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[L] [Melkor, o inimigo da luz] [O Sr. Lápis]

Melkor- o inimigo da luz

Senhor de todas as coisas
[Melkor, o inimigo da luz] [O Sr. Lápis]

Questionamento existencial dos brabos... Bonitinho, mas nem um pouco inovador. Começo a achar que REALMENTE preciso começar a escrever sobre temas diferentes... Nem sei se falta alguma coisa pra falar sobre existência, sociedade ou afins... ^^

Bom, segue o texto.

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O Sr. Lápis estava deitado em cima do Papel quando passou pela sua cabeça qualquer sopro de pensamento, o que não lhe era comum, e nesse momento ele viu e entendeu que a vida não era só Ser, Existir e Estar. Ele, pela primeira vez, quis ser mais do que o Sr. Lápis. Quis ser alguém.

Rolou para o lado e cutucou sua mulher, a Sra. Lápis; disse-lhe o que pensava, tentou espalhar nela do seu veneno, mas ela não quis saber de suas idéias. Estava bom como estava, ela era um lápis e se contentava com sua sina. Recomendou-lhe que se apontasse para ver se criava algum tipo de juízo.

O Papel, desapontado com seu amigo Lápis, balançou com o vento e lhe derrubou da mesa. Já sem ponta, ele mancou até a Dona Mala e pediu a ela que se abrisse e deixasse que ele entrasse e conversasse com o Doutor Estojo a fim de talvez convencer algum outro amigo a encarar a existência. Infelizmente sua ponta havia se quebrado com a queda e sem ela ele não tinha utilidade dentro de um estojo e tampouco em uma mala, então não pôde levar adiante seu plano.

Quando já estava para desistir ouviu um baque surdo e rolou para ver o que havia acontecido. A Sra. Lápis havia caído em cima do Tênis e chorava recatadamente. Perguntou-lhe o que havia acontecido, o Papel havia lhe jogado para baixo; perguntou-lhe o porque, foi devido ao fato de ela estava se sentindo culpada por não te-lo ouvido. Pobrezinha, casou-se tão cedo!

Ela lhe pediu perdão e rogou que lhe contasse o que de tão revolucionário se passava pela sua cabeça e ele lhe falou das estrelas e da lua, do sol e do mar, falou de coisas que estavam mas não existiam, falou da alma imortal e das antíteses; mas ela se cansou e se enfiou embaixo da cama e pôs-se a conversar com um copo esquecido há noites.

Uma lágrima rolou de seus olhos, pois eis que ele olhou para Tudo e para todos e não viu nada. Porque ninguém o ouvia? Como eram desprezíveis, ali, na sua ignorância. Foi para a sacada, cuja porta estava entreaberta, e observou a neve cair lentamente.


E é essa a verdade, todos eles estão sozinhos no mundo, todas as Coisas se perdem na noite enquanto Eles viajam para o Palácio da Noite. À Eles é prometido, a cada vez que suas cabeças descansarem sob o Travesseiro, um escape e um mundo sem limites, mas às Coisas só é oferecido o esquecimento, o vazio.


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Bah. Num gostei muito não.
O texto em si nem é tão ruim, mas esse lance de Dona Mala, Doutor Estojo, bah... Muito enjoadinho pro meu gosto :mrgreen:
 
Eu entendo, sim... Cada um com sua opinião, esse texto é bizarro, eu gostei e talz, e quando mostrei pros outros eu vi que alguns gostaram bastante mas outros não gostaram... Estranho... ^^
 
Sabe aquela clássica de Quastionamento existencial com invólucro agradável?
Substitua o agradável por bizarro
Como se diria,pipoca,mas,uma pipoquinha gostosa ^^ :D
 
Você gostou ou não? o_O
Suas metáforas são meio incompreensíveis... ^^

Anyway, esse texto me deprime... Foi tão divertido escrever... O que as pessoas tem contra o Sr. Lápis? =P
 

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