Gerbur Forja-Quente
Defensor do Povo de Durin
Cuidado hein @Béla van Tesma , vai seguindo essas “vontades” e daqui a pouco estará votando no Bozo, rsrsrs
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Saiu no mês passado, mas eu soube apenas agora. Como não vi nenhum comentário, imagino que mais gente também não saiba. Pode interessar ao @Gerbur Forja-Quente ou à @Melian
PRÉ-VENDA: David Copperfield, de Charles Dickens - edição comentada e ilustrada
Obra-prima do realismo inglês, 'David Copperfield' é o grande romance de formação de Charles Dickens e seu livro mais pessoal.
Publicada como folhetim entre 1849 e 1850, a história é um clássico relato de formação de um menino descobrindo um mundo que é, ao mesmo tempo, mágico, assustador e terrivelmente real. Dickens constrói esse universo de forma brilhante, emprestando a ele partes substanciais de sua própria biografia, mas usando como amálgama a sua inventividade incomparável como ficcionista e as tintas mais acuradas do realismo inglês do século XIX.
Assim, seguimos a vida de David, desde a sua infância pobre e difícil até a descoberta da vocação de escritor, numa jornada repleta de aventuras cômicas, sentimentais e por vezes trágicas. É impossível não se comover com o destino de David e não se deliciar com o fabuloso elenco de personagens que cruzam e acompanham seu caminho – o padrasto cruel Murdstone; o irresponsável Micawber; a frívola e encantadora Dora; e o humilde porém traiçoeiro Uriah Heep.
🖌 A edição inclui todas as 38 ilustrações originais de Phiz.
Tradução: Bruno Gambarotto
E a edição da Penguin/Cia? Tem 1160 páginas mas deve ser mais leve e meio que foi feita pra escangalhar o livro quando o abrir, mas é bem mais barata
Diogo Santiago é um intelectual moçambicano respeitado e de muito prestígio. Professor universitário em Maputo e poeta, ele volta pela primeira vez em anos à Beira, sua cidade natal, às vésperas do ciclone que a arrasou em 2019, para receber uma homenagem de seus conterrâneos.
Mas o regresso à Beira é também o regresso a um passado longínquo, à sua infância e juventude, quando Moçambique ainda era uma colônia portuguesa. Menino branco, ele é filho de um pai jornalista e poeta, e de uma mãe absolutamente prática e com os pés no chão. Do pai, recorda das viagens que fez com ele ao local de terríveis massacres cometidos pela tropa colonial, da perseguição e prisão pela polícia política, a Pide, e, sobretudo, de seu amor pela poesia. Entre vivos e mortos, Santiago revisita os personagens que fizeram parte de sua história.
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tbm não curto livros sem orelha em geral, mas vale a pena dar uma comparada nas traduções... a da penguin é do José Rubens Siqueira, tradutor já muito mais estabelecido (não que Bruno Gambarotto seja completamente novo no mercado, mas enfim, fica a dica )
Por se tratar de obra escrita em inglês, não parece haver muita chance de que se trate de tradução indireta.Vocês que são do ramo das Letras e manjam mais do assunto tradução, sabem me dar referências das traduções do J. L. Costa Neves?
A edição da Nova Fronteira é assinada por ele. Mas não encontrei muitas informações. Achei um paper, dizendo que é uma tradução dos anos 1960 e que não se sabe se foi feita direta ou indiretamente.
A tradução literal de cry pode ser tanto chorar quanto gritar. Em português a gente está acostumado (pelo menos na minha região) a falar que o recém nascido chora, mas se for pensar bem, o ele mais grita do que chora.tbm não sei quem é. dando uma olhada rápido nas primeiras páginas da penguin-cia e nova fronteira notei que aquela possui uma fluência e fidelidade à escolha das pelavras e à sintaxe;
a outra toma umas liberdades, com escolhas de palavras mais diferentes (no final do primeiro parágrafo o narrador diz ter "chorado" pela primeira vez assim que bateu a meia-noite; CN traduz pelo verbo "gritar", nada de absurdo; além da sintaxe ser toda diferente tbm. mas tradução não tem de ser sobre literalidade, né?
tbm não sei quem é. dando uma olhada rápido nas primeiras páginas da penguin-cia e nova fronteira notei que aquela possui uma fluência e fidelidade à escolha das pelavras e à sintaxe;
a outra toma umas liberdades, com escolhas de palavras mais diferentes (no final do primeiro parágrafo o narrador diz ter "chorado" pela primeira vez assim que bateu a meia-noite; CN traduz pelo verbo "gritar", nada de absurdo; além da sintaxe ser toda diferente tbm. mas tradução não tem de ser sobre literalidade, né?
mas uma coisa me chamou a atenção nas duas, numa mesma passagem. ao falar que o personagem-título nasceu numa sexta à noite e por isso as mulheres do bairro acham que ele vai poder ver fantasmas, ele nega o vaticínio, dizendo:
But I do not at all complain of having been kept out of this property; and if anybody else should be in the present enjoyment of it, he is heartily welcome to keep it.
Costa Neves: Absolutamente não me queixo de não ter sido conferida até hoje essa faculdade; e se alguém possui nesse momento essa porção de minha herança, autorizo-o de coração a guardá-la para si.
Rubens Siqueira: Mas não reclamo nem um pouco de ser poupado dessa privação; e se alguma outra pessoa goza dela no presente momento, será muito bem-vinda a conservá-la consigo.
As duas causam uma estranheza, fazendo o leitor parar para tentar entender o que está acontecendo. CN ao escrever "essa porção de MINHA herança" faz pensar que de algum jeito um terceiro acabou compartilhando das qualidades atribuídas ao narrador, como que sobrenaturalmente. (quando ele diz que "if anybody else should be in the present enjoyment of it", o it parece se referir a 'property' em si, ao fato de alguém conseguir ver fantasmas, não tanto de ter herdado do narrador a habilidade).
RS com "poupado dessa privação", talvez em algum dicionário haja um significado de 'privação' como 'posse' (nos online não achei), mas o sentido mais comum é de carecer algo, aí a escolha de palavras parece redundante, além de não passar a ideia do quê o narrador foi poupado (da 'faculdade', ou 'propriedade', literalmente). Tavez tenha sido uma falta de atenção na tradução/revisão - ou talvez a palavra privação tenha mesmo esse outro significado, mas de novo, seria de longe o menos óbvio.
enfim, isso é só o iniciozinho, deve ser legal dar uma comparada mais a fundo vai ver a nova tradução da zahar saia mais perfeitinha...
Por se tratar de obra escrita em inglês, não parece haver muita chance de que se trate de tradução indireta.
a minha da cosac foi um dos livros que eu vendi pra comprar meu kindle oasis , e comprei essa aqui:Eu tenho o David Copperfield na edição da Cosac (usada como base na edição da Penguin Companhia), então, se vier a ler, deve ser pela tradução do José Rubens Siqueira.
sim sim. só achei mesmo pouco natural, vai ver pelo mesmo motivo, por falarem sempre "chorar" aqui. talvez tenha sido coisa de época também, já que a trad. é mais antiga... ou região. me lembrou aquela trad. antiga do Apanhador no Campo de Centeio cheia de expressões gaúchas ou algo assim rsrs.A tradução literal de cry pode ser tanto chorar quanto gritar. Em português a gente está acostumado (pelo menos na minha região) a falar que o recém nascido chora, mas se for pensar bem, o ele mais grita do que chora.