Melkor- o inimigo da luz
Senhor de todas as coisas
[Melkor, o Inimigo da Luz] [Tâmara]
Há algum tempo atrás, em um deserto no meio da Arábia, havia um oásis mágico onde vivia um gênio maligno de olhos de vidro chamado Abul-Edir. Ele tinha a pele negra como o ébano, o cabelo prateado como lâmina e as unhas afiadas como agulhas.
Abul-Edir era conhecido pela sua incrível sabedoria, mesmo que às vezes usada de modo ardiloso de modo que cumprisse os desígnios incompreensíveis do gênio, e porque havia aprisionado a filha de um riquíssimo sultão, chamada Tâmara.
Tâmara era uma mulher esguia, de quadris largos, cabelos negros ondulados e dentes brancos feito pérola. Sua boca era vermelha e convidativa de modo que o gênio, toda noite, tinha que se segurar para não possuí-la – pois sabia que, se a possuísse, o encanto seria desfeito e ela seria livre.
Sabendo disto, toda noite ela dançava para ele as danças mais belas que havia aprendido com suas amas e tentava, em vão, seduzi-lo. Abul-Edir era dotado de um excepcional alto-controle e fora por isso que conseguira adquirir tantas riquezas e, com elas, o seu conhecimento.
Tâmara, porém, era dotada de excepcional sensualidade e perspicácia, de modo que era incapaz de desistir e continuava, noite após noite, a instigar os desejos voluptuosos do gênio.
Um dia, amarrada em uma árvore enquanto o gênio devorava alguns mercadores, chorou e pensou em desistir, mas foi tamanha a energia que suas lágrimas carregaram – estas repletas de ódio e desespero – que uma linda árvore brotou, já adulta, na sua frente.
Seus frutos vermelhos feito vinho eram como o pecado e sensuais como Tâmara; o gênio, quando viu sua mágica, ficou espantado e libertou-a, perguntando como demônios aquilo acontecera.
Ela disse que a árvore simplesmente brotara e que desconhecia igualmente o porquê. E ele acreditou.
À noite, antes de seduzi-lo, Tâmara espremeu o sumo de uma das frutas em sua barriga e, quando começou a dançar, tamanho foi o aroma de mel que finalmente o gênio possuiu-a e libertou-a do feitiço... Pois o gosto da barriga dela tinha gosto de vinho doce e ele não pôde resistir.
Já livre, Tâmara recolheu as sementes dos frutos maduros, correu para a mesquita e pôs-se a vende-las. Diz-se que, quando morreu, homem algum deixou de copular naquela noite.
Há algum tempo atrás, em um deserto no meio da Arábia, havia um oásis mágico onde vivia um gênio maligno de olhos de vidro chamado Abul-Edir. Ele tinha a pele negra como o ébano, o cabelo prateado como lâmina e as unhas afiadas como agulhas.
Abul-Edir era conhecido pela sua incrível sabedoria, mesmo que às vezes usada de modo ardiloso de modo que cumprisse os desígnios incompreensíveis do gênio, e porque havia aprisionado a filha de um riquíssimo sultão, chamada Tâmara.
Tâmara era uma mulher esguia, de quadris largos, cabelos negros ondulados e dentes brancos feito pérola. Sua boca era vermelha e convidativa de modo que o gênio, toda noite, tinha que se segurar para não possuí-la – pois sabia que, se a possuísse, o encanto seria desfeito e ela seria livre.
Sabendo disto, toda noite ela dançava para ele as danças mais belas que havia aprendido com suas amas e tentava, em vão, seduzi-lo. Abul-Edir era dotado de um excepcional alto-controle e fora por isso que conseguira adquirir tantas riquezas e, com elas, o seu conhecimento.
Tâmara, porém, era dotada de excepcional sensualidade e perspicácia, de modo que era incapaz de desistir e continuava, noite após noite, a instigar os desejos voluptuosos do gênio.
Um dia, amarrada em uma árvore enquanto o gênio devorava alguns mercadores, chorou e pensou em desistir, mas foi tamanha a energia que suas lágrimas carregaram – estas repletas de ódio e desespero – que uma linda árvore brotou, já adulta, na sua frente.
Seus frutos vermelhos feito vinho eram como o pecado e sensuais como Tâmara; o gênio, quando viu sua mágica, ficou espantado e libertou-a, perguntando como demônios aquilo acontecera.
Ela disse que a árvore simplesmente brotara e que desconhecia igualmente o porquê. E ele acreditou.
À noite, antes de seduzi-lo, Tâmara espremeu o sumo de uma das frutas em sua barriga e, quando começou a dançar, tamanho foi o aroma de mel que finalmente o gênio possuiu-a e libertou-a do feitiço... Pois o gosto da barriga dela tinha gosto de vinho doce e ele não pôde resistir.
Já livre, Tâmara recolheu as sementes dos frutos maduros, correu para a mesquita e pôs-se a vende-las. Diz-se que, quando morreu, homem algum deixou de copular naquela noite.