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Notícias Lava Jato investiga propina de R$ 500 mil da Odebrecht pelo Itaquerão

Lava Jato investiga. Vice do Corinthians poderia ter recebido R$ 500 mil de propina da Odebrecht pelo Itaquerão. A detenção do ex-bicheiro e amigo íntimo de Andrés Sanchez, André Negão, é um desastre para o clube…




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62 ComentáriosTags: Lava Jato André Negão, Lava Jato Andrés Sanchez, Lava Jato Corinthians,Lava Jato Itaquerão, Lava Jato Lula
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"Estão querendo incluir (o Itaquerão) de qualquer jeito, por causa de minha amizade com o Lula. E eu quero que ponham. Quero que o estádio vá para Lava-Jato. Investiguem. Me chamem e vou falar tudo."

Premonição, desejo ou informação privilegiada.

A verdade é que o deputado do PT e homem que manda no Corinthians, Andrés Sanchez, acertou na mosca. Sua previsão do mês passado, à revista Isto É, se tornou realidade.

A operação Lava Jato chegou ao Itaquerão. Mas não só pela amizade de Andrés com o ex-presidente Lula.

De acordo com investigações do Ministério Público, o estádio só foi construído para a abertura da Copa do Mundo graças à propinas. O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima é direto. A diretoria da Odebrecht, empreiteira que construiu o estádio, teria pago de R$ 500 mil a representantes do Corinthians. Mais propriamente, alguém muito próximo de Andrés Sanchez.

O diretor de contrato da Odebrecht Infraestrutura, Antônio Roberto Gavioli, aparece em planilhas. Ele, de acordo com o Ministério Público, seria quem distribuiria os dinheiro. Em espécie. A pessoa quem cobra a propina está identificada apenas como 'Timão'.

A Polícia Federal acaba de levar para depor, em condução coercitiva, o vice presidente do Corinthians, André Luiz de Oliveira. O André Negão, ex-bicheiro, chefe de gabinete e amigo íntimo de Andrés.

Quando o ex-presidente corintiano era coordenador da CBF, deu um grande presente do seu 'irmão'.

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Ele foi chefe da delegação da Seleção Brasileira sub 20 que disputará a Copa Mediterrâneo em Barcelona. O ex-bicheiro foi o representante da CBF na competição.

De acordo com a Polícia Federal, Negão teria recebido pelo menos R$ 500 mil da Odebrecht.

E ainda acabou preso.

Na sua casa foi encontrada duas armas com licenças vencidas.

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"Descortinou-se um esquema de contabilidade paralela no âmbito do grupo Odebrecht, destinado ao pagamento de vantagens indevidas a terceiros, vários deles com vínculos diretos ou indiretos com o poder público em todas as esferas", revela o procurador Carlos Fernando.

Ele foi além, na explicação desta 26ª fase da Lava-Jato.

Como detalha a Folha de São Paulo.

"Com base em planilhas e cruzamento de dados, investigadores da Operação Lava Jato afirmam que a Odebrecht montou uma "estrutura profissional" de pagamentos sistemáticos de propina no Brasil e no exterior.

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"O "sistema estruturado" de corrupção, nas palavras do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, envolvia funcionários com divisão clara de atribuições, um sistema informatizado para controle da entrada e saída de milhões de reais e toda uma estrutura de contabilidade clandestina

"Segundo ele, os pagamentos se referiam a obras públicas do governo federal e de governos dos Estados.

"Segundo os investigadores, a estrutura incluía até uma área específica na empreiteira, chamado de "Setor de Operações Estruturadas", que operava as práticas ilegais. Esta fase foi batizada de "Xepa".

"Entre os contratos suspeitos de propina, além da Petrobras, estão o aeroporto de Goiânia, as obras do Trensurb (trem metropolitano de Porto Alegre), estradas e o estádio do Corinthians em São Paulo.

"Era uma estrutura profissional de pagamento de propina, não se limitava a casos esporádicos, mas a pagamentos sistemáticos", disse a procuradora Laura Tessler, uma das integrantes da força-tarefa do Ministério Público Federal, do Paraná."

Além de comandar o Corinthians com mão de ferro, Andrés se colocou como o responsável pelo Itaquerão. E tratou de tentar desvincular o depoimento de seu parceiro, André Negrão, na Polícia Federal com o estádio. Tentou mostrar ter sido mera coincidência.

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"Não tem nada a ver. Ele foi tratar de suas coisas", diz Sanchez.

Foi-se o tempo em que suas palavras eram tratadas como decretos.

Vale sempre lembrar a sua descontração em 2011. Em entrevista à Época, ele travou o seguinte diálogo.

Andrés - "O estádio do Corinthians custa 780 milhões. É mais de 1 bi, e vamos pagar 780. Ponto. A parte financeira ninguém mexeu. Só eu, o Lula e o Emílio Odebrecht (presidente do Conselho de Administração da Odebrecht e pai de Marcelo Odebrecht, preso na Lava Jato).

ÉPOCA - O dia em que essa história vier a público, vai ficar feio para quem?

Andrés - "Não vai ficar feio pra ninguém. Vai ficar, talvez, não imoral, mas difícil para o Lula.


Depois de saber do depoimento e, possível detenção, de Negão, Andrés tentou manter a arrogância. Foi irônico com a Folha de São Paulo.

"Nunca soube e para mim nunca teve [propina]. E se teve também quero saber para conseguir um desconto no valor da obra. A arena vai custar menos.

"Espero que se investigue logo tudo para pôr fim nessas especulações. Se alguém fez merda, que se pague."

"Não tenho nada a temer, nem o Corinthians, nem a arena."

Andrés nega a realidade.

Age como se não estivesse enxergando.

O vice-presidente do Corinthians está na Polícia Federal.

A acusação de ter recebido R$ 500 mil de propina é pública.

Mesmo se as investigações ficarem só nele, o prejuízo ao estádio é enorme.

O sonho de conseguir R$ 420 milhões de naming rights morre de vez.

O Itaquerão seguirá sendo Itaquerão.

Até mesmo o patrocínio master da camisa corre risco.

O clube abriu mão dos R$ 30 milhões da Caixa Econômica.

Esperava fazer um pacote pelo naming rights.

Conselheiros corintianos sabem que não deu certo.

Agora explode essa bomba envolvendo propina ao vice presidente corintiano.

O clube acaba de publicar um comunicado oficial.

Superficial, fugindo das gravíssimas acusações.

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Andrés tenta manter a pose.

Mas sabe que também deverá dar suas explicações.

No mínimo assumir sua incompetência.

Negão era seu amigo.

O representava nas festas que o deputado do PT era convidado.

Afinal, era o chefe do gabinete do petista.

Além disso, era vice presidente corintiano.

Vice de Roberto Andrade, homem que Andrés colocou na presidência.

Negão sonhava um dia ser presidente do Corinthians.

Gostava de dizer que seria o "Obama do Parque São Jorge."

Sanchez sempre assumiu ser o responsável pela arena.

É possível que não soubesse do esquema de Negão.

Mas tudo aconteceu debaixo das suas barbas.

André, o ex-bicheiro, está detido e depondo.

A Polícia Federal tem certeza.

Ele tem muitas histórias para contar...

(Por R$ 5 mil, André Negão pagou fiança. E responderá pelas armas com licença vencida na rua. Ele disse que, apesar de estar citado formalmente na operação Lava-Jato, não teve nem de responder sobre o Itaquerão. Então, tá...)

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http://esportes.r7.com/blogs/cosme-...s-sanchez-andre-negao-e-um-desastre-22032016/
** Posts duplicados combinados **
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A água que vazou sob a Arena Corinthians

Acabou a dúvida: abaixo está demonstrado quanta água vazou sob a Arena Corinthians.
Mais de 20 milhões de litros.
Veja:

O gasto médio do estádio que é de 2.379.000 litros por mês, durante cinco meses foi de 6.427.000.
Significa dizer que vazaram nada menos 20.241.000 mil litros.
Sim, mais de 20 milhões de litros!
Que efeitos a água vazadavcausou no solo?
Terá sido absorvida?
Causará deslizamentos?
Os responsáveis minimizam os efeitos, sem convencer, porque não mostram o que fizeram para estar tão tranquilos.
As chuvas de verão se aproximam.
No ano passado, causaram deslizamento que levou barro até a calçada da avenida Radial Leste.
Será alarmismo perguntar o que acontecerá agora, depois do solo sob a arena ter recebido mais de 20 milhões de litros d’água?
São 7,5 piscinas olímpicas de 50 metros, obviamente, cheias.
Ou 680 carros-pipa de 30.000 litros.
Em fila, fariam uma linha de 9 quilômetros.
Veja duas contas d’água do Corinthians.




Em novembro de 2014, R$ 51.950,12.
Em março deste ano, R$ 224.181, 36.
Ora, se o Corinthians pagou tais contas, fora uma multa imposta pela Sabesp que o blog ainda não sabe de quanto foi, não é óbvio que seus gestores sabiam do problema?
Mente-se, desbragadamente, na direção do Corinthians, na gestão do estádio e na Odebrecht, cujo engenheiro-chefe, Ricardo Corregio, de tão subserviente a Andrés Sanchez, saía de reuniões em Itaquera para buscar cigarros para o deputado petista e gestor do estádio.
Há testemunhas.
A nota oficial da empreiteira, reproduzida sem senso crítico, é risível.
Para ficar só em dois aspectos:
1. a Odebrecht diz que não houve quedas de placas de Techlan nas arquibancadas ou no gramado, mas há relatório que diz exatamente o inverso, com fotos, como se constata abaixo. Decerto as placas caíram para cima e só atingiram as nuvens…



2. a Odebrecht diz que “não é verdade que exista um córrego passando por baixo do prédio, sem canalização”, mas não mostra onde alguém disse isso, velha tática para confundir, não para explicar.
O que foi escrito neste blog não deixa margem à dúvida: “a Odebrecht, em vez de canalizar o curso d’água que passa perto da arena pelo lado dela, o fez passar, para economizar, por baixo do prédio”.
Desenhemos para os engenheiros da empreiteira, que espera-se, sejam mais convincentes em suas delações na Operação Lava Jato: não se escreveu que não houve canalização, mas que esta deveria passar ao lado do estádio, não por baixo.
Na terça-feira, quando as notícias foram publicadas pela “Folha de S.Paulo” e neste blog, a Odebrecht só queria falar em off, para não prejudicar as delações premiadas em andamento, temerosa de que fossem rejeitadas como aconteceu com a OAS.
Ontem, ao se dar conta de que tinha ficado mal na foto, resolveu falar em on. E faltou com a verdade mais elementar.
Enfim, em Andrés Sanchez, Roberto de Andrade e na Odebrecht acredita quem quiser.
Estamos mesmo perto da visita do Papai Noel.
 

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