[Ogden][Lívia]
Lívia
Lívia era uma menina rica que conheci há algum tempo. Há algum tempo me apaixonei, e há algum tempo a esqueci; mas há algum tempo voltei a pensar nela, não sei exatamente o motivo, mas levanto várias hipóteses. Ora, que homem deixa de pensar, de uma hora pra outra, em uma menina tão bonita? Mas o mais estranho não é a forma com que voltei meus pensamentos pra ela, mas sim como tudo aconteceu.
Foi de forma precipitada, fomos apresentados por uma amiga em comum, que, aliás, eu não conhecia muito bem. Começamos a nos falar, mas não pessoalmente; era estranho como eu conseguia me dar tão bem com alguém que eu nunca tinha visto; mas uma coisa não posso negar, no início valeu a pena.
A princípio minhas intenções e pensamentos voltavam-se somente para amizade (eu não podia me arriscar com alguém que eu nunca tinha visto pessoalmente), até que ela me mandou uma foto. Aqui não vou omitir que fiquei impressionado com sua beleza. Tínhamos que nos encontrar, eu precisava certificar-me da veracidade de tamanha harmonia que compunha aquele rosto. Sendo assim, tratei logo de marcar um encontro. Não foi difícil, pois não tínhamos ocupação alguma até fevereiro (era dezembro), e ela se dispôs a me receber em sua própria casa - e marcou em um horário no qual não havia ninguém na casa fora ela e a nossa amiga em comum. Feito isso, o meu problema maior seria locomoção, pois Lívia morava do outro lado da cidade – e, acredite, essa não é uma cidade tão pequena assim -, mas, ainda assim, eu estava tão obstinado a conhece-la que a distância não foi mais nada senão um contra tempo.
Não consegui dormir naquela noite, ansioso por chegar a tarde do dia seguinte, e é claro, sonhando acordado com a musa que eu não conhecia senão por fotos e por sua voz.
Ah! Ia-me esquecendo! A voz de Lívia! Tenho gosto em lembrar não somente do rosto harmonioso que possuía, mas também de sua voz clara, bela e bastante feminina; mais do que a voz, eu gostava muito do modo com o qual Lívia a usava, com um sotaque mineiro, mas também alguma coisa a mais.
E foi pela voz que a reconheci; poderia tê-la confundido com a nossa amiga em comum –que eu também não conhecia pessoalmente. Ela me esperava à porta de casa, ou melhor, portão. Conversava com Luciana ao me esperar, e, mesmo quando cheguei continuaram o assunto (que, por um estranho acaso, era eu). Fui convidado a entrar, e nós três nos dirigimos ao quarto de Lívia.
Como não estava muito à vontade, dirigi meu olhar para as janelas; mas fui logo censurado por ambas as meninas, insistindo que eu me “soltasse”. Não demorou muito para que Lívia, deitada em sua cama, me chamasse para me deitar ao seu lado. Fomos deixados a sós.
Meu coração batia cada vez enquanto eu observava, paralisado, aos movimentos provocantes que ela executava ali, ao me beijar; naquele momento, mais do que nunca, Lívia me pareceu bela. Seus olhos castanhos brilhavam fixos no meu olhar; sua pele, muito clara, apresentava uma palidez incomum, de certa forma tímida; seu nariz, fino, ostentava uma respiração leve, até mesmo pura; seus lábios, bem vermelhos e um tanto macios eram, naquele momento, o meu maior objetivo (um pouco mais de ousadia poderia estragar tudo); seu cabelo, castanho e liso (feito de seda, eu diria), impulsionado pela força da gravidade, fechava-se como uma cortina a ocultar nossos beijos; mas foram poucos, ao que me pareceu, pois o tempo voou. Não demorou muito e eu tive que sair, correndo o risco de ser pego por um pai ciumento.
Cheguei em casa ao cair da noite. Me sentia ligeiramente cansado, mas estava flutuando. E tinha que escrever. Me apressei para passar para o papel alguns versos que tinha elaborado no caminho de volta pra casa, acrescentando mais alguns. Ainda aquela noite troquei algumas palavras com Lívia –não somente algumas, conversamos até altas horas -, e escrevi mais um poema. Eu não podia e não queria admitir, mas estava apaixonado (ou pensava estar, vítima de um coração doentio que me atormentava).
No dia seguinte eu iria visitá-la novamente, e decidi levar os dois poemas com a esperança de, talvez, conquistá-la.
tem mais coisa, depois eu posto
saco... to com problema com os parágrafos, que naum tao saindo... e eu optei por naum pular linha em todos eles, entao fica dificil...
Editando:
esqueci de acrescentar... isso realmente aconteceu, não mudei nada, só descrevi (só não coloquei no texto algumas coisas mto pessoais que eu preferri naum expor)
Lívia
Lívia era uma menina rica que conheci há algum tempo. Há algum tempo me apaixonei, e há algum tempo a esqueci; mas há algum tempo voltei a pensar nela, não sei exatamente o motivo, mas levanto várias hipóteses. Ora, que homem deixa de pensar, de uma hora pra outra, em uma menina tão bonita? Mas o mais estranho não é a forma com que voltei meus pensamentos pra ela, mas sim como tudo aconteceu.
Foi de forma precipitada, fomos apresentados por uma amiga em comum, que, aliás, eu não conhecia muito bem. Começamos a nos falar, mas não pessoalmente; era estranho como eu conseguia me dar tão bem com alguém que eu nunca tinha visto; mas uma coisa não posso negar, no início valeu a pena.
A princípio minhas intenções e pensamentos voltavam-se somente para amizade (eu não podia me arriscar com alguém que eu nunca tinha visto pessoalmente), até que ela me mandou uma foto. Aqui não vou omitir que fiquei impressionado com sua beleza. Tínhamos que nos encontrar, eu precisava certificar-me da veracidade de tamanha harmonia que compunha aquele rosto. Sendo assim, tratei logo de marcar um encontro. Não foi difícil, pois não tínhamos ocupação alguma até fevereiro (era dezembro), e ela se dispôs a me receber em sua própria casa - e marcou em um horário no qual não havia ninguém na casa fora ela e a nossa amiga em comum. Feito isso, o meu problema maior seria locomoção, pois Lívia morava do outro lado da cidade – e, acredite, essa não é uma cidade tão pequena assim -, mas, ainda assim, eu estava tão obstinado a conhece-la que a distância não foi mais nada senão um contra tempo.
Não consegui dormir naquela noite, ansioso por chegar a tarde do dia seguinte, e é claro, sonhando acordado com a musa que eu não conhecia senão por fotos e por sua voz.
Ah! Ia-me esquecendo! A voz de Lívia! Tenho gosto em lembrar não somente do rosto harmonioso que possuía, mas também de sua voz clara, bela e bastante feminina; mais do que a voz, eu gostava muito do modo com o qual Lívia a usava, com um sotaque mineiro, mas também alguma coisa a mais.
E foi pela voz que a reconheci; poderia tê-la confundido com a nossa amiga em comum –que eu também não conhecia pessoalmente. Ela me esperava à porta de casa, ou melhor, portão. Conversava com Luciana ao me esperar, e, mesmo quando cheguei continuaram o assunto (que, por um estranho acaso, era eu). Fui convidado a entrar, e nós três nos dirigimos ao quarto de Lívia.
Como não estava muito à vontade, dirigi meu olhar para as janelas; mas fui logo censurado por ambas as meninas, insistindo que eu me “soltasse”. Não demorou muito para que Lívia, deitada em sua cama, me chamasse para me deitar ao seu lado. Fomos deixados a sós.
Meu coração batia cada vez enquanto eu observava, paralisado, aos movimentos provocantes que ela executava ali, ao me beijar; naquele momento, mais do que nunca, Lívia me pareceu bela. Seus olhos castanhos brilhavam fixos no meu olhar; sua pele, muito clara, apresentava uma palidez incomum, de certa forma tímida; seu nariz, fino, ostentava uma respiração leve, até mesmo pura; seus lábios, bem vermelhos e um tanto macios eram, naquele momento, o meu maior objetivo (um pouco mais de ousadia poderia estragar tudo); seu cabelo, castanho e liso (feito de seda, eu diria), impulsionado pela força da gravidade, fechava-se como uma cortina a ocultar nossos beijos; mas foram poucos, ao que me pareceu, pois o tempo voou. Não demorou muito e eu tive que sair, correndo o risco de ser pego por um pai ciumento.
Cheguei em casa ao cair da noite. Me sentia ligeiramente cansado, mas estava flutuando. E tinha que escrever. Me apressei para passar para o papel alguns versos que tinha elaborado no caminho de volta pra casa, acrescentando mais alguns. Ainda aquela noite troquei algumas palavras com Lívia –não somente algumas, conversamos até altas horas -, e escrevi mais um poema. Eu não podia e não queria admitir, mas estava apaixonado (ou pensava estar, vítima de um coração doentio que me atormentava).
No dia seguinte eu iria visitá-la novamente, e decidi levar os dois poemas com a esperança de, talvez, conquistá-la.
tem mais coisa, depois eu posto
saco... to com problema com os parágrafos, que naum tao saindo... e eu optei por naum pular linha em todos eles, entao fica dificil...

Editando:
esqueci de acrescentar... isso realmente aconteceu, não mudei nada, só descrevi (só não coloquei no texto algumas coisas mto pessoais que eu preferri naum expor)