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[L] [Thoriën] [Túrin kisil Glaurung]

Edu

Draper Inc.
[Thoriën] [Túrin kisil Glaurung]

Bem, isso aí era pra ser uma música. Se não o for...

Túrin kisil Glaurung
(Enredo: A Morte do Dragão Glaurung)

“Túrin, Túrin, filho de Morwen;
me chamo Glaurung,
vindo de Thangorodrim e além!”.

“Túrin eu sou, e a Morwen e Nienor
venho buscar.
Dádivas minhas: mãe e irmã”.

“Volte de onde veio;
Morwen está longe,
e Nienor mais além”.

[Chorus]

“Túrin, Túrin, filho de Morwen;
me chamo Glaurung,
vindo de Thangorodrim e além!”.


“Túrin sou, mas homem mortal
não me faço ser ao todo.
Não venha a mentir!”.

“Morwen em Dor-Lómin está,
e a mim, dragão, ainda vens açoitar
com essas palavras injustas!”.

“Não… não em Dor-Lómin…
a estrada é longa até lá,
mas mãe e irmã devo encontrar”.

Em Dor-Lómin vai buscar
Túrin por familiares,
mas no mais tardar vai voltar.

Vê Túrin que sua mãe
e irmã não estão mais lá,
e em Brethil vai morar.

Em Brethil, onde ele estava,
chega nua uma bela dama,
por quem se apaixona.

Linhagem os dois farão,
linhagem de irmãos
sem saber, pois ela é Nienor.

Glaurung, grande dragão,
vai até Brethil, para atacar,
e cabe a Túrin a seu encontro ir.

O homem vence sua sina,
e cai desmaiado, pois
sangue de dragão o feriu.

E em seus último suspiros, Glaurung
à Niniel, bela dama, que até lá foi,
revela quem ela é e quem é Túrin.

E ela, enlouquecida por amar seu irmão,
vai buscar esperanças morrendo
em Teiglin, rio corrente.

Acorda Túrin, em Brethil,
e mata aquele que diz: que
sua mulher-irmã e filho morreram.

Até que a verdade bate em sua porta,
encarnada em mensageiros
de Thingol de Beleriand.

E a derradeira vontade vem a Túrin:
a do fim que vem mais cedo. E ele
joga-se sobre Gurthang, espada sua.

A desgraça de Húrin, castigado pelo mal,
se completa e finda.
Finda, finda; acaba na dor…

[Chorus]

“Túrin, Túrin, filho de Morwen;
me chamo Glaurung,
vindo de Thangorodrim e além!”.


“Trouxe o fim
de todos de sua linhagem.
Ele chegou, e é agora”.
 
eu tbm sou pessima em imaginar uma melodia,mas vc tipo ja cantou isso?????/perdoe se sou burrinha ,é que minha mãe é loira :lol:
 
Seria legal se a gente entendesse partituras (e você também, mas vai que já entende... :wink:)...

Aí a gente podia "ouvir" a música né! :mrgreen:
 
Muito bom, estavam faltando canções aqui no Clube.

Sugiro que invista nas rimas; leia o que puder sobre processos de versificação e sílabas métricas. Podem te ajudar. Lembrando de decassílabos, por exemplo, são naturalmente musicais...
 
Muito obrigado aa todos. Investirei mais nas rimas sim, Ka Bral. Acho que faltou umas nessa música...
 
Re: [L][Caranthir][De Túrin e Glaurung]

Revisei toda a história, incluindo muitas partes que antes omiti. Também transformei-o em um poema mesmo, nada de música, mudei o título, etc. etc. etc.
Se algum moderador fizer o favor de mudar o título desse tópico para o nome do poema agora (De Túrin e Glaurung), e meu nick novo, ficarei muito agradecido! :mrgreen:

Como o poema ficou muito grande, dividi-o em 5 partes. Vou postar as 2 primeiras hoje e a 3 finais amanhã.


O Conto da dor de um Senhor do Destino:
De Túrin e Glaurung



I

Em Nargothrond destruída,
antiga casadelfos de Felagund,
encontra Turambar a Glaurung, que diz:

“Túrin, ó Turambar, de Morwen
e Húrin filho! Bons olhos o vejam!
Que buscas neste seu antigo lar?”.

“Túrin eu sou, e a Finduilas
e talvez Morwen e Nienor venho a buscar.
São dádivas minhas: amada, mãe e irmã”.

“Volte de onde veio,
pois sei de Morwen que está longe,
e a jovem Nienor mais além!”.

“Túrin, ó Turambar, de Morwen filho,
apresento-me agora: me chamo Glaurung,
das Thangorodrim e além!”.

“Túrin eu sou, mas homem tolo
não me faço ser.
Não venha agora a mentir!"

"Morwen em Dor-Lómin está,
e a mim ainda vens açoitar
com suas palavras frívolas!”.

“Longe está Dor-Lómin!
Perigos há na estrada até lá,
mas mãe e irmã devo encontrar”.


II​
Em Dor-Lómin então vai buscar
Turambar por familiares,
mas no mais tardar irá voltar.

Vê Túrin que seus parentes
não mais estão por lá,
e logo em Brethil vai morar.

E em Brethil, onde estava,
chega nua uma bela dama,
por quem se apaixona.

Linhagem os dois farão,
linhagem de irmãos,
sem saber, pois Nienor ela é.

E Níniel ele a chama,
e muito se amam os dois:
grandiosa paixão tamanha!

Glaurung, grande dragão,
vai a Brethil para atacar,
e cabe a Túrin a seu encontro ir.

Logo para Nen Girith ruma
o amaldiçoado filho de Húrin.
o caçoador de Morgoth;

e com ele vai Hunthor,
filho da Casa de Haleth,
no lugar do receoso Brandir.

E junto também foi Dorlas, homem fiel,
que tanto da covardia havia desdenhado,
que por causa dela fugiria de seu fardo.

Restaria então a difícil missão
só a Turambar e Hunthor:
de dar um fim à vida do dragão.
 
Ok, já que tivemos um número estrondo se comentários sobre o texto (:jornal: ), lá vai as últimas partes:


III

Em Nen Girith souberam com alegria
que Glaurung, o Dragão,
em Cabed-en-Aras dormia.

O maldito e fétido réptil,
do Bauglir negra couraça,
lá estava só, inerte.

Foram os três para lá,
indo o corrente rio Teiglin
bravamente atravessar.

E foi nesse ponto que Dorlas,
aquele que desdenhou,
para os bosques fugiu com medo.

Atravessaram Túrin e Hunthor
o grande Teiglin veloz,
só com a coragem a desafiar o rio atroz.

Foi então que Glaurung de seu sono acordou,
e ao expelir jatos sulfúricos de fogo
quase a Túrin e Hunthor eliminou.

Logo após, ao se mover ligeiro,
pedras das encostas fez cair,
e Hunthor altaneiro uma delas fez sucumbir.

Túrin Turambar, mais que depressa,
ao encontro de Glaurung foi,
sem que soubesse o lagarto.

E com Gurthang, espada sua,
o dragão Túrin no ventre feriu;
o Destino dos dois assim selou o Senhor.

O homem vence sua sina.
O grande Lagarto de Morgoth
cai moribundo na ravina.

Mas Túrin, de Húrin filho,
também desmaiado cai,
pois sangue de dragão sua mão feriu.

E chegando lá Níniel, bela dama,
Glaurung, em seus últimos suspiros,
revela-lhe quem ela e Túrin são.

E a moça, enlouquecida por seu irmão amar,
vai buscar a sanidade dos mortos,
indo no Teiglin corrente se jogar.



IV

Acorda Túrin em Brethil,
e mata Brandir, que lhe fala:
que morreu sua mulher-irmã e filho.

E ressoam no lugar as palavras
do lagarto Glaurung: que Túrin nada é
além de maldição à sua gente.

Mas a verdade bate em sua porta,
encarnada em mensageiros
de Thingol de Beleriand.

Tomou-lhe então o arrependimento
de injustamente Brandir ter matado,
e também de tudo aquilo que havia feito.

Um último desejo vontade enfim tem Túrin:
o da existência que termina mais cedo.
E assim se torna também Senhor de seu Fim.

À Gurthang, espada sua, ele pede
que rapidamente o tire a vida.
E assim ela consente, e em sua lâmina se joga Túrin.

A desgraça de Húrin, castigado pelo Mal,
se completa e finalmente finda.
Finda! E os de sua Casa morrem na dor.



V

“Túrin, Túrin, filho de Morwen;
me chamo Glaurung,
das Thangorodrim e além!”.

Lhe trouxe o fim, matei a todos sem demora;
sem Morwen nem Nienor em Dor-Lómin,
só esperei a derradeira hora:

o momento em que virias até mim,
tu e tua audácia eterna,
para que finalmente lhe fosse comunicado

que ao menos que tivesses um bom coração,
e ao Bem entregasse-se de bom grado,
nada poderia lhe safar do Mal — e de morrer condenado!”.
 

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