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[L] [Skylink] [Futuro]

Skylink

Squirrle!
[Skylink] [Futuro]

Divago sobre uma ponte iluminada,
tragada por néons de luzes fluorescentes...
Os sonhos são apenas mais uma vantagem;
miragem de visionários adolescentes,

Adentro numa pequena loja escondida,
perdida neste caos de luzes decadentes.
Pílulas, amor artificial a dez níveis.
Sensíveis, alerta-se, a usos displicentes...

Logo vomito o fruto de dez illons postos
todos à mercê de um desejo imediato.
O sangue se mistura àquela gosma branca,
e desencanta quem vê minha falta de tato.

Abandono o lugar com meu corpo urgido,
atingido por mais um turbilhão de sensações;
escondido debaixo d’uma capa manchada,
tingida com o doce vermelho das ilusões.

Entro com pressa na primeira loja que vejo....
E revejo aquela antiga lanchonete
aonde tomávamos gosake; tantas doses,
tão ferozes, que agiam como torniquete...

Uma linda atendente surge de repente,
em um contraste com o caos negro do mundo
lá fora. Seus lábios assimétricos se movem
e removem d’uma forma fria, como tudo.

Cabos, fios, peças... Mais um robô, apenas,
enfiado nas tramas sociais dos humanos.
Tirando a vida d’uma jovem esquecida
e fazendo-nos apenas mais desumanos.

Meu corpo regurgita sangue mais uma vez
e relembra que fez uma péssima escolha.
Mas também fica estranhamente satisfeito;
ele vê um curto circuito na coisa velha...

Saio do lugar de alguma forma enquanto
sinto o latejar de meu cérebro crescendo.
Minha mente lentamente me implora por mais,
mais um pouco de prazer enlouquecido.

Paro em frente a uma plaqueta pública:
Boca única, sete plugue, ache a cura.
O universo logo se desfaz ao meu redor
enquanto caio no paraíso da usura.

A Matrix assumiu o lugar da ex-Suíça,
mas essa questão pouco me importa agora.
“Nunca gostei de nenhum daqueles queijos mesmo...”
Geralmente cismo em rir um pouco nessa hora.

Os fragmentos de informações se desfazem
e se reconstroem esquisitos diante de mim.
Procuro pela minha entrada de costume,
mas tudo some ou desaparece, neste fim...

Um gigantesco amontoado destes dados,
montados sobre várias formas poligonais,
surge de repente de uma fonte escura;
e me atira junto com os créditos finais

Percebo logo que estou fora novamente,
rente ao antigo mundo real novamente
Mas me resta algo deste meu cérebro ainda?
Ele roda, roda; e não sei, sinceramente...

Porém um desejo permanece a me chamar
e atormentar. Preciso tentar sentir o prazer
do amor, do amor; apenas um pouco dele...
E ele me fará voltar a realmente ser...

Minha visão se desturva um pouco agora.
- É a hora - meu corpo grita em desvario.
Sinto-o quase forçando-se a se levantar
e andar ao longo do sujo e pútrido rio.

Inesperadamente, ele a encontra lá.
Ela, sua desejada e sonhada mulher;
aquela que lhe conduziria ao paraíso.
Um só riso delirante; ela, sua mulher...

Mas de súbito ele desaba na calçada,
iluminada por pálidas luzes douradas.
E enquanto sua mente chora na lama,
Sua alma parece olhar para crisálidas.

Era apenas a sua imagem pálida,
refletida em um pobre espelho quebrado.
A miragem adolescente era perdida,
repartida no antigo desejo sonhado...

Mas eis que o caos ressurge no vazio.
O brio descompassado se prende a observar
as batalhas robóticas e as destruições;
reações de instante que se reformam no ar.

Medo, pânico, caos e guerra estampados,
todos, nas faces das pessoas que lá gritaram.
Mas não ligo, pois só vejo uma clinica;
Cínica, me dizia: Clonagens em promoção!
 
Muito legal, Sky!

Gosto muito de suas obras, mas... Eu acho que você se preocupa demais em impressionar, ou então é uma tentativa de dar mais peso às suas palavras.

A verdade é que é um tanto prolixo. Não há por que complicar as coisas para expressar sentimentos. Eles são simples. Sentimos desde que nascemos, nos é natural, quando se usa um termo muito rebuscado para descrevê-lo, o leitor acaba pensando mais do que sentindo, efetivamente.

O que faz um bom escritor é a capacidade de ser compreendido. :wink:



Espero que você não fique incomodado pela crítica. Você sabe que sou muito fã sua, né?? O que você possui é talento natural que eu jamais possuiria. Estou apenas tentando te ajudar a lapidá-lo. :wink:
 
Mentha Brandybuck disse:
Muito legal, Sky!

Gosto muito de suas obras, mas... Eu acho que você se preocupa demais em impressionar, ou então é uma tentativa de dar mais peso às suas palavras.

A verdade é que é um tanto prolixo. Não há por que complicar as coisas para expressar sentimentos. Eles são simples. Sentimos desde que nascemos, nos é natural, quando se usa um termo muito rebuscado para descrevê-lo, o leitor acaba pensando mais do que sentindo, efetivamente.

O que faz um bom escritor é a capacidade de ser compreendido. :wink:

Hm, não são bem as minhas palavras aqui... Mas bem, talvez tenha ficado prolixo demais mesm :think: Bom, ainda considero que era esse o objetivo pra passar a idéia, no final...

Mentha Brandybuck disse:
Espero que você não fique incomodado pela crítica. Você sabe que sou muito fã sua, né?? O que você possui é talento natural que eu jamais possuiria. Estou apenas tentando te ajudar a lapidá-lo. :wink:

Nem, eu gosto de critícas, especialmente das construtivas. Te agradeço por isso ^^

Mas bem, acho que vou continuar como pretendia e tentar passar a idéia toda por trás disso. Pretendia deixar velado, mas não tem indicações suficientes pra isso....
 
Queria saber que erva é essa... oO

mmke.GIF


ok, brincadeira.

Não entendo muito disso, (não faria algo nem perto disso), mas tá legal, sim. Como a maioria (não li todos) dos seus textos, bons.
 
Sky achei o texto bom, mas como disse a Mentha ele foi extenso demais, podia ter reduzido pra aquilo que realmente você quer dizer,alguns minutos de leitura você deixa o leitor impaciente, eu larguei alguns trechos por exaustão e por não estar compreendendo :? Você sabe usar as palavras, mas tem momentos que você se empolga ao extremo e parece não saber quando por um ponto final, precisa trabalhar melhor essa tendência.
 
Bom, discordando dos comentários acima, eu achei que ele está no tamanho, termina no ponto em que o leitor se pergunta se bebeu antes de ler ou se você bebeu antes de escrever, mas está muito interessante, exótico, cubista.

:P
 
gostei do texto. deve ser por conta da vodka... hmmm whaterver.
continua escrevendo sky, tu faz uns textos bons (e outros bem bizarros diga-se de passagem)
 
Como prometido, Sky :wink: :

O texto passa relamente essa idéia de confusão e alucinação. Como essa foi sua intenção, ficou muito bom!

O ar futurista me lembrou um pouco um trecho do filme "A.I. Inteligência Artificial", principalmente essa parte:

Adentro numa pequena loja escondida,
perdida neste caos de luzes decadentes.
Pílulas, amor artificial a dez níveis.
Sensíveis, alerta-se, a usos displicentes...

A personagem q narra a maior parte da história é interessante. Essa confusão toda dele aguça um tanto a curiosidade. Tem também um certo aspecto de culpa, marginalização e romantismo quebrado. A busca do Amor como uma Salvação. Além de um ar de ironia em relação a um sistema hipócrita e decadente. Sem falar na subjetividade pessoal. Enfim, todas as características para um jovem herói de uma boa história.

Nas últimas estrofes o narrador em 1ª pessoa perde a consciência e um em 3ª pessoa assume a narrativa, depois, bem no final, retorna à 1ª pessoa. Gostei dessa jogada. Ajudou a imaginar o mundo e o contexto em q o personagem principal vive através de uma perspectiva geral.

Está bom e interessante. Agüardo a continuação. :D
 
Bem diferente do que vc costuma escrever Sky ^^ Tá muitoo bom! Parabéns :obiggraz: vc merece, mas uma coisa que fficou forte no texto eh vc ter escrito "vomitar"... fora isso tah muitooo soda!! Amorei :grinlove:
 
Sigo correndo pelas ruas convulsionadas,
abandonadas por todos aqueles que fogem.
As pedras revoam num vazio indistinto
enquanto os intensos bombardeios reagem.

Csyborgues programados surgem e descem do ar
para matar os que sobreviveram ao fogo.
Num único arpejo instantâneo, metralham
e estraçalham todos os alvos de seu jogo.

O sangue parece jorrar de todos os lados,
deixando minha face branca e perspicaz;
de sangue totalmente alterado e impuro...
Perjuro: péssimo horário para lembranças.

Continuo a correr. Logo passo a rastejar
para achar o caminho deste meu desejo.
Mas um monstro surge do nada em minha frente,
pouco diferente da morte que antevejo.

O robô aproximava-se lentamente, com
um tom meio bronco e quase cambaleante.
Era como se ele brincasse com sua presa,
indefesa diante de um fim iminente.

O menino por trás da máquina parecia
que ia sorrir ao destruir mais uma vida:
“Agora você morre, porco renascenzista!”
(A seta desapareceu durante a virada)

Naquela hora, sua face já não se abriu
nem sorriu. Ouviu-se apenas mais um berro,
graças ao tapa, seguido de choro abrupto;
fruto eloqüente do castigo pelo erro.

Era, afinal, um campeonato severo;
e mais erro nenhum seria tolerado:
“Jogos de videogame são coisa séria”,
dizia seu pai num tom bastante apressado.

Meu sorriso delirante diante da morte
ficou distante depois daquele momento.
A pistola beta beta sex foi atirada
do nada e tive um único pensamento.

Contaminei o mecha com um vírus de prazer
para fazer seu velho corpo de lata tombar.
E segui rastejando adiante, sem nem ver
ou perceber os que continuavam a berrar.

“É bem irônico que essas IA estejam
tão suscetíveis a simples prazeres humanos...”
Pensamentos, nunca consigo me livrar deles.
Deles... Ou então de seus magníficos danos.

É estranho ver essa luta de morte ou vida.
“Mas ainda não entendo como moldaram
a mira dessas semicoisas a este ponto”
Pronto, eis o resultado do que criaram...

Os corpos revoavam por todos os lugares,
com velhos ares de novos desenhos animados.
E os porcos pareciam lutar uma batalha
semiilidica de navalha com seus brados

"Meter-se num reduto pós-neonazista nunca
é dica ou sinônimo de boa idéia." Afinal,
surgiu o amargo fim da esperança;
da pequena criança, de um belo ideal...

“Seria útil ter misantropia cínica
ou crônica agora.” Pensamento distante.
Esqueço tudo o que um dia foi-me dito,
ou minto mesmo, e já prossigo; rastejante...
 
Ahh só li o primeiro, to com sono demais pra ler o segundo hahaha, mas ficou foda pelo que eu sonsegui absorver assim!
Mas vc escreve bem, ta foda o texto assim, como o meneltar disse esta cubista hahha=]
 
Esqueça a raposa. O Marreco. Ele é mais; mais fofuxo, carente, incoerente e... Além disso, existe a Pata C por cima, embora fosse'la alvo de barcaças japonesas antigamente... :think:

Agora, por favor... parem de postar coisas inúteis por aqui :wink:
 
Só é inútil pra você, porque só lá si ré maior não acham isso. É uma discussão filosofica de alto calibre...talvez você que não consiga acompanhar...
 

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