[Rainmaker][O Cohabit]
Hoje eu vou começar a postar "O Cohabit", um clássico moderno e prelúdio do "Senhor dos Pandeiros". A cada um ou dois dias eu vou postando os outros capítulos. Espero que gostem.
“O COHABIT”
1º Edição. Janeiro de 2004. São Paulo.
Escrito por Rainmaker
As runas reproduzidas no sambódromo se vertidas para o português, seriam escritas da seguinte forma:
MEXE ORDINÁRIA, MEXE
ÍNDICE
Nota do autor
Prefácio
I - Uma visita inesperada
II - Muitas Explicações
III - O Bar do Bira
IV - Dentro da Tempestade
V - A Galeria
VI - Sozinho no Escuro
VII - A Câmara de Tortura
VIII - Encontros na Noite
IX - O Sambódromo
NOTA DO AUTOR
O seguinte texto, intitulado “O Cohabit”, foi concebido com o único intuito de ser uma paródia do livro “O Hobbit” (escrito por J.R.R. Tolkien) e para divertir os fãs da obra e qualquer um que venha a ler. Em nenhum momento o texto é para insultar, ofender ou difamar os pagodeiros ou pessoas que morem em cohab’s, que pelo contrário, merecem todo o nosso respeito. O nome cohabit foi usado pra fazer um trocadilho com a palavra hobbit e de maneira alguma os personagens foram descritos com a intenção de ofender os moradores.
Eu não moro em São Paulo e muito menos conheço as ruas, então se um lugar ficar a km de distância do outro não reparem.
PREFÁCIO
A respeito dos cohabits
Os cohabits são um povo alegre e festivo. Eles possuem uma estatura média se comparados às outras raças, podem chegar a medir em média um metro e setenta e vivem por volta de quarenta anos. Suas vestimentas são simples a não ser pelo gosto extravagante por acessórios, não importando se usam em excesso ou mesmo se as peças combinam. Eles gostam de usar brincos, grandes colares, anéis, pulseiras, óculos escuros, mesmo que durante a noite. O ouro e a prata são os seus ornamentos favoritos. Os cabelos são encaracolados e a grande maioria gosta de raspar a cabeça, mas existem aqueles que usam cabelos compridos parecidos com samambaias ou então fazem pequenas trancinhas. Seus maiores prazeres são a música e o futebol, mas eles também se interessam por outras atividades como dança, televisão e é claro cerveja. Litros e litros de cerveja eram consumidos por dia, de preferência assistindo a um bom programa pela televisão. O futebol era a atividade mais praticada na cohab, a terra dos cohabits. E aos domingos quando não estavam jogando, eles pegavam trens e viajam horas e horas para assistir os jogos do seu time favorito, o Corinthians, que na língua élfica era chamado de “timinho da marginal sem número e sem passaporte”.
A música era a segunda grande paixão dos cohabits. Apesar das músicas serem repetitivas e as letras sem nenhum significado ou profundidade, os cohabits se acham grandes compositores em todos os sentidos, e isso transcende o aspecto musical já que eles também criavam danças igualmente ruins para acompanhar suas músicas.
Ao anoitecer eles saem do trabalho e se reúnem nos bares da região, em especial no Bar do Bira, que é o mais alegre e movimentado da região. Dentro dos bares eles bebem, riem, cantam e dançam suas músicas, levando suas vidas de forma alegre e organizada.
A espécime dos cohabits pode ser dividida em três categorias basicamente: os peladeiros; os pançadechopp e por fim os braçocurtos. Os peladeiros são aqueles que descendem da mais antiga família de cohabits, que tem por ancestrais os primogênitos da espécie. Por serem os mais antigos, eles possuem porte atlético, são mais fortes e ágeis podendo viver mais, geralmente até os sessenta e cinco anos, e por isso são os únicos cohabits que conseguem a grande proeza de sair da cohab e virar jogador de futebol. Atualmente a raça dos peladeiros, que outrora foi a mais numerosa, está sumindo lentamente e já faz quatro anos desde que o último cohabit conseguiu ingressar em um clube. Os pançadechopp são os cohabits que preferem uma caneca de cerveja a um jogo de futebol, a não ser que seja pela televisão. Eles são exatamente o contrário dos peladeiros, possuem uma barriga avantajada que na maioria das vezes chega a cair sobre o corpo, os pés largos para facilitar o equilíbrio e o caminhar, além de serem os mais alegres e festivos dos cohabits. Não dispensam uma festa desde que ela contenha comida e claro muita cerveja. Por causa de sua compulsão pela comida e pela bebida, eles são os cohabits que vivem menos chegando raramente aos trinta e cinco anos de vida. Os pançadechopp surgiram anos depois que os ancestrais deixaram de ser nômades e fixaram moradia na cohab, e coincide também que a primeira família pançadechopp foi a de Levedura Pançadechopp, um dos cohabits mais notáveis da historia, sendo ele o descobridor da primeira receita de cerveja e das técnicas de plantação que tornam os pançadechopp os cohabits mais talentosos para a agricultura. Os braçocurtos são o resultado do cruzamento entre peladeiros e os pançadechopp. Eles não são nem fortes nem fracos, não são gordos nem magros. Eles são os menores chegando a medir um metro e sessenta, são do tipo mirrados e possuem braços e pernas curtas. Por não terem o porte físico para serem atletas, ou para trabalharem nos campos, os braçoscurtos se tornaram em sua maioria os artistas mais talentosos da cohab. Eles são exímios tocadores de pandeiro, cavaquinho, cuíca e outros instrumentos que possam tocar com seus pequenos braços, sendo os autores das músicas e aclamados por todos. Os braçoscurtos que não se tornam músicos de respeito, geralmente acabam trabalhando como office-boys ou entregadores, já que devido às suas pernas curtas eles conseguem caminhar durante muito tempo sem se cansarem, chegando a serem mais resistentes ao cansaço do que os peladeiros.
Hoje eu vou começar a postar "O Cohabit", um clássico moderno e prelúdio do "Senhor dos Pandeiros". A cada um ou dois dias eu vou postando os outros capítulos. Espero que gostem.
“O COHABIT”
1º Edição. Janeiro de 2004. São Paulo.
Escrito por Rainmaker
As runas reproduzidas no sambódromo se vertidas para o português, seriam escritas da seguinte forma:
MEXE ORDINÁRIA, MEXE
ÍNDICE
Nota do autor
Prefácio
I - Uma visita inesperada
II - Muitas Explicações
III - O Bar do Bira
IV - Dentro da Tempestade
V - A Galeria
VI - Sozinho no Escuro
VII - A Câmara de Tortura
VIII - Encontros na Noite
IX - O Sambódromo
NOTA DO AUTOR
O seguinte texto, intitulado “O Cohabit”, foi concebido com o único intuito de ser uma paródia do livro “O Hobbit” (escrito por J.R.R. Tolkien) e para divertir os fãs da obra e qualquer um que venha a ler. Em nenhum momento o texto é para insultar, ofender ou difamar os pagodeiros ou pessoas que morem em cohab’s, que pelo contrário, merecem todo o nosso respeito. O nome cohabit foi usado pra fazer um trocadilho com a palavra hobbit e de maneira alguma os personagens foram descritos com a intenção de ofender os moradores.
Eu não moro em São Paulo e muito menos conheço as ruas, então se um lugar ficar a km de distância do outro não reparem.
PREFÁCIO
A respeito dos cohabits
Os cohabits são um povo alegre e festivo. Eles possuem uma estatura média se comparados às outras raças, podem chegar a medir em média um metro e setenta e vivem por volta de quarenta anos. Suas vestimentas são simples a não ser pelo gosto extravagante por acessórios, não importando se usam em excesso ou mesmo se as peças combinam. Eles gostam de usar brincos, grandes colares, anéis, pulseiras, óculos escuros, mesmo que durante a noite. O ouro e a prata são os seus ornamentos favoritos. Os cabelos são encaracolados e a grande maioria gosta de raspar a cabeça, mas existem aqueles que usam cabelos compridos parecidos com samambaias ou então fazem pequenas trancinhas. Seus maiores prazeres são a música e o futebol, mas eles também se interessam por outras atividades como dança, televisão e é claro cerveja. Litros e litros de cerveja eram consumidos por dia, de preferência assistindo a um bom programa pela televisão. O futebol era a atividade mais praticada na cohab, a terra dos cohabits. E aos domingos quando não estavam jogando, eles pegavam trens e viajam horas e horas para assistir os jogos do seu time favorito, o Corinthians, que na língua élfica era chamado de “timinho da marginal sem número e sem passaporte”.
A música era a segunda grande paixão dos cohabits. Apesar das músicas serem repetitivas e as letras sem nenhum significado ou profundidade, os cohabits se acham grandes compositores em todos os sentidos, e isso transcende o aspecto musical já que eles também criavam danças igualmente ruins para acompanhar suas músicas.
Ao anoitecer eles saem do trabalho e se reúnem nos bares da região, em especial no Bar do Bira, que é o mais alegre e movimentado da região. Dentro dos bares eles bebem, riem, cantam e dançam suas músicas, levando suas vidas de forma alegre e organizada.
A espécime dos cohabits pode ser dividida em três categorias basicamente: os peladeiros; os pançadechopp e por fim os braçocurtos. Os peladeiros são aqueles que descendem da mais antiga família de cohabits, que tem por ancestrais os primogênitos da espécie. Por serem os mais antigos, eles possuem porte atlético, são mais fortes e ágeis podendo viver mais, geralmente até os sessenta e cinco anos, e por isso são os únicos cohabits que conseguem a grande proeza de sair da cohab e virar jogador de futebol. Atualmente a raça dos peladeiros, que outrora foi a mais numerosa, está sumindo lentamente e já faz quatro anos desde que o último cohabit conseguiu ingressar em um clube. Os pançadechopp são os cohabits que preferem uma caneca de cerveja a um jogo de futebol, a não ser que seja pela televisão. Eles são exatamente o contrário dos peladeiros, possuem uma barriga avantajada que na maioria das vezes chega a cair sobre o corpo, os pés largos para facilitar o equilíbrio e o caminhar, além de serem os mais alegres e festivos dos cohabits. Não dispensam uma festa desde que ela contenha comida e claro muita cerveja. Por causa de sua compulsão pela comida e pela bebida, eles são os cohabits que vivem menos chegando raramente aos trinta e cinco anos de vida. Os pançadechopp surgiram anos depois que os ancestrais deixaram de ser nômades e fixaram moradia na cohab, e coincide também que a primeira família pançadechopp foi a de Levedura Pançadechopp, um dos cohabits mais notáveis da historia, sendo ele o descobridor da primeira receita de cerveja e das técnicas de plantação que tornam os pançadechopp os cohabits mais talentosos para a agricultura. Os braçocurtos são o resultado do cruzamento entre peladeiros e os pançadechopp. Eles não são nem fortes nem fracos, não são gordos nem magros. Eles são os menores chegando a medir um metro e sessenta, são do tipo mirrados e possuem braços e pernas curtas. Por não terem o porte físico para serem atletas, ou para trabalharem nos campos, os braçoscurtos se tornaram em sua maioria os artistas mais talentosos da cohab. Eles são exímios tocadores de pandeiro, cavaquinho, cuíca e outros instrumentos que possam tocar com seus pequenos braços, sendo os autores das músicas e aclamados por todos. Os braçoscurtos que não se tornam músicos de respeito, geralmente acabam trabalhando como office-boys ou entregadores, já que devido às suas pernas curtas eles conseguem caminhar durante muito tempo sem se cansarem, chegando a serem mais resistentes ao cansaço do que os peladeiros.