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Lançamentos 2025

A Companhia das Letras vai lançar Uma visão pálida das colinas, do Kazuo Ishiguro, em março.

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O discurso do método, do Alejo Carpentier iniciou a campanha lá no catarse. É da Pinard, um editora bem bacana que vale conhecer.

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A América Latina é o grande tema do romance O recurso do método. Alejo Carpentier faz um painel político-cultural do continente latino-americano trazendo para o centro da narrativa um ditador chamado apenas de Primeiro-Magistrado.

Situada entre 1913 e 1940, que marca a chegada do ditador ao poder da Nação e a sua subsequente morte no exílio, a narrativa faz uma verdadeira recuperação histórica da América Latina ao mostrar a violenta repressão do Primeiro-Magistrado aos movimentos de oposição e a qualquer tentativa de revolução.

O protagonista do romance é construído a partir de retalhos de ditadores reais que assombraram o continente latino-americano. Entre eles estão: Antonio Guzmán Blanco (Venezuela), Porfirio Díaz (México), Manuel Estrada Cabrera (Guatemala), Gerardo Machado (Cuba), Cipriano Castro (Venezuela), Anastasio Somoza García (Nicarágua), Rafael Trujillo (República Dominicana) e Fulgencio Batista (Cuba).

O título do livro faz referência ao famoso livro de René Descartes, Discurso do Método. Para o autor, a “América latina é um Continente essencialmente anticartesiano no que se diz respeito ao desenvolvimento da sua história (...) Cada capítulo é encabeçado por uma citação de Descartes que, tomada a partir da perspectiva do meu Tirano Ilustrado, justifica os atos mais delirantes e arbitrários (...) Recursos de um método que consiste em não ter nenhum”.

Link da campanha lá no Catarse.
 
Pena que o Carpentier esteja bem esquecido por aqui e precise de financiamento coletivo pra vingar... XD
Eu tive algumas boas decepções com Catarse ultimamente — entregas com mais de um ano de atraso, por exemplo — que já não me animo a participar, a menos que seja um troço muuuuito exclusivão.
 
Pena que o Carpentier esteja bem esquecido por aqui e precise de financiamento coletivo pra vingar... XD
Eu tive algumas boas decepções com Catarse ultimamente — entregas com mais de um ano de atraso, por exemplo — que já não me animo a participar, a menos que seja um troço muuuuito exclusivão.
To mais ou menos na mesma rs
Mas no meu caso não seria tanto a exclusividade, mas ser alguém que conheço "pessoalmente"(que aliás, já foi o caso do unico projeto que participei), e já jogando a expectativa de prazo lá no fundo falso do porão :lol:
 
O apoio de que participei chegou no tempo combinado (Homens de Milho). O que eu não gosto muito da Pinardz embora ache a iniciativa excelente, e talvez isso seja um pouco falha minha, é que eu não conheço/não tenho interesse em quase nenhum dos livros deles. Eles têm umas informações legais sobre os livros no insta, mas sei lá, poderiam incluir algo a mais para convencer. Ou talvez seja só pq eu não conheça mesmo e não sei da importância das obras e tal, fora algumas óbvias, como o relançamento do Museu do Romance da Eterna, que tinha sido lançado pela cosac em versão não tão completa. Ou os poemas se Gabriela Mistral.

Mas gostei desse Carpentier. Só tenho que procurar mais sobre o livro pra saber se é algum que valha a pena dentro da obra dele.
 
Acho que tem umas obras que a Pinard edita que são mais pra curiosidade que pra "essencialidade" — por exemplo, A família do Comendador, da Juana Manso — que é um porre, mas é uma voz feminina falando sobre a escravidão no Brasil, o que acho que outros autores do período (e brasileiros) fizeram melhor —, e O caudilho, de Jorge Guillermo Borges, livro que o próprio Guillermo esperava que seu filho, um tal de Jorge Luis, reescrevesse porque achava que a obra não era tão boa assim. E tem uns problemas de revisão cá e lá, pelo menos nesses dois, mas pelo menos a editora é receptiva a esses apontamentos.
 
O recurso do método, do Alejo Carpentier iniciou a campanha lá no catarse. É da Pinard, um editora bem bacana que vale conhecer.

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Link da campanha lá no Catarse.
Agora, O recurso do método eu já acho que vale a pena ver sua reedição, embora seja um livro até fácil de achar em sebo, porque tá lá com Eu o Supremo, de Augusto Roa Bastos, Tirano Banderas, de Ramón del Valle-Inclán, e A solidão segundo Solano López, como grandes exemplares da chamada novela del dictador, que é um romance geralmente reflexivo sobre a figura do ditador, especialmente latino-americano, pra entender sua origem, sua manutenção e suas motivações.
 

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