Melkor- o inimigo da luz
Senhor de todas as coisas
[Melkor] [Um suicídio clichê]
Há uma criança que brinca na gangorra, no shopping, onde tem um palhaço triste do outro lado. Assim ela não precisa de amigos. Mas não tem problema, ela é estranha. Só mais um menino gordinho de óculos, inteligente, mas tímido.
Mas essa criança, às vezes, quer fazer a diferença. Quer ser importante. Então ela cria suas próprias histórias onde ela, sem exceções, é o personagem principal de uma incrível aventura urbana. Uma história que podia acontecer com todos nós e não aconteceu com ele.
Ele toca violino bem, porém ninguém nunca o ouve tocar, porque estão todos muito ocupados com si mesmos e ele também, sempre ocupado com ele mesmo... e todos se sentem sozinho, no fundo.
Há alguém que parece se importar com esse menino, mas as circunstâncias os separam cada vez mais. Porque o menino tem medo de que se importem com ele. Porque este alguém tem medo de se importar. Porque o menino não é capaz de deixar de ama-lo e fazer o que é certo.
Cada vez que esse alguém vem, ele tem que recuar. Esse menino prefere estar com o palhaço porque com ele sente-se seguro, protegido e sempre respeitado. Sua opinião, que não pode ser contrariada, então, não encontra barreiras.
Ele e o palhaço. No shopping, em meio à multidão sempre alegre. Alegre por estar no shopping. Ele não está alegre. Ele está só curtindo a sua solidão, amando sua tristeza e invejando as suas próprias lágrimas.
Querendo que alguém olhe para ele. Ali, onde todos estão sempre alegres, ele quer destoar. Contraste. Não consegue e fica triste. Ele corre para casa, sobe o elevador, vai para a cobertura.
Aquele alguém que o ama, como ele gostaria que estivesse ali para dizer-lhe que o ama também. Não queria passar sem antes abraçar este alguém. E é tarde, infinitamente tarde. Talvez não faça mais diferença.
O menino, a criança, pula.
Há uma criança que brinca na gangorra, no shopping, onde tem um palhaço triste do outro lado. Assim ela não precisa de amigos. Mas não tem problema, ela é estranha. Só mais um menino gordinho de óculos, inteligente, mas tímido.
Mas essa criança, às vezes, quer fazer a diferença. Quer ser importante. Então ela cria suas próprias histórias onde ela, sem exceções, é o personagem principal de uma incrível aventura urbana. Uma história que podia acontecer com todos nós e não aconteceu com ele.
Ele toca violino bem, porém ninguém nunca o ouve tocar, porque estão todos muito ocupados com si mesmos e ele também, sempre ocupado com ele mesmo... e todos se sentem sozinho, no fundo.
Há alguém que parece se importar com esse menino, mas as circunstâncias os separam cada vez mais. Porque o menino tem medo de que se importem com ele. Porque este alguém tem medo de se importar. Porque o menino não é capaz de deixar de ama-lo e fazer o que é certo.
Cada vez que esse alguém vem, ele tem que recuar. Esse menino prefere estar com o palhaço porque com ele sente-se seguro, protegido e sempre respeitado. Sua opinião, que não pode ser contrariada, então, não encontra barreiras.
Ele e o palhaço. No shopping, em meio à multidão sempre alegre. Alegre por estar no shopping. Ele não está alegre. Ele está só curtindo a sua solidão, amando sua tristeza e invejando as suas próprias lágrimas.
Querendo que alguém olhe para ele. Ali, onde todos estão sempre alegres, ele quer destoar. Contraste. Não consegue e fica triste. Ele corre para casa, sobe o elevador, vai para a cobertura.
Aquele alguém que o ama, como ele gostaria que estivesse ali para dizer-lhe que o ama também. Não queria passar sem antes abraçar este alguém. E é tarde, infinitamente tarde. Talvez não faça mais diferença.
O menino, a criança, pula.