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Saiu as odes de Horácio na tradução portuguesa do Pedro Braga Falcão:


Vou colocar aqui o comentário que fiz no meu facebook:

Estou gostando de reler a tradução do Pedro Braga Falcão das odes de Horácio. Ela é bem modesta no quesito estético, e isso que ele chama de uma "certa dicção poética a partir do ritmo sincero das palavras" é, para mim, viciado em drogas melopaicas pesadas, um verso livre protocolar.

Mas, considerando que a precisão semântica parece ser um dos critérios mais importantes, acho que ela cumpre bem o que promete e toma uma série de cuidados importantes, por exemplo ao traduzir "princeps" como "soberano" (1.2.50) ou "pietas" como "devoção" (1.17.13).

Para quem nunca leu nada de Horácio, eu recomendo, mas com reservas. Sintaticamente falando, a tradução é muito clara, mas, como ela entrega um texto poeticamente muito fraco, então você não vai ter a sensação que é ler as odes de Horácio. Esses poemas dele são uma porrada, gente. É uma coisa extraordinária.

Acho que vale mais esperar a tradução do Guilherme Gontijo, que deve sair esse ano também pela Autêntica. Essa sim vai ser um acontecimento!
 
Vocês consideram que perde menos esse tipo de tradução por ser uma edição bilíngue?
Ou na hora de cotejar a tradução com o original, ritmo e semântica não se misturam?
 
Por mim, nem bilíngue devia ser :P
Nos últimos tempos tenho achado que edição bilíngue é luxo bobo. Se não for uma edição crítica ou acadêmica do texto, publica só a tradução mesmo.
 
Acho que bilíngue é válido quando é em inglês ou espanhol, visto que a maioria da população que lê esse tipo de conteúdo, se não é fluente nesses línguas, ao menos tem boa noção delas. Não digo para cotejamento, mas sim para a leitura do original mesmo. Por exemplo, acho que é muito interessante a edição de Paraíso Perdido ser bilíngue. Além disso, possibilita a brincadeira "como eu traduziria essa estrofe?" etc.

Agora edições bilíngues em grego antigo, latim e essas línguas mortas são totalmente dispensáveis. Faz uma tiragem especial de 50 unidades só para os aficionados e tá bom. Capaz que nem isso deve vender.
 
Mas era só publicarem edições monolíngues em línguas estrangeiras. Não há nenhum impedimento legal pra isso. XD
Eu acho que a edição bilíngue acaba servindo só pra nego encher o saco do tradutor comparando uma coisa à outra e achando que tá tudo uma merda. Se consegue ler no original, nem compra a tradução. :dente:
 
Em pré venda:






Sinopse​

Em uma realidade onírica, magia e razão estão intrinsicamente ligadas nesta obra que se entranha por tênues labirintos místicos e extraordinários. Piranesi vive na Casa. Talvez, sempre tenha vivido. Em seus diários, dia após dia, ele registra de maneira clara e cuidadosa todas as maravilhas que encontra: o labirinto de salões, as milhares de estátuas, as marés que invadem as escadarias, as nuvens que se movem em uma procissão lenta pelos cômodos de cima. Habitualmente, encontra-se com o Outro, sua única companhia e com quem divide as pesquisas e explorações. Às vezes, Piranesi também leva oferendas aos mortos, mas, na maior parte do tempo, está só. De repente, mensagens começam a surgir no chão, rabiscadas a giz. Há alguém novo na Casa. Mas quem é essa pessoa e o que ela quer? É amigável ou traz consigo destruição e loucura, como diz o Outro? Textos perdidos têm de ser encontrados. Segredos esquecidos precisam ser revelados. O mundo que Piranesi pensava conhecer está se tornando obscuro e perigoso. A Beleza da Casa é imensurável; sua Bondade, infinita. “Como Hilary Mantel, Clarke transformou a própria noção de gênero literário em algo estranho […]. Piranesi é um tenebroso estudo sobre a solidão. Um feito notável, não apenas de técnica e arte, mas de reinvenção.” – The Guardian

(Via Livraria Martins Fontes)
 
Em pré venda:





Sinopse​

Em uma realidade onírica, magia e razão estão intrinsicamente ligadas nesta obra que se entranha por tênues labirintos místicos e extraordinários. Piranesi vive na Casa. Talvez, sempre tenha vivido. Em seus diários, dia após dia, ele registra de maneira clara e cuidadosa todas as maravilhas que encontra: o labirinto de salões, as milhares de estátuas, as marés que invadem as escadarias, as nuvens que se movem em uma procissão lenta pelos cômodos de cima. Habitualmente, encontra-se com o Outro, sua única companhia e com quem divide as pesquisas e explorações. Às vezes, Piranesi também leva oferendas aos mortos, mas, na maior parte do tempo, está só. De repente, mensagens começam a surgir no chão, rabiscadas a giz. Há alguém novo na Casa. Mas quem é essa pessoa e o que ela quer? É amigável ou traz consigo destruição e loucura, como diz o Outro? Textos perdidos têm de ser encontrados. Segredos esquecidos precisam ser revelados. O mundo que Piranesi pensava conhecer está se tornando obscuro e perigoso. A Beleza da Casa é imensurável; sua Bondade, infinita. “Como Hilary Mantel, Clarke transformou a própria noção de gênero literário em algo estranho […]. Piranesi é um tenebroso estudo sobre a solidão. Um feito notável, não apenas de técnica e arte, mas de reinvenção.” – The Guardian

(Via Livraria Martins Fontes)
Esse já foi tão bem recomendado, de tudo quanto é gente, estou curiosíssimo quanto a ele. Feliz que está chegando por aqui!
 
Mas aí é diferente, Bruce... Colocar uma citação literária num livro era uma coisa bem diferente de colocar imagens em boa resolução de quadros. Eu nem sei até que ponto era viável, na época de lançamento, publicar um livro assim; mas até hoje, de todo modo, é algo que encarece demais um estudo assim...

Eles poderiam ter, sei lá, feito um QR Code com links para esses quadros e menção às páginas em que eles aparecem. Seria uma solução mais barata e no fundo até melhor do que ver isso numa folha de papel.
 
Eles poderiam ter, sei lá, feito um QR Code com links para esses quadros e menção às páginas em que eles aparecem. Seria uma solução mais barata e no fundo até melhor do que ver isso numa folha de papel.
Seria uma boa mesmo, apesar de uma experiência diferente. Mas interessante como essas coisas estão se modernizando. Teve um lançamento recente do Laszlo Krasznahorkai (mais conhecido por aqui por enquanto por suas contribuições com o cineasta Bela Tarr, em obras adaptadas de seus livros como Satantango, O Cavalo de Turim, Werckmeister Harmonies etc), uma novela traduzida em inglês como Chasing Homer em que o autor fez uma parceria com um compositor lá, e em cada início de capítulo tem um QR Code pra uma faixa que se encaixa com a seção do texto tematicamente.
 
Acho que bilíngue é válido quando é em inglês ou espanhol, visto que a maioria da população que lê esse tipo de conteúdo, se não é fluente nesses línguas, ao menos tem boa noção delas. Não digo para cotejamento, mas sim para a leitura do original mesmo. Por exemplo, acho que é muito interessante a edição de Paraíso Perdido ser bilíngue. Além disso, possibilita a brincadeira "como eu traduziria essa estrofe?" etc.

Agora edições bilíngues em grego antigo, latim e essas línguas mortas são totalmente dispensáveis. Faz uma tiragem especial de 50 unidades só para os aficionados e tá bom. Capaz que nem isso deve vender.
Eu adoro fazer essa bricadeira "como eu traduziria isso" !Hahahahahahaha
Eu fiz latim 1 e latim 2 na faculdade mas nunca fui capaz de aprender a língua fluentemente.
 
Eles poderiam ter, sei lá, feito um QR Code com links para esses quadros e menção às páginas em que eles aparecem. Seria uma solução mais barata e no fundo até melhor do que ver isso numa folha de papel.
Não sei se melhor - até dependeria do tipo de papel -, mas seria uma solução bacana.
 

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