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[L] [Vinci] [Autumn Leaf- O Faról e A Caveira]

Esse capítulo eu dedico a Lukaz Drakon e Washu-Can... Sei lá pq. Deve ser pq eles me felicitaram o aniversário. E estão lendo o Autumn Leaf.

A Sala de Leitura

Acordou. A primeiríssima coisa em que pensou, foi em rapidamente comer algo.
No café da manhã, nada de muito interessante aconteceu. Não conversou muito com Hans, pois estava com realmente MUITA fome.
E, depois de saciar a fome, foi procurar aquele que chamavam de Thomas. Estava curioso de modo frio.

- Hans... Por favor, relata-me este tal de Thomas? Digo-lhe relata de dizer-me a aparência de Thomas. – disse, e terminou querendo especificar a idéia
- Bom... Não sei como relatar! Ele é alto, tem cabelos longos e prateados... Fora isso não sei como relata-lo. Tem olhos pretos. Castanhos. Não sei lhe dizer. Quanto a seus hábitos... Fica na sala de leitura. Quase sempre veste sobretudos. Tem um sotaque britânico que torna o alemão dele horrível... Hauhuahauha... Realmente... O alemão dele é horrível . – e assim Hans terminou a fala.
- Entendo. Quem tiver sotaque britânico. E... – esqueceu a pergunta e pensou um pouco para relembrar – Mais alguém daqui fala com sotaque britânico? Não quero me confundir.
- Sim. Mas é Francis. O alemão dela não é de todo mau. – disse Hans, que rapidamente pensou numa piada - Acredito que não tem tanta chance de confundir Hans com ela.
- É... – disse Samaro – Realmente é menos possível. E, Hans, não vejo Coronel Edward nos últimos dias. Isso acontece regularmente?
- Sim. – respondeu Hans – Ele tem os negócios dele. Não me pergunte o que são.
- Yes, sir! – disse Samaro

Então, dirigiu-se até a sala de leitura. Mais ou menos no meio do caminho se perdeu. Voltou e perguntou algo a Hans.

- Ahn... Desculpe, meu caro, a pergunta. Onde fica a sala de leitura? Ainda não a vi.
- Ah! Fica no andar superior. A escada é encaracolada e fica perto do quarto de Hans. Desconfio de que ele tenha pedido a Edward um quarto lá por perto.
- Então encontrarei as escadas e subirei. Encontrarei de súbito então a sala de leitura? – perguntou novamente.
- De súbito. – respondeu Hans, firmemente

E procurou o quarto de Thomas, seu ponto de referência. Não lhe foi difícil. Lembrou das enormes letras manuscritas. E viu a escada encaracolada e longa, de uma madeira envernizada muito bonita.

- Não havia notado essa escada, antes. Meu sono não me permitiu! Pensando melhor, a única coisa que me lembro, é que eu vi o quarto de nosso caro detetive e que dormi. Lavei o rosto. Apenas. – disse, com pensamento remoto.

Subiu rapidamente as escadas. Tropeçando as vezes, não sabia porque.
Encontrou então a sala de leitura. Era um lugar grande, bonito e cheio de estantes. Uma para cada tema. Coronel Edward tivera trabalho e gastara um bom dinheiro com aquilo.
Tinha um bom tapete. Boas poltronas. Mas Samaro não queria pensar nisso. Ele observava primeiramente as roupas. Havia dois de sobretudos. Tentou notar o mais britânico.
Tomou conhecimento de que não sabia diferenciar um sobretudo inglês e um alemão. Se é que o outro fosse alemão.
O jeito foi apelar pro sotaque. Viu a maga Francis. Já a viu (lembrou isso agora) e então sabia identifica-la. Ela estava lendo um livro de capa negra. Samaro notou na capa o título : “ O Manuscrito da Alquimia Universal ”*.
Mas, não era ela quem ele procurava. Lembrou da descrição de Hans. Cabelos longos e prateados. Sotaque e nacionalidade do sobretudo era o de menos. Cabelo longo e prateado, já o ajudava demais.


* Isso vai ser importante no conto... Ou não.
 
Ficou boa, quero ver o resto logo! :mrgreen:

Vinci disse:
Esse capítulo eu dedico a Lukaz Drakon e Washu-Can... Sei lá pq. Deve ser pq eles me felicitaram o aniversário. E estão lendo o Autumn Leaf.

Valeu! :lol:
 
Falta 2 capítulos preu finalizar a primeira saga...

A primeira saga chama-se: Autumn Leaf - A Morada Dos Aventureiros

A segunda vai se chamar : Autumn Leaf - O Faról e a Caveira
 
Peso de Papel

Samaro, não conseguiu ficar tanto tempo rodeado de livros sem dar algumas olhadelas. Estava ele, caminhando calmamente, na seção de livros de suspense, quando de repente, ouviu uma voz rouca e brava:

- Buuuuuu!
Sacou rapidamente o punhal e retrucou:
- Bu para você também! Estou armado, cuidado.
- Grande coisa.
- Ei! – disse Samaro – Quem é você?
- Olha pra cima, imbecil.

Samaro olhara para cima, como dissera a voz. Viu então um livro aberto.

- Bom. Um livro e o peso de papel do livro. – disse Samaro, desapontado
- O peso.
- Yes, sir! – disse Samaro

Pegou o livro para uma análise rápida. Era uma coletânea, com algumas das histórias do famoso detetive Sherlock Holmes. Lembrou-se de Thomas. Retirara o pó do livro e pegara o peso de papel, que era branco, mas Samaro não conseguia ter a idéia de que forma era.
Ao pegar, notou que era uma caveira.

- Mau gosto. Diga-me, onde está! – disse Samaro, já irritado

A caveira começou a mecher as mandíbulas.

- Procura. – disse a caveira
Uau! Você é literalmente um crânio! Hehehhe... – disse Samaro ao olhar a caveira.
- Sem graça.
- Sério! Você é um crânio!
- Engraçadinho...
- Não é entediante ser um peso de papel? – perguntou Samaro, interessado no assunto de caveira viva
- Bom. Digamos a verdade. É. – disse a caveira
- Quanto tempo está em cima do livro? – perguntou Samaro
- Espere. Umas duas semanas.
- Isso é bastante. – disse Samaro
- Realmente.
- É impressão minha ou não estamos falando nada de útil? – perguntou Samaro
- É impressão sua! Esta falando com Ulfgar!O grande! O único que conhece todos os segredos sobre o alto mar! – disse a caveira
- E isso envolve...
- Os piratas mais terríveis! Os maiores tesouros! As técnicas do famoso Hlaf contra os magos! Tudo. Eu tudo sei! HUHAUAHUHAUAH! – disse a caveira, e, depois, riu numa infinita risada

Samaro pensou um pouco, rapidamente. A primeira coisa que lhe veio a cabeça, é que a risada de Ulfgar é idiota. Infinitamente idiota. A segunda, foi este tal de Hlaf.

- Hlaf? – perguntou
- Foi o que eu disse! – disse a caveira – A não ser que eu esteja MUITO enganado.
- E... O que ele fazia? – perguntou Samaro
- Bom... Capitão Hlaf... Não sei! Sei apenas que os magos ao seu redor ficavam um tanto fatigados, e até cabelos dele faziam mal aos magos... – disse a caveira
- E você tem certeza dessa informação? – perguntou Samaro, tentando ter a explicação para seu problema
- Não tanta. Se os livros de Kargos forem verdadeiros. – disse a caveira – Mas geralmente, não acreditamos em literatura pirata.
- Ah. – disse Samaro
- Por que tanto lhe interessou? Pelo que vejo é mago. – disse a caveira
- Ah, sim. Eu sou mago. – e foi interrompido bruscamente
- Óbvio. Só os magos usam essas túnicas estranhas. E só eles tem a coragem de usar esses chapeis pontudos estranhos. – disse a caveira

Samaro se irritou. Bom, uma boa pedida para conseguir zombar também da cara (literalmente HUAHUAHUAHAU) de Ulfgar era...

- Para você é fácil escolher os acessórios, não? – perguntou, ironicamente
- É. Fico bem de chapéu. Espere... Isso foi uma zombaria de tua parte?
- Esquece. – disse Samaro – Eu me interessei, porque todos os fatos que disse, estão acontecendo comigo. Alguém está me perseguindo, ou coisa parecida. E, sinto distúrbios no mana.
- Mana é energia mágica? Karl Eddar escreveu isso. – perguntou a caveira
- Sim... Como sabe tanto sobre livros, Ulfgar? – perguntou Samaro
- Adivinha. – disse a caveira
- Entendi.
- Demoraste! – explodiu a caveira, e começou mais uma de suas risadas
- E... Bom! Você poderia me acompanhar em eventuais aventuras, Ulfgar. A única coisa estranha é sua movimentação. – disse Samaro – Não sei como iria se movimentar...
- Fácil! É só criar alguma coisa do tipo... Asas. Caveira com asas. Fica legal
- Sim! Prometo que farei algo para você, Hulfgar. Me espere, se conseguir ver as janelas, conte. No sétimo dia poderei lhe entregar um par de asas. – disse Samaro
- Obrigado! – exclamou a caveira
- E... Como conseguiu tantas informações sobre a pirataria? – perguntou Samaro
- É a seção de onde eu venho. Na verdade, a seção suspense não é meu local de trabalho.
- Ah sim.

E, foi procurar Thomas.
 
Conversa com Thomas

Samaro começou a procurar por Thomas. Não foi difícil a procura, já que era o único de longos cabelos prateados.
O feiticeiro perguntou então:

- Você é Thomas?
- Sim. Thomas GoldMountain.
- Claro.... Ahn... Bom, sei que é detetive. – disse, mas foi interrompido
- Recém-formado, desculpe.
- Sim, que seja... – disse Samaro – Mas eu preciso de ajuda num ponto, meu caro.
- Claro. – disse Thomas – E, qual seria este ponto?
- Desde que vim para cá,sinto distúrbios na energia mágica do lugar.
- Fale mana... Não sou tão burro em questão de magia. Hehehhe... Desculpe, mas não consegui deixar de falar isso.
- Yes, sir! – disse Samaro - Claro, o mana... Mas, ainda há poucos dias, fui aquela colina gramada (disse isso, pensando que só ele a chamava de “A Colina Gramada”) do jardim. Consegui, de alguma forma, apanhar um punhado de cabelos longos e encaracolados. Tão negros como se poderia imaginar. E, senti um distúrbio tão forte do mana, que senti uma onda de inconsciência. Consegui sentir apenas a mente deixando o corpo, lentamente.
- Espere.... Resumindo, foi pra fora, pegou um tufo de cabelos e sentiu distúrbio no mana? Isso. Bom, não sei no que posso lhe ajudar, se não tiver algo como uma pista.
- Alguma idéia? Não sobrou nenhum cabelo do punhado. – disse Samaro, meio desanimado.
- É? Ia lhe perguntar exatamente isso. Mas, tenho de me exercitar. Leva-me até o ponto onde estava...
- Claro.

E os dois desceram as escadas. Devido ao frio, Samaro não fez nada, pois sua túnica era aquecida e seu chapéu lhe dava também alguma proteção. Thomas vestiu seu sobretudo.
Desceram a escada encaracolada e rapidamente chegaram a sala de café da manhã, que tinha a porta para fora.
Samaro abriu e andou rapidamente até a Colina Gramada, cauteloso pois estava de certa forma traumatizado pelo acontecimento no local, em outrora.

- Foi no topo da Colina Gramada. – disse Samaro
- Chama de Colina Gramada aquela colina? – disse Thomas apontando para a pequena colina do jardim.
- Sim. – disse Samaro – Esqueci que apenas eu a chamo desse jeito.
- Claro, claro... Bom, vejamos se encontro pegadas, ou coisa parecida. – disse Thomas. – Conheço a mente suja dos salafrários... Ele veio com certeza por trás da colina. Covardia, meu caro, com certeza. Então, vamos ver... – e foi até a parte de trás da colina.

Depois de algum tempo, Samaro observou as folhas que se acumulavam em montes, no jardim. Desejou pega-las e fazer algo com elas que lhe permitisse as ver todas as horas. Que lhe permitisse colocar no seu quarto na Morada dos Aventureiros e conseguir se afundar em folhas secas.
Mas, apenas olhara.

- Sir!!!! – gritou Thomas. Samaro pensou que ele falava inglês muito melhor do que falava alemão...
- Sim? – disse Samaro, andando até o local.
- É óbvio que tivemos aqui um mago experiente. E MUITO experiente. Ele transformou em pedra alguns pontos da colina em que pisara, de modo que seja muito difícil para qualquer um de nós dois ver pegadas nisso. E, além disso, choveu. Seria um milagre alguém conseguir rastreá-lo. – disse Thomas
- Uau! Como naquela analogia popular. – disse Samaro
- Qual? – perguntou Thomas
- “Tão difícil como achar uma agulha no palheiro.” , diriam. Ou então, “ Tão difícil como rastrear um halfling, depois de ter caminhado sobre duras rochas, e chovido”.
- Ah! Esta analogia! Esta proeza já entrou na lista de coisas absurdas! Bom... Realmente, não sei o que posso fazer. – disse Thomas

E então, conversando e olhando as negras rochas, de um tom mais ou menos azulado, ouviram a campanha. Novamente. Um novo aventureiro. Completariam 10. O lorde dragão se lembraria disso.
Falando em Edward... Onde estava ele?
 
O FARÓL E A CAVEIRA

A Jolly Roger acima
A torre levante
Samaro procurando
Inimigo, tratante!

Salafrário procura Samaro
Qual motivo não sabe ele
Mas algo tem a ver com
O faról, e a caveira.

A mão solta
A terra da magia
Onde era abundante o mana
Onde nasceu Samaro...


Esse pequeno poema descreve a nova saga... Bem enigmático, não?
 
Tava lendo o seu otro tópico (eskeci o ome) e resolvi postar aki...

Sinceramente não gosto desse seu conto. Fico com uma sensação estranha, parece meio "forçado"; não dá pra esplicar mto bem, é quase igual ao que eu sinto qdo leio aqueles poemas do Ka Bral.

O conto tava interessante no começinho, ms depois fico poir e pior... :tsc:
Mas esse ultimo q vc posto (antes do poema) ta melhor( MURRAY :lol: :lol: :lol: ), mas continua meio estranho.

qdo eu conseguir explicar melhor eu edito....
 
Thrain... disse:
Tava lendo o seu otro tópico (eskeci o ome) e resolvi postar aki...

Sinceramente não gosto desse seu conto. Fico com uma sensação estranha, parece meio "forçado"; não dá pra esplicar mto bem, é quase igual ao que eu sinto qdo leio aqueles poemas do Ka Bral.

O conto tava interessante no começinho, ms depois fico poir e pior... :tsc:
Mas esse ultimo q vc posto (antes do poema) ta melhor( MURRAY :lol: :lol: :lol: ), mas continua meio estranho.

qdo eu conseguir explicar melhor eu edito....[/quote
Foi mesmo uma homenagem ao MURRAY o Ulfgar... E ele é um crânio
de anão...

Me explique, foi nos diálogos ou ações? Digo que a personalidade de Samaro é a mais passiva. Ele é o mais neutro da história.
 
Tentei tornar os diálogos mais reais... Leiam e vejam...

Fearur o Druida

Fez Samaro, o favor de atender, enquanto Edward estava fora, “cuidando de seus negócios”, como dizia Hans. Não se colocaria num posto mais alto temporariamente, representando Edward, por sua própria pessoa, apenas. Thomas lhe advertira mais ou menos isso:

- Edward nos pede, realmente, para que atendamos os novos aventureiros que chegam. Bom, mas geralmente, não temos tantos problemas com isso, pois isso aqui é um tanto parado...

E então, Samaro atendeu o portão. Abriu-o e conversou um pouco com aquela figura. Era um gnomo. Ele tinha mais ou menos um metro de altura, um cabelo loiro escuro, preso. Tinha uma barbicha longa, e presa. Em sua orelha, havia um brinco, que acima de tudo, lembrava a Samaro a figura de um pirata. E junto a ele, havia um jovem lobo branco, pelo qual a figura demonstrava sentir grande afeição.

- Olá! Bem vindo a morada dos aventureiros! – disse Samaro lembrando-se da típica saludação. Não lembrava se era a que Coronel Brarch usava, mas, era o que ele pensou na hora.
- Olá... Bom, não há muito o que falar, certo? Não vou ficar muito tempo aqui. – disse o gnomo
- Claro, entendo. Bom, mas, que tipo de aventureiro você é? – perguntou Samaro
- Tipo? Bom, não sou um tipo de aventureiro. Durante minha vida aprendi muitas técnicas. Mas adoro os animais e a natureza. Daí me chamam de druida. E, como sei que vai perguntar, meu nome é Fearur.

- Sim. Podes entrar e sinta-se em casa. – disse Samaro

Então, voltou-se até Thomas enquanto o gnomo entrava na Morada dos Aventureiros.

- Encontrou um jeito? Rastrear?
- Nem com lupa. Nada... – disse Thomas – É impossível. Ele voou, aposto! É realmente impossível. Não sei como posso lhe ajudar.
- Vejo que este problema é grande. – disse Samaro
- E você não imagina como. – concordou Thomas

Mesmo assim Samaro já não parecia se importar tanto, pois os ataques mágicos pararam. Desde aquilo, parou tudo.
Porém, o que permaneceu em seu pensamento, é que realmente havia alguém ali, e, se Thomas estivesse razoavelmente certo, alguém poderoso.
Pediriria ajuda a mais alguém. Marx, Francis, Ulfgar... Peraí... As asas de Ulfgar! Jurara-lhe asas e tinha de faze-las, agora!
Adentrou a sala e encontrou Marx conversando com o tal druida. O Fearur.
Passou até encontrar novamente Hans.

- E aí? Conseguiu algo de novo? – perguntou ele, profundamente interessado.
- É, consegui. Pelo jeito um mago poderoso está me seguindo... Fazer o que... – disse Samaro
- Então tem mesmo uma pessoa atrás de você... Bom, o caso poderia ser grave. Ainda mais na ausência de Edward.
- É. – disse Samaro concordando
- Planeja algo? – perguntou Hans
- Como assim?
- Tipo... Bom, planejar algo, uma armadilha, uma fuga... Essas coisas. Ainda mais prum mago. Os magos são astutos! Nunca leu os livros de Von Rolke?
- Von Rolke? Já li livros de Maerl o Gatuno. Ele sabe escrever. Mas esse Von Rolke...
- É literatura.
- Ah. Não leio muito literatura. Mais livros do ramo de feitiçaria. – disse Samaro
- Bem, não sei se é verdade, mas é legal. Tem um mago, acho que Krown, o astuto. Ele não sabe magias que agente ouve falar, como bolas de fogo. Ele sabia armadilhas... É muito fantástico. E é possível com um pouco de empenho copiá-lo, pois não é nada muito fantasioso.
- Claro! Sabe como chamam a convencional bola de fogo? – disse Samaro
- Não. Não sou mago.
- Magia suja. – disse Samaro – É uma magia que se pega a própria energia do mago. Rápida, simples e instantânea. Some.
- Entendo. – disse Hans – Há técnicas sujas na arte dos sabres. Como o aparar rapidamente. Não é a mesma coisa, com certeza.
- Mas serve. – disse Samaro
- É... Isso é! – disse Hans – Melhor isso do que levar um golpe.
- Bom... Vou subir até a biblio. Vou ver se encontro algum livro de Como se livrar de magos ou então Uma magia tão poderosa que corta um tomate.

Hans tomado pelo senso de humor soltou um grunhido. Quase uma risada.
Samaro andou então e olhou ao seu redor. Nada de diferente poderia continuar aquele dia calmamente. E pensou em planejar algo. Veria os tais livros. Do tal Von Rolke. Se era mesmo esse cara.
 
O Faról e a Caveira

Um vulto alto estava observando um esqueleto de dragão inteiro jogado no chão.

- Inteirinho. Isso já poupa-me algum trabalho. Dê-me o cajado. – disse o vulto observando aquele esqueleto.
- Aqui. – disse um outro vulto, bem menor.

O vulto pegou aquele cajado e olhou novamente para o esqueleto. Soltou um ganido parecido com uma risada sarcástica e gritou em voz clara:

- Vita Dracolithor!

Quando disse isso, aquele ser riu novamente. Um brilho verde se formava em volta dos ossos. Lentamente, eles iam tomando a estrutura de um dragão.

- Vita Dracolithor Orro! – gritou o vulto alto

Quando gritou isso, no lugar em que estavam os olhos daquele que fora outrora um dragão, formaram-se dois pontos azuis.

- Pronto. Há! Como é fácil... Dracor. Dracor, quero que você derrote Samaro. Ele está na Bavária, na Cordilheira dos Gnomos. Ou Serra. Não sei, um monte de montanhas, de qualquer forma... Encontre-o e traga-o, inconsciente. Pode fazer dele um homem morto, não me importo. Apenas me custará uma magia de ressurreição... – disse o vulto alto

O dragão, abrira as asas formadas de puro osso e voou, em direção ao alvo, Samaro. Por que?
Não há um real porque. Talvez não saibamos. O vulto quer matar Samaro. Porque? Sabemos que há um Dracolich atrás dele (Dracolich é um esqueleto de dragão ressucitado)... E só.


***

- Asas... Asas... Aqui! Asas! – disse Samaro consultando seu livro de alquimia. – Fácil. Ainda mais prum ser pequeno... Vamos ver... O processo mais simples é pegando a asa de um bicho morto e reanimando mesmo... Sei lá onde eu arranjo um morcego. Ou um pássaro... Hehehehe... Vou ver...

Samaro, lembrando-se de seus dotes como alquimista, saiu da morada e convidou a Thomas e a Hans para pegar os ingredientes. Contou-os sobre Ulfgar. Conseguiu algumas risadas com a história.

- Será legal. – começou Thomas - Asas pra uma caveira falante. Estamos no caos.
- È – disse Hans – Muito engraçado... É muita coisa?
- Nem tanto. Só os componentes básicos pra reanimar a asa. E a asa.
- Sem querer ser chato... Mas... Esses “componentes básicos” são quantos? – perguntou Hans
- Acho que uns sete. Nada que tome mais de duas horas. – disse Samaro
- Então, empreste-me o livro. Eu sei onde poderemos arranjar esses ingredientes mais fácil porque EU sou EU... – disse Thomas
- Convencido – disse Hans
- Faço das palavras de Hans as minhas. – disse Samaro
- Não criativo... – disse Hans a Samaro
- Heheheh... Ok... Tome o livro, Thomas.
 
Muito bom, Vinci! Adorei seu texto!
A história está bastante original, e o suspense que você criou na trama fazem com que eu encontre bastante dificuldade em parar de ler até mesmo por um segundo para ir ao banheiro... manter uma história interessante, viva e não-entediante é bastante difícil, principalmente quando se tem uma história tão fantástica quanto a sua...

Tento ignorar, em meus comentários no CdE, os erros de português, mas acho que você deveria pedir para alguém revisar seu texto (é mais fácil fazer isto se você o tiver impresso ou manuscrito). É mais fácil um leitor encontrar os erros do que o próprio autor. Digo isto por experiência própria. A maioria dos seus erros não atrapalharam a história, mas alguns tornaram a leitura um tanto confusa.
Ainda quanto à linguagem, tente não forçar tanto. Você usa frases e palavras muito cultas e formais num texto que tem uma aparência geral mais informal. Cuidado com isto, fica muito estranho para quem lê.

Tenho só dois ou três conselhos para lhe dar sobre a história. Em primeiro lugar, você escolheu um narrador de terceira pessoa, observador. Isto quer dizer que este narrador não é um personagem. Ele não existe a não ser como narrador. Assim, ele não deveria ter uma personalidade e características de pessoa, como você indicou por diversas vezes. Às vezes isso tornou seu texto estranho para mim. Se você quiser mesmo manter os comentários de opinião e os pensamentos do narrador, pode fazê-lo em primeira pessoa, mesmo que não seja protagonista. Ou então pode dar os pensamentos dele a Samaro, ou algo assim.
Em segundo lugar, cuidado com a continuidade (se é que essa é a melhor palavra para descrever o que eu quero dizer). O fato é que sua narrativa muda de estilo muitas vezes. Em um momento, ela é extremamente séria e poética, com imagens que chegam a emocionar de tanta beleza. Dois segundos depois, você é totalmente irônico e humorístico. Tente escolher um dos caminhos, pelo menos para o narrador. Não estou dizendo que não pode haver humor no meio de toda a seriedade, ou poesia no meio das piadas. Mas esta mistureba toda é bastante esquisita. Semelhantemente, os seus personagens parecem mudar de personalidade às vezes.

Finalmente, tente detalhar mais suas descrições, principalmente das ações dos personagens. Às vezes parece que você está pensando em algo, mas não consegue se expressar como desejaria. Fica confuso. Isto é difícil, se expressar bem, falar para o leitor exatamente o que você está pensando. Mas ajuda pra caramba, mais do que qualquer coisa.


Bem, espero que não tenha te traumatizado com estas críticas... no geral, adorei seu conto, e aguardo o resto dele... :wink:
 
Por que?
Não há um real porque. Talvez não saibamos. O vulto quer matar Samaro. Porque? Sabemos que há um Dracolich atrás dele (Dracolich é um esqueleto de dragão ressucitado)... E só. [/quote]

Achei um!!!!!


Largo, os personagens não mudam de personalidade... Eu tentei nessas últimas partes, deixar o diálogo mais solto para eu não ter dificldades tornando-o mais realista. Adaptei a personalidade deles prum palavreado mais coloquial...
E sim, eu vou voltar a escrever poéticamente, é meio que falta de inspiração pra poesia no momento...
 
Vinci disse:
Largo, os personagens não mudam de personalidade... Eu tentei nessas últimas partes, deixar o diálogo mais solto para eu não ter dificldades tornando-o mais realista. Adaptei a personalidade deles prum palavreado mais coloquial...

Oras, se você adaptou a personalidade deles, eles mudam de personalidade, não? :wink:
O fato é que se em um momento seus personagens estão muito coloquiais, e em outro eles estão muito formais, isto reflete na visão do leitor em relação a eles.
 
Eu pretendo manter a narrativa formal e o díalogo coloquial... Mas vai ficar assim, pro bem do conto...

Pra não ter diálogos forçados...
 
Muito legal!

Continua muito bom Vinci!

E eu concordo com o Largo. os personagens mudaram um pouco de personalidade, mais foi para melhor. Estão mais 'soltos', parecendo pessoas um pouco mais normais e não alguns carrancudos que estão na estalagem.
 
Vocês estão cientes do perigo? UM DRACOLICH ATRÁS DO SAMARO E ELE VAI PEGAR COGUMELOS SALTITANDO NA FLORESTA...
O próximo capítulo eu publico amanhã... É exatamente sobre o Dracolich e o Samaro...
 
Lukaz Drakon disse:
E eu concordo com o Largo. os personagens mudaram um pouco de personalidade, mais foi para melhor. Estão mais 'soltos', parecendo pessoas um pouco mais normais e não alguns carrancudos que estão na estalagem.

Sem dúvida está melhor, e muito... mas a mudança repentina ficou estranha... talvez ele pudesse ter feito algo mais graduado e motivado, ou então modificado as partes anteriores... não concorda?


Vinci, agora, com esse seu post, me deu mais vontade ainda de ler o resto :D

Só pra saber, qual o tamanho do texto completo, mais ou menos? (Ou, se você não o tiver terminado ainda, qual será, aproximadamente?)
 
O Dracolich

Thomas analizava rapidamente aquela pequena lista.

- Realmente! É simples! Muito simples! Conseguiremos tudo só na floresta. – disse Thomas
- Que floresta? – perguntou Samaro
- A floresta.
- Ahn... Não ajudou muito. – disse Samaro
- É que aquela floresta não tem nome. É um aglomerado de árvores!
- Ah! – disse Hans – Aquela floresta...
- Não entendo muito bem da geografia daqui. É melhor que o Thomas guie agente.
- Vamos partir então... A floresta não é muito longe. Apenas caminharemos para oeste, com algumas subidas as vezes. – disse Thomas
- Ok. – disse Hans

Eles então começaram a caminhar, conversando ás vezes. O vento estava forte e Samaro ás vezes se desligava e começava a olhar para o céu, vendo os galhos de árvores se debatendo contra o vento e quase voando. Lembrara daquela horrível ocasião e daquelas folhas coloridas com o tom das antigas fotografias...
Ao caminharem um pouco sobre as belas colinas daquele lugar, viram o pequeno vilarejo hobbit. Mais ou menos 40 moradias. E, no pé das colinas estava aquela tal floresta.
As árvores eram altas e retorcidas. Samaro e Thomas já demonstravam algum sinal de cansaço quando chegaram próximos a floresta.

- É aquela ali, no pé da colina. É bela, mas o terreno é acidentado. Caminhar lá é difícil... – disse Thomas – Me disseram certa vez que cada passo lá são três dessa terra macia.
- Eu sei . – disse Hans – Não é fácil andar em meio aquelas raízes...
- Vamos então. Temos que primeiro encontrar a asa. O que vocês sugerem? Que asa para uma caveira? – disse Samaro
- Olhe, não sei. – disse Thomas – Uma de ave não parece muito apropriada porque o pássaro só voa porque tem ossos ocos. Ele é leve. O Ulfgar é PESO DE PAPEL. Ele não deve ser leve.
- É, o Thomas tem razão – disse Hans – Sei lá... Uma asa de morcego seria interessante, mas o morcego também é leve.
- Se estivéssemos em pleno poder, gostaria eu de uma asa de Dracolich! – disse Samaro- Mesmo sabendo que é impossível nos matarmos um... DRACOLICH! – terminou e apontou para o céu.
- É melhor correr. – disse Hans, frio.

Hans tomara pra si um aspecto frio agora. Aquele tom humorístico e sarcástico dera lugar a um frio, calculista. Ele sacara sua katana da bainha e tomou-se a observar aquele ser, que, ao ver, já tinha os achado.

- Não tenho idéia do poder dessa criatura. Mas, se não conseguimos vence-la, temos de nos esconder MUITO bem. Olhem, ela voa e pode ver por entre as árvores. Procurem um esconderijo. Nada de clareiras. Procurem uma caverna ou algo parecido. Thomas, temos alguma cachoeira por aqui? – disse Hans, em tom de tenente explicando a estratégia a soldados.
- Não sei. Mas acho que não. – disse Thomas
- Hans. Um DRACOLICH é um dragão reanimado. Ele é MUITO forte. Nós teremos que nos esconder, com certeza.
- Não. Não teremos tempo. Olhe para o céu. Ele já nos mira.

O Dracolich fez brilhar aqueles pontos brilhantes que tinha nos olhos. Ele voou como águia buscando um peixe no fundo do oceano.

- Combate. – afirmou Hans – Thomas... Você não demonstrou isso, mas você está portando alguma arma?

Thomas parecia menos preocupado que Samaro. Ele era muito orgulhoso. Sacara um mosquete de um dos bolsos de seu sobretudo inglês.

- Tenho esse mosquete. – disse ele – Não sei se será eficiente contra ossos. Posso racha-los mas é difícil mirar um de longe.

O Dracolich então pousara. Samaro parecia muito assustado. Aquele dragão parecia manter astúcia. Ele observava cada movimento deles. Quando Hans se pôs a investir contra o Dracolich, o monstro investiu contra ele.
Hans voara até uma árvore. A katana dele se manchara com seu próprio sangue. O sangue escorria na lâmina prateada, e, esta lâmina captara o brilho do sol por alguns instantes.
Com certeza quebrara um braço.
Thomas com seu mosquete, mirara o crânio daquele dragão maligno e atirara. A bala fez rachar o crânio daquele dragão.
O Dracolich avançou contra Samaro, seu alvo. Ele voava rápido e ignorava o dano do crânio, que pareceu ser apenas um incômodo.
Samaro preparou uma bola de gelo e lançou-a. Muito rapidamente, de modo que se cansara e a bola não ficara tão perfeita.
Ao chocar-se com o Dracolich, a bola incorporou-se ao seu corpo. Samaro estava indefeso. O monstro chocara-se com Samaro, e ele caira na raiz de uma árvore, parecendo um cadáver.
O Dracolich agarrou Samaro. Ele se preparava para voar, distribuindo o peso naqueles ossos podres.

- Vo...você não me derrotou, maldito. – disse Hans.

Hans pulara alto e com um corte preciso, separou as patas do corpo do Dracolich, que continuava voando.
Samaro caiu, junto as patas de ossos.
Quando caiu Samaro na sombra de uma bela árvore, sangue manchara a grama ao redor.

- Ele está vivo? – perguntou Hans, voltando do estado de fúria
- Sinceramente, é provável que não. –disse Thomas.
 

Valinor 2023

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