Baraz-zigil
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Os Homens Tristes do Japão
Às 8h16min da manhã do dia 6 de agosto de 1945 uma nova raça de indivíduos condenados a um trágico destino foi gerada abruptamente, em apenas uma fração de segundos, São homens e mulheres tristes, os hibakusha. uma especie condenada a uma rapida extinção. Sentem-se culpados por não terem acopanhado os 113 mil concidadão que morreram com a explosão da bomba de hiroshima. Além do mais, não podem contruir uma familia, pois seu patrimonio genetico foi afetado pela radiação e os riscos de uma prole defeituosa são apreciaveis. Em suas carteiras de identidade está inscrito: são hibakusha, sobreviventes da bomba.
A maioria prefere não falar sobre aquela manhã de verão na cidade costeira. mas alguns consentem, hoje, externar suas sensaçôes, ou pelo menos o que se lembram. O subito clarão silencioso. Eles não sabiam, mas os seus cerebros já estavam sendo cozidos, pois imediatamentedepois do intenso pulso magnetico, veio a onda de radiotividade. Os que se encontravam mais perto do hipocentro tinham desintegrado. Um pouco além, as rochas derretiam, as madeiras vaporizaram.......
Depois vieram ondas de choque provocadas pelo deslocamento de ar. Imensa qunatidade de calor liberada provocou a expansão de ar, comoem uma ordinaria explosão. A massa de ar deslocada derrubou árvores, casas, tudo que encontrou pela frente. Muitos morreram com esse ultimo impacto, fluxo e refluxo, jogando as pessoas ao ar e os telhados e muros sobre aqueles que estarim abrigado. antes de morrer, alguns dos que sobrevivveram ao terceiro embate viram suas carnes começarem a derreter por causa do lento efeito das radiações, Outros começaram a sentir nausease tonturas. Seus neuronios já não podiam exercer as funções reguladoras. Convulsões e paroxismos incontrolaveise, depois de algumas horas........a morte
Outros se arrastaram por algum tempo mais, ,com parcelas de seus corpos desfietos pela radiação, antes de encontrar repouso. Pilhas de corpos e pedaços de genteforam se acumulando. Eram os futuros hibakusha, que trabalhavam no meio do mau cheiro e dos gemidos. Alguns deles morreriamem semanas, mas outros só teriam càncer ou leucemia mais tarde. depois foi possivel calcular que aqueles que não morreram em poucas semanas por efeito da radiotivedade teriam a probabilidade de contrair càncer ou leucemia mais aumentada trinta vezes, em media, à população japonesa não exposta.
Os sobreviventes hoje já estão livres deste estigma. O unico residuo fisico, alem des cicatrizes, é o risco de adulteração genetica e consequentemente condenação à fertilidade. Os hibakusha não tem filhos. São portanto, uma raça em extinção. em poucas decadas não restara senão uma vaga lembrança desses homens tristes. homens que não conseguem lembrar, mas também não chegam a esquecer por um unico momento o que fizeram os americanos naquela manhã ensolarada de de agosto de 1945.
Às 8h16min da manhã do dia 6 de agosto de 1945 uma nova raça de indivíduos condenados a um trágico destino foi gerada abruptamente, em apenas uma fração de segundos, São homens e mulheres tristes, os hibakusha. uma especie condenada a uma rapida extinção. Sentem-se culpados por não terem acopanhado os 113 mil concidadão que morreram com a explosão da bomba de hiroshima. Além do mais, não podem contruir uma familia, pois seu patrimonio genetico foi afetado pela radiação e os riscos de uma prole defeituosa são apreciaveis. Em suas carteiras de identidade está inscrito: são hibakusha, sobreviventes da bomba.
A maioria prefere não falar sobre aquela manhã de verão na cidade costeira. mas alguns consentem, hoje, externar suas sensaçôes, ou pelo menos o que se lembram. O subito clarão silencioso. Eles não sabiam, mas os seus cerebros já estavam sendo cozidos, pois imediatamentedepois do intenso pulso magnetico, veio a onda de radiotividade. Os que se encontravam mais perto do hipocentro tinham desintegrado. Um pouco além, as rochas derretiam, as madeiras vaporizaram.......
Depois vieram ondas de choque provocadas pelo deslocamento de ar. Imensa qunatidade de calor liberada provocou a expansão de ar, comoem uma ordinaria explosão. A massa de ar deslocada derrubou árvores, casas, tudo que encontrou pela frente. Muitos morreram com esse ultimo impacto, fluxo e refluxo, jogando as pessoas ao ar e os telhados e muros sobre aqueles que estarim abrigado. antes de morrer, alguns dos que sobrevivveram ao terceiro embate viram suas carnes começarem a derreter por causa do lento efeito das radiações, Outros começaram a sentir nausease tonturas. Seus neuronios já não podiam exercer as funções reguladoras. Convulsões e paroxismos incontrolaveise, depois de algumas horas........a morte
Outros se arrastaram por algum tempo mais, ,com parcelas de seus corpos desfietos pela radiação, antes de encontrar repouso. Pilhas de corpos e pedaços de genteforam se acumulando. Eram os futuros hibakusha, que trabalhavam no meio do mau cheiro e dos gemidos. Alguns deles morreriamem semanas, mas outros só teriam càncer ou leucemia mais tarde. depois foi possivel calcular que aqueles que não morreram em poucas semanas por efeito da radiotivedade teriam a probabilidade de contrair càncer ou leucemia mais aumentada trinta vezes, em media, à população japonesa não exposta.
Os sobreviventes hoje já estão livres deste estigma. O unico residuo fisico, alem des cicatrizes, é o risco de adulteração genetica e consequentemente condenação à fertilidade. Os hibakusha não tem filhos. São portanto, uma raça em extinção. em poucas decadas não restara senão uma vaga lembrança desses homens tristes. homens que não conseguem lembrar, mas também não chegam a esquecer por um unico momento o que fizeram os americanos naquela manhã ensolarada de de agosto de 1945.