imported_helen
Usuário
[align=center]Latona
A palavra me falta, mas escrevo!
Tomo a pena indelével artesã,
minha, de ignorância, irmã!
Escrever sem a palavra, é tão mais
promissor, porém não mais livre!
Pois a palvra eu a desejo,
busco-a em outros tinteiros,
celulose, bits e pixeles !
Mas ela me falta, falta-me!
E eu escrevo, à mercê da culpa,
Minha culpa, máxima e inexorável culpa!!!
Quero parar, quero entender o porquê,
Mas o porquê não tem nome,
Signo indecifrável, pois a palavra,
simplesmente não existe,
e jamais existirá, talvez!!!
Mas eu escrevo,
pois ela vive, ali entre a pré-escrita e a utopia!
Devoro cada linha, ponto-e-virgula,
estrofe a etrofe, escalo parágrafo a parágrafo!
E a palavra?
Me falta, falta-me!!!!
Falta-me como o ar!!!,
Devaneios, delírio alado nas asas de minha pena!!
Deveras a palavra me falta,
Fazes-me falta!
Sabes porque me falta tanto,
Porque não a sabes dizer!
Então não me a diga,
sussurre-a ao vento,
deixarei a porta entre-aberta,
receptáculo de tuas sílabas!
a lábios cerrados a tomarei como minha!
de meu próprio ventre a trarei ao ao mundo!
Não te preocupes, teu nome levarei a batismo,
não renegarei à tua essência fecunda prole. [/align]
A palavra me falta, mas escrevo!
Tomo a pena indelével artesã,
minha, de ignorância, irmã!
Escrever sem a palavra, é tão mais
promissor, porém não mais livre!
Pois a palvra eu a desejo,
busco-a em outros tinteiros,
celulose, bits e pixeles !
Mas ela me falta, falta-me!
E eu escrevo, à mercê da culpa,
Minha culpa, máxima e inexorável culpa!!!
Quero parar, quero entender o porquê,
Mas o porquê não tem nome,
Signo indecifrável, pois a palavra,
simplesmente não existe,
e jamais existirá, talvez!!!
Mas eu escrevo,
pois ela vive, ali entre a pré-escrita e a utopia!
Devoro cada linha, ponto-e-virgula,
estrofe a etrofe, escalo parágrafo a parágrafo!
E a palavra?
Me falta, falta-me!!!!
Falta-me como o ar!!!,
Devaneios, delírio alado nas asas de minha pena!!
Deveras a palavra me falta,
Fazes-me falta!
Sabes porque me falta tanto,
Porque não a sabes dizer!
Então não me a diga,
sussurre-a ao vento,
deixarei a porta entre-aberta,
receptáculo de tuas sílabas!
a lábios cerrados a tomarei como minha!
de meu próprio ventre a trarei ao ao mundo!
Não te preocupes, teu nome levarei a batismo,
não renegarei à tua essência fecunda prole. [/align]