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Laíla e os Piratas da Ilha Saluá (Infantil)

Essa também foi escrita para os meus pimpolhos do jarim de infância.:timido:

P.S.:Postei, Marcileia. Espero que o seu afilhado goste. :sim:



Numa tarde muito quente de verão, Laíla olhava o mar enquanto seus irmãos, Martin, e Nalú, brincavam de fazer castelos de areia. Os três passavam as férias na ilha Saluá, a preferida de seus pais, lá o sol sempre brilhava, a brisa era morna e o oceano calmo. Laíla adorava

Saluá, mas naquele dia estava um pouco intediada.
Sem pensar muito ela levantou do seu lugar para dar um passeio pela praia.

– Aonde vai, Laíla? – perguntou sua mãe, quando viu a menina levantar.

– Não vou sair da praia. – disse ela – Só queria olhar um pouco.

– Mas não vá muito longe. – disse a mãe.

E Laíla se foi. Andou por horas e não viu nada de interessante, seus pés
já começavam a doer, estava cansada e com fome, e quando pensou em voltar para o hotel ouviu uma voz que vinha da floresta.

“ Você está muito lerdo! Pegue o baú! Não temos muito tempo.”
Bem devagar Laíla aproximou-se da voz; e não pode acreditar no que viu.

– Piratas! - disse a menina baixinho.
Mas não foi baixo o suficiente, pois o capitão dos piratas a viu. Laíla poderia ter fugido, ainda havia tempo, mas ela queria ficar, sempre sonhara em conhecer um pirata de verdade, e agora que tinha a oportunidade, não a deixaria passar.

O capitão andava em sua direção, cambaleando. A menina nunca havia visto uma pessoa tão estranha em toda a sua vida, o capitão era meio gordo, tinha o rosto todo coberto por barba e uma perna de pau. Laíla ficou com o certo medo e se virou para ir embora.

– Não tão rápido.

Ela ficou bem quietinha.

– O que está fazendo na minha ilha? - perguntou o capitão com sua voz de trovão.

– Sua ilha? Quem foi que deu a ilha para você? – perguntou Laíla cruzando os braços.

O capitão andou para mais perto das dela, olhou-a muito sério e disse:

– Você dê o fora daqui, senão...

Mas antes que ele terminasse de falar uma mulher parou ao dalo dele.

– Deixa disso, capitão. Ele é uma criança.

O capitão não entendeu.

– Ela é o quê?

– Uma criança! Ora, por que acha que ela é tão pequena?

O capitão coçou a cabeça.

– Ué, o Dorminhoco também é pequeno e nem por isso é
criança.

A mulher puxou o capitão para o lado e disse baixinho.

– Ela pode ler o mapa.

Aí sim ele entendeu. A lenda dizia que só crianças poderiam ler o mapa para encontrar o tesouro perdido e era muito importante para eles encontrarem este tal tesouro.

O capitão se virou de novo para Laíla, que não estava compreendendo muito bem o que estava acontecendo, mas estava curiosa demais para sair dali.

– Muito bem. – disse o capitão, agora muito mais simpático. – Você é uma criança... E eu sou o capitão Mah Mauvebarba! E essa aqui é a minha tripulação.

– Essa aqui é Lisa a Bronzeada, aquele carregando o baú e o Preguiçoso Argus Drake, os dois dentro do navio são Bocaa o Sem Papagaio e Cego Isaque Nat. E aquele da entrada é o Dorminhoco.

Laíla perdeu o medo, porque Capitão Mauvebarba não parecia assim tão mau e agora que ele já não estava mais tentando assustá-la dava para perceber que não era exatamente esperto.

– Dorminhoco? Isso lá é nome de pirata?

O capitão olhou para Dorminhoco e de volta para Laíla.

– Bem, o dele é. – e olhou para Dorminhoco.

Laíla resolveu olhar para o pirata e viu que ele dormia em pé. A menina
achou graça.

Lisa a Bronzeada parecia muito mais esperta que todos os outros piratas juntos, inculindo Mah Mauvebarba. Laíla pensou que ela é que deveria ser a capitã.

– Certo. Vocês então são piratas. E o que estão fazendo aqui? – perguntou Laíla.

Mauverbart e Lisa a Bronzeada trocaram olhares.

– Como se chama? – perguntou Lisa à menina.

– Laíla. – disse ela orgulhosa.

– Pois bem, Laíla, nós procuramos um tesouro. – disse Lisa a Bronzeada,
e sentou-se em uma pedra em frente à Laíla.

– Um tesouro? Um tesouro de verdade? – perguntou Laíla
curiosa.

– Exato. Um tesouro mágico. É que uma vez há muito tempo atrás uma feiticeira colocou a liberdade do povo da Ilha Saluá em um baú com jóias para que ficasse protegida. A bruxa escondeu esse tesouro para que ninguém nunca o encontrasse, mas acontece que os piratas do capitão Nariz de Faca acharam uma cópia do mapa e já estão procurando pelo tesouro, e se eles encontrarem nós seremos todos escravos, porque o plano do Nariz de Faca é transformar todo mundo, do mundo inteiro em escravo, e nós teremos que trabalhar para ele durante toda a nossa, procurando ouro, e até mesmo limpando o seu navio.

Laíla ficou muito assustada, aquilo era tudo muito apavorante pois a liberdade é o nosso maior bem, sendo livres podemos descançar quando estamos cansados, quando temos fome podemos comer, mas sendo escravos, não haveria hora para dormir, nem para comer, nem para brincar, nem para ouvir histórias. Toda pessoa do mundo teria que fazer o que Nariz de Faca quisesse para sempre.

– Mas isso não é tudo. – continuou Lisa a Bronzeada. – Nós precisamos de uma criança para ler o Mapa do Tesouro. Você gostaria de ir com a gente?

Os olhos de Laíla brilhavam de emoção, os ouvidos não acreditavam no que ela ouvia. Claro que ela queria ir em busca do tesouro, por uma aventura dessa ela esperou sua vida inteira, que somava oito anos.

Laíla estava nervosa no quarto quando a noite caiu. Esperou que todos fossem dormir e saiu do hotel para se encontrar com Lisa a Bronzeada, capitão Mah Mauvebarba e os outros.
A lua cheia brilhava no céu. Aquela era a primeira vez que Laíla entrava num navio pirata, era tudo tão grande e excitante. Ela viu que a tripulação inteira estava esperando por ela, afinal, ela era a única que podia ler o Mapa que levaria até o tesouro mágico. Sentiu um frio na barriga e capitão Mah Mauvebarba falou.

– Dorminhoco! Levantar âncoras!

Mauverbarba ficou olhando o mar, esperando que seu navio começasse a se movimentar, mas nada aconteceu. Ele olhou para trás e viu que Dorminhoco estava dormindo, mais uma vez. O capitão aproximou-se do pirata adormecido e gritou em seu ouvido.

– Dorminhoco! Levantar âncoras!
Dorminhoco levou um susto e deu um pulo, bateu continência olhando para o mastro.

– Ai, ai, capitão!

– Eu estou do seu lado esquerdo! – gritou Mauverbarba.

Dorminhoco virou para o lado direito.

– DO LADO ESQUERDO, DORMINHOCO! LADO ESQUERDO!

Dorminhoco virou para o lado certo.

– Sim, senhor, capitão!

Laíla chegou a sentir dor na barriga de tanto rir; e ficou se perguntando
como ele poderia ser um pirata se vivia dormindo.

Dorminhoco saiu para levantar âncoras. Agora todos estavam ocupados, fazendo alguma coisa. Aí sim parecia um navio pirata como Laíla imaginava. Eles cantavam e preparavam-se para seguir viagem em busca do tesouro.

Lisa chegou perto da menina e entregou-lhe o mapa. Para a pirata ele estava vazio, não havia nada pintado, nenhuma palavra, mas Laíla via tudo, e lá estava o X que marcava o tesouro, dentro de uma caverna que parecia um crânio.

Naquele mesmo momento, do outro lado da Ilha Saluá, Capitão Nariz de Faca também saía com o seu navio em busca do tesouro. Ele também sabia que somente uma criança poderia ler o mapa que levava ao tesouro enfeitiçado, e ele tinha uma, Tino, um menino muito interesseiro, que desde bem pequeno já era egoísta e mau. Nem sequer se importava que seus pais e seus irmãos virariam escravos, a ele só interessava a promessa do capitão Nariz de Faca, que era possuir todas as guloseimas do mundo.

No navio do capitão Mah Mauvebarba, Laíla tentava entender o mapa, não era muito fácil já que ela nunca havia visto um mapa do tesouro de verdade antes, claro que ela já tinha imaginado como era, mas estava sendo bem difícil.

Ela ouviu passos de alguém se aproximando. Era o capitão, que já estava nervoso de tanto esperar.

– Eu acho que o esconderijo do tesouro fica ao norte. – disse Mauverbarba, olhando para o papel em branco.

Laíla não respondeu, ela estava ocupada, sua tarefa era muito importante.

Mas Mauvebarba não se deu por satisfeito.

– Sabe menininha...

Laíla olhou para ele.

– Eu não me chamo “menininha”. Eu tenho nome... e é Laíla.

Mauvebarba achou a menina muito atrevida e não gostou da resposta.

– Mas isso não é nome de pirata! – disse ele contrariado.

– Dorminhoco também não! – respondeu ela e voltou para o mapa.

O capitão estava ficando azedo, pois para cada um de seus
comentários Laíla tinha uma resposta pronta, na ponta de sua língua afiada. Na na verdade ele não estava muito feliz em saber que uma criança e não ele estava decifrando o mapa. E ele insistiu:

– Eu ainda acho...

Mas Laíla já estava impaciente e olhou para ele de novo.

– Capitão Mauvebarba, me deixa fazer meu trabalho. O senhor não consegue ver nada mesmo. A única coisa que o senhor está
fazendo é me interromper! Eu estou ocupada!

– A menina abusada tem razão. – disse Bocaa sem Papagaio, que ria bastante do capitão.

Mas Mauverbarba não gostou nada ao ver Sem Pagaio rir da sua cara e cruzou os braços, olhando para ele de maneira bem séria. Sem Papagaio parou de rir imediatamente e balançou a cabeça negativamente.

– Não. Não tem razão não.

– Exatamente. – disse Mauverbarba – Isso foi uma resposta malcriada!

– Muito malcriada. – repetiu o Sem Pagagaio assustado.

Laíla voltou a prestar atenção no mapa e uma coisa chamou sua atenção. Havia uns pontinhos azuis, um embaixo do outro, parecia chuva.

– Chuva? – pergutou ela a si mesma. – Mas o céu está cheio de estrelas... Como eu vou saber quando vai chover?

Ela levantou do chão para perguntar à Lisa o que aquilo queria dizer, mas não teve tempo, porque a pirata logo gritou.

– Segurem-se!

Laíla sentou e agarrou-se a um mastro, segurando o mapa bem firme. O mar ficou revolto, as ondas estavam altas, até caía água dentro do navio.

Curiosa, Laíla olhou para a frente e aí tudo ficou claro para ela. A menina viu muita água caindo do céu, mas não era chuva e sim uma cachoeira, que não se pendurava em nada,e nem escorria de uma pedra.


Estava lá, flutuando sozinha. A água abriu-se ao meio para eles passarem, como uma cortina, e do outro lado a surpresa foi ainda maior. Lá não era noite e sim dia, o céu era o mais azul que Laíla já vira na vida, pássaros coloridos e engraçados voavam por cima de sua cabeça, o mar estava estava tranqüilo.

Laíla levantou e ficou ainda mais encantada, pois do lado do navio nadavam sereias.

– Bem-vinda ao lado mágico da Ilha Saluá Laíla. – gritou Lisa a Bronzeada do leme, sorrindo para a menina.

Laíla olhava para todos os lados, fascinada. As sereias e os golfinhos pulavam alto de dentro d’água. Ela viu ao longe uma floresta toda azul, mas eles navegaram a frente, para longe da mata interessante. Laíla voltou a se concentrar no mapa e finalmente sabia para onde estavam indo, pois ela tinha visto a tal floresta azul no mapa e gritou para o capitão.

– Nós vamos para Leste! E não para Norte!

Mauverbarba cruzou os braços irritado, afinal ele estava errado, não era
norte, e sim leste.

Eles navegaram em busca do tesouro, mas não sozinhos, porque o bando de Nariz de Faca também estava no caminho certo.

A viagem durou várias horas. Laíla conversou bastante com os piratas e viu o Dorminhoco ser salvo por um golfinho quando ele caiu na água, após dormir no mastro mais alto.

Laíla passou o tempo todo ao lado de Mauvebarba e Lisa a Bronzeada, dizendo para eles o que ela estava vendo no mapa e indicando o caminho por onde deveriam continuar. E depois de muito tempo eles chegaram em um deserto, assim como estava no mapa de Laíla. Desceram do navio e se puseram-se a procurar uma caverna que se paracia com a cabeça de uma caveira. Demoraríam muito para chegar lá, pensava Laíla, pois no meio no caminho Cego Isaque Nat tropeçava porque não via bem, Preguiçoso Argus Drake queria sentar a cada cinco minutos, porque estava com preguiça de andar e Dorminhoco, como já era de se esperar, dormia a cada metro. Aquela seria uma longa caminhada.

Ao mesmo tempo, os piratas do capitão Nariz de Faca atracaram no deserto e seguiram, em busca do tesouro enfetiçado.

– Tino! – gritou Nariz de Faca. – Me diga para onde precisamos ir.

Mas Tino não era bobo e perguntou.

– Onde está o meu adiantamento?

Nariz de Faca tirou uma barra de chocolate no bolso da calça e disse:

– Terá muito mais se me levar até o tesouro. E agora ande rápido, eu tenho certeza de que Mauverbarba e o bando dele também
estão por aqui.

E ele tinha razão, eles estavam mesmo lá, mas Nariz de Faca não deixaria que Mauverbarba pegasse o tesouro, pois queria roubar muitas coisas ainda pelo mundo e seria mutio mais fácil se ele tivesse mais escravos.

O sol estava bem quente naquele dia, mas não havia mesmo tempo para parar. Laíla tomou um pouco d’água da garrafa de Lisa a Bronzeada e chegou a achar que não tinha mais forças para andar. Até que uma voz gritou:

– Aqui!

Era Bocaa o Sem Papagaio, ele havia encontrado caverna. Todos correram para lá. Cego Isaque Nat caiu umas cinco vezes pelo caminh, Dorminhoco fazia força para não dormir e Preguiçoso Argus Drake andava o mais rápido que podia, assim como uma tartaruga...

Mas ao chegarem em frente à caverna a surpresa: os piratas de Nariz de Faca já estavam lá.

Os homens correram um contra o outro e ali mesmo, no meio do deserto, começaram a lutar. Eles batiam as espadas ferozmente, brigando pelo tesouro enfeitiçado, a liberdade.

Laíla, muito esperta, percebendo que eles estavam todos ocupados com a briga, entrou de fininho na caverna. Lá dentro era escuro, tinha uma poça d’água, mas não era funda, era um pouco frio e a única luz vinha de tochas penduradas nas paredes de pedra. Havia rochas espalhadas pela caverna. Laíla pegou uma tocha e andou pela água, ainda podia ouvir os piratas brigando lá fora. Ela procurou por alguns minutos até que viu um baú, ela andou até ele e ouviu uma voz.

–Pode esquecer dele! – era Tino, ele também achou o baú.

– Laíla, corre! – gritou Lisa do lado de fora da caverna e todos os piratas entram.

Laíla e Tino correram para o baú, mas a menina chegou primeiro. Ela colocou a mão no baú e disse para Tino.

– Se você der mais um passo eu atiro fogo no tesouro. – disse ela, abaixando a tocha.

O menino riu. É claro que ela não faria isso. Ele andou mais um passo e Laíla abaixou ainda mais a tocha. Tino correu em direção a ela para pegar o baú, mas Laíla não ia deixar que Nariz de Faca levasse o tesouro, ela jogou a tocha na água e com a força de vinte homens, que ela de repente teve, Laíla pegou o baú e jogou para Lisa, que pegou no ar. E com uma só mão lutava contra um inimigo.

A situação estava confusa. Laíla já não sabia mais quem estava ganhando ou perdendo, só tinha um medo muito grande de que Nariz de Faca levasse a liberdade embora. E no momento em que quis chorar, uma coisa aconteceu: a caverna começou a tremer como se de repente houvesse um terremoto, tremia e tremia. As paredes começaram a ceder.

Apavorada Laíla fechou os olhos bem forte e quando ela abriu já estava fora da caverna ela e toda a tripulação de Mah Mauverbarba. Lisa a Bronzeada ainda estava com o baú em baixo de um dos braços. O tesouro estava a salvo. Eles pularam, se abraçaram. A caverna virou um monte de pedra no chão, estava completamente destruída. Mas onde estava o bando de Nariz de Faca?

Laíla correu e abraçou Lisa. Um vento bem calmo transformou as pedras em poeira colorida e lá estavam os piratas de Nariz de Faca, amarrados um de costa para o outro, sentados no chão, mas não estavam machucados. Como por mágica, uma luz intensa surgiu do nada.

– É a velha feiticeira. – disse Mauverbart boquiaberto.

Mas ela era muito diferente do que Laíla havia imaginado. Não era uma
velha esquisita com uma verruga no nariz, mas sim uma mulher bonita e flutuava como um anjo. A bruxa vestia um vestido branco e brilhava como uma estrela. E disse:

– Meu parabéns, Laíla. Graças a sua coragem o tesouro está salvo. Agora esconda-o em um lugar seguro. E quanto a esses piratas maus... Façam algo sábio com eles.

Laíla já sabia muito bem qual seria o castigo de Nariz de Faca e seu bando. A partir de agora eles deveriam ajudar quantas pessoas podiam. Levar sacolas pesadas para senhoras velhinhas, ajudar nas tarefas de casa das donas-de-casa, descascar batata, e acompanhar crianças até a escola.

Isso sim era um bom castigo, eles teriam que fazer coisas boas e aprenderem que só assim a gente consegue verdadeiros tesouros, como o sorriso de uma criança, e o “obrigado” de alguém que recebe a nossa ajuda. Quanto a Tino? Laíla achou melhor que ele praticasse esporte, porque depois de tanto comer doce ele estava sem energia para brincar ou aprender, era muito lento e pesado.

Com os castigos distribuídos, era hora de voltar para o hotel na parte não-mágica da Ilha Saluá, onde ainda era de noite. Laíla já estava feliz por voltar para seus pais e irmãos e sabia que havia ganhado amigos para uma vida toda.

Lá estavam eles, depois de horas de viagem. Antes que Laíla descesse do navio, capitão Mah Mauvebarba falou com ela.

– Você provou que é uma verdadeira pirata! E uma das mais corajosas que já viu. A partir de agora vou te chamar de Laíla Coragem Barbossa!

Laíla sorriu e foi aplaudida pelos piratas por todo o bando. Ela seguiu alegre para seu quarto no hotel.

No outro dia de manhã, Laíla mal podia acreditar no que havia acontecido. Estava sentada na areia da praia, brincando de fazer castelos de areia.

– Laíla, olha só... – disse seu pai. – Lá na água... bem longe, no mar... Está chovendo.

Laíla sorriu e disse.

– É, papai... Está chovendo.

Mas ela sabia muito bem que aquilo não era chuva e sim a cachoeira que levava para o lado mágico da Ilha Saluá.

Laíla aproveitava o resto das férias com a família e pensava quando e como seria a sua próxima aventura com seus novos e grandes amigos, os Piratas da Ilha Saluá.


FIM?
 

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