Melkor- o inimigo da luz
Senhor de todas as coisas
[Melkor, o inimigo da luz] [Meninas supersticiosas]
- Helena, você não sabe o que me aconteceu!
- O que, Patrícia?
- Eu... Eu recebi uma carta de alguém que leu aquela coluna que escrevo no jornal da escola.
- Talvez seja um estudante.
- Não. Ele disse que é alguém de fora da escola. Pelo menos foi o que eu entendi.
- Que estranho. Será que... Não, não. Impossível.
- O que?
- Patrícia, será que esse cara aí não é um assassino?
- Assassino?
- É, ué. Assassino. Ninguém mandou virar celebridade!
- Eu não virei!
- Virou sim.
- Helê... Você acha mesmo que... Que eu posso ser alvo de um atentado ou alguma coisa assim?
- Você ainda não conhece o mundo em que vivemos, não é, Pá? Celebridades vivem para ser assassinadas!
- Ah, é?
- É!
- E agora? O que eu vou fazer?
- Para de me olhar com essa cara sombria, Patrícia! Eu não sei!
- Quer ver a carta?
- Quero!
- Tó
- “Querida escritora da coluna Saúde do jornal da escola, eu estou escrevendo para dizer que gostei muito da última reportagem que você escreveu”.
- Viu?
- Só isso?
- É!
- Ele é breve e sabe o que quer. Talvez já saiba tudo sobre você, né?
- Será, Helê? Bom, ele já descobriu meu endereço, não duvido não.
- Hm. Sabe o que devemos fazer?
- O que?
- Queimar nossas calcinhas!
- Queimar nossas calcinhas?
- É! Pra afastar tarados, mas acho que serve também para afastar assassínicos.
- O que?
- Assassinos, eu quis dizer.
- Bom, acho que não custa nada tentar, né?
- Com certeza.
- Vamos lá, então?
- Simbora!
- Helena, você não sabe o que me aconteceu!
- O que, Patrícia?
- Eu... Eu recebi uma carta de alguém que leu aquela coluna que escrevo no jornal da escola.
- Talvez seja um estudante.
- Não. Ele disse que é alguém de fora da escola. Pelo menos foi o que eu entendi.
- Que estranho. Será que... Não, não. Impossível.
- O que?
- Patrícia, será que esse cara aí não é um assassino?
- Assassino?
- É, ué. Assassino. Ninguém mandou virar celebridade!
- Eu não virei!
- Virou sim.
- Helê... Você acha mesmo que... Que eu posso ser alvo de um atentado ou alguma coisa assim?
- Você ainda não conhece o mundo em que vivemos, não é, Pá? Celebridades vivem para ser assassinadas!
- Ah, é?
- É!
- E agora? O que eu vou fazer?
- Para de me olhar com essa cara sombria, Patrícia! Eu não sei!
- Quer ver a carta?
- Quero!
- Tó
- “Querida escritora da coluna Saúde do jornal da escola, eu estou escrevendo para dizer que gostei muito da última reportagem que você escreveu”.
- Viu?
- Só isso?
- É!
- Ele é breve e sabe o que quer. Talvez já saiba tudo sobre você, né?
- Será, Helê? Bom, ele já descobriu meu endereço, não duvido não.
- Hm. Sabe o que devemos fazer?
- O que?
- Queimar nossas calcinhas!
- Queimar nossas calcinhas?
- É! Pra afastar tarados, mas acho que serve também para afastar assassínicos.
- O que?
- Assassinos, eu quis dizer.
- Bom, acho que não custa nada tentar, né?
- Com certeza.
- Vamos lá, então?
- Simbora!