Peregrin
Technologic
[Peregrin] [O amor tem dessas cois@s]
Pessoal, é minha primeira visita ao Clube dos Escritores, e aproveito pra deixar aqui um conto que eu escrevi essa noite, correndo, pra entregar na faculdade. Nunca tinha redigido um conto antes e gostaria de compartilhar com vocês essa minha primeira experiência
Parte I
Eduardo é uma dessas pessoas que a gente conhece por aí, esbarra na rua e segue em frente, sem pensar que ele pode ter um passado, uma vida comum, com sonhos e desejos como qualquer outro ser humano. É um jovem normal, que trabalha durante o dia em uma loja de eletrônicos e à noite faz faculdade de Desenho Industrial. Aliás, de acordo com a sua mãe, dona Jandira, ele tem talento para desenhar desde pequeno, quando rabiscava todas as paredes da casa com giz de cera.
Há dois anos, na época em que fazia o cursinho pré-vestibular, Eduardo conheceu Cecília, a mulher de sua vida. Ela era uma moça extrovertida, bonita, e com um sotaque mineiro que o levava à nuvens, pois ele também tinha nascido em Minas Gerais, mas viera para o Rio ainda na infância. Os dois começaram a andar sempre juntos, rindo baixinho, numa alegria que contagiava e provocava comentários dos colegas. Não demorou para que um se sentisse atraído pelo outro, e essa atração foi crescendo a cada dia, mais e mais, até que começaram a namorar.
Eduardo ainda trazia marcas da conturbada relação com Adriana, aquela mulher que ele conheceu pela internet e o deixou esperando por várias vezes, sem nunca aparecer. Nunca ele sentira algo tão forte como o amor por Adriana, mas era hora de esquecer o passado, tocar a vida pra frente.
O tempo foi passando e, a cada dia, eles se conheciam melhor. A intimidade aumentou a ponto de confundirem o casal com uma pessoa só, de tanto que andavam juntos. Viam os mesmos filmes, dançavam nas mesmas boates, tinham os mesmos amigos. A grande maioria eram os de Eduardo, pois ela tinha acabado de chegar na cidade, não tinha feito muitas amizades ainda. Mas Cecília não se importava, pois tinha encontrado um grande amor, estava feliz, realizada. Até o chefe perguntou o que estava acontecendo, pois seu desempenho no trabalho tinha melhorado muito. E ela, com um sorriso no rosto, respondia: “Não foi nada não, senhor”.
Fim da Parte I
Pessoal, é minha primeira visita ao Clube dos Escritores, e aproveito pra deixar aqui um conto que eu escrevi essa noite, correndo, pra entregar na faculdade. Nunca tinha redigido um conto antes e gostaria de compartilhar com vocês essa minha primeira experiência
Parte I
Eduardo é uma dessas pessoas que a gente conhece por aí, esbarra na rua e segue em frente, sem pensar que ele pode ter um passado, uma vida comum, com sonhos e desejos como qualquer outro ser humano. É um jovem normal, que trabalha durante o dia em uma loja de eletrônicos e à noite faz faculdade de Desenho Industrial. Aliás, de acordo com a sua mãe, dona Jandira, ele tem talento para desenhar desde pequeno, quando rabiscava todas as paredes da casa com giz de cera.
Há dois anos, na época em que fazia o cursinho pré-vestibular, Eduardo conheceu Cecília, a mulher de sua vida. Ela era uma moça extrovertida, bonita, e com um sotaque mineiro que o levava à nuvens, pois ele também tinha nascido em Minas Gerais, mas viera para o Rio ainda na infância. Os dois começaram a andar sempre juntos, rindo baixinho, numa alegria que contagiava e provocava comentários dos colegas. Não demorou para que um se sentisse atraído pelo outro, e essa atração foi crescendo a cada dia, mais e mais, até que começaram a namorar.
Eduardo ainda trazia marcas da conturbada relação com Adriana, aquela mulher que ele conheceu pela internet e o deixou esperando por várias vezes, sem nunca aparecer. Nunca ele sentira algo tão forte como o amor por Adriana, mas era hora de esquecer o passado, tocar a vida pra frente.
O tempo foi passando e, a cada dia, eles se conheciam melhor. A intimidade aumentou a ponto de confundirem o casal com uma pessoa só, de tanto que andavam juntos. Viam os mesmos filmes, dançavam nas mesmas boates, tinham os mesmos amigos. A grande maioria eram os de Eduardo, pois ela tinha acabado de chegar na cidade, não tinha feito muitas amizades ainda. Mas Cecília não se importava, pois tinha encontrado um grande amor, estava feliz, realizada. Até o chefe perguntou o que estava acontecendo, pois seu desempenho no trabalho tinha melhorado muito. E ela, com um sorriso no rosto, respondia: “Não foi nada não, senhor”.
Fim da Parte I