...
Jogar que nem playboy numa situação dessa, ser fiel ao próprio princípio tático, não é tudo, jamais será suficiente.
O time do Cruzeiro entrou para fazer um jogo como os seus jogos nacionais. Tocava a bola, girava na frente da área para fugir da marcação... e isso só funcionou para a tranquilidade do clube eclesiástico. É como tentar achar o melhor ângulo pra bater foto de um vulcão durante uma erupção.
Além disso, os jogadores estavam nervosos. Vi a entrevista de algum jogador antes do jogo, e o nervosismo estava evidente - e não estava canalizado para o lado certo, da gana de vencer. Éverton Ribeiro errou tudo no jogo, Nilton não foi bem também. Julio Baptista não ajudou a criar nada. Bruno Rodrigo era quem estava entendendo o jogo.
Mas pô, vaiar ele na saída também não. Não é hora de vaiar ninguém ali. E essa postura dos "novos frequentadores" de estádio mostra-se prejudicial mais uma vez. Como foi aquela torcida crassemédia do Galo em Marrakech.
E como disse anteriormente, arbitragem prejudicou o Cruzeiro, foi pênalti no Moreno, IMO. Mas time brasileiro tem que entrar em campo para superar até isso. Juiz favorece os times de outros países, seja por ter um estilo de apito que favorece o futebol não-brasileiro, seja por má fé, vá saber. Esses árbitros que ficam a 70m do lance. O Galo contra o Newell's e contra o Olimpia teve pênaltis não marcados e teve que ganhar da maneira mais sofrida.
Para finalizar, deixo meu deboche, para não esconder a alegria: