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[L] Ode a Frodo

Ode a Frodo

Em 1° lugar, eu gostaria de pedir desculpas ao mod por não postar no tópico das poesias, mas é que eu tenho várias outras além desta que gostaria de postar. Assim quem quisesse ver minhas poesias viria direto aki ao invés de ficar procurando no meio das outras poesias.
Em 2° lugar, gostaria de dizer que a maioria das poesias é pro Frodo e não gostaria que pessoas que não gostam do Frodo viessem aki pra tirar sarro do que eu escrevo. Se não gosta do Frodo nem precisa ler, se quiser leia, mas por favor NÃO zoe e nem importune!
Em 3° lugar, meu Frodo é mto idealizado, como se fosse uma "musa", só que homem, ou melhor, hobbit :D, por isso não estranhem se ele aparecer quase perfeito em algumas (ou quase tdas) as poesias. E tbém naum riam, please, eu já tenhu vergonha de mostrar minhas poesias pra alguém imagine pra um monte de gente num forum!
Bom...aí vai...por enquanto só tenho essa digitada, mas conforme for digitando eu vou postando, OK?

Ode ao meu adorado Frodo

Canto I

Mais do que os belos lírios és sublime
Em teu olhar encerra-se a pureza dos cristais
A suavidade rósea dos cetins em tua pele se define
Através de tuas formas torno minhas ilusões reais.
Em teus olhos vejo ao do diamante e d'outras pedras
Um brilho superior
Pois as pedrarias não sofreram e não sofrem
E tu sim é que sofreste, meu amor.
E é por isso que tais pedras roubam, invejosas, para si de teu olhar o esplendor.
E como tu és um bom representante da generosidade
E como em teu semblante não há maldade
Não te importas, meu amor, de a essas recalcadas emprestar
Uma nesga da tua preciosidade.
Em teu belo rosto delicado
Vejo magnífica e esplendorosa indefinição
Não sei se é velho ou jovem; se diz sim ou não;
Mas uma coisa é certa: é belo e enleva a alma
E faz palpitar o coração.
É jovem na aparência; macio e afável
É branco níveo, de alabastro translúcido róseo
Ao se dedilhar teu rosto não sabe-se se se toca
Uma pele humana ou a pétala de uma rosa
Mas tem uma essência que já não é nova
Muitas coisas tua fronte branca já viu
Desde a maldade mais vil até a magnificência mais viçosa
Seu próprio jubileu tua face já viu
Mas ainda ostenta da juventude a aparência imperiosa.
Imperiosa, mas não de déspota, e sim de um enigma dúbio
Não pede; ordena
Não ordena; implora
Mas sem humilhar-se; inocente humildade sábia que se demonstra inconscientemente orgulhosa
Orgulho benéfico, que não é cego e não faz mal
Súplica sutil, ilusão real
Não obriga fisicamente, toda ao bem, nunca ao mal
Mas é tão magnífica e sublime, que não há quem possa resistir a tal.
E é por isso que, não podendo resistir ao teu olhar amável, somos obrigados a te obedecer;
Assim é tua suave imperiosidade, e assim o comum torna-se teu serviçal;
Assim, de maneira irresistível, ordenas; e faz-se tudo o que a tua vontade pode querer
Mas tu não exiges demais; pelo contrário, seguir teu olhar é um prazer
És bom e gentil; na verdade, nem sabes que possuis tal poder
Mas acaba exercendo-o, mesmo sem querer
Pois tua aura é maravilhosa, e todos só de olharem caem diante de teu maravilhoso bem querer.
A não ser aqueles que não têm sensibilidade no coração;
E estes poucos não são
Só sabem ver o superficial; não enxergam tua bondade
Acham um defeito tua afabilidade
E chamam de covardia tua sensibilidade
Mas é justamente ela que me enleva o coração
E fez com que por ti eu despertasse uma grande paixão
Pois sempre que me aflijo, vejo em meus sonhos tua figura, consoladora e magnífica, dizendo:"Não chores mais não".

Canto II

Mais lindas que pérolas são as lágrimas do teu pranto;
Não há palavras belas o suficiente para descreve-lo, nem neste, nem noutro canto
De ver tamanha beleza neste, tem-se muito espanto;
Pois como uma manifestação de tristeza tão pungente pode ter tamanho encanto?
Tamanho brilho magnífico, que fonte tem?
Devem ser os teus olhos; é de lá que esta linda luz provém.
Se eles emprestam ás pedrarias invejosas um pouco de magnífica maravilha reluzente
Por que não seriam fonte do brilho de teu pranto magnificente?
E se teu pranto de madrepérola é tão belo de se contemplar
Imagine teu riso, que é teu jubilar?
É um riso cristalino, mais belo que do rouxinol o trinar
É a coisa mais pura que sobre a terra há de estar
É livre de malícia; ao êxtase puro faz levar
Através dele, a alegria presente em todo o teu ser pode-se sentir,
E a tristeza, rapidamente pelos teus poros se esvair.
Riso extraordinário, que de teus lábios flui e se espalha
Teus lábios lindos parecem-se com uma fruta deliciosa.
Tão apetitosa! Ah! O maior esforço do mundo para consegui-la!
Que ela tanto não valha!
Nesses teus lábios lindos, nesse teu pomo tão desejável
Guarda-se o néctar mais doce e puro; de uma afabilidade inigualável
Tão delicioso e extasiante que torna-se puro demais;
Inalcançável e inatingível.
Ninguém nunca provou a tua maior doçura;
Pois tua existência é casta e pura;
Ninguém poderá corromper tua candura
E teu néctar sempre intocado será
Tua virgindade para sempre intacta permanecerá
Teu néctar é puro demais; é maravilhoso demais;
Ninguém merece dele provar, e ninguém nunca o provará
Tua nudez olhos de mulher nunca verão
Ah! Tua pureza cândida é tão linda!
Causa-me por ti admiração infinda!
Pois, neste mundo onde vivo, cruel e dorido
Onde se acha um ser que por mais de cinqüenta primaveras
Tenha tal imaculada castidade mantido?
Pois os idiotas secos e frios, em sua mentalidade curta
Acham que virgindade e pureza são como doenças
E logo devem ser extinguidas
Eles e sua cara imunda!
Dão valor à prostituta e à vagabunda!
Acham que quem é puro, como tu és, é tolo e não sabe o que é bom
Mas eles é que não sabem que a pureza é o melhor dos dons!!
Ah, como é difícil viver nesse tipo de lugar!
Onde a podridão domina das cabeças o pensar!
Mas a tua luz clara vejo no fim de um túnel de escuridão!
Brilhas; sorri diante dessa gente que acha que pureza como a tua é impossível!
Sorri! E com teu clarão de candura ofuscas a podridão!
Fita-me e simplesmente dizes: "Não chores mais, não".

Canto III

Mais do que a rocha mais resistente teu espírito é forte
As pessoas pensam que por teres uma aparência delicada
Não és resistente; e acham que és frágil ao extremo
Mas tu és justamente o contrário; te manténs firme até a morte
Tua alma ninguém abala;o valor de alguém não se mede por porte
E sim pelo que esse alguém carrega dentro de si;
Reconheço grande valor em ti;
Na nobreza de alma está o teu poder
Perdoas àqueles que um dia te fizeram mal;
Teu semblante é cheio de amor
Não posso acreditar que tu não possas existir
Pois é tua presença que me faz viver
E sem ela, parece que tudo vai se esvair!!
Teus olhos límpidos fonte de felicidade são
E sem eles irei definhar em solidão!
Teu ser e tua alma são o sangue que em minhas veias flui
E se não te vejo, o ânimo de minh’alma diminui!
Teus cabelos de fios de seda escura parece que já toquei
E mesmo sem ver-te, por toda a vida te amei!
Teu rosto magnífico parece que há anos já conheço
Mas há menos de meio ano que de tal imagem me apeteço!
E em alguns dias tu minha alma conquistaste!
Será que em algum dia tu me amaste?
Serei eu digna de teu coração?
Meu Pequeno adorado! Não me deixes, não!
Que teus olhos são o sol do meu calor
E tua pele o refúgio do meu amor
Os anéis dos teus cabelos macios e escuros
São o refúgio dos meus sonhos mais lindos e puros
Teus lábios, lindos e desejáveis que são
Pelo contrário do que se poderia pensar
Por serem puros como são, afastam-me de toda a predição
Tuas mãos são o mais belo afago
Que conseguem tocar o fundo do meu âmago
Sem ao menos minha pele tocar
Tuas mãos, tão lindas...
De beleza branca, infinda
Não são menos belas apesar de um dedo em uma delas faltar
Teu hálito de flores é o perfume de minha vida
Teu aroma, superior ao de rosas, minha aurora querida
Tua existência é a certeza infinda
De que a esperança, mesmo em meu mundo ruim, vive ainda;
Esperança de que haja alguém que ao menos se assemelhe a ti
Pois ninguém pode se igualar à tua figura magnífica
Que, sempre quando tudo parece perdido e envolto em escuridão
Aparece e alivia a dor, dizendo só com o olhar:
"Não chores mais, não!"

Santos, 22 de maio de 2002/26 de junho de 2002
 
Digitei rapidinho essa daqui!
P.S.: O título num tem nada a ver com a novela! :lol:

Esperança

No lodaçal deste mundo de tristeza
A alegria já não quer aparecer
E a desgraça deste mundo de avareza
Só faz tudo à minha volta enegrecer
Dia após dia é só fome e miséria
O ar em volta já não dá pra respirar
À minha volta é só tragédia e mais tragédia
No ser humano não se pode confiar
Mas cada um de nós conhece tão pouco
Para dizer que algo bom não há
Um dia a luz irá surgir no fim do túnel
No início fraca, mas depois se espalhará
Por mais que tudo à nossa volta esteja negro
Esse fiozinho de esperança restará
Na sua força se reflete, qual espelho
E para ele sempre eu poderei olhar
Cândida estrela que reluz em minh'alma
Tua candura é tão áurea e maravilhosa
Na podridão de tudo nasce a tua rosa
E toda a corrupção pode apagar
Pode ser que o mundo continue ruim
E a maldade tão cedo não se extinguirá
Mas a esperança que carregas é sem fim
E nunca, nunca, nunca se apagará!
Ó cândida luz!
Tão branca infinda, reluz!
A ditosas sendas conduz!
E assim nossa dor reduz!
 
Não precisa pedir desculpas... só o primeiro post já é grande o suficiente para justificar a criação de um tópico. Você agiu certo. :wink:

Agora, você só errou numa coisa... não são os mods... é o mod... :twisted:
 
A cada post seu que leio mais me pergunto: E se toda essa energia fosse canalizada para o mundo real ?
Sarah, você não só ama o Frdo, mas também sente viva sua relação com ele. Até que ponto esta abstração vai ser positiva é que eu não sei dizer.
 
Ih V sorry aê! :D Eu nunk olho qtos mods tem cada forum, por isso já falo logo "mods", caso tenha mais de um...

Vilya, é melhor ir se acostumando...eu sou assim desde os 8 anos. E desde então só me apaixonei por caras que não existem. Ou eu mesma os criei, ou eles são personagens de alguma história. Tdos têm as mesmas características. E pode ficar sossegado, eu estou bem feliz assim. Nunk senti falta de um namorado de verdade. E eu sonho direto com o Frodo, e nesses sonhos ele parece real. É como se eu tivesse pego na mão dele de verdade, como se eu tivesse chegado perto de verdade, enfim, por enquanto tá bom assim. Vamos ver como vai ser daqui a alguns anos.

Só pra não sair demais do assunto do tópico (já saí D+! :D), digo que hj mesmo tentarei postar mais umas 2 poesias aqui, talvez 3, vamos ver qntas dá pra postar!
 
Mais 2!!
Ah, a "Esperança"e a "Ilusão" num são só poesias, mas músicas tbém!
E tem mais 2 que são músicas que eu publicarei assim que der ok?

Ilusão

Ai!, que véu traiçoeiro, cobre os olhos, não deixa ver
Nos faz enxergar tudo deturpado ao parecer
Tudo parece lindo, com amável bem-querer!
Mas um dia o véu cai e tudo ao mal parece ser...
Início de vida, entregues somos a uma mulher
Que nos põe esse véu magnífico que nos dá tudo o que se quer
Acha-se que o mundo é amor e compaixão
E que gira todo em volta do nosso bom coração
Passa um pouco o tempo e vem vindo a decepção
E vemos que a vida já não é aquela ilusão
Ilusão! Esse véu traiçoeiro com o qual a vida nos cinge a fronte!
E toda a real verdade sempre nos esconde!
Mulher! Vida cruel, nos tira o véu tão de repente!
E torna, de uma hora à outra, nossa vida tão ausente!
Um dia tudo é lindo! É só alegria no coração!
N’outro dia tudo é baço! Só maldade e perdição!

Ai! Bela Luz! Ó minha pérola de amor!!
És a nesga de bondade neste mundo de terror!
Não fazes parte da ilusão, pois o teu ser é só verdade!
E nem do meu mundo cruel, pois és d’outra realidade
Surreal és, alívio raro derivais
És uma das únicas fontes
Que escapa dos “ais” podres e reais
Pois não enganas, como a ilusão
E não machucas, como o real vão
Em teus olhos não vejo véu; nem mausoléu
Pois a verdade, qual cinzel
Teu ser já tem moldado
E és uma verdade aprazível!!
Que raro achado!
Vejo-te em vestes alvas; como tua pureza elas são
Estás tão sereno! Mas com alguma tristeza no coração
Sorrindo, tu choras;
Choras, pois meu mundo é destruído
Sorris, pois sabes que tu és o consolo que à minha vida traz sentido!
E fora de ti, só há a dura realidade ou a mentirosa ilusão!
Inda bem que a ti sempre posso ter!
Como um raio de verdade na falsidade desta perdição!


Luar

Branca areia; noite alva
Mar límpido; beleza sem ressalva
Vejo uma figura estendida a descansar
Mui singela, vestida de luar
Puro céu, pela lamparina noturna iluminado
Cheia de perfeição, cumpre a todo o agrado
A satisfação de a esta figura banhar
Candidamente, com a vestimenta do luar
Figura serena; aparenta estar dormindo
Sua pele branca do luar vai se servindo
Parece que dentro de si tem uma luz a emanar
Serenamente, por todo seu corpo, abundante luar
Rosto jovem; mui afável
De beleza admirável
Cílios negros tem a contrastar
Com sua brancura pura de luar
Lábios lindos e claros
Doces, de um néctar mui caro
Assemelham-se a morangos, róseos ao clarear
Da brancura pura do luar
Cabelos anelados e escuros tem
Cuja macieza nenhuns outros têm
Reluzem e parecem se misturar
Com a luz alva do luar
Lindas mãos, aparentadas da rosa nívea
De cor marfínea
Que só vêm a se realçar
Com o brilho que lhe empresta o luar
Revestidas das pétalas mais suaves
De um formato tão belo que nem do sol as claves
Podem a elas se comparar
Mais belas são que o brilho do luar
Pele linda que a esta magnífica figura reveste
E se confunde com suas belas vestes
Etéreas e vaporosas, que por sua vez vêm a se combinar
Com a linda emanação do luar
De repente do seu sono se levanta
E não se espanta
De ver, no céu, magnífica a brilhar
Ithil e seu incomum luar
A figura e Ithil pareciam combinados
Um ao outro pareciam ligados
E da figura finalmente vejo o olhar
Onde se espelha o luar
Olhos lindos; lindas pedras preciosas
Cravejadas em tal rosto, cuja maciez é a da rosa
Parecem, de tão belos, a enfeitiçar
A magnífica manifestação do luar
Em seu rosto, apesar da física juventude
Vê-se que tem da sabedoria a magnitude
E não é tão jovem quanto se poderia esperar
Como engana a luz do luar!
Quantas coisas esta figura já viu
A tantas coisas ruins este belo rosto se opôs; a tanta coisa vil!
Já chegou mesmo a achar
Que nunca mais veria a luz do luar
Mas a todas as intempéries sobreviveu
E por causa disso, tudo vale um sorriso seu!
Ainda mais se este sorriso vier a acompanhar
A bela Ithil e seu luar!
Repentinamente, a figura vira-se para mim
Fita-me com sua beleza sem fim
Em toda sua brancura etérea parece quase flutuar
Parece que seu corpo é todo feito de luar
Sorri; e então tudo se ilumina
E esse seu gesto faz-me sentir que vivi até hoje só para ter esta doce sina;
A doce sina de poder contemplar
Tanta beleza; superior à do luar
Por um instante, para mim, é tudo felicidade
E então a figura, com um gesto, arrebata-me da realidade
O maior dos afagos me faz só com o olhar
Que destila o luar
E então, a figura some; do nada desaparece
Rapidamente a magnífica figura fenece
E agora, como no início, só há areia e mar
Pois a figura foi-se, e levou consigo o luar.
 
Essa daqui é uma paródia de uma música da Enya, chamada "Caribbean Blue", caso alguém conheça. A melodia é a mesma.

Tu

Do ocaso rósea luz provém
Da noite o céu azul
De lindos odes de terras além
De lá, por fim, vens tu

A bela Ithil e seu luar
Reluz de norte a sul
Ilumina a fronte e acende o olhar
E é pura, como és tu

Das profundezas se extrai
O raro diamante azul
É belo e brilhante, mas não é
Precioso como és tu!
 
Amor

Que me importa se és mais baixo que eu?
Que me importa se és bem mais velho?
Hein? Que me importa!
Pois pareces bem jovem diante do espelho!
E o que importa é um sorriso teu
O que importa é a felicidade de se dispor,
Ao lado de alguém como tu, um pouco de amor.

Que me importa se só tens quatro dedos em uma das mãos?
Que me importa se talvez logo irás morrer?
Hein? Que me importa!
Pois por menos tempo que tenha ao teu lado, o que importa é eu ter
Um pouco de afago de teus dedos irmãos
O que importa é eu estar contigo, por menos tempo que for
E pegar em tua mão, que apesar de mutilada, deriva muito amor

Que me importa se és de outro tempo?
Que me importa se duas vezes por ano deixas de ser completamente são?
Hein? Que me importa!
Pois à realidade sobrevêm-se a imaginação
E a doença, mesmo crônica, é coisa de momento
O que importa é eu estar ao teu lado, por mais duro que o momento for
E mesmo que seja só na mente, obter de ti um pouco de amor

Que me importa se és de outra terra?
Que me importa se és de outra raça?
Hein? Que me importa!
Pois preconceito não passa de pirraça
E tua terra é melhor do que esta!
O que importa é a estes e a todos os outros fatores anteriores transpor
Pois superar e aceitar a todas as dificuldades e obstáculos, esse sim, é o verdadeiro amor!
 
Parabens pelo topico ,e principalmente pelas poesias q sao maravilhosas mesmo!e foi otimo vc ter criado 1 topico so c/ suas poesias ,para q nos possamos le-las qdo qsermos!o q eu + gosto e q tudo o q vc escreve e longo e nao enjoa ,pelo contrario!continue escrevendo cada vez +!
 
Thanks a lot pelo incentivo!!!!!^^ ^^ ^^
Isso me deixa cada vez com mais vontade de escrever poesias!^^
Tanto que vou postar mais algumas hj!!
:D
Como eu não tenho tempo para entrar além das sextas e sabados (e mesmo assim com um tempo limitado pacas) só pude me registrar agora no Clube dos Escritores. E só agora vou postar mais poesias aki. Mas eu continuo escrevendo e digitando, mesmo quando num dá pra entrar no forum!^^ Já tenho umas 12 poesias pro Frodo (isso sem contar as outras) e qdo abri o topico tinha 8. Tá certo que eu escrevo meio devagar, mas elas quase sempre saum grandes...
 
Essa é música tbém. A 2a é só poesia


Felicidade

Felicidade és tu!
És tudo para mim!
Excepcional emoção (em meu coração)
Sinto ao olhar p’ra ti!

Oh, meu querido amado! Não me deixes em solidão!
Não posso agüentar sem ti viver na má escuridão!
Minh’alma se entristece sem a tua imaculada luz
Que mais que a da manhã tudo purifica e reluz
Não sei com que palavras mais posso te descrever
Pois tu és tão acima de tudo que se pode ver!
A mais bela palavra não compara-se a ti
Nem ao grande e belo sentimento que carrego em mim!

A noite cai; estrelas ferem a escuridão
A lua se ausenta; estrelas fraquejarão
Mas tua própria luz a noite toda iluminará
E a escuridão, enfraquecida, fugirá
Amor tão verdadeiro, sem nenhuma falsidade
Tua alma é profunda e cheia de sinceridade
Afasta todo o mal, toda a amargura e fealdade
Nada de mal na noite sobra; só pureza e felicidade


Quandu tu vens

Quando te conheci
Quando te encontrei
Não podia imaginar
Que poderia por ti
Me apaixonar
É um amor platônico
Jamais, fisicamente, se realizará
Mas nos sonhos te vejo e te sinto
E assim sempre posso te tocar
Quando vem a tribulação
Quando vem a tristeza
Tu apareces e me consolas
Com tua infindável beleza
Tu nunca me trairás
Tu nunca me decepcionarás
Pois é em minha mente e em meu coração
Que tu moras; e de lá nunca sairás
Tu estás sempre comigo
E sempre irei te amar
Meu querido hobbit, meu amado amigo
Eu sei que tu nunca me deixarás
Tu serás sempre meu companheiro
Meu adorado fiel
Que sempre me afaga os cabelos
E tem a voz doce como mel
É bom amar assim
Com esse amor que parece de ilusão
Pois tu nunca te mostrarás
Mau e de espírito vão
Não terás olhos a outra nunca
Não amarás outra
Senão a mim
Dedicarás tua afabilidade infinda
Somente a mim
E não me importo de não poder te tocar
Pois em minha mente sempre posso te acariciar
E te ver; e te sentir
E tuas madeixas afagar
E a ti mesmo consolar
Das duras penas
Que tiveste de passar
Quando tu vens, meu Frodo
Tudo é só alegria
E sempre que mal me sinto
Chamo-te; e tu me levas à fantasia
À evasão; à alegria
Não me deixarás, doce devaneio
Que para me dar razão à vida veio
Sim, tu te tornastes o motivo de minha existência
Neste mundo de decadência
Sem ti não sei o que sou
Nem para onde vou
Meu querido donzel
Cuja doçura apaga da vida o fel
Querido hobbit amado
Meu Pequeno adorado
De sorriso dourado
Que em meu coração já está guardado
Neste meu mundo já não existe alegria
Pois toda a sua magia
Já se tem esvaído
E se tu fores
Não haverá mais motivo
De eu continuar a viver
Neste mundo dorido
És minha tábua de salvação
Meu adorado quinhão
Será te levar
Para sempre dentro de mim
E alegria sem fim
Comigo sempre andará
Enquanto a fantasia comigo estiver e eu puder te guardar
Tu, para me consolar, sempre virás
Todos dizem que tu não existes
Mas como pode ser que tamanha alegria venha do nada?
Seja como o mundo quiser!
Só sei que toda vez que dizem isto
Lembro da alegria que sinto
E que, para mim, tu existes
E que sempre serei feliz
Enquanto tu vieres...
 
Essa tbém é música

Dor pungente

Quando sentires
O pesar, meu querido
O sofrimento
Profundo e dorido
A dor que faz
Aumentar a tristeza
E se sentires
Que se esvai tua beleza
Podes ficar
Um pouco mais tranqüilo
Apesar da dor
Ainda és o mais lindo
Ela é grande, eu sei
Quase impossível de se suportar
Mas ao teu lado
Sempre estarei para a dor amainar
E será melhor do que outrora
A vida se abre
Sempre a uma nova aurora
Como estás triste! Oh, meu querido!
Mas um dia abrirás os olhos e verás que todo o teu fel se terá esvaído
Não chores mais
Está próximo o fim dos teus “ais”
Não chores mais
Tuas quimeras serão reais
Fique em paz
Ficarás muito bem, até demais
Fique em paz
Um final feliz tu então terás
Te esquecerás
Do que tu tens sofrido
De tão ditoso
Que será o teu caminho
Alguém como tu
Não merece sofrer assim
Tua recompensa
Será uma alegria sem fim
Quero dizer
Amor, que te amo muito
Tu és a mais linda
Das jóias deste mundo
Consolarei
Tua alma até o momento
Em que até a lembrança
Da tua dor passe ao esquecimento
E então
Serás feliz novamente
E eu sempre
Lembrarei de ti em minha mente
Tu serás
A criatura mais feliz do mundo
E eu também, pois o meu coração do teu é oriundo
Não chores mais
Está próximo o fim dos teus “ais”
Não chores mais
Tuas quimeras serão reais
Fique em paz
Ficarás muito bem, até demais
Fique em paz
Um final feliz tu então terás
Não chores mais
No fim, meu amor tu sempre terás
 
E essa daki tbém, está fresquinha, acabou de ser digitada!^^

Nostalgia

Consolação no brilho dos teus olhos está
Quando tu vais embora alegria não há
Tu me fazes assim sentir falta do teu amar
Me encontro em
Nostalgia
Estarei em,
Enquanto não estás,
Nostalgia
O brilho dos teus olhos, que lindas pérolas são
É um alívio que amaina a escuridão
Se tua alma pura perto de mim não está
Eu sentirei
Nostalgia
Do teu ser que tão alem
Do mero comum está
Nostalgia
Nostalgia!
De tempos idos pode chegar
Mas a do teu ser, quando te vais
É a pior, não dá para agüentar
Nostalgia!
Se tu te fores, o bem se extinguirá
E em meu coração estarás
Te esquecer nunca, não vou te deixar
Teu ser afasta toda a tristeza que há
Tua aura, alva e pura, candura me dá
O mundo me atormenta se comigo não estás
E viverei
Nostalgia
Acompanharei
Àquela que me dá:
Nostalgia
Nostalgia!
Os teus cabelos quero afagar
A alegria é a mais linda
Quando vens, com teu sorriso, ficar
Nostalgia!
Oh, meu donzel! Onde tu estás?
Seja lá onde estejas
Venha depressa, volte pra cá
Teu sorriso é o mais bonito
Vale mais que o ouro infindo
Toda a alegria do mundo
Me dás só com teu olhar
És a estrela que mais brilha
Mais que a mais bela cavatina
Nem o mais belo dos odes
Pode tanto emocionar
Tua voz é tão melodiosa
Mais que tudo é gloriosa
Jóia linda, de ti os olhos não se podem desgrudar
Se diante de ti um espelho
Fosse então colocado
Nem que fosse o mais ornado
Poderia à tua imagem se comparar
Nostalgia!
De teu belo caráter sinto falta
Se te importas com meu pesar
Por favor, venha me consolar
Nostalgia!
Tua pureza rara aqui não está
Se tu não podes já voltar
Ao menos mandes notícias de onde estás.
 
Amor platônico VS Amor puramente carnal
Ou
Confissão

Meu querido...jóia branca e pura
No meio do carvão negro, esmigalhado e ordinário
És um diamante valiosíssimo e repleto de candura
Já escrevi tanto a teu respeito, meu adorado donzel...
Porém estas palavras são vãs e poucas perto da tua pureza
Quanto mais se comparadas ao teu ser
Cuja magnitude não pode conter o céu?
Mas sentimento infindo por ti sinto
Embora eu saiba, meu querido
Que nunca o poderei realizar.
Mas espere! Que é realização
Senão sentir a satisfação
De um ser querido poder amar?
Se posso sentir-lhe
Se em meus sonhos posso te tocar
Se posso até mesmo ouvir-lhe
Por que não poderia isto ser chamado de “se realizar”?
Por que amor tem que ser exclusivamente físico?
Que tem de errado no amor platônico
Se este verdadeiro se mostrar?
Enquanto todos são tão loucos por sexo
Com uma fissura que é sem nexo
Eu amo tua virgindade
E não tenho a mínima vontade
De perder a minha; pois isso seria trair-te
E além do mais, a ti quero me igualar
Pois de ti um simples olhar
Vale milhões de vezes mais
Que o prazer que essas pessoas pensam desfrutar
Muitos, a maioria na verdade
O faz antes do casamento
Pois dentro deste é que fazê-lo seria certo
Mas estes namoram só por carnal desejo;
Não amam com sinceridade
Só têm relacionamentos de momento
E acham que isto é ser esperto!
Usam aqueles que dizem ser seus “seres amados”
Para depois, quando um problema maior vier
Os jogarem fora, como algo a ser descartado!
Não querem compromisso
Seus próprios filhos não querem assumir
Simplesmente dão sumiço
E às vezes fazem seu ex “ser amado”
De tanta tristeza, para a morte se dirigir
Ou senão, toda a sua saúde se esvair
São egoístas, egocêntricos
Só pensam em si mesmos
Aos seus não estão intrínsecos
Não se importam se amanhã morrerão a esmo
Isso não é só romantismo
Isso não é só o amor platônico
Isso não é só o amor byrônico
Cheio de sentimentalismo
Isso que escrevo é um protesto
Contra a vil crueldade
De quando o ser humano age feito animal
Cheio de animosidade
A humanidade age qual bicho
Essa é a dura realidade
Por isso, meu querido, jóia branca e pura
Que mais que todas as estrelas fulgura,
Que o nosso amor é verdadeiro
Pois que amor, nos dias atuais
Resistiria sem apelos sexuais?
O povão não agüenta ficar sem
Dizem que a relação está aquém
Se sexo não há
Como se entre ele e o amor
Sempre tivesse que se sobrepor
O carnal; e não o amar
Se o “amado” não pode mais
É o pior dos ais
E vão logo procurar
Outra pessoa para o seu fogo apagar
E que desculpa usam para tal maldade?
“Sou de carne, não de ferro!”, dizem eles,
“E tenho que satisfazer minhas necessidades!”
Então tu que não deixes saudades, vil adúltero!
Que dentro de tua mãe, em seu próprio útero
Já devias ter perecido!
Pois não te importas nem um pouco
Com as necessidades emocionais do teu par!
Nem com o que ele tem sofrido!
Quando duas pessoas se casam
Têm filhos, se amam
Até o fim de suas vidas
É a coisa mais linda
Ainda mais quando estas pessoas estão dispostas
A sacrificar tudo, até o sexo
Pela pessoa querida
Mas hoje não é assim
O egoísmo sem fim
Marca dos humanos as ações
E onde está o amor?
E onde está o fulgor?
A beleza e o profundo amor
Das verdadeiras paixões?
Não existem mais
Estes elementos vão embora
Das almas, aos borbotões
É por isso, jóia linda
Que admiração infinda
Por ti sinto
Pois mesmo sem contato físico nosso amor sobrevive
E não nos faz falta
Ele é muito mais verdadeiro
Do que o destes jovens
Que se agarram e depois de eternas juras de fidelidade
Se esquecem.
Num instante esta duplicidade
Por inteiro se arrefece
O amor puramente carnal se esvai
E o nosso permanece
Viva o amor platônico! O amor casto! O amor eterno!
Que para sempre será mui terno!
E não precisa de frivolidades para se formar
Pois tu, jóia branca e pura
Meu Frodo, és um diamante valiosíssimo e repleto de candura
És meu virgem; meu incorruptível e adorado donzel
Cuja magnitude não pode conter nem o próprio céu!
 
As duas saum músicas.

Desengano

Quando a vil lembrança
E a desesperança do crisol voltar
Quando os pesadelos
Do teu desvelo vierem te lembrar
Quando vier a tormenta
Que já não se agüenta mais ver retornar
Então sejas forte, meu anjo, tu tens sorte! Sobreviverás!
Tu nunca estarás na solidão
Jogado às traças não serás
Alguém que ame teu coração
Sempre restará
A dor que tens do teu quinhão
Um dia não mais te atormentará
Se o alívio não vier tão cedo então
Te consoles, pois sempre terás a quem amar
Se forte for a dor
Ela se curará com amor
Que, vencido, nunca será
E o teu terror
Se amainará, seja lá onde for
Não mais te apoquentará
Por mais dura que tenha sido tua sina
A ponto de não se saber onde a vida
Começa e a morte termina
Uma chance sempre restará
Apesar do sofrimento que não termina
E do mundo, que é uma latrina
Meu bem a esperança menina
Nunca vai te abandonar
Tua fronte linda
Eu oscularei
Tuas mãos tão alvas, tão bonitas
Nas horas difíceis eu afagarei
O delírio virá
Tu então sofrerás
Mas tu bem suportarás e a esperança de que um dia ele se extinguirá permanecerá
Muito mais do que uma primavera
Passaste sem uma quimera poder imaginar
Desde a tua tenra idade
Sim, desde a tua mocidade teu destino foi chorar
Tu sofreste mais do que a própria vida
Mais do que essa desgarrida pudesse te dar
Mas a justiça te conhece
Teu valor ela reconhece e vai te beneficiar
Se todo o terror
Do teu ser não se apagar
Do teu lado eu vou sempre estar
Por mais que outrem não te dê respeito e não te amar
Estes eu vou sempre te dar
Tua vida não é só tristeza
Até o fim dela a esperança de mudar restará
O meu amor de donzela
Pelo teu ser sempre te acompanhará
O que não se escreve se esquece
A memória desaparece
Mas o nosso amor não fenece
Nunca desaparecerá
A vida nos controla de cima
Mas o teu tormento termina
O amor, a esperança menina
Nunca te abandonará!
O teu futuro
Eu vislumbrei
Tua felicidade
Ainda não está acabada
É o que eu deslumbrei
No teu horizonte
O amanhã enxerguei
Tu não penses que a esperança fracassa
Pois ameaça ela não aceitará
Por menos que tu venhas a acreditar
Do teu lado ela sempre estará!


Sublimidade

Ó, meu amor! Contigo sinto sumir a dor
E a alegria de te ver só me dá mais amor
No mar formam-se as pérolas
No céu, estrelas de fulgor
Nos teus olhos, uma luz que é mais bela e arde com mais ardor
Quero a ti
Ao meu lado para sempre estarás
Mortal mais sublime que tu
Não existe e nunca nascerá
Penso em ti
E melhor pensamento não há
A mais bela das coisas
Aos teus pés não consegue chegar
Oh meu querido! Teus cabelos são ao mais lindos!
Nem os fios de seda da mais superior
Chegam perto destes, cheio de esplendor infindo
Tua sublimidade de outros não tem revés
Pois até a própria realidade, se quisesses, porias sob teus pés
Personificação da pureza
Teu ser é o mais alvo que há
Tua donzelia é a mais plena
Pode até mesmo a ruindade espantar
És tão magnífico
Meu querido Donzel
Que somente com a presença
Faz minha alma alcançar o céu
 
Essa merece um post separado!! É a maior de tdas!


Formosura

Tu és, meu amado, a obra mais bela
Que já foi feita.
Tua formosura é tão singela
E ao mesmo tempo tão sublime e perfeita.
Deus fez os homens
E os hobbits como rascunho
E depois a ti, que é a obra-prima
Do mais lindo cunho.
Para que o mundo serviria
Se tu não viesses a nascer?
Mais belo que a estrela vespertina
E do que do sol o resplandecer!
O ocaso é belo ao extremo
Embriaga a alma só de a ele se vislumbrar
Mais aromático que o jasmim
Que sem fim seu aroma místico exala a desabrochar,
Ainda flor assim não surgiu.
Mas o ocaso e o jasmim, pobres medíocres
São perante tua magnitude
Que mesmo ao tocar a velhice
Tem a aparência intacta da juventude
A visão de teu rosto entorpece e enleva mais
Do que o magnífico ocaso
Que perto da tua luz de matizes matinais
É um simples fio de luz de lamparina , que surgiu e foi embora ao acaso.
E do jasmim nem se sente do aroma o esplendor
Quando tu estás por perto
Pois perto de ti, até se deduz que o aroma do jasmim, se ainda o for
Nem existe mais, decerto.
E a seda, invejosa
Que perto da tua pele tão macia, alva e rósea
Deixa completamente de ser maravilhosa?
E a rosa, que apesar de toda a beleza
Se comparada à tua grandeza
Chega até mesmo a ser horrorosa?
Frodo, a fruta mais deliciosa
Mais doce e maravilhosa
Da calda mais saborosa
Que provada nunca será.
Frodo, dos olhos mais brilhantes
Mais que a aurora boreal cintilantes
Que enfeitiçam e prendem, com seus laços embriagantes
Que com malícia pérfida nunca vão enxergar
Frodo, do rosto cuja beleza é mais doce que o mel
Sempre com ares de donzel
Esculpido pelo mais preciso cinzel
Que nunca por outro rosto superado será
Frodo, de eterna formosura
Que se embeleza ainda mais com a candura
De sua moldura virgem, casta e pura
Que nunca, jamais, se aviltará.
Frodo: teu nome é o mais lindo
Lembra um fruto que vai me servindo
Do mais tenro farnel, que vai nutrindo
Minhas quimeras, apenas com um sorriso ou um olhar
Frodo, não és ariano
Tens olhos e cabelos castanhos
Mas com a pele mais alva que o luar que, estranho
Te embeleza e faz com que da loirice dos cabelos tu não venhas a precisar
Tu devias ser, em tua meninice,
A criança mais linda de todo o Condado
Embora as pessoas assim talvez não o vissem
Como que cegos, tua lindeza não teriam enxergado.
E quando, aos 12 anos, quase caíste de tanta tristeza
Quase não se importaram; e continuaram sem ver tua beleza
Quando cresceste, te tornaste o mais magnífico mancebo
Não apenas na aparência física, mas também na mente
E, mesmo assim, não te percebiam como eu hoje te percebo
Tu tinhas o coração puro e transparente
O mais belo e probo tu eras em tua mocidade
Conseguias transformar em fantasia a realidade
E mesmo assim não te davam o valor que tu merecias
Tua grandiosidade não enxergavam. Quem diria!
Cresceste mais; de casa mudou
E a maioria sem perceber teu brilho continuou
Foste vivendo tua vida, e por poucos foste amado e reconhecido
Não ligavas; vivias normalmente, sem sentir-se ressentido
Nem te achavas com tal brilho, por causa da tua humildade
Não te achavas lindo, nem incomum, nem fora da normalidade
Mas tu o eras, embora essa visão rejeitasse
E teu esplendor continuava, embora tua forma física crescesse e mudasse
Atingiste a maturidade
E com ela veio uma grande responsabilidade
Que era grande demais para qualquer um
Mas teu grande valor tu mostrarias
Ao carregá-la como outro nenhum
E então tu, que não te achavas ser alguém fora do normal
Mostraste a todos e a ti mesmo que eras sobrenatural
Descobriste quem eras na realidade
Mas sem sentir orgulho e sem perder a simplicidade.
Não te vangloriavas e não te achavas aos outros superior
E mesmo assim, dos outros não recebeste muito valor
Enquanto teus amigos, que te ajudaram em tua empreitada
Foram muito aplaudidos, a ti não ligaram quase nada
A eles perguntavam, indagavam, respeitavam, admiravam...
Mas a ti quase que ignoravam
Quase ninguém vinha curioso, saber do que passaste
E era raro alguém que te admirasse
Enfim, foste embora. Poucos sentiram tua falta
Aos Portos foste; só com ida, sem volta
Em 53 anos, nenhuma mulher por ti se interessou
Nenhuma, humana ou hobbit, por ti se apaixonou
E nem tu te interessaste por alguma.
Como é que nenhuma te amou, sendo tu portador de tanta lindura?
E tendo um caráter tão excepcional?
Não percebiam tua sublimidade virginal?
Enfim, foste embora e quase ninguém notou
Assim, tua vida no Condado se acabou.
Foste viver no paraíso perfeito
Sozinho, doente, triste, cansado e sem jeito.
Tua vida lá ninguém soube, só quem lá residia
Não se soube se tu te curaste, se muito viveste ou se logo morrerias
Foste o principal causador da salvação da terra onde os hobbits viviam
Ingratos foram! Isto mal reconheceriam.
Nasceste; ninguém reparou
Cresceste; ninguém percebeu
Viveste; ninguém notou
Sofreste; ninguém se condoeu
Brilhaste; ninguém se ofuscou
Salvaste; ninguém agradeceu
Perdoaste;ninguém se desculpou
Partiste; ninguém disse “adeus”.
Poucos amigos verdadeiros tiveste
Mas estes te valeram mais que mithrill
Por mais que a maioria não te percebesse
Esses teus amigos preencheram teu vazio.
Porém, no fim, tiveste que deixá-los
Eles tiveram a si mesmos; tu, só a si
E depois de tanto sofrimento, solidão
Encontraste teu reconhecimento tão merecido em mim
Eu te amo, te adoro com infinita paixão
Para mim és o donzel alvo dos lábios de carmim
Que sempre viverá em meu coração.
Nascente; eu vislumbrei
Cresceste; eu senti
Viveste; eu reparei
Sofreste; te conheci
Brilhaste; te venerei
Salvaste; me condoí
Perdoaste; me apaixonei
Partiste; então sofri
Te acolhi em meus braços
Teu rosto afaguei
Tua pele pálida, enquanto sofrias em delírios crassos
Com castidade e ternura beijei
Tua virgindade e teu crisol santo
Pasmada, admirei
E quando partiste, levando da Terra-Média a formosura
Eu fui junto, pois minha vontade ninguém segura
Intermináveis odes a ti escrevo
E da tua imagem esplêndida me embeveço
Em tua pura formosura
Está de todos os males a cura
E por meio das minhas palavras de ardor
Recebeste, finalmente, o teu valor.
Ó magnífico dentre os mortais, cuja aura é tão pura
Que nenhum outro pode superar tua formosura!
 
A flor

Existe nesse mundo um jardim
Cheio de flores, umas bonitas
Outras feias, mas poucas lindas
Ele cresce sem parar, não tem fim
Um dia fui nele passear
Procurando uma flor, a mais bela, para colher
E em meu coração a guardar, cuidar e amar
Mas nenhuma era boa o suficiente ao meu parecer
Até que reparei num canto
Onde só havia flores garbosas
Tão nobres que se causavam espanto
De ver num só lugar flores tão maravilhosas
Extasiada, fui ao canto lindo as observar
Para ver se alguma era tão digna assim do meu amar
Dentre elas, achei duas belíssimas, as que mais se destacavam.
Juntas conviviam, e juntas também disputavam
O lugar de mais belas ambas queriam
Mas matar-se ou engalfinhar-se não podiam
Por isso, lutavam através das qualidades
Tentando mostrar que cada qual era a maior beldade
Quando viram que eu algo procurava
Mais que nunca a dupla se empertigava!
Queriam mais que tudo que uma das duas fosse a escolhida
Para mostrar a outra que era a mais querida!
Uma a outra eram opostas; uma clara outra escura
Uma, a luz; outra, a escuridão; nenhuma deixando de ser pura
A da direita era vermelha, com tons alaranjados
Fulvos, belos e luminosos
Digna de ser louvada pelo maior dos bardos
A alma dela era como que feita de fogo
Superior ao da natureza o jogo
Lá estava ela, ígnea e resplandecente
Em toda a sua superioridade ardente.
A da esquerda era negra como a negra pérola
E ao mesmo tempo com um brilho translúcido em sua corola
Que a fazia reluzir e às outras ofuscar
Sua negrura era tão profunda
Que a luz em suas pétalas parece que afunda
E é absorvida pelo negror, para nunca mais voltar.
Apesar de tal escuridão esta flor inspirar
Tinha uma beleza de não ter par
Não inspirava terror, nem tinha ar sórdido
Era de magnífico cunho e de esplendor mórbido.
Assim mostravam-se as duas competidoras
Que queriam do meu coração serem caçadoras
Uma se empertigando para cima da outra
Para ter mais chances de ser a vencedora
Olhei para a esquerda; olhei para a direita
Qual das duas eu deveria colher?
Se ambas são igualmente belas e perfeitas
Qual seria a melhor para em meu coração eu acolher?
Ambas ficaram raivosas
Cansaram de ficar ansiosas
Queriam logo saber qual seria a escolhida
Mostraram toda sua perfeição imperiosa
Para provarem uma à outra quem era a preferida
Uma pressionava-me dum lado; outra, do lado oposto
Queriam a qualquer custo conquistar da minha alma o posto
Senti-me, depois de tão pressionada
Dividida e por tanta insistência atordoada
Qual deveria levar, ó Dúvida cruel?
Mostre-me a resposta, ó dama amarga como o fel!
A Dúvida, então, condoeu-se de mim
E mostrou-me o caminho certeiro, que desenrolou-se assim:
Notei, no meio das duas flores e de outras magníficas
Uma florzinha menor e escondida, o que justifica
Eu não ter avistado ainda tal formosura
Era aquela uma flor branquinha como a paz
De singela e pura figura
Mas em suas linhas finas e simples enxergava-se
A mais completa perfeição
Maior do que nota-se
Nas outras duas; esta é digna de maior afeição
Sublime e humilde a um tempo, esta flor não tem maldade
Portadora da inocência cândida, porém sábia, o que independe de idade
Com o néctar mais doce e mais puro que o mel
Esta flor indica às boas almas o caminho para o céu!
Larguei imediatamente das outras flores e corri àquela
Ela fitou-me, com sua expressão alva e bela
E então vi que nesta flor havia bem mais do que aparentava seu exterior
Sabia que esta sobreviveria, mesmo se o destino com ela cruel fosse; este traiçoeiro senhor!
A todas as outras a tormenta abateria
Mas esta com certeza, a menor e aparentemente frágil, resistiria
E de ser magnífica e humilde não deixaria!!
Perguntei a ela se queria ser colhida, para morar em meu coração
Ela respondeu que este lhe seria um maravilhoso quinhão!
As duas antigas competidoras ficaram com ar abobado
Diante de uma florzinha haviam se esmigalhado!
O nome da florzinha é Frodo Bolseiro
Superior ao da beleza o embusteiro
Pois está muito acima de tais coisas efêmeras
Reflete em sua alma a mais bela das inflorescências
A inflorescência do Bem, que está acima de todo o resto que sobra
Frodo é o símbolo máximo desta obra
E é por isso que não tem nenhum espinho
E que adorna o mais belo caminho
E o indica àqueles de boa comoção
Por isso, eu a colhi; ela está bem abrigada
Em meu ser, que a resguarda
Sempre carregarei, feliz e contentada
Frodo Bolseiro em meu coração.
 
Essa foi a única decassílaba que eu tive paciência de fazer...

Frodo Bolseiro

Meu querido e amado Frodo Bolseiro
Umas vezes és alegre e faceiro
Em outras és triste e melancólico
E também de muito pouco meneio
És doce e puro como um devaneio
Triste ou alegre, tu és sempre eólico
Sempre airoso, formoso e mui bucólico
Sempre do maldito urbano fugindo
E da suja poluição, tão moderna...
Muito mais que a das torneiras clorada
É preferível a água da cisterna
Aonde não há a vâ tecnologia
A criminalidade vai fugindo
Também a discussão acalorada
Vai ao seu tenebroso lugar se indo
Frodo Bolseiro, és acima de tudo
Superior à maldade e ao vil terror
Filho do Bem e deste mesmo oriundo
Demonstras em teu ser o mais puro amor
Teu nome é o mais lindo que já existiu
Ao conhecê-lo, minha dor partiu.
Nele só se encontra felicidade
De todos é o de mais sublimidade
Belo, superior à vã fealdade
Mais lindo que a cor da pedra de jade.
És mais precioso do que o mais puro ouro
Teu lindo olhar, de eflúvios perolados
Tem em si o mais belo dom guardado
É a pureza, que se tem resguardado
Dentro de ti, ó meu bom admirado
E tua alma é mais linda do que o diamante
E mais sólida, meu querido amante
Teu caráter é teu maior tesouro.
Frodo querido, consolo da vida
De todo o sofrimento és a saída
Queria ter-te, quimera querida
Eu quero que tu sejas meu amor
Quero que tua alma seja só minha
E que tua senda apague minha dor
Tua aura é mais bela que a melhor das pratas
O teu sorriso é eflúvio de cascatas
Doce aroma tuas melenas desprendem
Tuas virtudes o ar à tua volta sente
E a espalha, para entrar nas outras mentes
A fim de que assim elas a percebam
Frodp querido, teu nome é o mais lindo
Perto de ti o mal vai se esvaindo
Chamas o bem, que vem sempre sorrindo
E aos teus pés se pôe; e os outros se acerbam!
Frodo, meu bem, só o teu nome resume
O alvor destilado; o mais puro lume
Só com a alma espantas o negrume
Vil, terrível, que vem nos agoniar
Frodo, teu nome não é muito grande
Mas o que ele exprime é mais que gigante
O mundo o orgulho, são nada perante
Teu nome, que mais que o Sol vem a brilhar!
 
Sonho

Vivemos nossa vida, nossa rotina
Comum, superficial, vazia
A felicidade da infância menina
Já não existe, pelo menos, como antes existia.
Vivemos sem ter motivo
Sem um alvo certo
As vidas não têm objetivo
Não vive-se; sobrevive-se, decerto.
Quando éramos crianças
Em tudo víamos alegria
Nem lembramos de nossa doce infância
Onde a coisa mais simples virava fantasia
Hoje, vivemos por viver
Sem motivo ou razão
Só espera-se morrer
Sem felicidade ou verdadeira realização
Mas acostuma-se com a tragédia
Que dia a dia no mundo se sucede
A desgraça logo se torna comédia
Para aquele que não se comede
Se analisarmos friamente
Viver neste mundo é uma batalha
É um querendo ganhar vantagem do outro, incessantemente
Pois cresce-se e perpetua-se a canalha.
Em quem confiamos acaba por nos decepcionar
Interesseira gente que finge amar e não ama
E quando o interesse deles não mais da nossa amizade precisar
Vão embora, e nem se preocupam se o enganado enche-se de gana.
Alegria plena neste mundo não há
Nada é totalmente perfeito
Sempre algum defeito vamos encontrar
Naquilo que por nós é aceito
Por isso saio daqui
Consolo-me no mundo do sonho
Fujo e refugio-me em ti
Que faz com que o viver não seja tão tristonho
Frodo querido, nunca me decepcionarás
Falso comigo tu nunca serás
Tu nunca te demonstrarás traidor
Sempre serás para comigo cheio de amor.
Meu querido, enquanto que neste mundo não há confiança
Pois aquele em quem se confia nos trai
És fiel a mim, a minha caixa de esperança
E em ti a mesquinharia se retrai.
Não existe ser com tamanha perfeição
Neste mundo maldito de ralé
Esta gente que não gosta de sermão
E não respeita nem mesmo o que é.
Frodo, refugio-me em teu sonho
Que para mim é real
Pois só posso ter semblante risonho
Se sair deste mundo rude e banal
Frodo, és meu amável querido
Quando tudo está perdido
Penso em ti; e tua imagem me acalma
Não há nada dorido
Nem ódio sentido
Quando estás em minha alma.
Frodo querido, não há mais o que dizer
Sobre o teu ser; tua imagem tudo já diz!
Mais que todos os meus poemas juntos, em apenas um segundo de imagem tua pode-se ver
Que nada descreve perfeitamente tua aura de estelar matiz
Pois ela de sonho é feita
E faz com que fique leve o coração
Nela não há nenhuma desfeita
Que possa trazer tristeza ou perdição
Perguntam-me se eu deveria
Para o real minha energia realizar
E não ficar dando serventia
A alguém que não se pode nem tocar
Mas com isso fico contente
Pois não queria que vivesses tu
Nesse ninho de serpentes
Mais podre que alimento de urubu
Querido hobbit, nunca arranjarás
Outra mulher, para deixar-me ciumenta
Também tu nunca agirás
De maneira diferente da qual imagino, e birrenta
Tu nunca me abandonarás
Estarás ao meu lado sempre; tu e tua voz que acalenta
Quem não tem sonhos
Não pode ter com que se consolar
Vive sempre tristonho
E disfarça; ou com o mundo vem a se acostumar
Mas eu tenho trunfo meu!
E que, todavia, com outros gostaria de partilhar
É o sonho, que em minha vida apareceu
Para a perfeição plena, que aqui não se encontra, me mostrar
Uns podem sonhar com uma coisa;
Outros, com coisa variada
Eu sonho com Frodo Bolseiro
Que é do meu coração o dono e de meus sonhos a morada.
Pobres coitados são
Os que acham o sonho uma besteira!
Pois não têm nunca plena mansidão
E a felicidade lhes é rarefeita
Mal sabem eles o que perdem
Riem, zombam de nossa cara!
mas os seus corações perecem!
E se arrefecem diante do real vão que os chamara.
Riam, coitados!, que vossa situação é pior
Na subsistência de vossa superficialidade avara!
E que o ditado a vocês valha:
Quem ri por último, ri melhor!
 
Sarah, vc devia publicar um livro!!! Eu adorei todas elas!! Imagino se um dia vc se apaixonar por um cara real e próximo a vc o que vai render de poesias maravilhosas como essas... :)
 

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