Sauron_Body
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[Tírion][Livro Azul - Parte 1 - O Mundo das Rochas]
O Livro Azul do Começo
E a lenda começou quando um sonho se formou nas mentes de todos.
Antes que o sonho se tornasse pesadelo, ele se tornou realidade.
E todos acordaram. Como se uma força de pensamento os liderasse, eles sabiam o que fazer. Em uma escada etérea escalaram o céu. E observaram a beleza da terra nua lá embaixo.
-- O mundo será nosso. E nele deverão viver as Criaturas dos Sonhos. - disse Um, que seria depois batizado de Thërein pelos Outros, e de Tírion pelos mortais.
E o trabalho começou. Todos Eles se batizaram, e com toda força, ergueram as rochas e começaram a moldar a terra. Montanhas eram feitas, mares e oceanos eram escavados. Florestas eram semeadas e logo a terra estaria pronta, e seria chamada para sempre de Gëwa, o mundo das Rochas. E um guardião de cada um d’Eles foi atribuído para uma parte deste mundo.
Rewëin, Senhor das Rochas; Argë, Donzela das Águas; Ingwële, Senhor dos Gelos; Hargä, Senhor das Montanhas; Tírion, Senhor dos Ventos e muitos outros, como eram chamados na língua dos mortais.
Em uma congregação, decidiu-se que Esthë, Senhor da Luz, seria o rei dos Deuses, e no meio do oceano, um castelo de mármore foi construído. Perthilië era seu nome, e nenhum palácio conseguiu ser mais belo ou mais alto que este, pois neste os deuses moravam. Do alto da torre mais alta, Esthë olhava o mundo.
O mundo era escuro. Nenhuma luz irradiava além do próprio coração de Esthë. Os primeiros habitantes de Gëwa foram criados na solidão dele e dos outros. Eram altos e esguios, inteligentes, mas não eram habilidosos com as mãos e sim com sua fala. No norte nasceram e lá ficaram. Chamaram-se de Yhellion, o povo da mente. Exploravam o mundo escuro a sua volta, tateando-o. Para o auxílio deles, Rewëin criou a Lua, a única rocha a voar, e a terra fora iluminada, mesmo que fracamente.
Esthë teve uma visão, uma visão do Fim, e ele se encheu de tristeza, e sua luz diminuiu, assim como a da lua. No seu lamento, ele criou mais um povo. Para que sua solidão fosse esquecida, criou um povo alegre, um povo que aproveitava a vida. Um povo feliz e cantante. Eles nasceram no sul. Chamaram-se de Thargullion. Cantando se aqueciam. E Esthë os ensinava algumas melodias e eles cantavam junto a ele.
Depois de muitos anos, Ingwële chegou ao ápice de sua inveja. Por que ele, um deus tão superior teria que ser o Senhor dos Gelos? Por que ele não poderia ser o Senhor do mundo? Ele invejava Esthë e o odiava. Tinha o desejo de matá-lo. E por ódio, ele criou seu próprio povo. Criou um povo que seria destinado a odiar os outros povos. Guerreiros eles eram. Eram vaidosos e orgulhosos. Eram habilidosos na arte de construir e destruir. Chamaram-se de Thereluin. Quando Esthë descobriu, colocou uma maldição sobre aquele povo. E por enquanto, ele iria salvar o povo, retirando parte do ódio que foi concebido a eles. Mas o ódio de seu criador era maior e este fugiu de Perthilië. Procurou um lugar distante, onde a luz da lua não alcançava. E lá começou a fazer seus próprios povos, cheio de ódio. E lá ele começou seu Império. O Império da Escuridão, pois agora ele se nomeou como o Senhor da Penumbra, o Líder das Sombras e o ódio dele iria escapar. Esthë previa. E logo ele receberia um outro nome: Urgaliath, Aquele que Odeia a Tudo.
E o ódio de Urgaliath não foi esquecido pelos Thereluin. Esthë previu que grandes guerras aconteceriam pela causa deles. Para completar um ciclo, Esthë criou o último dos povos. Um povo robusto, com conhecimento profundo nas artes de coisas feitas pela mão. Eram mestres em forja. Eram os discípulos de Olgolion, O Senhor do Ferro.
Os povos viveram em paz e foram iluminados mais tarde pelo coração irradiante de Esthë, que iluminava o mundo, só não chegando aos profundos corredores de Urgaliath. E logo, o fogo do ódio e a guerra começaria, numa história perturbada e triste, do mundo das Rochas.
O Livro Azul do Começo
E a lenda começou quando um sonho se formou nas mentes de todos.
Antes que o sonho se tornasse pesadelo, ele se tornou realidade.
E todos acordaram. Como se uma força de pensamento os liderasse, eles sabiam o que fazer. Em uma escada etérea escalaram o céu. E observaram a beleza da terra nua lá embaixo.
-- O mundo será nosso. E nele deverão viver as Criaturas dos Sonhos. - disse Um, que seria depois batizado de Thërein pelos Outros, e de Tírion pelos mortais.
E o trabalho começou. Todos Eles se batizaram, e com toda força, ergueram as rochas e começaram a moldar a terra. Montanhas eram feitas, mares e oceanos eram escavados. Florestas eram semeadas e logo a terra estaria pronta, e seria chamada para sempre de Gëwa, o mundo das Rochas. E um guardião de cada um d’Eles foi atribuído para uma parte deste mundo.
Rewëin, Senhor das Rochas; Argë, Donzela das Águas; Ingwële, Senhor dos Gelos; Hargä, Senhor das Montanhas; Tírion, Senhor dos Ventos e muitos outros, como eram chamados na língua dos mortais.
Em uma congregação, decidiu-se que Esthë, Senhor da Luz, seria o rei dos Deuses, e no meio do oceano, um castelo de mármore foi construído. Perthilië era seu nome, e nenhum palácio conseguiu ser mais belo ou mais alto que este, pois neste os deuses moravam. Do alto da torre mais alta, Esthë olhava o mundo.
O mundo era escuro. Nenhuma luz irradiava além do próprio coração de Esthë. Os primeiros habitantes de Gëwa foram criados na solidão dele e dos outros. Eram altos e esguios, inteligentes, mas não eram habilidosos com as mãos e sim com sua fala. No norte nasceram e lá ficaram. Chamaram-se de Yhellion, o povo da mente. Exploravam o mundo escuro a sua volta, tateando-o. Para o auxílio deles, Rewëin criou a Lua, a única rocha a voar, e a terra fora iluminada, mesmo que fracamente.
Esthë teve uma visão, uma visão do Fim, e ele se encheu de tristeza, e sua luz diminuiu, assim como a da lua. No seu lamento, ele criou mais um povo. Para que sua solidão fosse esquecida, criou um povo alegre, um povo que aproveitava a vida. Um povo feliz e cantante. Eles nasceram no sul. Chamaram-se de Thargullion. Cantando se aqueciam. E Esthë os ensinava algumas melodias e eles cantavam junto a ele.
Depois de muitos anos, Ingwële chegou ao ápice de sua inveja. Por que ele, um deus tão superior teria que ser o Senhor dos Gelos? Por que ele não poderia ser o Senhor do mundo? Ele invejava Esthë e o odiava. Tinha o desejo de matá-lo. E por ódio, ele criou seu próprio povo. Criou um povo que seria destinado a odiar os outros povos. Guerreiros eles eram. Eram vaidosos e orgulhosos. Eram habilidosos na arte de construir e destruir. Chamaram-se de Thereluin. Quando Esthë descobriu, colocou uma maldição sobre aquele povo. E por enquanto, ele iria salvar o povo, retirando parte do ódio que foi concebido a eles. Mas o ódio de seu criador era maior e este fugiu de Perthilië. Procurou um lugar distante, onde a luz da lua não alcançava. E lá começou a fazer seus próprios povos, cheio de ódio. E lá ele começou seu Império. O Império da Escuridão, pois agora ele se nomeou como o Senhor da Penumbra, o Líder das Sombras e o ódio dele iria escapar. Esthë previa. E logo ele receberia um outro nome: Urgaliath, Aquele que Odeia a Tudo.
E o ódio de Urgaliath não foi esquecido pelos Thereluin. Esthë previu que grandes guerras aconteceriam pela causa deles. Para completar um ciclo, Esthë criou o último dos povos. Um povo robusto, com conhecimento profundo nas artes de coisas feitas pela mão. Eram mestres em forja. Eram os discípulos de Olgolion, O Senhor do Ferro.
Os povos viveram em paz e foram iluminados mais tarde pelo coração irradiante de Esthë, que iluminava o mundo, só não chegando aos profundos corredores de Urgaliath. E logo, o fogo do ódio e a guerra começaria, numa história perturbada e triste, do mundo das Rochas.