Sauron_Body
Usuário
[Tírion][O Livro Azul, Parte II - As Sementes do Sol]
veja a PARTE I
As Sementes do Sol.
Anos depois da fuga de Urgaliath, Esthë cantava com seu povo e os outros deuses moravam prosperamente. A lua iluminava as novas estrelas, criadas pela esposa de Esthë, Râna. Pequenos furos no tecido do céu, onde leite prateado escorria e caia no oceano, fazendo-o brilhar. Tírion voava e bebia do leite que escorria. O topo da torre de Perthilië ainda brilhava mais. Mas Râna queria mais luz. Ela pediu a Esthë que criasse mais luz e ele respondeu que não daria mais alegria para seus povos. Ela se chocou com o que ouviu e correu para longe. Encheu-se de raiva e foi para as terras do Odioso.
Lá ela pediu que com o maior ódio possível, tirasse toda a luz do mundo e que deixasse Râna criar sua própria luz. Urgaliath a transformou em um monstro e a deixou hibernando. Um monstro que iria causar ódio no futuro. Um monstro horrível. E quando Esthë descobriu, nada fez além de chorar e lamentar por sua perda. E ele disse:
-- Se é luz que tu queres, é luz que não vai ter! Pois as sementes de luz que eu forjei não serão mais usadas e no oceano cairão. Para sempre em escuridão este mundo irá ficar! -- disse ele com raiva e sem razão. E, do topo do Perthilië, ele jogou duas sementes douradas. Mas antes que elas caíssem para sempre esquecidas nas profundezas, Tírion as assoprou e as fez cair em terra firme. E quando isso aconteceu, um Itheremerilion testemunhou a queda das sementes na praia e foi imediatamente buscá-las.
-- Mas que tipo de gema ou qualquer objeto seria tão brilhante como estas sementes? -- disse ele. -- Se elas caíram ao lado de mim, o que devo eu fazer?
E Tírion explicou a ele, Herdalion Daröthe, sobre os planos arruinados de Esthë. E ele aceitou imediatamente a missão de iluminar o mundo. E ele foi correndo para sua vila avisar a todos, e um grande exército foi formado. Com a motivação de iluminar o mundo e ver as cores do jeito que elas foram feitas, eles marcharam em direção às distantes terras ao leste, onde o céu se encontrava com a terra.
Herdalion conduziu a tropa por muitos vales e montanhas, todos com a grande ambição de plantar a luz do planeta. E todos queriam ser iluminados, mesmo que a escuridão engulisse-os. Passaram por fogo, por gelo e por fim chegaram às isoladas terras de Urgaliath. E decidiram acampar antes de atravessá-las. Mas os orcs de Urgaliath chegaram antes e fizeram um massacre e só um pedaço pequeno do exército de Herdalion sobrou. E eles enfrentaram as montanhas e vales negros da terra de Urgaliath, que era conhecida como Barathein, a Terra Inatravessável.
Mas Râna apareceu. Ela havia enlouquecido por causa de seu ódio. Uma luz ela procurava, e tinha acabado de achar. Herdalion e Râna lutaram, até que ela engoliu uma das sementes, e foi envenenada pela bondade que a semente carregava, e ela voou para longe, tentando se esconder da luz que tinha criado. Quando eles chegaram ao Thalgelion, o Encontro do Céu, viram dois pilares, e no chão havia quedas d'água, caindo para a infinidade. E do fundo, o céu crescia azul e, mesmo que perto, parecia longínquo. Herdalion jogou a semente na queda d'água entre os dois pilares e uma luz inimaginável cresceu diante dele. Uma planta crescia e escalava o céu e uma flor gigante se criou, jorrando luz em todos os lugares.
Todos se maravilharam com a nova luz, menos Urgaliath e seus servidores, que fugiram para as fendas da terra. E lá viveram até o final dos tempos. Herdalion e sua tropa voltou ao lugar de origem, e Esthë os agradeceu, e perguntou de sua esposa. Mas Herdalion não respondeu pois sabia que Esthë não consideraria as notícias boas notícias.
Urgaliath construiu uma torre no meio da sua terra, uma torre mais alta que a torre mais alta de Perthilië. E de lá ele olhava o que se passava no mundo. E de lá ele amaldiçoava a tudo que via. Mas Herdalion construiu torre mais alta. Ele construiu a torre de Itheremerilion. A mais alta e mais bela de todas as torres já construídas no mundo. Ela ficava no vale do Rio Obereth. Sua base ficava em cima do rio, formando um arco gigante nos leitos. De mármore ela foi construída, e foi finalizada somente após 1000 anos de construção. De ouro eram seus corredores, e vitrais se espaçavam belamente nas paredes. Em sua base, uma cidade de pedra prosperava. Jardins cobriam o teto das casas, e árvores eram ornamentadas no meio das ruas. Os residentes dessa torre foram chamados de Itheremerìli. E este nome foi após dado para todos que moravam dentre dos limites do grande Império de Itheremeril. E anos após sua construção, grandes sábios inventaram a língua de Itheremerìlië à ordem do Imperador Khuzil II.
Urgaliath sentia inveja de Itheremerilion, mas nada podia fazer, agora que a fruta do Sol havia enfraquecido suas tropas. E ele olhava para aquela torre, refletindo a luz do sol como um quartzo, espalhando luz ao seu redor. Alguns à chamavam de Kaëletherion, A Torre das Estrelas, pois à noite o mármore nobre cintilava como as estrelas no céu. Râna foi enviada para destruir a torre, mas os Deuses estavam do lado de Itheremerilion e a pararam antes que causasse um dano maior.
Aen erelúth segen teröth?
Aenui lemoil deneth' arui?
Abeleth galir denër thor.
Adalui Ithere mair Obereth
Men teur adalion aradh.
Cantavam os trabalhadores enquanto construíam a torre. Uma grande muralha fora construída em volta da cidade, e nenhum mal conseguia suportar a irradiação de luz do mármore brilhante. O topo foi construído especialmente para Herdalion. Uma abóbada de diamante e safira brilhava mais forte que o próprio sol. Como uma lâmpada ao longe, que guiava os viajantes perdidos. Herdalion mudou seu nome para Faërethol I, o primeiro Imperador de Itheremeril. E muitos iriam segui-lo. E em homenagem a ele, que plantara a semente do sol, um poema fora encravado nas pedras da torre:
Ó grande senhor das terras
Dai-nos luz.
Guiaste nossos caminhos
Pela escuridão sem fim
Pelas estradas inimigas cavalgou
E como um raio plantou
A luz maravilhosa deste mundo
Um presente como nenhum outro
De um homem que exigiu pouco
Vós cantais por este homem
Que com a vida vos presenteou
E a torre permameceu até o fim dos tempos.
(NOTA: Vou trabalhar um pouco mais no poema do final)
veja a PARTE I
As Sementes do Sol.
Anos depois da fuga de Urgaliath, Esthë cantava com seu povo e os outros deuses moravam prosperamente. A lua iluminava as novas estrelas, criadas pela esposa de Esthë, Râna. Pequenos furos no tecido do céu, onde leite prateado escorria e caia no oceano, fazendo-o brilhar. Tírion voava e bebia do leite que escorria. O topo da torre de Perthilië ainda brilhava mais. Mas Râna queria mais luz. Ela pediu a Esthë que criasse mais luz e ele respondeu que não daria mais alegria para seus povos. Ela se chocou com o que ouviu e correu para longe. Encheu-se de raiva e foi para as terras do Odioso.
Lá ela pediu que com o maior ódio possível, tirasse toda a luz do mundo e que deixasse Râna criar sua própria luz. Urgaliath a transformou em um monstro e a deixou hibernando. Um monstro que iria causar ódio no futuro. Um monstro horrível. E quando Esthë descobriu, nada fez além de chorar e lamentar por sua perda. E ele disse:
-- Se é luz que tu queres, é luz que não vai ter! Pois as sementes de luz que eu forjei não serão mais usadas e no oceano cairão. Para sempre em escuridão este mundo irá ficar! -- disse ele com raiva e sem razão. E, do topo do Perthilië, ele jogou duas sementes douradas. Mas antes que elas caíssem para sempre esquecidas nas profundezas, Tírion as assoprou e as fez cair em terra firme. E quando isso aconteceu, um Itheremerilion testemunhou a queda das sementes na praia e foi imediatamente buscá-las.
-- Mas que tipo de gema ou qualquer objeto seria tão brilhante como estas sementes? -- disse ele. -- Se elas caíram ao lado de mim, o que devo eu fazer?
E Tírion explicou a ele, Herdalion Daröthe, sobre os planos arruinados de Esthë. E ele aceitou imediatamente a missão de iluminar o mundo. E ele foi correndo para sua vila avisar a todos, e um grande exército foi formado. Com a motivação de iluminar o mundo e ver as cores do jeito que elas foram feitas, eles marcharam em direção às distantes terras ao leste, onde o céu se encontrava com a terra.
Herdalion conduziu a tropa por muitos vales e montanhas, todos com a grande ambição de plantar a luz do planeta. E todos queriam ser iluminados, mesmo que a escuridão engulisse-os. Passaram por fogo, por gelo e por fim chegaram às isoladas terras de Urgaliath. E decidiram acampar antes de atravessá-las. Mas os orcs de Urgaliath chegaram antes e fizeram um massacre e só um pedaço pequeno do exército de Herdalion sobrou. E eles enfrentaram as montanhas e vales negros da terra de Urgaliath, que era conhecida como Barathein, a Terra Inatravessável.
Mas Râna apareceu. Ela havia enlouquecido por causa de seu ódio. Uma luz ela procurava, e tinha acabado de achar. Herdalion e Râna lutaram, até que ela engoliu uma das sementes, e foi envenenada pela bondade que a semente carregava, e ela voou para longe, tentando se esconder da luz que tinha criado. Quando eles chegaram ao Thalgelion, o Encontro do Céu, viram dois pilares, e no chão havia quedas d'água, caindo para a infinidade. E do fundo, o céu crescia azul e, mesmo que perto, parecia longínquo. Herdalion jogou a semente na queda d'água entre os dois pilares e uma luz inimaginável cresceu diante dele. Uma planta crescia e escalava o céu e uma flor gigante se criou, jorrando luz em todos os lugares.
Todos se maravilharam com a nova luz, menos Urgaliath e seus servidores, que fugiram para as fendas da terra. E lá viveram até o final dos tempos. Herdalion e sua tropa voltou ao lugar de origem, e Esthë os agradeceu, e perguntou de sua esposa. Mas Herdalion não respondeu pois sabia que Esthë não consideraria as notícias boas notícias.
Urgaliath construiu uma torre no meio da sua terra, uma torre mais alta que a torre mais alta de Perthilië. E de lá ele olhava o que se passava no mundo. E de lá ele amaldiçoava a tudo que via. Mas Herdalion construiu torre mais alta. Ele construiu a torre de Itheremerilion. A mais alta e mais bela de todas as torres já construídas no mundo. Ela ficava no vale do Rio Obereth. Sua base ficava em cima do rio, formando um arco gigante nos leitos. De mármore ela foi construída, e foi finalizada somente após 1000 anos de construção. De ouro eram seus corredores, e vitrais se espaçavam belamente nas paredes. Em sua base, uma cidade de pedra prosperava. Jardins cobriam o teto das casas, e árvores eram ornamentadas no meio das ruas. Os residentes dessa torre foram chamados de Itheremerìli. E este nome foi após dado para todos que moravam dentre dos limites do grande Império de Itheremeril. E anos após sua construção, grandes sábios inventaram a língua de Itheremerìlië à ordem do Imperador Khuzil II.
Urgaliath sentia inveja de Itheremerilion, mas nada podia fazer, agora que a fruta do Sol havia enfraquecido suas tropas. E ele olhava para aquela torre, refletindo a luz do sol como um quartzo, espalhando luz ao seu redor. Alguns à chamavam de Kaëletherion, A Torre das Estrelas, pois à noite o mármore nobre cintilava como as estrelas no céu. Râna foi enviada para destruir a torre, mas os Deuses estavam do lado de Itheremerilion e a pararam antes que causasse um dano maior.
Aen erelúth segen teröth?
Aenui lemoil deneth' arui?
Abeleth galir denër thor.
Adalui Ithere mair Obereth
Men teur adalion aradh.
Cantavam os trabalhadores enquanto construíam a torre. Uma grande muralha fora construída em volta da cidade, e nenhum mal conseguia suportar a irradiação de luz do mármore brilhante. O topo foi construído especialmente para Herdalion. Uma abóbada de diamante e safira brilhava mais forte que o próprio sol. Como uma lâmpada ao longe, que guiava os viajantes perdidos. Herdalion mudou seu nome para Faërethol I, o primeiro Imperador de Itheremeril. E muitos iriam segui-lo. E em homenagem a ele, que plantara a semente do sol, um poema fora encravado nas pedras da torre:
Ó grande senhor das terras
Dai-nos luz.
Guiaste nossos caminhos
Pela escuridão sem fim
Pelas estradas inimigas cavalgou
E como um raio plantou
A luz maravilhosa deste mundo
Um presente como nenhum outro
De um homem que exigiu pouco
Vós cantais por este homem
Que com a vida vos presenteou
E a torre permameceu até o fim dos tempos.
(NOTA: Vou trabalhar um pouco mais no poema do final)