Melkor- o inimigo da luz
Senhor de todas as coisas
[Melkor, o inimigo da Luz] [Vladmir]
Isso não é exatamente sério. Tive a idéia e achei desperdício não escrever, apesar de não ser meu melhor texto, realmente. ^^
Se divirtam! =)
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Permitam-me que lhes apresente Vladmir. Cidadão pacato, de nariz aquilino, pode passar por um garoto comum, e geralmente o faz; mas cuidado! As aparências enganam! Vladmir está entre os criminosos mais terríveis de todas as eras do mundo.
A cada tosse que ele dá uma pessoa morre em algum canto do mundo, é terrível, mas ele é responsável pela morte de cada ser vivo deste planeta. Não, não é culpa dele, pobrezinho, mas é fato que se não fosse a existência dele não haveria morte.
Dizem que Vladmir vem de uma linhagem antiga, muito antiga, de seres vivos que teve início com o surgimento da vida, qualquer que tenha sido ele. Desde os seres aquáticos aos répteis gigantes a sua família evoluiu e a cada vez que o mais novo da família tossia, algum ser vivo falecia. Os dinossauros morreram, mas a família não, pois ainda havia um jacaré escondido em algum rio que pôde sobreviver. De samambaias à marmotas, de marmotas a humanos, a família mais uma vez evoluiu.
Os primeiros representantes Homo Sapiens da linhagem de Vladmir foram antigos homens primitivos que fundaram aldeias ao longo do Nilo. Seus antepassados foram responsáveis pela unificação do Egito, pelas guerras contra os babilônicos e, principalmente, pelas pestes que assolaram o país da terra vermelha. Encurralados por camponeses revoltados, fugiram para a Fenícia, acusados de bruxaria, e de lá vêm fugindo de nação em nação, tentando esconder a grande maldição que carregam.
O pior não é o fato de Vladmir carregar a morte em seu hálito, e sim que ele é bem afeiçoado e é muito bom de coração. A maldade que ele causa inconscientemente não o livra do peso na consciência, o levando a prática de boas ações para atingir a paz espiritual. Atravessar senhoras no semáforo e dar esmolas para cegos é parte de sua rotina, pobrezinho!
Aumentos de taxa de mortalidade? Poxa, Vladmir está gripado, perdoem-no! Se, por um instante, a Dona Morte esqueceu o mundo e tudo parece estar indo para o caminho divino, não se animem, ele está brincando de ficar embaixo da água sem respirar, logo levanta sem ar arfando e, sim, tossindo.
A peste negra foi uma desgraça na Europa Medieval, mas só agora podemos entender seu início. Tudo começou com uma pena, talvez de ganso ou avestruz, que por uma idéia infeliz foi passada no nariz de um longínquo parente de Vladmir. Para azar da humanidade, um acesso de tosses o afligiu durante algumas longas horas e sua garganta, ferida, nunca mais foi a mesma. Enquanto viveu, os outros morreram dolorosamente.
Não se preocupem, os cientistas prevêem que logo Vladmir irá morrer e não deixará herdeiros para seu legado. Se tentar, o governo planeja intervir. A verdade é que na segunda guerra mundial boa parte da sua família foi destruída, já que residiam na Polônia e tinham uma fábrica de xaropes em Varsóvia; sendo assim, pouco a pouco os únicos que podiam reclamar o título da família foram falecendo e eis que os pais de Vladmir ano passado juntaram-se aos seus companheiros, certamente no inferno.
O mundo, então, está para enfrentar uma época de prosperidade onde ninguém terá que se preocupar com a maldição que ninguém pôde decifrar.
A pergunta é: O que faremos então, quando tivermos vencido a morte?
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Isso não é exatamente sério. Tive a idéia e achei desperdício não escrever, apesar de não ser meu melhor texto, realmente. ^^
Se divirtam! =)
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Permitam-me que lhes apresente Vladmir. Cidadão pacato, de nariz aquilino, pode passar por um garoto comum, e geralmente o faz; mas cuidado! As aparências enganam! Vladmir está entre os criminosos mais terríveis de todas as eras do mundo.
A cada tosse que ele dá uma pessoa morre em algum canto do mundo, é terrível, mas ele é responsável pela morte de cada ser vivo deste planeta. Não, não é culpa dele, pobrezinho, mas é fato que se não fosse a existência dele não haveria morte.
Dizem que Vladmir vem de uma linhagem antiga, muito antiga, de seres vivos que teve início com o surgimento da vida, qualquer que tenha sido ele. Desde os seres aquáticos aos répteis gigantes a sua família evoluiu e a cada vez que o mais novo da família tossia, algum ser vivo falecia. Os dinossauros morreram, mas a família não, pois ainda havia um jacaré escondido em algum rio que pôde sobreviver. De samambaias à marmotas, de marmotas a humanos, a família mais uma vez evoluiu.
Os primeiros representantes Homo Sapiens da linhagem de Vladmir foram antigos homens primitivos que fundaram aldeias ao longo do Nilo. Seus antepassados foram responsáveis pela unificação do Egito, pelas guerras contra os babilônicos e, principalmente, pelas pestes que assolaram o país da terra vermelha. Encurralados por camponeses revoltados, fugiram para a Fenícia, acusados de bruxaria, e de lá vêm fugindo de nação em nação, tentando esconder a grande maldição que carregam.
O pior não é o fato de Vladmir carregar a morte em seu hálito, e sim que ele é bem afeiçoado e é muito bom de coração. A maldade que ele causa inconscientemente não o livra do peso na consciência, o levando a prática de boas ações para atingir a paz espiritual. Atravessar senhoras no semáforo e dar esmolas para cegos é parte de sua rotina, pobrezinho!
Aumentos de taxa de mortalidade? Poxa, Vladmir está gripado, perdoem-no! Se, por um instante, a Dona Morte esqueceu o mundo e tudo parece estar indo para o caminho divino, não se animem, ele está brincando de ficar embaixo da água sem respirar, logo levanta sem ar arfando e, sim, tossindo.
A peste negra foi uma desgraça na Europa Medieval, mas só agora podemos entender seu início. Tudo começou com uma pena, talvez de ganso ou avestruz, que por uma idéia infeliz foi passada no nariz de um longínquo parente de Vladmir. Para azar da humanidade, um acesso de tosses o afligiu durante algumas longas horas e sua garganta, ferida, nunca mais foi a mesma. Enquanto viveu, os outros morreram dolorosamente.
Não se preocupem, os cientistas prevêem que logo Vladmir irá morrer e não deixará herdeiros para seu legado. Se tentar, o governo planeja intervir. A verdade é que na segunda guerra mundial boa parte da sua família foi destruída, já que residiam na Polônia e tinham uma fábrica de xaropes em Varsóvia; sendo assim, pouco a pouco os únicos que podiam reclamar o título da família foram falecendo e eis que os pais de Vladmir ano passado juntaram-se aos seus companheiros, certamente no inferno.
O mundo, então, está para enfrentar uma época de prosperidade onde ninguém terá que se preocupar com a maldição que ninguém pôde decifrar.
A pergunta é: O que faremos então, quando tivermos vencido a morte?
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