Skylink
Squirrle!
[Skylink] [Noites sem fim]
Tristes noites sem fim seguiam pelos cantos do mundo, com belas flores de jasmim, sem pétalas ou cores, a transformar-lhes lentamente sua triste face, tão repleta de dores e angústias. E a melancolia que os ventos semeavam um dia se perdia, enquanto novos sentimentos floresciam por entre os antigos ares.
Belas vozes de heróis se faziam ouvir por entre o céu e a terra, causando espanto e felicidade. A esperança dominava corações e almas, enquanto bravura e coragem surgiam quase como mágica. Todos pareciam dispostos, naquele dia, a arriscar suas vidas por sonhos apenas declamados. E a esperança por tanto reprimida reaparecia nos corações de crianças e adultos, ao ver a clara chance de mudar seus próprios mundos.
Porém, antes que se começasse qualquer luta, os heróis foram calados, condenados à morte ou prisão, enquanto alguns de seus aliados perderam a própria alma ao se voltarem contra seus ideais e trair aqueles a quem um dia chamaram de amigos.
Pobres tolos que acreditavam em promessas de riquezas e salvação, e faziam com que os sonhos que existiam até então se perdessem por entre nuvens de medo e traição. Logo foram mortos, sem ao menos ter tempo de admirar as próprias ilusões.
E assim, junto com breves versos de lamento, feneceram as flores de jasmim ante o vazio impiedoso do tempo e do esquecimento, enquanto as noites seguiram novamente seu triste caminho. E as belas vozes, que declamaram tantos sonhos, foram então legadas somente à velha glória de versos e canções sem memória, e suas antigas palavras se perderam junto a pequenas lembranças de nossa história.
Porém, algumas delas não permaneceram somente esquecidas, mas condenadas a sobreviver até o fim de seus dias em silêncio, por mais que gritassem para que o mundo lhes ouvisse. Almas sem futuro presas a um destino obscuro, pobres homens forçados a largarem suas almas e esquecer a própria vida.
Assim, termina a breve passagem das flores negras, restando somente as trevas sobre a triste paisagem por mim declamada. E o silêncio asfixiante, que até então se mantinha afastado por frágeis muros imaginários e breves resquício de voz humana, me envolve junto a elas novamente.
Tristes noites sem fim seguiam pelos cantos do mundo, com belas flores de jasmim, sem pétalas ou cores, a transformar-lhes lentamente sua triste face, tão repleta de dores e angústias. E a melancolia que os ventos semeavam um dia se perdia, enquanto novos sentimentos floresciam por entre os antigos ares.
Belas vozes de heróis se faziam ouvir por entre o céu e a terra, causando espanto e felicidade. A esperança dominava corações e almas, enquanto bravura e coragem surgiam quase como mágica. Todos pareciam dispostos, naquele dia, a arriscar suas vidas por sonhos apenas declamados. E a esperança por tanto reprimida reaparecia nos corações de crianças e adultos, ao ver a clara chance de mudar seus próprios mundos.
Porém, antes que se começasse qualquer luta, os heróis foram calados, condenados à morte ou prisão, enquanto alguns de seus aliados perderam a própria alma ao se voltarem contra seus ideais e trair aqueles a quem um dia chamaram de amigos.
Pobres tolos que acreditavam em promessas de riquezas e salvação, e faziam com que os sonhos que existiam até então se perdessem por entre nuvens de medo e traição. Logo foram mortos, sem ao menos ter tempo de admirar as próprias ilusões.
E assim, junto com breves versos de lamento, feneceram as flores de jasmim ante o vazio impiedoso do tempo e do esquecimento, enquanto as noites seguiram novamente seu triste caminho. E as belas vozes, que declamaram tantos sonhos, foram então legadas somente à velha glória de versos e canções sem memória, e suas antigas palavras se perderam junto a pequenas lembranças de nossa história.
Porém, algumas delas não permaneceram somente esquecidas, mas condenadas a sobreviver até o fim de seus dias em silêncio, por mais que gritassem para que o mundo lhes ouvisse. Almas sem futuro presas a um destino obscuro, pobres homens forçados a largarem suas almas e esquecer a própria vida.
Assim, termina a breve passagem das flores negras, restando somente as trevas sobre a triste paisagem por mim declamada. E o silêncio asfixiante, que até então se mantinha afastado por frágeis muros imaginários e breves resquício de voz humana, me envolve junto a elas novamente.