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[L] Ode a Frodo

Que posso dizer? Apenas isso, donzela de palavras. O Avatra combina perfeitamente contigo! :D :mrgreen:
 
nossa quanto tempo vc não poe uma nova aqui..tava ficando com saudades delas..essa ultima é bem legal..muito legal..
 
Faerum num entendi isso do avatar...u.u
^^

Olha outra:

Valinóreva Aldu

Brilho dourado, pleno, de sol
É posterior àquele que lhe foi superior;
Quem hoje contempla o arrebol
Só pode por ele vislumbrar de Laurelin o esplendor.

A noite surge; a Lua vem
Com seu luar indefinível de magia
Mas a Telperion? Não; já máis ninguém
A esta linda alda pode contemplar hoje em dia.

Num dia de tristeza
Dois seres terríveis roubaram
De Valinor as duas mais queridas belezas
E os dias de alegria lá se acabaram.

Até o dia em que lá aportou
Frodo, o mais belo de todos os mortais
E foi o único que se equiparou
Àquela maravilha que não se viu nunca mais!
 
O avatra, tem uma cara pensativa, que me parece proprio das poetisas, por ficarem olhando a natureza e as musas da inspiração! :mrgreen:
 
^^

é o Frodu no avatar! :D
Eu q fiz o desenhu!^^
(mas o ava quem fez foi o Fosco, pke eu num sei nada de photoshop...u.u)

Outra:

Iorhaello lindalë

Que nesta nova era
Tua luz brilhe como os archotes da esperança
Que se realize a mais pura Quimera
Dos raros corações ledos e probos de criança
Aiya Iorhael, ninquë ar calima elen
Annalta melmë, melinyes ar laitanyes nuravë
As estrelas que vislumbrar teu brilho conseguem
Podem se orgulhar, dizendo: Iorhael síla vanyavë
Frodo, vens tu passando
E iluminando todo o caminho
Mesmo com o coração triste
Vens alegrando e abrindo os olhos até mesmo do mais mesquinho
Teu olhar demonstra que em teu coração evoluíste;
Olhar mágico, de brilho de estrelas e luar
Como é belo e revigorante ser por ele atingida!
Ao sê-lo, descobre-se realmente o que é amar.
Passe, Frodo; passe e espalhe tua luz de vida
Espalhe-a para sempre, mas não apagues a escuridão
Pois ela sou eu; sem ela, sou tão dorida!
Ela não é má; apaga de todo o coração
O sofrimento e a ansiedade
Ela é bálsamo fresco e delicioso
Que reconcilia, trazendo felicidade,
Amizade e amor caloroso.
Mas tua luz...ah, tua luz!
Bela como a lua cheia
Aos mais magníficos eventos conduz!
A alma de esperança incendeia!
Frodo, que nesta nova era
Teu luar de mithril encha tudo de bem-aventurança
Que realize a adiada e tão almejada quimera
E traga aos suicidas ujm laivo belo de esperança.

Santos, 31 de dezembro de 2003
 
Genti um amigo meu q também escreve poesia (aliás, escreve adoidado, umas 2 por dia), escreveu uma que é como se fosse uma carta pro Frodo falando do amor que eu sinto pelo hobbit. Olha ke legal:

Cantiga com rimas
(por Cláudio Ferreira dos Santos)

A uma rosa funérea
Cuja a graça
Pertence a uma élfica raça
E a beleza da alma é algo etérea
*

Olha Frodo, que por ti a criança chora
Olha que ela de ti se enamora

Fez-me confidências a teu respeito
Vejo júbilo em seu infante olhar
Sois a ela o ser perfeito
Por quem ela vive a suspirar
O amor que por ti ela sente
É um amor além da fantasia
No coração dela de criança
Dificilmente ela te esqueceria
Oh caro Frodo, ama esta minha criança
O único anel que ela quer de ti é uma aliança**

Olha Frodo, que por ti a minha criança chora
Olha que ela de ti já se enamora.

*Uma dedicatória dessas já é TUDO! :D
** :lol:
 
Esse é meu mesmo

I lómë

Turvo; turvo; tudo negro, embaciado
Nada é claro; tudo parece acabado!
Aonde estão! Aonde estão as alegrias!
Aquelas que faziam trazer as magias!
Vazio; vazio; tudo é escuro e frio
A desgraça corre nas veias como um rio
Que destrói tudo com sua correnteza
Já não há verdade e beleza!
Maldito; maldito; tudo é devastação
não há saliência onde apoiar a mão
Desespero e pânico transbordantes!
A esperança é tão minguante!
Pesadelo; pesadelo; tanto, tanto desvelo
Para não ter de volta o apelo
A confusão e o caos reinam
E o desespero e a tristeza acenam!
Oh! Solidão! Solidão! Amor? Não há!
Só desengano e razões para chorar!
Onde está a luz que banhava meus dias?
Felicidade! Para onde tu irias?
Escuridão; escuridão! De tudo tomas conta!
Em cima de nós o tormento monta
E nos leva da vida o anseio!
E então o amor à Morte veio!
Mas então...abre-se uma cortina!
Desfaz-se toda uma triste sina!
E então quem vem? Quem vem lá?
Sim! É Frodo Iorhael!
Aquele cuja bondade tem o dulçor do céu
Sorris então para mim, doce criatura!
O que tem a alma mais bela e pura!
Curas os ferimentos do que está disposto
A acreditar na brancura do teu rosto
Se poucos louvaram tua bravura
Ninguém enalteceu tua formosura
Mas eu a cantarei, a extraordinária!
A que ilumina como a mais bela das candelárias
Tua luz é mais pura que a da Lua
Tua pele jovem e rósea, banhada quando nua
Pelo luar, ofusca-o bela e grandemente
Teus olhos brilham, linda e serenamente
E para mim sorriem somente com o olhar...
Que grandiosidade é te amar!
Mais do que tudo quero teu ser
Vem, querido! Vem me ver!
Quero que sejas sempre meu amado
Meu hobbit, meu adorado
Mas não... sei que tu nunca virás
E que meu esposo nunca serás
Portanto, nunca mais alegria terei
A não ser vislumbrando-te conseguirei
Ter um pouco de alívio, num pequeno turno
E logo em seguida tudo voltará a ser turvo; turvo...
 
Elen

Um dia as estrelas,
Daquelas mais belas,
Resolveram doar seu esplendor
A um ser, para ser feito de amor.

Reuniram suas luzes
E lançaram cá pra baixo
Em vários tons, várias matizes
Num só lume, num só facho.

Neste momento então nasceu
Frodo Iorhael, o da luz infinda
Há brilho de estrelas no sangue seu,
Em suas veias, tornando sua tez a mais linda...
 
nossa muito legal as três mas gostei mais da primeira que seu amigo escreveu..muito original..
e a segunda muito legal mas com o final meio triste...
 
Puxa...

O que eu posso dizer? Você tem uma imaginação incrível e uma sensibilidade notável.
Gostei bastante das suas poesias, (apesar de que eu ainda só li as primeiras) porém eu confesso que quando eu li sua assinatura e vi o post fiquei assim: 8O . Também li aquele e-mail que vc postou sobre como vc conheceu SdA e ficou gostando do Frodo.

Ele (assim como o Sam) foi de longe um dos personagens com o qual eu mais me indentifiquei. Eu tb gosto muito dele (e principalmente por todas aquelas qualidades q vc postou sobre ele), mas nem chega perto do tamanho do sentimento que vc tem por ele! :D

E sobre o que vc disse sobre se apaixonar sobre pessoas que não existem... isso freqüentemente acontecia comigo: com personagens de desenhos, de filmes, ou que eu mesma criava (e nele eu colocava todas as características que eu achava que alguém deveria ter), do jeito que vc faz, e me imaginava feliz com ele. :obiggraz: :oops: XP~~ mas eu venho perdendo isso desde os meus 15 anos (só que não estou nem um pouco triste com isso).

Continue postando poesias! Sabe, vc deveria juntar elas tudo num só lugar (além do fórum) tipo, colocar no word cada uma e depois colocar no WinZip, ou então escrever tudo num caderno (vc faz que nem aquelas meninas que fazem um caderno só de poesias?).
Você ainda vai ser famosa algum dia! XD :mrgreen:
 
Valeu Nienna!^^

Olha, tbém já me apaixonei por personagens meus... o Frodo é o 3° imaginário...

Escrevi a 52a poesia agolra, na aula de Gramática. Amanhã posto aki!^^

Baum, qto a publicar... duas delas já ganharam um concurso de poesia, Ninquë e A Luz da Lua, em 7° e 5° lugar respectivamente. Só que ferraram com o quenya da Ninquë qdo publicaram na coletânea... :osigh:
 
estou impressionada isso que é amor,e vc tem um sensibilidade tamanha ,eu não consigo escrever coisas assim,eu já fui assim.....e acho que sou :o?: sempre me apaixonei por pessoas que não existem,e sempre vivi bem tbm,sem precisar de nenhum traste :lol: de verdade

parábens Saranel
 
Thanks pela msg, Etuerpe!^^

A poesia q prometi, ói:

Anoitece

Como é belo o anoitecer...
O ocaso cai lindamente
Em breve tudo vem a escurecer...
E o manto de estrelas a noite tece serenamente.

Liga em filigrana pura e argêntea
As filhas da luz de Apolo
Sente a luz o meu amor! Sente-a!
Sente-a tocá-lo, do céu vinda até o solo.

Elas são, caro Iorhael, tuas serviçais
O manto que tua fronte, à noite, ilumina
E faz esquecer os meus e os teus ais.

Apesar das duras penas serem ainda reais
Há um lume de ti em minha sina
Que sempre, sempre, desde sempre, diz: "Não chores mais!"
 
A ode final

O amado que tanto cantei
O amado que tanto exaltei
O amado que tanto admirei
Morreu.
Um dia, no mundo do sonho
Estava eu a andar
Era aquele um dia tristonho
Com algo nefasto no ar.
O dia era claro
O céu, azul e vivo
O esplendor da paisagem era raro
E o calor deveria ser impulsivo
Mas uma frialdade,
Uma tristeza, uma melancolia
Enchiam o ar de infelicidade
E sufocavam aos poucos a alegria.
Após alguns passos, estaquei:
Em terror descrente o vi, em terror profundo!
Logo a frente avistei
Meu amado num estado moribundo.
Era mais que isso: nele já não havia vida
Nele jazia a escuridão
Era ele a causa da tristeza dorida
Que havia no ar, na serra, no coração.
Sua pele outrora clara, rosada, cheia de vida
Macia como a melhor seda
Agora era macilenta ao extremo, e fria
Nunca mais eu a sentiria, jovem e leda!
Seus olhos, brilhantes e lindos
Que iluminavam a senda do negror
Agora eram embaciados, de expressão já findos
Fechados, em terrível e desapontador palor!
Seus cabelos escuros e frescos
Que esvoaçavam quando sentiam do vento o véu
Agora eram inertes e revoltos; pareciam arabescos
Desordenados e, mesmo assim, revelando cada cacho ser um lindo anel
Anel que o matou de desgosto...
Que vontade de abraçá-lo, de apertá-lo
Em meus braços! Mas agora... seu ferimento exposto
Revelava a tristeza pela qual havia passado.
Era melancólica e penalizante
A maldita ingratidão com a qual o trataram.
Sua morte lenta e agonizante
Dizia que antes não poucos o desprezaram.
Seus lábios... ah, seus lábios!
Vermelhos e doces como néctar de poma...
Queria eu senti-los em eventos vários!
Mas não... agora mortos! Com o róseo leve e pálido do pós-coma!
Seu corpo macio, puro e virgem
Tão desejável e belo
Agora era mortalmente branco, como se vertigem
Tivesse permanentemente passado por seu ser; como martelo
Que golpeia e esmaga a saúde e a felicidade.
E agora – que farei?
É tão enorme a saudade!
Seu conjunto harmonioso nunca mais sequer vislumbrarei!
Toda aquela maravilha maravilha louvável,
Duma beleza de marfim,
Apodrecerá – que horrível! – de modo inexorável!
Não; não poderia eu isso aceitar!
Aquela criatura magnífica – com tão trágico fim!
Pus me ininterruptamente a lamentar!
Logo o céu escureceu
Como que para lamentar tal tragédia
Cinérea nuvem logo todo o lugar enegreceu
Morrera o mais lindo Pequeno da Terra-Média!
Então, de tal nuvem um raio saiu
E a terra num lume de sol raiou.
A escuridão, como um véu que se rasga, descaiu
E aquela criatura linda, jazente, acordou!
Levantou seu torso imediatamente
Olhando-me com susto, com terror no olhar
Parecia desvairado e dorido na mente
E passou repentinamente a gritar!
Gritar doidamente! Gritos tenebrosos!
Porém, muito mais eram de penar
Que de serem monstruosos.
Assustada, finalmente acordei
E então, desvanecida a visão, compreendi:
Aquele a quem amei e chorei
Quer sempre estar dentro de mim...
Aqueles gritos foram apelos
Para que jamais eu o abandonasse
E deixasse de por ele sentir anelo.
Para que tal evento nunca mais eu esquecesse
O escrevi em forma de canção
“A ode final” é seu designar
E mostra que Frodo sempre estará em meu coração
Ao contrário de muitos, que vieram a o abandonar...




PS: Naum acham que isso aki deveria estar no Poemas Góticos? :mrgreen:
 
:clap:

Gostei muito dete último. Confesso que não li nenhum dos outros, apenas chegeia aqui por curiosidade e li a "ode final". É muito bonito. Os meus parabéns :mrgreen: !
 
Obrigada!^^
Sabe, às vezes uma resposta num topico nossoa anima mto a gente!^^
Se quiser leia os de cima, da mesma página, são mais curtos! :wink:
 
Gente, o que eu sentia pelo Frodo está mudando. Não que tenha diminuído ou algo assim, mas acho que amadureceu. Saranel caiu na real.
Ode a Frodo nunca mais será o mesmo!!
Leiam isso aki pra ter uma amostra.

Barroco

A matiz castanha dos mognos jovens
Que à luz do Sol têm algo de dourado
Lembram, ao tempo que percebo que já correu (e corre)
As melenas e os olhos de meu amado.

Quantas vezes não o endeusei!
Vendo-o acima de qualquer outro ser!
Com perfeição e beleza superlativa o pintei
Meu Deus! Como errei ao assim fazer!

O brilho de seus olhos é belo, mas não de um deus.
São mortais, bem mortais e, porque, não?, imperfeitos
Todos os atributos seus.

Talvez me detestasse ele só pelo fato
De a ele eu atribuir demais; eu que aceite seus defeitos
E a beleza dele não exagere no de escrever o ato.
 

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