Alcarinollo
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Re: [L] Prosas poéticas e poemas curtos baseados em TOLKIEN AQUI!!!
Canto de Eärendil frente ao trono de Manwë
Naquele dia sem par no Reino Abençoado, um valoroso edain, cruzou a bela Tirion. Maravilhou-se com os palácios incorruptos dos Noldor antes de sua queda, e sem que ninguém lhe interpusesse o caminho, ajoelhou-se, como um grande rei dos homens, frente ao trono de Manwë, no alto da Taniquethil. Seu rosto austero emitia uma luz que emocionou os Valar e, quando ele falou, foi esta a música que ecoou pelos altos palácios do Mundo.
Oh, Manwë,
Oh, Súlimo,
Oh, Mestre do Ar!
Pai do vento
e do alento de Arda,
Valar!
Sustento dos Céus,
os teus súditos frágeis
de ermas paragens
te invocam: Valei!
Os que vos amam sofrem
castigos, venenos...
o noldo, o edain,
o anão, o pequeno;
O olvar, o kelvar,
toda cria de Yavanna
chora e clama o perdão,
enquanto sofre e sangra.
Guerreiro, criança,
sacerdote e dama
tua graça reclamam
teu perdão, oh, Valar!
Oh grande, não ouves?
Não vais te importar?
Oh Vala, não queres,
teus irmãos ouvir?
Não queres agir?
Rei, não queres reinar?
Já tão longe de ti
e teus divinos dons
com a terra sem dor
inda ousamos sonhar!
Oh, Ainu, desde o canto
és quem mais sofreu...
mas, parece, esqueceu
que os teus sofrem contigo?
Os que a ti são fiéis
em mãos mais que cruéis,
sem defesa ou abrigo,
estão. Venceu o Inimigo?
Sós estamos, e em luto
andamos pelo mundo,
proscritos e derrotados...
o crime? Ter-lhe louvado!
Oh, Manwë, é chegada
a hora justa e santa:
conduz Tulkas, levanta,
te espera o inimigo!
Oh, Valar vêm comigo
eu que busco a esperança
não vos peço o impossível
que o mar a terra alcança...
Alcarinollo *** * *** 03/10/06
Canto de Eärendil frente ao trono de Manwë
Naquele dia sem par no Reino Abençoado, um valoroso edain, cruzou a bela Tirion. Maravilhou-se com os palácios incorruptos dos Noldor antes de sua queda, e sem que ninguém lhe interpusesse o caminho, ajoelhou-se, como um grande rei dos homens, frente ao trono de Manwë, no alto da Taniquethil. Seu rosto austero emitia uma luz que emocionou os Valar e, quando ele falou, foi esta a música que ecoou pelos altos palácios do Mundo.
Oh, Manwë,
Oh, Súlimo,
Oh, Mestre do Ar!
Pai do vento
e do alento de Arda,
Valar!
Sustento dos Céus,
os teus súditos frágeis
de ermas paragens
te invocam: Valei!
Os que vos amam sofrem
castigos, venenos...
o noldo, o edain,
o anão, o pequeno;
O olvar, o kelvar,
toda cria de Yavanna
chora e clama o perdão,
enquanto sofre e sangra.
Guerreiro, criança,
sacerdote e dama
tua graça reclamam
teu perdão, oh, Valar!
Oh grande, não ouves?
Não vais te importar?
Oh Vala, não queres,
teus irmãos ouvir?
Não queres agir?
Rei, não queres reinar?
Já tão longe de ti
e teus divinos dons
com a terra sem dor
inda ousamos sonhar!
Oh, Ainu, desde o canto
és quem mais sofreu...
mas, parece, esqueceu
que os teus sofrem contigo?
Os que a ti são fiéis
em mãos mais que cruéis,
sem defesa ou abrigo,
estão. Venceu o Inimigo?
Sós estamos, e em luto
andamos pelo mundo,
proscritos e derrotados...
o crime? Ter-lhe louvado!
Oh, Manwë, é chegada
a hora justa e santa:
conduz Tulkas, levanta,
te espera o inimigo!
Oh, Valar vêm comigo
eu que busco a esperança
não vos peço o impossível
que o mar a terra alcança...
Alcarinollo *** * *** 03/10/06