• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Lançamentos 2016

51NQAwHtSxL._SX332_BO1,204,203,200_.jpg

"Depois de publicar Ulysses, James Joyce disse que a receita para se tornar imortal era simples: bastava manter os críticos literários ocupados por décadas a fio. Foi a partir dessa ideia que Caetano Galindo, cuja tradução do Ulysses venceu os prêmios Jabuti, APCA e da Academia Brasileira de Letras, pensou neste guia. O leitor vai conhecer melhor os passos de Bloom, Stephen e Molly naquele 16 de junho de 1904, mas também irá aprender sobre a própria natureza do romance e mais dezenas de assuntos que povoam essas páginas. Irá, sobretudo, ter um contato privilegiado com a leitura de um dos maiores especialistas em Joyce no Brasil, uma leitura calorosa, erudita e, mais que tudo, surpreendente. "

41kGIcoZPeL._SX344_BO1,204,203,200_.jpg

"Thomas Mann publicou Os Buddenbrook, seu primeiro romance, em 1901, quando tinha apenas 25 anos. Em 1929 ele seria laureado com o Nobel de literatura, um resultado, sobretudo, do fato de ele ter escrito esta crônica familiar grandiosa. Inspirado em sua própria família, o escritor narra a história de quatro gerações de Buddenbrooks, numa cidade com todas as características de Lübeck, terra natal dos Mann. Com personagens vívidos, diálogos brilhantes e uma trama fascinante, o romance permanece moderno. A presente edição brasileira recupera a tradução de Herbert Caro, grande intelectual alemão que verteu para o português muitas das obras de Mann, e traz um posfácio do professor Helmut Galle. "
 
46134183.jpg
Uma estranha na cidade traz um conjunto de textos que passeiam entre a crônica e o ensaio. Carol Bensimon convida o leitor a refletir sobre a vida nas cidades e discutir consumo, comportamento, viagens, afeto – sempre com uma prosa leve, bem-humorada e provocadora. - Em seu primeiro livro de não ficção, Carol Bensimon traz textos que colocam em evidência as peculiaridades e as angústias de uma geração que, enquanto aprende a decodificar o mundo, tenta ser compreendida pela que a antecedeu. Aqui estão reunidas crônicas publicadas no jornal, reflexões veiculadas em blogues e ainda um ensaio inédito sobre a busca pelo genuíno em uma cidade-fantasma dos Estados Unidos. As pautas são múltiplas- planejamento urbano e o espaço das pessoas nas cidades, viagens, tecnologia e sua interferência no cotidiano, novos paradigmas do consumo e até mesmo as maneiras contemporâneas de expressão sentimental e sexual. Antes de mudar o mundo, a geração que já viveu a revolução digital quer relações interpessoais mais livres, espera criar cidades humanas e seguras e tenta empurrar um pouco mais para longe as fronteiras geográficas. Os ventos de mudanças já estão aqui. Resta descobrir para onde navegar.
 
Anica, cacei aqui agora. No facebook da editora uma guria pediu se vinha texto de apoio, quem era o tradutor e mais detalhes. Editora falou que por enquanto só liberou a capa mesmo, lançamento previsto para o segundo semestre e que até lá eles soltam maiores informações.

Prometeram também para o segundo semestre algo do Poe e do H.P.Lovecraft.
 
Lindona essa capa de Cidade em Chamas... Espero que saia ainda um outro texto do galindo sobre o livro como incentivo, porque pelas resenhas que saíram lá fora fiquei meio desencorajado a encarar as 1040 páginas... Assim, não que falem mal do livro, elogiarambastante o cara, principalmente por ser estreante e pelas boas e bem constantes sacadas, mas acabavam achando que o romance poderia ser mais editado, ficado menor e tal... Mas aí só lendo... Enfim, vou esperar pra ver como o povo daqui vai reagir ao livro...
 
Vamos por partes que hoje o post é grande...

NOVA AGUILAR

Primeiro, a notícia é um pouco antiga, mas parece que a Editora Global comprou ou juntou forças com a Nova Aguilar. Aí, como boa parte do catálogo da Nova Aguilar já está esgotado eles vão reeditar alguns autores e investir em algumas ideias novas. Foi nesse projeto aí que saiu aquela edição de Obras Completas do Machado de Assis.
Especulação minha, bem em breve acho que teremos Manuel Bandeira, Fernando Pessoa Cecília Meireles no mesmo estilo daquele box do Machadão.
O que já prometeram foi: Dom quixote, Shakespeare Completo (com a tradução da Barbara Heliodora) e Aluisio Azevedo.
Aqui nesse vídeo eles dão uma explicada no que rolou e também mostram um pouco da edição do Machado.



CARAMBAIA

Olha, é quase uma Cosac 2.0. Pra quem tá começando agora até que está com uma velocidade bastante boa de lançamento e só apostando em títulos mais alternativos.

162.jpg
Os livros "Em má companhia – memórias de infância de um amigo meu"e "O músico cego", que compõem esta caixa, são essenciais para conhecer melhor a obra de Vladimir Korolenko (1853 – 1921), considerado por Liev Tolstói “um dos principais contistas da literatura de língua russa” e comparado a Charles Dickens pelo crítico Otto Maia Carpeaux.

Korolenko nasceu no sudeste do Império Russo, em Jitómir, atual Ucrânia – uma região multicultural, que passou pelo domínio russo, polonês e ucraniano, onde ele situa essas duas novelas. Com vinte anos, foi estudar em Moscou, onde se envolveu com movimentos estudantis – o que lhe rendeu uma deportação para a Sibéria. Foi lá, durante o exílio, que começou a escrever. Preocupado em denunciar injustiças sociais e sofrimentos humanos, o escritor é considerado um precursor da literatura proletária. Chamado por seus contemporâneos de “consciência de nossa época”, obteve tanto a aceitação popular como a dos meios intelectuais.

Em "O músico cego", sua obra mais conhecida, Korolenko conta a história de Piótr Popélski, garoto que nasce sem enxergar. A novela mostra a trajetória do menino, suas sensações e reações, entre a luz e a escuridão, e sua sensibilidade e aptidão em relação à música. A narrativa, delicada, foi assim avaliada pelo crítico russo Alexandre Skabitchevsky: “O músico cego é a última palavra da perfeição, uma das obras mais admiráveis com as quais o mundo literário já pôde contar. Impossível pensar em um tema tão simples, com menos artifícios, e ao mesmo tempo uma análise psicológica mais profunda”.

"Em má companhia – memórias de infância de um amigo" meu retrata a amizade de um garoto, filho de um juiz rico, que se envolve com uma turma de meninos de outro estrato social. Por meio dessa amizade, o autor aborda sentimentos básicos de compaixão e compartilhamento, temas que sempre estiveram presentes em seus textos.

EDITORA 34

sendbinary2.asp?largura=170&imagem=26615.jpg

Redescoberta pelo público ocidental nos últimos anos do século XX, a obra de Ivan Búnin (1870-1953) - Prêmio Nobel de Literatura em 1933 - é, por um lado, herdeira da grande prosa realista russa do século XIX, sobretudo a de Tolstói. Por outro, como autor dividido entre dois mundos (por discordar dos rumos da revolução bolchevique, Búnin exilou-se na França a partir de 1920), sua ficção conhecia de perto as fraturas abertas pela modernidade.
O amor de Mítia, novela publicada em 1925, penetra no drama da consciência de um rapaz que descobre, em toda a sua dolorosa intensidade, a força do desejo e do sentimento amoroso. Rainer Maria Rilke, que tinha predileção pela obra, observou que a vastidão do afeto que Mítia projeta sobre Kátia tem um caráter "profundamente espacial". De fato, a ação principia em São Petersburgo e logo se desloca para os campos de Oriol, paisagem cara ao autor desde a infância. É neste ponto que a natureza russa, descrita com precisão lírica estonteante, é elevada a suas maiores alturas. Por meio de sucessivas metamorfoses, ela anuncia as terríveis ambiguidades que definirão o destino do protagonista.
Esta narrativa exemplar, de um escritor também admirado por Thomas Mann, Vladímir Nabókov, André Gide e muitos outros, retorna agora ao leitor brasileiro em edição revista, na luminosa tradução de Boris Schnaiderman.


RÁDIO LONDRES

Sem_t_tulo.jpg
 
NOVA AGUILAR

Primeiro, a notícia é um pouco antiga, mas parece que a Editora Global comprou ou juntou forças com a Nova Aguilar. Aí, como boa parte do catálogo da Nova Aguilar já está esgotado eles vão reeditar alguns autores e investir em algumas ideias novas. Foi nesse projeto aí que saiu aquela edição de Obras Completas do Machado de Assis.
Especulação minha, bem em breve acho que teremos Manuel Bandeira, Fernando Pessoa Cecília Meireles no mesmo estilo daquele box do Machadão.
O que já prometeram foi: Dom quixote, Shakespeare Completo (com a tradução da Barbara Heliodora) e Aluisio Azevedo.
Aqui nesse vídeo eles dão uma explicada no que rolou e também mostram um pouco da edição do Machado.


O meu problema com essas edições de luxo é que, pelo vídeo, essa edição do Machado está com o acabamento lindo, mas o miolo é em papel branco 45g/m², quase um papel manteiga. Mais ou menos como fez a Zahar na nova edição de O conde de Monte Cristo.
 
ArquivoExibir.aspx


Chega dia 22 pela Aleph mais um do Philip K Dick, Um Reflexo na Escuridão, que inspirou o filme A Scanner Darkly do Linklater. Sinopse:
Fred, um agente disfarçado, é obrigado a esconder sua verdadeira identidade tanto dos que convivem com ele no dia a dia dos usuários de substâncias ilícitas quanto de seus colegas policiais. No entanto, trabalhar como agente infiltrado para a divisão de narcóticos pode cobrar seu preço: ele acaba viciado em uma droga psicotrópica perigosa e muitas vezes letal, a Substância D. Um dos mais terríveis efeitos colaterais da substância é a cisão entre os dois hemisférios do cérebro, que passam a agir de forma independente, por vezes até “competitiva” entre si. Ambas as identidades, a de viciado e a de policial, podem levar o protagonista aos limites entre a realidade e a ilusão, onde paira a dúvida a respeito do verdadeiro “eu”.
 
darkside 2016

Veja abaixo a lista completa das apostas da editora para esse ano:

Exorcismo, de Thomas B. Allen

Os condenados, de Andrew Pyper

Bem-vindo à Casa dos Espíritos, de Christopher Buehlman

Em algum lugar nas estrelas, de Clare Vanderpool

Confissões do crematório, de Caitlin Doughty

Circo Mecânico Tresaulti, de Genevieve Valentine (relançamento em edição para colecionadores)

O último adeus, de Cynthia Hand

Kiss of deception, de Mary E. Pearson

Casos de família, de Ilana Casoy

American crime story – o povo contra O.J. Simpson, de Jeffrey Toobin

Menina má, de William March

Fábrica de vespas, de Iain Banks

Batman Arkham Knight, de Marv Wolfman

A hora do pesadelo – arquivos de Elm Street, de Robert Englund

Donnie Darko, de Richard Kelly

Breaking bad

O menino que desenhava monstros, de Keith Donohue

Evangelho de sangue, de Clive Barker

Noturno, de Scott Sigler

Frankenstein, de Mary Shelley

Os pássaros, de Frank Baker
 
Dessa lista, só me animaria Fábrica de vespas, que é excelente (como tudo o que o Banks escrevia, aliás).

Frankenstein toda vez que tu entra numa livraria corre o risco de dar uma topada com o dedão em uma edição diferente.
 
Depois desta experiência ruim que eu ainda estou tendo com Os Senhores dos Dinossauros e de tudo que já falaram sobre O Demonologista e o Trono de Sei Lá O Quê... De tudo isso que anunciaram só ponho fé no .Frankenstein
 
51WzPjOGZlL._SX330_BO1,204,203,200_.jpg

"Neste clássico contemporâneo, o prêmio Nobel J. M. Coetzee reinventa a história de Robinson Crusoé. No início do século XVIII, Susan Barton se vê à deriva após o navio em que viajava ser palco de um motim. Ao desembarcar numa ilha, encontra abrigo ao lado de seus únicos habitantes: um homem chamado Cruso e seu escravo Sexta-feira. Um ano depois, eles são resgatados por um navio, mas apenas Susan e Sexta-feira sobrevivem à viagem. Determinada a contar sua história, Susan busca um famoso escritor, Daniel Foe, na esperança de que ele escreva sobre sua experiência na ilha. Traiçoeiro, elegante e inesperadamente lírico, Foe é uma das obras mais complexas na carreira de um mestre absoluto da literatura. "

Ainda na semana passada eu estava pensando cá com meus botões que a Companhia deu uma abandonada no Coetzee. Faz tempo que não lançavam nada dele e também com exceção de Desonra e da trilogia 'cenas da vida na província' boa parte da produção dele tá um pouco difícil de encontrar. Boa notícia o lançamento de Foe, que vale citar não é de produção recente, foi um dos primeiros livros dele, publicado em 1986.

Com a publicação de Foe e juntando o que a Editora Bestseller publicou do autor isso dá conta de quase a totalidade da obra do Coetzee por aqui. Ficando de fora somente uma coletânea de contos e parte da produção ensaística. Também lá fora saiu uma troca de cartas dele com o Paul Auster, mas aí só por milagre de rolar isso por aqui.
 
Última edição:

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.404,79
Termina em:
Back
Topo