Só compro se tiver a foto da coxa em página colorida.
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Estou gostando de reler a tradução do Pedro Braga Falcão das odes de Horácio. Ela é bem modesta no quesito estético, e isso que ele chama de uma "certa dicção poética a partir do ritmo sincero das palavras" é, para mim, viciado em drogas melopaicas pesadas, um verso livre protocolar.
Mas, considerando que a precisão semântica parece ser um dos critérios mais importantes, acho que ela cumpre bem o que promete e toma uma série de cuidados importantes, por exemplo ao traduzir "princeps" como "soberano" (1.2.50) ou "pietas" como "devoção" (1.17.13).
Esse já foi tão bem recomendado, de tudo quanto é gente, estou curiosíssimo quanto a ele. Feliz que está chegando por aqui!Em pré venda:
Sinopse
Em uma realidade onírica, magia e razão estão intrinsicamente ligadas nesta obra que se entranha por tênues labirintos místicos e extraordinários. Piranesi vive na Casa. Talvez, sempre tenha vivido. Em seus diários, dia após dia, ele registra de maneira clara e cuidadosa todas as maravilhas que encontra: o labirinto de salões, as milhares de estátuas, as marés que invadem as escadarias, as nuvens que se movem em uma procissão lenta pelos cômodos de cima. Habitualmente, encontra-se com o Outro, sua única companhia e com quem divide as pesquisas e explorações. Às vezes, Piranesi também leva oferendas aos mortos, mas, na maior parte do tempo, está só. De repente, mensagens começam a surgir no chão, rabiscadas a giz. Há alguém novo na Casa. Mas quem é essa pessoa e o que ela quer? É amigável ou traz consigo destruição e loucura, como diz o Outro? Textos perdidos têm de ser encontrados. Segredos esquecidos precisam ser revelados. O mundo que Piranesi pensava conhecer está se tornando obscuro e perigoso. A Beleza da Casa é imensurável; sua Bondade, infinita. “Como Hilary Mantel, Clarke transformou a própria noção de gênero literário em algo estranho […]. Piranesi é um tenebroso estudo sobre a solidão. Um feito notável, não apenas de técnica e arte, mas de reinvenção.” – The Guardian
(Via Livraria Martins Fontes)
Aparentemente esse foi uma tremenda decepção este ano. Até agora tentando entender porque a Companhia preferiu lançar pela Penguin a fazer uma edição pelo selo principal.O Outono Idade Média – Johan Huizinga (trad. Francis Petra Janssen, reedição Cosac Naify)
Sim, porque Penguin-Companhia é bem barata...Deus me livre da lançarem no selo principal! Custaria os olhos da cara...
Seria uma boa mesmo, apesar de uma experiência diferente. Mas interessante como essas coisas estão se modernizando. Teve um lançamento recente do Laszlo Krasznahorkai (mais conhecido por aqui por enquanto por suas contribuições com o cineasta Bela Tarr, em obras adaptadas de seus livros como Satantango, O Cavalo de Turim, Werckmeister Harmonies etc), uma novela traduzida em inglês como Chasing Homer em que o autor fez uma parceria com um compositor lá, e em cada início de capítulo tem um QR Code pra uma faixa que se encaixa com a seção do texto tematicamente.Eles poderiam ter, sei lá, feito um QR Code com links para esses quadros e menção às páginas em que eles aparecem. Seria uma solução mais barata e no fundo até melhor do que ver isso numa folha de papel.
Eu adoro fazer essa bricadeira "como eu traduziria isso" !HahahahahahahaAcho que bilíngue é válido quando é em inglês ou espanhol, visto que a maioria da população que lê esse tipo de conteúdo, se não é fluente nesses línguas, ao menos tem boa noção delas. Não digo para cotejamento, mas sim para a leitura do original mesmo. Por exemplo, acho que é muito interessante a edição de Paraíso Perdido ser bilíngue. Além disso, possibilita a brincadeira "como eu traduziria essa estrofe?" etc.
Agora edições bilíngues em grego antigo, latim e essas línguas mortas são totalmente dispensáveis. Faz uma tiragem especial de 50 unidades só para os aficionados e tá bom. Capaz que nem isso deve vender.
Não sei se melhor - até dependeria do tipo de papel -, mas seria uma solução bacana.Eles poderiam ter, sei lá, feito um QR Code com links para esses quadros e menção às páginas em que eles aparecem. Seria uma solução mais barata e no fundo até melhor do que ver isso numa folha de papel.