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Lenda das HQs, George Pérez anuncia aposentadoria por problemas de saúde

Fúria da cidade

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George Perez Imagem: Gage Skidmore

O quadrinista George Pérez, mais conhecido por criar as artes da minissérie "Crise nas Infinitas Terras", da DC, anunciou sua aposentadoria. Pérez, que completou 64 anos em junho passado, citou problemas de saúde como o motivo do seu afastamento das HQs. A informação é do "Comic Book Resources".

O artista tem lutado há anos contra problemas de visão ocasionados pela diabetes. Em 2017, também sofreu um infarto, sendo obrigado a cancelar aparições em convenções de quadrinhos nos EUA enquanto se recuperava.

"Não é segredo nenhum que eu tenho lidado com um número grande de problemas de saúde, mas posso agora confirmar que eles forçaram a minha aposentadoria da criação de novas histórias em quadrinhos", comentou Pérez em um comunicado oficial.

O quadrinista também vai deixar de fazer "desenhos por comissão", dizendo que o processo se tornou "difícil demais para os seus olhos". "Não consigo produzir as peças inteiramente detalhadas, em um nível de qualidade que justifique o preço que cobro por elas", disse.

Pérez confirmou, no entanto, que continuará aparecendo em convenções de quadrinhos e atendendo os fãs. "Eu tive uma carreira incrivelmente boa, fazendo o que eu queria fazer desde criança. Agora eu posso relaxar e ver as coisas que eu criei entretendo toda uma nova geração", continuou o artista.

"Muito disso é graças a vocês, os melhores fãs do mundo. Eu sou eternamente grato a vocês", completou.

Pérez chegou a trabalhar para a Marvel no começo de sua carreira e nos anos 1990, mas ficaria mais famoso pelas colaborações com a DC. Suas artes eternizaram grandes fases das HQs de Mulher-Maravilha, Jovens Titãs e Sociedade da Justiça da América, por exemplo.

Em 1985, desenhou a minissérie "Crise nas Infinitas Terras", uma das mais famosas da história da DC. A saga vai servir como inspiração para o crossover entre as séries da editora na CW ("Arrow", "The Flash", "Supergirl") em 2019.

https://entretenimento.uol.com.br/n...ncia-aposentadoria-por-problemas-de-saude.htm

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Aposentadoria mais do que bem merecida. Hora de cuidar da saúde e desfrutar dos louros por construir um legado inolvidável.:clap::clap::beer::beer::amem::amem::drink::drink::joinha::joinha:

Exemplos da arte feita por encomenda do Pérez são sempre de encher os olhos:

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Pra mim, foi a melhor época da Mulher Maravilha e tenho a coleção completa da Amazona em 4 volumes. Que aproveite a aposentadoria e se cuide! Artistas do calibre dele estão escassos e os atuais "artistas" do Pinterest e Deviant Art só estão interessados em "consertar" o trabalho de desenhistas famosos.
 
Também tenho a coleção...duplicada e ainda dei uma terceira de presente.
Mas ainda vou comprar os Omnibus algum dia .

De preferência, quando eles os reeditarem com a inclusão DESSE poster aí

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Pois é, tinha esquecido que Donna Troy é cria do Perez e do Marv Wolfman. Assim como a icônica formação dos Jovens Titãs com Robin, Cyborg, Kid Flash e Starfire. Uma obra da Era de Prata jogada numa lixeira em chamas pela atual executiva da DC e que nos brindaram com essa atrocidade visual:
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Uma cortesia do site The Mary Sue.
 
Pois é, tinha esquecido que Donna Troy é cria do Perez e do Marv Wolfman. Assim como a icônica formação dos Jovens Titãs com Robin, Cyborg, Kid Flash e Starfire. Uma obra da Era de Prata jogada numa lixeira em chamas pela atual executiva da DC e que nos brindaram com essa atrocidade visual:
Ver anexo 88588

Uma cortesia do site The Mary Sue.
Bom Elring, se a dupla aí em cima for pra ser a contraparte dessa daí no centro dessa picture logo abaixo nesse post vou te dizer...

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Não me incomoda porque são continuidades díspares e excludentes e essa versão de Estelar e Ravena não substitui nem mesmo as outras sósias tb mais de acordo com as originais da Bronze Age (tecnicamente a Silver Age terminou no início dos Setenta delimitada por um par de eventos marcantes que vc pode relembrar e conferir aí: https://en.wikipedia.org/wiki/Silver_Age_of_Comic_Books#End_and_aftermath
 
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Tava olhando agora: https://www.themarysue.com/i-am-not-starfire/

A tal da Raven Like-Lite é Mandy Koriander filha da Estelar desse universo aí né? Bom, eu ainda não li a graphic da Ravena que a Tamaki fez ( comprei mas não li ainda) mas a historinha da graphic até que me pareceu divertida embora não sendo nem, a rigor, uma história super-heroica, né?

Pq ao invés da gente se focar só no que, esteticamente, desafiará frontalmente nossa sensibilidade Eightiana a gente não busca referir, ler e recomendar, se gostarmos, alguma coisa DESSE outro tipo aqui que, afinal de contas, também foi feito pela DC Pós Rebirth?


Eu mesmo confesso que ainda não li....Que tal a gente dar uma corrida e matar a minisérie até a segunda ou terça-feira que vem? Daí ler as interviews do Wolfman falando sobre a mini?


Eu mesmo tb estou me preparando pra uma Binge Reading de Master of Kung Fu, Inhumans, The Tomb of Dracula e Man Wolf ( a maioria dos itens, todos, apresenta arte do George Pérez em algum ponto pelo menos num número. Inclusive o Gene Day, desenhista da fase final do Shang Chi foi um dos arte-finalistas que trabalharam com o Pérez que ele mais elogiou....Arte finalizou a história da origem do Mutano que o Pérez desenhou.











supermegamonkey







 
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Se tiver nos scanlations da vida posso ler em uma hora ou menos, dependendo do andamento da história dessa hq da Raven. Minha crítica aquela hq é que ela é uma elegia a própria autora que resolveu transformar uma fanfic em obra oficial da nova DC. E esse tipo de comportamento é condenado até entre os autores de fanfics por ser vergonhosa demais. Se fosse comédia, tudo bem fazer uma hq autocrítica que faça refletir. Mas do jeito que foi feito é forçado demais, é o tipo de atitude infantil e birrenta de autor iniciante querendo atenção ou a pena do leitor. E eu acompanho algumas hq de autores em Webtoon e nunca vi isso ser levado a sério.
Não sou sensível, só não tenho tolerância a trabalho de gente preguiçosa que faz algo com o mínimo esforço mas almeja a primeira classe e de carona em uma personagem que, teoricamente, representaria o tal empoderamento feminino e toda aquela cantilena panfletária que tomou conta das duas editoras. Custa fazer uma história interessante ou cativante como Demons Slayer? Se vai provocar, que faça direito como O Legado de Júpiter ou I Kill Giants.
 
Mas, Elring, uma pergunta é crucial aqui. Vc leu a HQ antes de fazer essa crítica aí em cima?

Afinal ela só vai ser publicada nos EUA na próxima quarta-feira, creio eu,

Eu não acho que seja aconselhável repudiar dessa maneira a história e lhe imputar (num destilado palimpsesto do que vc falou) o rótulo de sonho molhado Mary Sue Fanfiqueiro sem, pelo menos, que a história seja lida e analisada pelos seus próprios méritos e deméritos independentemente das suas origens, pedigree ou ecos inspirados na biografia dos criadores.

Pq, a princípio, um Fanfic de personagens canônicos corporativos, criado com intenção AU (Alternate Universe) não é, a meu ver, necessariamente, ofensivo para ninguém, contanto que siga as próprias normas internas pro Mundo que retrata.

E o faça com um mínimo de qualidade e beleza artística, se for em HQ, com bons desenhos, diálogos e enredo. Isso tudo a HQ da Tamaki pode ter, independentemente de ter sido esboçada antes como um Fanfic.

A rigor toda história de autor freela em cima de personagens de universo corporativo é "fanfiction" eqto está na cabeça do criador e antes de ter sido integrada à tessitura do Universo Compartilhado Canônico em questão. Ou seja até ter sido escrita, desenhada, finalizada, editada e impressa se se tratar de uma HQ.

Teve até um artigo recente comentando como o Neil Gaiman ao trabalhar com universos compartilhados sempre usa uma mentalidade "fanfiqueira" para criar sua própria "caixinha de areia" no cosmos para o qual ele vai contribuir num Work for Hire.



Foi bem isso, aliás, pro bem e pro mal, que a dobradinha George Pérez e Karen Berger fizeram com os cinco anos de trabalho conjunto na Wonder Woman Post Crisis ( 1987-1992)





E a própria "Saga de Surtur" do Thor nasceu como um Fanfiction storyboardeirado pelo Walter Simonson enquanto ainda estava na faculdade quinze anos antes dele ir escrever e desenhar o Thor canônico do Marvel Universe.


Conjugando diversos elementos do universo asgardiano da Marvel de forma magistral, A Saga de Surtur não é apenas o ponto alto da aclamada fase de Walter Simonson no título, mas representa também um marco para a mitologia da editora como um todo. Simonson certamente bebe da fonte de Kirby (e quem não?), em termo dos seminais Contos de Asgard, no campo do personagem em questão, mas também de todo épico cósmico do autor, que praticamente criou e aperfeiçoou o subgênero na nona arte, cujo charme é bem captado por Simonson e retomado com rara precisão. Mais do que isso, sua retomada de Kirby é inspirada, mesclando com o clássico um estilo próprio do autor, um toque de originalidade que traz de volta algo do que o inspirou, mas sob um tom de imprevisibilidade. Nesse sentido, e arriscando talvez um paralelo um tanto distante, poderia-se dizer que Simonson está para Kirby assim como Don Rosa está para Carl Barks. É um trabalho de fã que nasce mais da inspiração do que da admiração, o fanfic supremo, se assim o quiser – afastando o sentido pejorativo do termo, e sim no sentido em que, apoiando-se sobre o trabalho do mestre, o fã cria algo de novo. Os quadrinhos felizmente continuam firmes e fortes até hoje – mas tivessem acabado com a fanfic doida de Simonson, ao menos o filho favorito de Odin teria tido um final à sua altura.

http://zakt.blogspot.com/2013/11/review-75-mighty-thor-by-walter.html
I am sold on Walt Simonson. This is beautifully drawn and beautifully written. "The Surtur Saga" is exquisite, especially when you consider that it began as Walt's own fanfic years prior. I am so glad that there are three volumes left to go, and I can only hope it gets better.


A mini do Robert Rodi do Loki que deu origem ao desenho animado Blood Brothers tb era Alternate Universe Fanfiction com trocentos ecos da biografia do próprio roteirista que é gay e, potencialmente, até influenciou uma sequência inteira da novela A Favorita da Globo anos depois.

As invenções "fanfiction" dele, gradualmente, foram tornadas canônicas e influenciaram o desenvolvimento das representações do Loki do Universo 616 (assim como a do Loki do MCU) daí em diante (2004 pra cá).

JMS, Matt Fraction e Kieron Gillen canonizaram o Loki bissexual com uma tara mal resolvida no irmão adotivo reminiscente do relacionamento Clark Kent e Lex Luthor de Smallville.










 
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Vai mesmo aplicar essa pergunta a quem leu as picaretagens marketeiras das editoras como A Morte do Superman, A Queda do Morcego, A Saga dos Clones do Homem-Aranha e A Dinastia M que iniciou a desgraça dos X-Men? Quando fiz isso de ler antes de criticar a hq nos Novos Titãs que deu aquela polêmica de cenas gay, me arrependi até o talo. Historia fraca que termina com um selinho. Paguei de isentão e li uma porcaria.
Walter Siminson e Neil Gaiman não são parâmetros de comparação. Um desenhista ou roteirista de qualidade já chama a atenção das pessoas de início, foi assim com Hiro Mashima que começou nos Hentais tal como o hoje cultuado Masamune Shirow. A pessoa quando tem talento, o público leitor percebe e acompanha seus trabalhos por se destacar demais; sendo apenas questão de tempo até entrar no radar de uma grande editora. Bem diferente desta Tamaki que tem só tem críticas até entre seus pares.
Mas fica tranquilo, pela prévia de algumas cenas que eu vi, a história será algo estilo Malhação onde o alter-ego da autora vai destilar toda a angústia e ressentimentos que tem com a própria imagem através desta HQ, para que os leitores a "entendam" melhor. Vou ler quando sair e me arrepender, com certeza.

ps.: Ilmarinen, coloca um aviso pra ativarem o adblock antes de entrarem no site da hq. Meu smartphone quase travou de tanto anuncio de aposta de futebol.
 
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No meu PC-note e no meu celular ( que não está mais comigo RIP) o Adblock está SEMPRE ativado então não tenho tanto problema com as propagandas fazerem meu Pc ficar travado nem nada.

E aí? Vai topar a parada de ler o Filha das Trevas durante os próximos dois dias? Eu vou ver se intercalo com a leitura do Percy Jackson e o Mar de Monstros e a assistida de Sangue de Zeus e The Reckoning na Netflix.

Bem diferente desta Tamaki que tem só tem críticas até entre seus pares

Olha, Elring, eu não vou dizer que o trabalho da Tamaki na WW me deixa superempolgado não mas será que a opinião dos outros quadrinistas sobre ela é tão negativa assim?


 
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Vou ler essa madrugada para terminar os 8 volumes da Raven. No começo tomei um baque, me acostumei com a versão cartunesca da Rachel de Titans Go que demorei a reconhecer ela na hq. E vi esse quadrinho do arco do Laço da Verdade que bugou na mão da Diana na livraria Tutatis. Faz parte da linha regular da Mulher Maravilha e fiz o que estava habituado; olhei a capa, li a sinopse, passei os olhos nas páginas internas para ver quem eram os autores, coloquei de volta e comprei o Batman que Ri. Então ela era a autora da MM, premiada com o Eisner este ano e resolveu se auto elogiar em uma grafic novel...tá serto. Se com a Promethea do Moore tá difícil desembolsar mais de 100 reais, ler esse arco do Laço não faz minha cabeça. Pretendo dar uma olhada nessa hq após a Raven para ver se vale a pena. No scans da vida.
 

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