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[L] Prosas poéticas e poemas curtos [ NON-TOLKIEN ]

Nossa! Realmente, não sei dizer qual poesia é mais linda!! Estão de parabéns!!!
Mas a minha preferida continua sendo essa:
"A Elbereth Gilthoniel,
silivren penna míriel
o menel aglar elenath!
No-chaered palan-díriel
o galadhremmin ennorath,
Fanuilos, le linnathon
nef aear, sí nef aearon!"
 
comentando Daughter of the Night (Elenna)

Prazer, Primula. Vamos aos negócios.

As primeiras duas estrofes não tenho comentários. Acho que gramaticalmente estão bons, e a entonação também.

PORÉM noto que você faz uso recursivo de "so" diversas vezes. Cuidado! Não é aconselhável usar demais isso. Carrega um ar de exagero se você recorre demais a ele. EXCEÇÃO: quando você quer dar esse ar de exagero.

"A crouching beast in the darkness
As I stand by this lake, so silently
Seeking my council, you come
Hidding in the shadows, so blindly.

eu tiraria o segundo "so". Ficaria "hidding in the shadows... blindly"

"When I was young I cursed my vision
Showing me things forbidden to many
But now I know it is my prision
Surrender to this fate, so uncanny."

Quem se rendeu a este destino? O narrador correto? Em inglês você não tem sujeito oculto: sempre use um sujeito.

Uncanny soa estranho, mais para rimar com many do que parte do poema. Eu retiraria, pois fate consegue rimar em parte com many.

"Sleepless Nights
Desperate Thoughts
My heart beast fast!
The shivers won´t go
Deaf, Montionless
I´m sinking!
Cold sweat and dried ou tears
My voice won´t come out
I´m blind with fear!!"

Beast = fera, beat = bate
motion = movimento, motionless
dry out tears = lágrimas que secaram??

Sugestão: corte entre motionless e "I'm..."
Não percebo o motivo de dried out tears no contexto de pânico. Somente depois de muito chorar, você enxuga as lágrimas ou elas secam. Não durante ação.

"Every night my spirit´s struggling for leaving
The Hords calling me for the Quest
Tought this I fight back, so wilingly
I know this desire won´t rest."

dois "ing"s seguidos... struggle to leave não é melhor?
are calling (eu odeio gerundismo) ou call me
Though, willingly

De novo você se força a rimar, forçando as palavras no processo. Relembre os primeiros versos onde o ritmo é mais suave e menos forçado, onde a músicalidade segue com as palavras.

"The four elements are finaly united
Fire! Earth! Water! Air!
The master shows up when the disciple is ready
Wisdom! Magic! Power! Light!"

Finally. Disciple é muito latino. Pupil é menos.

"This burden we´ll carry
We´re just like day and night
When your first rays are dawning
My cold light I will hide."

Você pensou em português! Get ride of it!
"At the first rays of dawn"
We must hide... the cold light

"The impulse manifested
The strenght collapsed - The Sight!
I praised it for it allowed our meeting
I cried, ´caouse I also saw it was our last."

Você precisa parar de pensar em português. Não pode traduzir uma coisa para outra e manter a estrutura poética. Não use palavras latinas. Para eles parece que você é uma arrogante.

"The time came
The strenght is gone... Sight!
We praise! We joy!
I hear my cry... "chaos came... ours at last!"
 
Pupil não significa a mesma coisa que disciple.
Se ela quis dizer disciple, não dá para mudar pra pupil...
A maioria dos erros que voce apontou são erros de digitação...
Nada contra sua crítica...
 
HEIN??????????????????????????Quando????Onde???????HEIN??????Num tô entendendo mais nada!!!! Q HORROR!!!! Q vcs fizeram com o Fórum? Pq tá tudo mudado? Eu preferia antes, sinceramente! Ai, eu fico um mês fora do fórum e TUDO muda!!!! Clube dos Escritores foi uma excelente idéia!!! Vou postar um mooonte de poesias! A Aninha ( Amiguinha Wood) já pôs duas q eu escrevi! VALEU MINHA MILGUINHA!!!! TE ADORO!!!! As suas poesias taum LINDAS! Maravilhosas! Ah! eu tb amei a sua carta! Quase chorei!
Baum, chega de pagaçao de pau! Gente, eu tô petrificada com esse Fórum! Como q eu ponho Avatar?nem sei mais! O q vcs acharam das minhas poesias? Sejam sinceros! Eu posso aguentar críticas! B-jos! :lol: :!:
 
aí, tia dos anéis, suas poesias são ótimas... muito boas...
e quanto ao fórum, eu acoh que ficou legal. de primeira você acha muito esquisito, mas depois acostuma...
 
Bom... vou por um poema meu! Eu o fiz em ingles e o traduzi, entao darei as duas versoes.

Como o forum distorceria a formacao do poema, que eh muito importante, colocarei links para um txt.

http://amentia.gfxsites.net/~artur/lembro.txt -> Port.
http://amentia.gfxsites.net/~artur/remember.txt -> Ing.

Pessoalmente, prefiro em ingles..

Ah, embora o nome do arquivo seja remember/lembro, esse nao eh o titulo... alias, o poema nao tem titulo! Morte aos titulos!!!
 
Enchi o meu salão de mil figuras.
Aqui voa um cavalo no galope,
Um roxo dominó as costas volta
A um cavaleiro de alemães bigodes,
Um preto beberrão sobre uma pipa,
Aos grossos beiços a garrafa aperta. . .
Ao longo das paredes se derramam
Extintas inscrições de versos mortos,
E mortos ao nascer. . . Ali na alcova
Em águas negras se levanta a ilha
Romântica, sombria à flor das ondas
De um rio que se perde na floresta. . .
Um sonho de mancebo e de poeta,
El-Dorado de amor que a mente cria
Como um Éden de noites deleitosas....
Era ali que eu podia no silêncio
Junto de um anjo. . . Além o romantismo!
Borra adiante folgaz caricatura
Com tinta de escrever e pó vermelho
A gorda face, o volumoso abdômen,
E a grossa penca do nariz purpúreo
Do alegre vendilhão entre botelhas
Metido num tonel... Na minha cômoda
Meio encerado o copo inda verbera
As águas d'oiro do Cognac fogoso.
Negreja ao pé narcótica botelha
Que da essência de flores de laranja
Guarda o licor que nectariza os nervos.
Ali mistura-se o charuto Havano
Ao mesquinho cigarro e ao meu cachimbo.
A mesa escura cambaleia ao peso
Do titânio Digesto, e ao lado dele
Childe Harold entreaberto ou Lamartine.
Mostra que o romanismo se descuida
E que a poesia sobrenada sempre
Ao pesadelo clássico do estudo.

Álvares de Azevedo
 
Cobriu-se de sol o negro véu. Como ele, ó Lua
De minha vida, veste o luto da agonia;
Dorme ou fuma à vontade, sê muda e sombria,
E no abismo do tédio esplêndido flutua;
Eu te amo assim ! Se agora queres, todavia,
Como um astro a emergir da penumbra que o acua,
Pavonear-te no palco onde a loucura atua,
Pois bem ! Punhal sutil em teu estojo esfria !
Acende essa pupila no halo dos clarões !
Acende a cupidez no olhar dos grosseirões !
Em ti tudo é prazer, morboso ou petulante,
Seja o que for, escura noite ou rubra aurora;
Uma por uma, as fibras de meu corpo arfante
Gritam: ó Belzebu, meu coração te adora!

Baudelaire (esse cara é demais, leiam Flores do Mal)
 
Ok, uma poesia bem bobinha que eu fiz:

Por que? Por que tenho que me esconder? Fingir ser algo que não sou, algo que não é certo, não para mim? Por que tenho que viver como se eu fosse um erro, se o erro é deles? Mas quase me convenço que eu fiz algo proibido, que não pertenço aqui. Não pertenço em lugar algum. E penso em desfazer o que não pode ser desfeito, voltar de onde não há volta. E não quero voltar, não quero me esconder da realidade. Não quero ser Eu se não for para aproveitar até a última gota de mim.
 
Tírion , está ótimo de verdade , larga de disser q está ruim o q vc escreve , pq vc precisa escrever achando q está bom , se não está bom tem q escrever até quando estiver sadisfeito!
 
Primula , valeu o comentário pq muitas vezes ñ percebemos nossos erros , eu piro p/ vc pq vc escreve em todo lugar sobre tudo!vc é o q ?comentarista...risos...?professora?já sei , corretora!seu estilo parece a da corretora das redações do colégio!o importante é q vc tem estilo , gosto e sabedoria!vc parece ser muito experiente!
 
É fundamental colocar frases , poemas , crônicas , contos e etc.....de outros autores e escritores , de quem quer q seja pq além de ser uma fonte é uma inpiração , e ajuda na experiência todos nós nos inspiramos em tudo e em todos!mandem seus favoritos galera!
 
Largo Cavafundo adorei tua poesia e mais a estrutura da poesia , e eu vejo muitas poesias assim nos livros , caí muito tb nas provas , eu vou te dar um exemplo;

´´Paulo Leminsk
samurai mestiço
te recordo
ploaco polilingue
nos ano 60
como um jovem rimbaud fieleleno(...)´´

João foi ao bar

bebeu
bebeu
foi a lagoa
nadou
nadou
se embriagou
e se afogou
 
Amilga velha dos anéis , eu tenho uma caixona só c/ suas cartas e eu sei q vc tem tb!q bom q gostou q eu postei suas poesias , afinal vc é uma guria c/ muito talento!

obs;Primula , comente a poesia dela por favor , mas pegue leve q ela é minh amilga , tá?
 
Olha.. estava no onibus, e vi uma coisinha falando "Poetry in the way" (Poesia no caminho). E achei esse poema super legal, que vou colocar aqui tanto em ingles quanto em portugues (traducao por mim mesmo)!

Elegy for the Gift (Elegy for the Light)

Sometimes, when the subway car
comes briefly out of the tunnel,
we don’t look up, miss the light.
And it’s as though, inattentive,
we’d never had that moment
of brightness. A life might be full
of such small losses or full,
equally, of small, dense gifts:
the child on that same car
dipping her face into her mother’s,
that perfect regard.


Rhea Tregebov



Elegia para a Bênção (Elegia para a Luz)

Às vezes, quando o vagão do metrô
vem brevemente para fora do túnel,
não olhamos para cima, perdemos a luz.
E é como se, desatentos,
nunca tivéssemos aquele momento
de claridade. Uma vida pode ser cheia
de perdas tão pequenas ou cheia,
igualmente, de pequenas, densas bênçãos:
a criança naquele mesmo vagão
mergulhando sua face na de sua mãe,
aquele conceito perfeito.


Rhea Tregebov
 

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