Saranel Ishtar
Usuário
O 1° POEMA EM PROSA DA SARANEL!^^
Frodo – descrição
Frodo era, para os nossos padrões, bem baixo. Baixo e pequeno. Tudo nele era menor: cabeça, pernas, braços, tronco...parecia um ser humano em miniatura. E na verdade o era. Tinha 1,10m de altura, mais ou menos; de costas parecia uma criança, apesar de suas mãos, por mais belas que fossem, parecessem ser de adulto. E seu corpo era de um adulto, apesar do tamanho, pois ele o era. Só que sua aparência não era uma aparência grosseira, pelo contrário; era muito delicada.
Tinha cabelos castanhos, do médio pendendo ao escuro, curtos mas não demais; batiam na nuca. Encaracolados sem ser rebeldes. Macios como a seda da melhor qualidade não poderia ser. Belos, bem arranjados. Não eram volumosos. Olhos da mesma cor. Um brilho puro e excelente brilhava sem para neles. Olhos de formato belo, olhos grandes. Cílios negros, tão negros e espessos, sem serem no entanto artificiais. As sobrancelhas escuras, nem grossas nem finas. O nariz, lindo. Geralmente esta não é uma parte muito bela do corpo, nem muito admirada; mas o dele era, sem ser largo, nem com protuberâncias. Era afilado e reto, mas sem ser artificial, pois era natural. Como todo seu ser.
A boca era a mais linda parte do seu rosto. Nunca vi uma boca tão linda. Era excessivamente rósea, vermelha. Muito bem desenhada. Era grossa, carnuda, todavia sem ser desproporcional. Parecia um doce, uma fruta muito gostosa, porém rara.
O rosto era imberbe, como o de muitos de sua raça.
O corpo? Não sei. Suas vestimentas eram muito discretas. Raramente ele mostrava sequer metade das panturrilhas, ou o braço do cotovelo para baixo. Isso só quando estava muito calor. Só usava calças e mangas compridas. Era hábito. Mas, ao que parecia, seu corpo não era musculoso, sendo um tanto que rechonchudo, cheio, mas sem ser gordo. Nem magro. Era ideal.
A pele era mais bela que todas as outras. Branca, branca, como marfim. Ele não era de tomar sol. Mas tinha aspecto sadio, pois tingiam-lhe as bochechas um róseo sangüíneo; a boca era tingida assim também, como lhes disse eu anteriormente. E as mãos. Resumindo: era ele feito de alabastro róseo; branco-rosado. Como um anjo.
Que beleza tão grande lhe conferia aquela pele! Pele branca e rósea, contrastando com cabelos escuros, olhos escuros, sobrancelhas escuras, cílios escuros! Era realmente como um anjo recém vindo dos céus. Não! Era muito baixo para ser um anjo. Elfo? Não. Mortal? Não; lindo demais para o ser. Era Frodo, simplesmente Frodo, singularmente Frodo. Não havia como compará-lo a outro ser, pois sua magnitude era singular e inigualável. Inimitável também.
Frodo. Era isso que ele era. Não só no físico, mas no mental, psicológico e espiritual. Era puro; puro como um cristal; puro como algo cheio de santidade. Era virgem. Virgem em todos os sentidos: nunca havia se apaixonado na vida; nunca teve namorada, nem nada disso; nunca foi visto nu por mulher alguma, só por sua mãe e a parteira, quando nasceu, e quando sua mãe lhe dava banho quando ele era criança. Nunca beijou os lábios de ninguém. Era virgem, intocado. Como apenas ele era.
Era inocente. Achava que sexo se fazia apenas para se ter filhos. E talvez em sua terra fosse assim mesmo. Além disso, nada sabia do assunto. Não se interessava por tal. Não tinha essa curiosidade que a sociedade nossa nos infla. Para ele, era apenas para se ter filhos. Apenas isso. Simplesmente isso, sem aquela aura de mistério e importância que o sexo tem na nossa sociedade. E talvez na dele todos pensassem assim. E lá a vida era melhor...
Seu pudor era natural. Nasceu com ele. Não era aquele pudor forçado, como o nosso, aquele do “quero-fazer-isso-mas-não-faço-pois-acho-errado”. Não fazia porque não tinha vontade. Era como medo de altura ou nojo de barata, é quase instintivo. Se lhe perguntassem o porque de não ter se casado, ele diria que é porque não queria. Se lhe perguntassem o porque se ser virgem, ele diria que não era casado, e para que iria ele ter filhos sem ser casado? Se lhe dissessem que sexo dá prazer, ele só acreditaria no prazer de poder estar com quem se ama, a não no prazer de se poder estar com quem se ama, e não no prazer orgânico, carnal, físico.
Porém não era nenhum idiota. Tirando o sexo, Frodo era muito esperto e inteligente em quase todos os outros aspectos. Tinha muita cultura, e muita inteligência. Sabia falar muito bem, gostava de línguas, História, Geografia, e tinha muita cabeça para estas e muitas outras coisas. Era inocente, mas não era um garotinho sem bases, que é virgem mas pode ser facilmente corrompido. Percebia-se nele uma aura de diamante: puro, transparente, mas duro e resistente. Só de se olhar sabia-se que a virgindade de Frodo era incorruptível. Jamais deixaria-se ser corrompido. Afinal, apesar de sua aparência de 18 anos lhe dar um ar inocente e delicado, até um pouco infantil, tinha ele na verdade 52 anos. Somava-se isso ao fato de ele ter sofrido coisas terríveis há apenas pouco tempo atrás.
Inocente e sábio a um tempo. Jovem e velho. Forte e delicado. Era Frodo assim, mas nunca deixava de ter eterna benevolência e compaixão. Nunca era mau. Sempre gentil e indulgente. E sempre belo.
No mundo sempre há inúmeras probabilidades de como as coisas sairão, e inúmeras combinações entre elas. É muito difícil que ocorra o surgimento de uma totalmente boa. Todo ser tem algo de ruim, pois sempre na sorte lhe cai algum defeito. Todavia, uma hora a natureza teria que produzir um ser totalmente bom, isento de ruindades. Frodo era esse ser. O ser que teve a sorte de nascer ideal, do jeito perfeito. E o azar de ter nascido sob o signo de ser abnegado, não reconhecido, sofredor. Tendo que perder para outros ganharem. Este era Frodo. E foi por isso, mais por seu caráter do que por sua beleza física, que apaixonei-me por ele, para dar-lhe o devido valor. Ele nasceu para se abnegar e perder coisas. Eu, para dar a ele o que perdeu.
Frodo – descrição
Frodo era, para os nossos padrões, bem baixo. Baixo e pequeno. Tudo nele era menor: cabeça, pernas, braços, tronco...parecia um ser humano em miniatura. E na verdade o era. Tinha 1,10m de altura, mais ou menos; de costas parecia uma criança, apesar de suas mãos, por mais belas que fossem, parecessem ser de adulto. E seu corpo era de um adulto, apesar do tamanho, pois ele o era. Só que sua aparência não era uma aparência grosseira, pelo contrário; era muito delicada.
Tinha cabelos castanhos, do médio pendendo ao escuro, curtos mas não demais; batiam na nuca. Encaracolados sem ser rebeldes. Macios como a seda da melhor qualidade não poderia ser. Belos, bem arranjados. Não eram volumosos. Olhos da mesma cor. Um brilho puro e excelente brilhava sem para neles. Olhos de formato belo, olhos grandes. Cílios negros, tão negros e espessos, sem serem no entanto artificiais. As sobrancelhas escuras, nem grossas nem finas. O nariz, lindo. Geralmente esta não é uma parte muito bela do corpo, nem muito admirada; mas o dele era, sem ser largo, nem com protuberâncias. Era afilado e reto, mas sem ser artificial, pois era natural. Como todo seu ser.
A boca era a mais linda parte do seu rosto. Nunca vi uma boca tão linda. Era excessivamente rósea, vermelha. Muito bem desenhada. Era grossa, carnuda, todavia sem ser desproporcional. Parecia um doce, uma fruta muito gostosa, porém rara.
O rosto era imberbe, como o de muitos de sua raça.
O corpo? Não sei. Suas vestimentas eram muito discretas. Raramente ele mostrava sequer metade das panturrilhas, ou o braço do cotovelo para baixo. Isso só quando estava muito calor. Só usava calças e mangas compridas. Era hábito. Mas, ao que parecia, seu corpo não era musculoso, sendo um tanto que rechonchudo, cheio, mas sem ser gordo. Nem magro. Era ideal.
A pele era mais bela que todas as outras. Branca, branca, como marfim. Ele não era de tomar sol. Mas tinha aspecto sadio, pois tingiam-lhe as bochechas um róseo sangüíneo; a boca era tingida assim também, como lhes disse eu anteriormente. E as mãos. Resumindo: era ele feito de alabastro róseo; branco-rosado. Como um anjo.
Que beleza tão grande lhe conferia aquela pele! Pele branca e rósea, contrastando com cabelos escuros, olhos escuros, sobrancelhas escuras, cílios escuros! Era realmente como um anjo recém vindo dos céus. Não! Era muito baixo para ser um anjo. Elfo? Não. Mortal? Não; lindo demais para o ser. Era Frodo, simplesmente Frodo, singularmente Frodo. Não havia como compará-lo a outro ser, pois sua magnitude era singular e inigualável. Inimitável também.
Frodo. Era isso que ele era. Não só no físico, mas no mental, psicológico e espiritual. Era puro; puro como um cristal; puro como algo cheio de santidade. Era virgem. Virgem em todos os sentidos: nunca havia se apaixonado na vida; nunca teve namorada, nem nada disso; nunca foi visto nu por mulher alguma, só por sua mãe e a parteira, quando nasceu, e quando sua mãe lhe dava banho quando ele era criança. Nunca beijou os lábios de ninguém. Era virgem, intocado. Como apenas ele era.
Era inocente. Achava que sexo se fazia apenas para se ter filhos. E talvez em sua terra fosse assim mesmo. Além disso, nada sabia do assunto. Não se interessava por tal. Não tinha essa curiosidade que a sociedade nossa nos infla. Para ele, era apenas para se ter filhos. Apenas isso. Simplesmente isso, sem aquela aura de mistério e importância que o sexo tem na nossa sociedade. E talvez na dele todos pensassem assim. E lá a vida era melhor...
Seu pudor era natural. Nasceu com ele. Não era aquele pudor forçado, como o nosso, aquele do “quero-fazer-isso-mas-não-faço-pois-acho-errado”. Não fazia porque não tinha vontade. Era como medo de altura ou nojo de barata, é quase instintivo. Se lhe perguntassem o porque de não ter se casado, ele diria que é porque não queria. Se lhe perguntassem o porque se ser virgem, ele diria que não era casado, e para que iria ele ter filhos sem ser casado? Se lhe dissessem que sexo dá prazer, ele só acreditaria no prazer de poder estar com quem se ama, a não no prazer de se poder estar com quem se ama, e não no prazer orgânico, carnal, físico.
Porém não era nenhum idiota. Tirando o sexo, Frodo era muito esperto e inteligente em quase todos os outros aspectos. Tinha muita cultura, e muita inteligência. Sabia falar muito bem, gostava de línguas, História, Geografia, e tinha muita cabeça para estas e muitas outras coisas. Era inocente, mas não era um garotinho sem bases, que é virgem mas pode ser facilmente corrompido. Percebia-se nele uma aura de diamante: puro, transparente, mas duro e resistente. Só de se olhar sabia-se que a virgindade de Frodo era incorruptível. Jamais deixaria-se ser corrompido. Afinal, apesar de sua aparência de 18 anos lhe dar um ar inocente e delicado, até um pouco infantil, tinha ele na verdade 52 anos. Somava-se isso ao fato de ele ter sofrido coisas terríveis há apenas pouco tempo atrás.
Inocente e sábio a um tempo. Jovem e velho. Forte e delicado. Era Frodo assim, mas nunca deixava de ter eterna benevolência e compaixão. Nunca era mau. Sempre gentil e indulgente. E sempre belo.
No mundo sempre há inúmeras probabilidades de como as coisas sairão, e inúmeras combinações entre elas. É muito difícil que ocorra o surgimento de uma totalmente boa. Todo ser tem algo de ruim, pois sempre na sorte lhe cai algum defeito. Todavia, uma hora a natureza teria que produzir um ser totalmente bom, isento de ruindades. Frodo era esse ser. O ser que teve a sorte de nascer ideal, do jeito perfeito. E o azar de ter nascido sob o signo de ser abnegado, não reconhecido, sofredor. Tendo que perder para outros ganharem. Este era Frodo. E foi por isso, mais por seu caráter do que por sua beleza física, que apaixonei-me por ele, para dar-lhe o devido valor. Ele nasceu para se abnegar e perder coisas. Eu, para dar a ele o que perdeu.