Melkor- o inimigo da luz
Senhor de todas as coisas
[Melkor, o inimigo da luz] [Renascer]
Esse texto não teria sentido, não fosse a ocasião e o que tive que enfrentar. Não entendam, leiam. =0
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Estou caído, meus braços parecem desfalecidos. Vejo a vida azul saindo de mim e não posso – nem quero – impedi-la. Vejo cada pedra que atirei e temo que elas voltem pra mim. Mas não vou mais estar vivo, eu sei.
De olhos fechados, arrependo-me de cada erro e choro. Choro quando penso em mim, choro quando me vejo no espelho, choro quando penso em tudo que eu queria simplesmente não pensar.
Minhas asas já não brilham, se eu era uma fênix agora sou um monte de tristeza e decadência sem orgulho nem sanidade. Não sei qual é a minha cor, não mais. Ninguém me vê, sou ignorado aqui no meu poleiro, meu palco.
Levanto, inflado, e clamo por vingança. Vingança a não sei quem, a não sei o que e não sei porque; porém, quero me vingar! Meu orgulho há de derrubar o peso insustentável que ameaça o meu ser.
Começo a voar, vôo em direção ao sol, e sinto um calor indescritível. Conto às nuvens as minhas aflições e elas me ouvem. E se afastam. Então caio, de lá de cima até lá embaixo.
Afundo no chão, feito chumbo. Se era fênix, já não sou. Fênix renascem, eu estou praticamente morto e não vejo luz. Estendo meu braço, minha asa – tentáculo – e tento apanhar o que for possível. Algo me levanta. Penso. Morro.
É o fim. Mas renasço. Renasço e provo que sou ave de fogo, que sei voltar e sei esquecer a minha própria morte. Sem delongas, corro em direção ao ponto mais alto e ergo-me, fitando as nuvens que se escondem atrás do sol. Elas começam a vir em minha direção. Tenho medo.
Elas me acariciam. Eu sorrio. Nasci de novo. Não sei o que era, mas sei o que sou. Renasço mais forte, minhas asas mais ousadas e meu bico mais afiado. Venho ao mundo de novo pra fazer com que a minha morte seja esquecida e minha história possa ser reescrita. Com fogo.
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Esse texto não teria sentido, não fosse a ocasião e o que tive que enfrentar. Não entendam, leiam. =0
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Estou caído, meus braços parecem desfalecidos. Vejo a vida azul saindo de mim e não posso – nem quero – impedi-la. Vejo cada pedra que atirei e temo que elas voltem pra mim. Mas não vou mais estar vivo, eu sei.
De olhos fechados, arrependo-me de cada erro e choro. Choro quando penso em mim, choro quando me vejo no espelho, choro quando penso em tudo que eu queria simplesmente não pensar.
Minhas asas já não brilham, se eu era uma fênix agora sou um monte de tristeza e decadência sem orgulho nem sanidade. Não sei qual é a minha cor, não mais. Ninguém me vê, sou ignorado aqui no meu poleiro, meu palco.
Levanto, inflado, e clamo por vingança. Vingança a não sei quem, a não sei o que e não sei porque; porém, quero me vingar! Meu orgulho há de derrubar o peso insustentável que ameaça o meu ser.
Começo a voar, vôo em direção ao sol, e sinto um calor indescritível. Conto às nuvens as minhas aflições e elas me ouvem. E se afastam. Então caio, de lá de cima até lá embaixo.
Afundo no chão, feito chumbo. Se era fênix, já não sou. Fênix renascem, eu estou praticamente morto e não vejo luz. Estendo meu braço, minha asa – tentáculo – e tento apanhar o que for possível. Algo me levanta. Penso. Morro.
É o fim. Mas renasço. Renasço e provo que sou ave de fogo, que sei voltar e sei esquecer a minha própria morte. Sem delongas, corro em direção ao ponto mais alto e ergo-me, fitando as nuvens que se escondem atrás do sol. Elas começam a vir em minha direção. Tenho medo.
Elas me acariciam. Eu sorrio. Nasci de novo. Não sei o que era, mas sei o que sou. Renasço mais forte, minhas asas mais ousadas e meu bico mais afiado. Venho ao mundo de novo pra fazer com que a minha morte seja esquecida e minha história possa ser reescrita. Com fogo.
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