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[L] [Satsuki Haru] [Poemas]

Satsuki Haru

Usuário
Devido a curiosidade de algumas pessoas a quando da minha apresentação resolvi então satisfazer essa curiosidade. São poemas simples, escritos no auge da adolescência. Nada do outro mundo. :obiggraz:

Espero que gostem. =)
Boa leitura!

Estrela Fugaz

Igual a uma estrela fugaz...
Passas tão rápido
E tão depressa pela minha vida...
Que apenas sonho com alcançar-te,
Já desapareceste.
 
Última edição:
Fazia algum tempinho que os poetas e poetisas do clube estavam sumidos, então, bem-vinda, Satsuki! Isso é um hai-kai, não? Bem reflexivo.

Escreva mais! Assim ficará melhor de apreciar seus poemas! E estórias, se tiver algumas. Mande sem medo.
 
Isso é um hai-kai, não?

Não. Hai kai tem 17 sílabas, divididas em 3 versos, sendo 5 no 1º, 7 no 2º, e novamente 5 no 3º, sem contar rimas, kigo, etc. Hai kais são muito complicadinhos...

Anyway gostei do seu poema Haru, mas não poderei fazer as críticas cronstutivas, pois meu teclado foi pro pau, e estou escrevendo tudo isso no teclado virtual, o que além de chato e demorado cansa o ouvido... Mas quando for resolvido falrei mais...
 
Devido a curiosidade de algumas pessoas a quando da minha apresentação resolvi então satisfazer essa curiosidade. São poemas simples, escritos no auge da adolescência. Nada do outro mundo. :obiggraz:

Espero que gostem. =)
Boa leitura!

Estrela Fugaz

Igual a uma estrela fugaz...
Passas tão rápido
E tão depressa pela minha vida...
Que apenas sonho com alcançar-te,
Já desapareceste.


Muito giro!! Finalmente, converso com pessoas que gostam de escrever!! Continua!!

Cavaleira Negra
 
Eu sei que o poema é pequeno mas na altura que o escrevi não sabia o que mais escrever. :lol:

Mas mesmo assim gostei dele. Especialmente pela sua mensagem.

Fazia algum tempinho que os poetas e poetisas do clube estavam sumidos, então, bem-vinda, Satsuki! Isso é um hai-kai, não? Bem reflexivo.

Escreva mais! Assim ficará melhor de apreciar seus poemas! E estórias, se tiver algumas. Mande sem medo.

De historias completamente originais (ou seja fora do ambiente de Rurouni Kenshin :hihihi:) tenho duas ou três. Sendo que uma delas, a qual já foi publicada em vários fóruns, é muito provavelmente, a mais forte de todas: um tema muito picante, linguagem forte, personagens altamente complexos, e por ai vai. Além disso tem um grau exagerado de angustia e drama. E acho que também vai ser trágico. :lol:

As outras historias, são um pouco suaves. Mas como sempre, com temas fortes. :roll:

Bem, aqui esta maus um poema:


Anjo de Pedra

Um anjo de pedra
Ganhou vida de repente...
Aquecendo existências,
E semeando discórdias.



Um anjo feito de carne e ossos
Bautizava o mundo com a sua luz.
E esqueceu a vida...



O anjo doce e triste
Já não existia
Voou para longe, muito longe
E de ele só restou a tristeza.



Mas quando o vento soprar suavemente
E quando você sentir uma carícia
É porque o anjo voltou…
Só para dormir eternamente no seu peito sereno.

 
Eu sei que o poema é pequeno mas na altura que o escrevi não sabia o que mais escrever. :lol:

Mas mesmo assim gostei dele. Especialmente pela sua mensagem.



De historias completamente originais (ou seja fora do ambiente de Rurouni Kenshin :hihihi:) tenho duas ou três. Sendo que uma delas, a qual já foi publicada em vários fóruns, é muito provavelmente, a mais forte de todas: um tema muito picante, linguagem forte, personagens altamente complexos, e por ai vai. Além disso tem um grau exagerado de angustia e drama. E acho que também vai ser trágico. :lol:

As outras historias, são um pouco suaves. Mas como sempre, com temas fortes. :roll:

Bem, aqui esta maus um poema:


Anjo de Pedra

Um anjo de pedra
Ganhou vida de repente...
Aquecendo existências,
E semeando discórdias.



Um anjo feito de carne e ossos
Bautizava o mundo com a sua luz.
E esqueceu a vida...



O anjo doce e triste
Já não existia
Voou para longe, muito longe
E de ele só restou a tristeza.



Mas quando o vento soprar suavemente
E quando você sentir uma carícia
É porque o anjo voltou…
Só para dormir eternamente no seu peito sereno.


Muito bom mesmo! Ora, você pode mandar suas estórias do Kenshin, se quiser! Tem muitos fãs aqui do Samurai Retalhador! Qualquer tipo de fan fic eh bem-vinda aqui. Pode mandar seu conto picante! Se for bom, vai ganhar bastante fãs aqui ^^
 
Eu até as publicava, o problema é que todas elas (cinco no total) estão em Espanhol, e meu tempo para as traduzir a todas é bastante escasso.

Mas de qualquer forma, eu tenho uma em português do Rurouni Kenshin que talvez a venha a publicar. :yep:
 
Excelentes vossas composições poéticas.
Poema que elaborei, baseado no livro "O Vento e o Leão":

O vento ardente revolve as douradas areias do deserto. Eu sou um leão, a areia fere meus olhos, eu rujo irritado, mas o vento passará breve, eu permanecerei em meu lugar...
 
Obrigada pela comentários. Bem aqui esta mais um poema. =)


A Carícia


Tenho a pele seca e áspera de solidão, ávida de amor. Esta tão pálida e mortiça que se tornou intermitentemente translúcida ao olhar. Tão delgada que qualquer pode fazê-la tremer.

Procura, sol, neste invernoso acristalado que é a solidão e ali te encontraras no outro lado da vidraça. A minha pele irisa-se; com a esperança de sentir o calor de teu sorriso de luz, tinge-se de paisagens nesta janelas em que apareceste. Inventa cores, inventa desenhos, inventa dimensões para as exibir a tua fácil admiração, para engrandecer os teus olhos.

As pontas dos nossos dedos tocam-se através do cristal. Por isso escrevo, para sentir a tua carícia ao virar a pagina, o único cristal de tacto quente.
 
Última edição:
Obrigada pela comentários. Bem aqui esta mais um poema. =)

A Carícia

Tenho a pele seca e áspera de solidão, ávida de amor. Esta tão pálida e mortiça que se tornou intermitentemente translúcida ao olhar. Tão delgada que qualquer pode fazê-la tremer.

Procura, sol, neste invernoso acristalado que é a solidão e ali te encontraras no outro lado da vidraça. A minha pele irisa-se; com a esperança de sentir o calor de teu sorriso de luz, tinge-se de paisagens nesta janelas em que apareceste. Inventa cores, inventa desenhos, inventa dimensões para as exibir a tua fácil admiração, para engrandecer os teus olhos.

As pontas dos nossos dedos tocam-se através do cristal. Por isso escrevo, para sentir a tua carícia ao virar a pagina, o único cristal de tacto quente.

Incrível! É com efeito uma das melhores e mais belas poesias que eu já tenho visto, e não foram poucas, admito. Muitos parabéns e congratulações.

Se me permite a liberdade de minha parte, vou elaborar uns versos inspirado em seu poema:

Adormeço em meu leito ao relento, não é um berço digno para um príncipe, mas o único possível ao viajante sem tenda, que pois bagagem ignorou na ânsia de cruzar os desertos, para chegar a seu destino. Pelo menos meus olhos contemplam o céu estrelado, miríade recamado de luzes e brilhos, quando adormeço, o brilho cristalino que vislumbro é outro, o da princesa bem amada, que urge alcançar, mas a redoma de cristal que a retém, força do destino inglório, a mantém distante, mesmo tão perto estando, nos sonhos e miragens, entretanto, o príncipe corre para seu destino, sem saber o que o aguarda, mas com a certeza de que um dia teve alguém por ele amada... E quanto mais perto chega de seu longíncuo palácio, mais ignora os perigos dos quais se aproxima, rujam feras, troveje nas nuvens e soprem as tempestades transferindo as dunas de paragens, ele prossegue, a esperança ele segue... Sempre tenazmente, mas já nem sabe mais o que tem em mente... A não ser a Carícia da princesa amada.


Não ficou lá aquelas cousas, mas foi de improviso. Abraços gerais. :D
 
Incrível! É com efeito uma das melhores e mais belas poesias que eu já tenho visto, e não foram poucas, admito. Muitos parabéns e congratulações.

Se me permite a liberdade de minha parte, vou elaborar uns versos inspirado em seu poema:

Adormeço em meu leito ao relento, não é um berço digno para um príncipe, mas o único possível ao viajante sem tenda, que pois bagagem ignorou na ânsia de cruzar os desertos, para chegar a seu destino. Pelo menos meus olhos contemplam o céu estrelado, miríade recamado de luzes e brilhos, quando adormeço, o brilho cristalino que vislumbro é outro, o da princesa bem amada, que urge alcançar, mas a redoma de cristal que a retém, força do destino inglório, a mantém distante, mesmo tão perto estando, nos sonhos e miragens, entretanto, o príncipe corre para seu destino, sem saber o que o aguarda, mas com a certeza de que um dia teve alguém por ele amada... E quanto mais perto chega de seu longíncuo palácio, mais ignora os perigos dos quais se aproxima, rujam feras, troveje nas nuvens e soprem as tempestades transferindo as dunas de paragens, ele prossegue, a esperança ele segue... Sempre tenazmente, mas já nem sabe mais o que tem em mente... A não ser a Carícia da princesa amada.


Não ficou lá aquelas cousas, mas foi de improviso. Abraços gerais. :D

Ele foi um dos primeiros que escrevi, ou seja, típico de uma principiante.

Eu adoro seu poema, especialmente porque ele fala do deserto, outra das minhas grandes paixões.:joy: E seu avatar é muito fofo :wub: :oops:

Eu daqui a algum tempo eu posto outro. *Tenho que passa-los dos meu cadernos ao computador já que nos fórum onde os publiquei fez rezet o apagou tudo. Conclusão: Esqueci de os guardar num documento do Word. :disgusti:*
 
Tua mente é um luzeiro que arde na chama do ponderamento, lembrar-se-á de cada momento, de cada palavra, que escrita no vento, foi levada pelo tempo, para ser gravada nos saguões do humano pensamento.
 
Obrigado a todos pelos comentários. Aqui têm mais um poema. Espero que gostem. =)

Outra Vez

Nada voltará a ser o mesmo entre nós os dois. Mais outro véu se soltou. Ler-me-ás e nunca mais a leitura voltará a ser apenas leitura. Decifrar a tatuagem da minha pele, desenvolver a palavra da sua encarnação e fazê-la retomar ao espírito nunca mais voltará ser apenas leitura; será também cópula.

Poderás ler-me sozinho ou diante dos outros, poderás ler-me como um lento crescendo ou em impulsos rítmicos, poderás ler-me do princípio ao fim ou escolher a página que te apetecer, poderás ler-me de trás para diante ou de diante para trás…

Mas, o melhor de tudo é que, sempre que o desejares, poderás reler-me.
 
Última edição:
Eu até as publicava, o problema é que todas elas (cinco no total) estão em Espanhol, e meu tempo para as traduzir a todas é bastante escasso.

Mas de qualquer forma, eu tenho uma em português do Rurouni Kenshin que talvez a venha a publicar. :yep:

Mesmo assim, publica em espanhol!!! Temos de dar uso aos dicionários!!! Senão, como é que gastamos o plim-plim?
Olha, aproveito e vejam esse:


CORVOS NEGROS
Quem são eles?
São aves reles,
De penas negras e rebeldes.
Passou ontem um aqui,
Que me disse assim;
‘Com Sauron falei,
E por Sauron velarei.’
Ao início pouco liguei,
Mas em guerra depois reparei.
Ainda me lembro daquele negro dia,
Que da minha memória já mais fugiria;
Lá estava eu em combate,
E pousado, numa lança quebrada,
Estava a ave amaldiçoada.
Mais como aquele corvo vieram,
E muita maldade fizeram,
São eles os corvos negros,
De que eu morro de medos.
Cavaleira Negra
 
Bem, depois de algum tempo ausente deste tópico, venho postar mais um poemas. Comentários são muito bem-vindos. Espero que gostem! =)

Do Frio e do Amor​

Derramo gargalhadas de pranto até que a noite me vence. Durmo de boca para baixo, para oprimir o coração e fazê-lo calar-se. Só se o amansar conseguirei deter os pensamentos, dormir a dor nos meus olhos de insónia. Todos os dias o cansaço surge do meus ossos, a manhã envelhece-me, o frio acossa-me a alma. O meu olhar tornou se remoto, perdeu-se no infinito, o meu rosto transformou-se em mármore e os meus cabelos tornaram-se pálidos: milhares de anos inundam-me a alma.

Todos os dias tenho de rezar ao sol para que me aqueça e me tire este frio que me gela e todas as noites tenho de conjurar a morte com a oração de um poema para o meu amado entre os lábios. O tempo adormece entre as minhas mãos. Submergida neste vazio, posso palpar os silêncios muros do nada que nos encarceram, a galáctica vacuidade que nos habita.

Então, sinto-me tão distante das coisas que me rodeiam, tão profundamente despedaçada que tenho fastio de sentir sentido… E todos os dias, na praia, assalta-me a convicção de que o meu querido mar tem algo de pátria e eu de exilada.

São dias, em que vejo a morte que me fita, enamorada.
 
Bem, depois de algum tempo ausente deste tópico, venho postar mais um poemas. Comentários são muito bem-vindos. Espero que gostem! =)

Do Frio e do Amor

Derramo gargalhadas de pranto até que a noite me vence. Durmo de boca para baixo, para oprimir o coração e fazê-lo calar-se. Só se o amansar conseguirei deter os pensamentos, dormir a dor nos meus olhos de insónia. Todos os dias o cansaço surge do meus ossos, a manhã envelhece-me, o frio acossa-me a alma. O meu olhar tornou se remoto, perdeu-se no infinito, o meu rosto transformou-se em mármore e os meus cabelos tornaram-se pálidos: milhares de anos inundam-me a alma.

Todos os dias tenho de rezar ao sol para que me aqueça e me tire este frio que me gela e todas as noites tenho de conjurar a morte com a oração de um poema para o meu amado entre os lábios. O tempo adormece entre as minhas mãos. Submergida neste vazio, posso palpar os silêncios muros do nada que nos encarceram, a galáctica vacuidade que nos habita.

Então, sinto-me tão distante das coisas que me rodeiam, tão profundamente despedaçada que tenho fastio de sentir sentido… E todos os dias, na praia, assalta-me a convicção de que o meu querido mar tem algo de pátria e eu de exilada.

São dias, em que vejo a morte que me fita, enamorada.

É muito bonito... e o meu, dos Corvos Negros, gostaste?!
Continua que vais bem!!

Cavaleira Negra
 
Gostei!! :joy: Adoro poemas!!! E quanto mais triste e trágicos melhor! :obiggraz:

VIVA!!! OBRIGADA!!! MAIS UMA PESSOA INTELIGENTE!!!:joy: Então vais gostar deste:
NEVOEIRO EM DUBLIN
Nevoeiro em Dublin;
O que tem de misterioso,
É ao mesmo tempo perigoso.
Fantasmas das grandes batalhas
Espectros de reis,
Sombras dos cavaleiros
Histórias passadas.
Nevoeiro em Dublin;
Galopam medos,
Travam-se horrores,
Na cidade de Dublin,
Cerra-se o nevoeiro.
Trancam-se em casa as pessoas,
Fogem os animais,
Procuram abrigo,
Fora das névoas fantasmais.
Nevoeiro em Dublin,
É o pó de uma batalha,
As lágrimas dos cavaleiros de outrora,
Os risos dos vencedores,
O brilho de uma certa espada…
A cor das cotas de malha.
Nevoeiro em Dublin… que história encerras tu?
Cavaleira Negra
 

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