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Lançamentos 2021

Eu só estava brincando.

Como você comunicou o lançamento do livro de direita, brinquei que você tendo vontade de ler livros de direita começaria a votar na direita.

Só brincando.
 
Infelizmente, o vídeo do menino Zirak já caiu...

Mas vim avisá-los de que saiu mês passado esta pérola.
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Pode interessar aos que acompanharam o BBB20... :hxhx:
 
Última edição:
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PRÉ-VENDA: David Copperfield, de Charles Dickens - edição comentada e ilustrada

Obra-prima do realismo inglês, 'David Copperfield' é o grande romance de formação de Charles Dickens e seu livro mais pessoal.

Publicada como folhetim entre 1849 e 1850, a história é um clássico relato de formação de um menino descobrindo um mundo que é, ao mesmo tempo, mágico, assustador e terrivelmente real. Dickens constrói esse universo de forma brilhante, emprestando a ele partes substanciais de sua própria biografia, mas usando como amálgama a sua inventividade incomparável como ficcionista e as tintas mais acuradas do realismo inglês do século XIX.

Assim, seguimos a vida de David, desde a sua infância pobre e difícil até a descoberta da vocação de escritor, numa jornada repleta de aventuras cômicas, sentimentais e por vezes trágicas. É impossível não se comover com o destino de David e não se deliciar com o fabuloso elenco de personagens que cruzam e acompanham seu caminho – o padrasto cruel Murdstone; o irresponsável Micawber; a frívola e encantadora Dora; e o humilde porém traiçoeiro Uriah Heep.

🖌 A edição inclui todas as 38 ilustrações originais de Phiz.

Tradução: Bruno Gambarotto

Fiquei tentado com esse lançamento da Zahar, pelo fato de se tratar de uma edição comentada.

Até então, tinha planos de comprar a edição de David Copperfield da Nova Fronteira, pelo fato de eles terem editado o livro em dois tomos, o que torna a leitura muito mais confortável. Isso era algo que me desanimava um pouco, por exemplo, naquela edição da Cosac Naify, que é um tijolaço de dobrar a coluna de qualquer cristão - fora que fica muito mais fácil de estragar o livro.

Verifiquei, no site da Cia das Letras, que essa nova edição da Zahar tem 872 páginas. A depender da espessura do papel, talvez isso não seja um problema. A conferir... :think:
 
E a edição da Penguin/Cia? Tem 1160 páginas mas deve ser mais leve e meio que foi feita pra escangalhar o livro quando o abrir, mas é bem mais barata XD
 
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tbm não curto livros sem orelha em geral, mas vale a pena dar uma comparada nas traduções... a da penguin é do José Rubens Siqueira, tradutor já muito mais estabelecido (não que Bruno Gambarotto seja completamente novo no mercado, mas enfim, fica a dica ;) )

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em outras notícias, o mais recente romance do grande Mia Couto (lançado no final de 2020 em Portugal) chega agora dia 3 de Setembro.

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Sinopse:
Diogo Santiago é um intelectual moçambicano respeitado e de muito prestígio. Professor universitário em Maputo e poeta, ele volta pela primeira vez em anos à Beira, sua cidade natal, às vésperas do ciclone que a arrasou em 2019, para receber uma homenagem de seus conterrâneos.
Mas o regresso à Beira é também o regresso a um passado longínquo, à sua infância e juventude, quando Moçambique ainda era uma colônia portuguesa. Menino branco, ele é filho de um pai jornalista e poeta, e de uma mãe absolutamente prática e com os pés no chão. Do pai, recorda das viagens que fez com ele ao local de terríveis massacres cometidos pela tropa colonial, da perseguição e prisão pela polícia política, a Pide, e, sobretudo, de seu amor pela poesia. Entre vivos e mortos, Santiago revisita os personagens que fizeram parte de sua história.

apostando forte que esse ano vem Nobel pra ele 🤗
 
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tbm não curto livros sem orelha em geral, mas vale a pena dar uma comparada nas traduções... a da penguin é do José Rubens Siqueira, tradutor já muito mais estabelecido (não que Bruno Gambarotto seja completamente novo no mercado, mas enfim, fica a dica ;) )

Vocês que são do ramo das Letras e manjam mais do assunto tradução, sabem me dar referências das traduções do J. L. Costa Neves?
A edição da Nova Fronteira é assinada por ele. Mas não encontrei muitas informações. Achei um paper, dizendo que é uma tradução dos anos 1960 e que não se sabe se foi feita direta ou indiretamente. :think:
 
tbm não sei quem é. dando uma olhada rápido nas primeiras páginas da penguin-cia e nova fronteira notei que aquela possui uma fluência e fidelidade à escolha das pelavras e à sintaxe;

a outra toma umas liberdades, com escolhas de palavras mais diferentes (no final do primeiro parágrafo o narrador diz ter "chorado" pela primeira vez assim que bateu a meia-noite; CN traduz pelo verbo "gritar", nada de absurdo; além da sintaxe ser toda diferente tbm. mas tradução não tem de ser sobre literalidade, né?

mas uma coisa me chamou a atenção nas duas, numa mesma passagem. ao falar que o personagem-título nasceu numa sexta à noite e por isso as mulheres do bairro acham que ele vai poder ver fantasmas, ele nega o vaticínio, dizendo:

But I do not at all complain of having been kept out of this property; and if anybody else should be in the present enjoyment of it, he is heartily welcome to keep it.

Costa Neves: Absolutamente não me queixo de não ter sido conferida até hoje essa faculdade; e se alguém possui nesse momento essa porção de minha herança, autorizo-o de coração a guardá-la para si.

Rubens Siqueira: Mas não reclamo nem um pouco de ser poupado dessa privação; e se alguma outra pessoa goza dela no presente momento, será muito bem-vinda a conservá-la consigo.

As duas causam uma estranheza, fazendo o leitor parar para tentar entender o que está acontecendo. CN ao escrever "essa porção de MINHA herança" faz pensar que de algum jeito um terceiro acabou compartilhando das qualidades atribuídas ao narrador, como que sobrenaturalmente. (quando ele diz que "if anybody else should be in the present enjoyment of it", o it parece se referir a 'property' em si, ao fato de alguém conseguir ver fantasmas, não tanto de ter herdado do narrador a habilidade).

RS com "poupado dessa privação", talvez em algum dicionário haja um significado de 'privação' como 'posse' (nos online não achei), mas o sentido mais comum é de carecer algo, aí a escolha de palavras parece redundante, além de não passar a ideia do quê o narrador foi poupado (da 'faculdade', ou 'propriedade', literalmente). Tavez tenha sido uma falta de atenção na tradução/revisão - ou talvez a palavra privação tenha mesmo esse outro significado, mas de novo, seria de longe o menos óbvio.



enfim, isso é só o iniciozinho, deve ser legal dar uma comparada mais a fundo :) vai ver a nova tradução da zahar saia mais perfeitinha...
 
Vocês que são do ramo das Letras e manjam mais do assunto tradução, sabem me dar referências das traduções do J. L. Costa Neves?
A edição da Nova Fronteira é assinada por ele. Mas não encontrei muitas informações. Achei um paper, dizendo que é uma tradução dos anos 1960 e que não se sabe se foi feita direta ou indiretamente. :think:
Por se tratar de obra escrita em inglês, não parece haver muita chance de que se trate de tradução indireta.

Já li algumas bobaginhas do José Rubens Siqueira, inclusive no último livro que terminei, Um artista do mundo flutuante, do Kazuo Ishiguro, em que ele dá umas escorregadas. Também sempre lembro que ele traduziu "Yogi Bear" como "Urso Yogi", e não "Zé Colmeia", no Breves entrevistas com homens hediondos, do David Foster Wallace...

Eu tenho o David Copperfield na edição da Cosac (usada como base na edição da Penguin Companhia), então, se vier a ler, deve ser pela tradução do José Rubens Siqueira.
 
tbm não sei quem é. dando uma olhada rápido nas primeiras páginas da penguin-cia e nova fronteira notei que aquela possui uma fluência e fidelidade à escolha das pelavras e à sintaxe;

a outra toma umas liberdades, com escolhas de palavras mais diferentes (no final do primeiro parágrafo o narrador diz ter "chorado" pela primeira vez assim que bateu a meia-noite; CN traduz pelo verbo "gritar", nada de absurdo; além da sintaxe ser toda diferente tbm. mas tradução não tem de ser sobre literalidade, né?
A tradução literal de cry pode ser tanto chorar quanto gritar. Em português a gente está acostumado (pelo menos na minha região) a falar que o recém nascido chora, mas se for pensar bem, o ele mais grita do que chora.
 
tbm não sei quem é. dando uma olhada rápido nas primeiras páginas da penguin-cia e nova fronteira notei que aquela possui uma fluência e fidelidade à escolha das pelavras e à sintaxe;

a outra toma umas liberdades, com escolhas de palavras mais diferentes (no final do primeiro parágrafo o narrador diz ter "chorado" pela primeira vez assim que bateu a meia-noite; CN traduz pelo verbo "gritar", nada de absurdo; além da sintaxe ser toda diferente tbm. mas tradução não tem de ser sobre literalidade, né?

mas uma coisa me chamou a atenção nas duas, numa mesma passagem. ao falar que o personagem-título nasceu numa sexta à noite e por isso as mulheres do bairro acham que ele vai poder ver fantasmas, ele nega o vaticínio, dizendo:

But I do not at all complain of having been kept out of this property; and if anybody else should be in the present enjoyment of it, he is heartily welcome to keep it.

Costa Neves: Absolutamente não me queixo de não ter sido conferida até hoje essa faculdade; e se alguém possui nesse momento essa porção de minha herança, autorizo-o de coração a guardá-la para si.

Rubens Siqueira: Mas não reclamo nem um pouco de ser poupado dessa privação; e se alguma outra pessoa goza dela no presente momento, será muito bem-vinda a conservá-la consigo.

As duas causam uma estranheza, fazendo o leitor parar para tentar entender o que está acontecendo. CN ao escrever "essa porção de MINHA herança" faz pensar que de algum jeito um terceiro acabou compartilhando das qualidades atribuídas ao narrador, como que sobrenaturalmente. (quando ele diz que "if anybody else should be in the present enjoyment of it", o it parece se referir a 'property' em si, ao fato de alguém conseguir ver fantasmas, não tanto de ter herdado do narrador a habilidade).

RS com "poupado dessa privação", talvez em algum dicionário haja um significado de 'privação' como 'posse' (nos online não achei), mas o sentido mais comum é de carecer algo, aí a escolha de palavras parece redundante, além de não passar a ideia do quê o narrador foi poupado (da 'faculdade', ou 'propriedade', literalmente). Tavez tenha sido uma falta de atenção na tradução/revisão - ou talvez a palavra privação tenha mesmo esse outro significado, mas de novo, seria de longe o menos óbvio.



enfim, isso é só o iniciozinho, deve ser legal dar uma comparada mais a fundo :) vai ver a nova tradução da zahar saia mais perfeitinha...

+karma por esse post, @Bartleby .
Muito interessante! :think:

Por se tratar de obra escrita em inglês, não parece haver muita chance de que se trate de tradução indireta.

No caso, o paper diz que, com relação ao Costa Neves, não há registro sobre qual teria sido o texto-fonte. E, por isso, não seria possível afirmar se tratar de uma tradução direta ou indireta. Penso como você. Sendo a obra escrita em inglês, também acho provável que seja uma tradução direta. Mas pesquisando pela internet, achei registros de que o Costa Neves traduziu, por exemplo, Dostoiévski - provavelmente, a partir do francês. Então, imagino que exista a possibilidade, ainda que remota, de que o cara eventualmente tivesse traduzido David Copperfield a partir do francês.
 
Eu tenho o David Copperfield na edição da Cosac (usada como base na edição da Penguin Companhia), então, se vier a ler, deve ser pela tradução do José Rubens Siqueira.
a minha da cosac foi um dos livros que eu vendi pra comprar meu kindle oasis :rofl:, e comprei essa aqui:
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capa de tecido nhom nhom :3

que ainda não li
A tradução literal de cry pode ser tanto chorar quanto gritar. Em português a gente está acostumado (pelo menos na minha região) a falar que o recém nascido chora, mas se for pensar bem, o ele mais grita do que chora.
sim sim. só achei mesmo pouco natural, vai ver pelo mesmo motivo, por falarem sempre "chorar" aqui. talvez tenha sido coisa de época também, já que a trad. é mais antiga... ou região. me lembrou aquela trad. antiga do Apanhador no Campo de Centeio cheia de expressões gaúchas ou algo assim rsrs.
 
eu tava reclamando dele, mas agora vai o Perpetuo e traduz um livro da Ulitskaia finalmente (espero que chegue logo um dos romanções dela também):


"Primeira obra de Liudmila Ulítskaia publicada em nosso país, Meninas reúne seis contos que formam um ciclo de histórias perfeitamente arquitetado pela autora. Ambientados em Moscou no período próximo à morte de Stálin, em 1953, os contos são protagonizados por meninas de 9 a 11 anos de idade, que aparecem e reaparecem na peculiar sequência das narrativas.
Coincidindo com a época da infância da escritora, a atmosfera destas histórias é alimentada por reminiscências autobiográficas, enriquecidas pela criatividade e pelo talento narrativo desta que é uma das maiores prosadoras russas em atividade, vencedora do Prêmio Simone de Beauvoir, do Russian Booker Prize e recorrentemente cotada para o Prêmio Nobel de Literatura.
Reconhecida também como uma das vozes mais importantes da sociedade russa atual na defesa das liberdades civis, Liudmila Ulítskaia explora aqui com graça e sensibilidade as refrações da grande história no mundo interior e nas relações sociais das personagens pré-adolescentes, compondo um painel vívido e complexo da vida na União Soviética na década de 1950."

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Lula, volume 1: Biografia Capa comum – 16 novembro 2021
por Fernando Morais (Autor), Hélio de Almeida (Arte de Capa)

A primeira ― e aguardada ― biografia de vulto de Luiz Inácio Lula da Silva.

Para além de juízos ou paixões, Lula está entre as maiores figuras políticas da história brasileira. Único presidente do país com origens operárias, e campo magnético de um partido profundamente original em suas raízes, exerceu o poder carismático e a influência de modo mais duradouro que qualquer outro homem público no período republicano, salvo talvez Getúlio Vargas – com quem também compartilha a virulência dos adversários.

Desde 2011, Fernando Morais ganhou acesso direto, franco e frequente a Lula. A essas dezenas de horas de depoimentos, somou o faro de repórter e a prosa cativante para compor projeto biográfico que traz um painel do personagem em toda sua grandeza e complexidade.

Em narrativa que faz uso de recuos e avanços cronológicos para manter um ritmo eletrizante, neste primeiro volume Morais vai da infância de Lula até o anulamento de suas condenações, em 2019 ― passando pelo novo sindicalismo, as greves do ABC, a fundação do PT e a primeira campanha eleitoral.

Fonte.

Tá aí um livrinho que eu quero mais do que chocolate. 🥰
 

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