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[L] [Melkor, o inimigo da luz] [Conto Eclesiástico]

Melkor- o inimigo da luz

Senhor de todas as coisas
[Melkor, o inimigo da luz] [Conto Eclesiástico]

NOTA INICIAL: Esse conto relata uma história de amor deprê, mas acima de tudo relata o conflito de um guri em relação à religião e etc... Por isso o nome.


Como Felipe é meu pseudônimo e Henrique é a encarnação de alguns dos meus amigos mais intimos (quem me conhece e lê tudo que escrevo sabe disto, ou seja, ninguém daqui, mas achei melhor comentar), fica claro que este conto é um relato da minha vida. Mais que isso, é o único que relata fielmente algo que aconteceu comigo. Aos que tem curiosidade sobre mim, aqui está um começo! ^^

Anyway, foi um dia estranho e não muito importante, só escrevi sobre ele porque um amigo (no conto, Lucas), pediu (ele gosta de uma menina, irmã do meu amigo, que nesse conto se chama Natália e queria que eu escrevesse um conto sobre o relacionamento dos dois) para mim...

No fim foi um fiasco, eu, como sou extremamente egocêntrico (cada um conhece seus defeitos!), acabei escrevendo mais sobre mim do que sobre ele... Bom, achei legal postar aqui porque faz tempo que não posto nada (tenho escrito coisas obscuras, hahaha)...

Lá vai, é grandinho...


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“Destruirás aqueles que proferem a mentira”. O Livro dos Salmos, 5-6. Felipe folheava a Bíblia que tinham lhe emprestado na entrada da Igreja. “Quanta hipocrisia a minha, continuar vindo aqui.”, pensou.

Destruirás aqueles que proferem a mentira. Se o fosse, Felipe sentia que sua condenação estava próxima, mas não ligava; eram só palavras e mais palavras. “Até quando, ó Deus, nos afrontará o adversário? Blasfemará o inimigo teu nome para sempre?” Salmos, 74-10. Irônico, no mínimo. E o que fez Felipe durante toda sua vida (entende-se, neste caso, o período a partir de doze anos, quando já possuía livre arbítrio) se não negar Cristo e blasfemar contra o nome de Deus? No contesto da Bíblia, certamente ele representava Babilônia, a mãe de todas aberrações.

“Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso”. Apocalipse, 1-8. Esta última parte, tal como esse pequeno versículo, sempre foram os prediletos de Felipe. Nada tão perfeito. Aceitar a Bíblia como guia para uma vida era inaceitável, mas como obra literária e documento histórico não. Nunca alguém escreveu antíteses tão suaves quanto as de João, jogando ao vento tanto o alfabeto grego quanto o fundamento da vida; o fato de que tudo tem que ter, de um jeito ou de outro, um começo e um término. O jogo entre o passado, presente e futuro também denotavam grande conhecimento da língua. Era quase considerável que a procedência daquele livro fosse divina. Não fosse o ceticismo, não fosse o ceticismo.


“Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar”. S. Lucas, 21-33. Dito. As potências do mundo mudaram, a roupas mudaram, os costumes mudaram, as pessoas mudaram; mas as palavras da Bíblia não, ainda estão aqui para os que duvidem.

Olhou para o lado, lembrou de porque tinha vindo esse dia. Não era como na primeira vez, quando quis ver para poder argumentar; não era como no começo, quando afirmava que seriam apenas três vezes; não era como depois, atrás de tantas desculpas. Naquele dia, especificamente, ele estava lá porque precisava de algo a que se agarrar.
Lucas, que o havia levado até aquele templo, tinha prometido que Felipe sairia, na próxima vez que comparecesse à missa, convertido, e foi ele quem Felipe viu quando olhou para o lado, após fechar a Bíblia.

“E, olhando ele, viu os ricos lançarem as suas ofertas na arca do tesouro e viu também uma pobre viúva lançar ali duas pequenas moedas; e disse: Em verdade vos digo que lançou mais do que todos, esta pobre viúva, porque todos aqueles deitaram para as ofertas de Deus, do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deitou todo o sustento que tinha.”. S. Lucas 21-1,2,3,4. O que ele, indo até uma igreja que pregava algo em que ele não acreditava, estava apostando? O que estava sujeito a ganhar? Olhou mais uma vez para Lucas e o viu triste. Lembrou-se do motivo maior que o tinha levado, mais uma vez, até aquele lugar: Entendê-lo e ajudá-lo, sim, era esse seu desígnio.


Antes de entender é preciso conhecer; desvendar é o maior desafio de qualquer um que busca a compreensão da mente alheia. Como, mesmo com todas intempéries, ele acreditava cegamente em algo que não podia ver ou tocar? Acima de tudo, como, e não porque.
“Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adultérios Deus os julgará.”. Aos Hebreus, 13-4. Ali estava uma figura que não conseguia entender. Porque Deus odiava com todas suas forças as prostitutas? “Quantas metáforas existem para tão pouca coisa.”, pensou Felipe, vendo todos os símbolos relacionados às megeras.


Lucas certamente o repreenderia por não odiá-las, posto que a Bíblia o pregava, mas para ele era sempre mais fácil, porque ele acreditava nela e Felipe não; ao menos, não como uma verdade, talvez um guia de conduta.
Acreditar. Sempre foi tão atraente, tudo isto! Quando pequeno, ele teve a chance de escolher qualquer caminho, sua mãe lhe deu este presente, e no início seguiu a doutrina cristã fielmente. Em um momento, porém, cuja localização no tempo é totalmente imprecisa, ele deixou de acreditar em tudo aquilo e se pôs ateu.

Cansado de pensar em si mesmo, olhou a sua volta e procurou por alguém que parecesse interessante, digno de menção. Henrique, um amigo que também fazia questão de levá-lo até a igreja, parecia ter potencial para ser analisado, mas não naquele momento. Precisava de alguém totalmente obtuso, alguém como ele. Lucas? Não ele. Viu uma menina conversando com um menino e os elevou a desafios. Infelizmente, não eram o que ele procurava. Decidiu que seria Lucas, então.

O que ele estaria fazendo naquele momento? “A quem tenho eu no céu sendo a ti? E na terra não há quem eu deseje além de ti”. Salmos, 74-25 – o orador leu em voz alta, mas Felipe o ignorou. Ele procurava conhecimento, indo até lá, não só do coração das outras pessoas quanto das religiões do mundo e da história de tudo. Era seu intuito. E quanto à ele, Lucas, o que procurava? Uma certa vez ele disse que era um modo de inserir-se na sociedade, mas ele parecia superior a isto; será que não havia uma razão maior?


Olhou para a fileira da frente, onde só duas pessoas se sentavam. Ali estava a razão, pelo menos daquele momento, que levara Lucas a sentar-se ali. Felipe arriscaria chamar a razão de dourada beleza se no seu coração não habitasse a negra insanidade, ah sim, sempre as morenas!

Abafou um riso, satisfeito: ali sim estava algo a entender. Natália era seu nome, azuis seus olhos e loiro seu cabelo. No momento, Lucas pousava sua mão, seu ferrão, nos ombros graciosos dela e cochichava algum segredo em seu ouvido. Ah, os amantes! Explodiu tudo em volta e colocou os dois em uma mesa nas margens do Sena, tomando café ao som de Edith Piaff enquanto, inevitavelmente, se erguia no fundo a Torre Eifell.

Ela, em nenhum instante, porém, virou com um sorriso para Lucas e, catastroficamente, o cenário esvaeceu e voltaram as cadeiras e as pessoas que quebravam a cena; se é que ainda havia alguma cena a se quebrar.


“Deus bate em sua porta, tudo que você tem que fazer é abri-la e deixá-lo entrar em seu coração” – disse o orador, olhando por baixo dos óculos para todos. Estoicamente agnóstico, Felipe sabia que enquanto não ouvisse o barulho do punho d’Ele em sua porta não a abriria. Do modo com que todos falavam para ele, parecia fácil converter-se, mas não era assim. Ao que não tem religião, qual crença escolher para seguir, dentre tantas que pregam verdades nas quais ele não acredita?


O orador parou para beber água. Lucas aproveitou a deixa e deitou seu veneno na sua presa com um sussurro bem próximo do ouvido dizendo qualquer coisa fútil. Imune, ela vomitou duas ou três palavras, sorriu de olhos fechados e levantou-se. No outro lado do salão, Felipe pôde vê-la sentando-se entre as amigas, séria. O que ele tinha dito para ela?

Diante do calor da respiração de alguém no seu ouvido, Felipe só podia imaginar boas sensações, mas ela rejeitara as carícias inocentes dele! Porque? O pobre coitado ainda jazia, petrificado, como se atrás dela estivesse exposto o escudo de Minerva. Suas mãos ainda estavam na cadeira onde ela havia sentado, como se absorvendo seu calor. E é essa a moral da vida, quem ama mais sempre sofre!

Não, veneno não. A metáfora pareceu forte demais, ele não era um animal, um atirador de elite mirando um alvo; era só um pobre garoto, um Adônis apaixonado por uma imortal Afrodite. Quantas vezes o Poeta não se referiu ao amor como o culpado pelos delírios de sua alma? Quantas vezes o Poeta não afirmou, com as forças que lhe restavam, que a circunstância dele fez uma vítima?


O menino que estava com Natália conversando na fileira da frente, de nome Paulo, chamou por ela e as palavras pareceram ásperas para Felipe tanto quanto devem ter parecido para Lucas. O que era o amor para ele? Se lhe perguntasse, ele provavelmente responderia “Eu a amo tanto que só de pensar me dá calafrios, só de olhar me dá tremores e só de falar me dá suspiros. O que sinto inibe o que penso, se isso é bom ou ruim, não sei, mas me sinto bem sabendo que tenho alguma chance. Não me importo com os outros que no fundo sentem um pouco de inveja pois esse é o momento mais belo do relacionamento, a descoberta de um amor correspondido.

Eu a amo tanto que de chegar perto não sei o que faço, se me escondo ou se me abaixo, se tento falar ou deixo passar em uma falsa e fingida esnobada. Um amor tão profunda que mexe com todo o meu ser, não penso, não vejo, só sinto, pois; e maior que tudo o que não vejo e não penso, talvez delírios, pensar não adianta muito e nem quero mesmo, seria perda de tempo. Se o amor destrói, ele também constrói, de uma forma tão bela que eu jamais pude imaginar.”. Platônico, puramente platônico. Mesmo assim, seria bom se todos pudessem pensar e agir assim, de modo tão romântico; mas o romantismo caiu e da cova demorará a se levantar.

Felipe ficou olhando Lucas e apiedou-se dele, sim, o olhar de tristeza que ele dirigia à Natália (esta que nem podia ver seu rosto, posto que estava virada para frente) era facilmente explicado pelos princípios expressivos de Darwin, porém seria igualmente triste se não fosse. Explicações... O que é pensar perto de sentir?


“Onde está Deus, neste momento, quando um filho dele chora de amor? Sentado em seu trono, no céu, o julgando? Por favor, alguém diga à Lucas que não é a hora de encontrar sua amada e que ele deve esperar até que seja da vontade de Deus. Explique para a pobre Psique que Cúpido não vem esta noite compartilhar de seu leito!”, Felipe pensou.
“E morrerão grandes e pequenos nesta terra, e não serão sepultados, e não os prantearão, nem farão por eles incisões, nem por eles se raparão os cabelos”. Jeremias, 16-6. Felipe mais uma vez achou, por acaso, alguma frase de impacto na Bíblia e se assustou. O que alguém teria feito para despertar tanto ódio de Deus? Onde estava a misericórdia, a paz? Felipe não conhecia a história do livro e admitiu que algum motivo havia, mas talvez olhando a frase sozinha as máscaras sumissem e a interpretação fosse restringida. Por um momento, temeu que ele próprio fosse alvo de tanto ódio, por ter vivido durante tantos anos de um modo que ia contra os ensinamentos cristãos. Balançou a cabeça, tentou esquecer do seu próprio umbigo, queria ajudar Lucas, não a si próprio.
“Lute”, tentou dizer para Lucas com um arquear de sobrancelhas; “não vou lutar”, ele devolveu com um sinal negativo com a cabeça; “porque?”, Felipe mais uma vez tentou dizer, levantando a palma de suas mãos para cima e como resposta obteve um dedo aquilino apontando para a cadeira da frente, onde Natália deixava que o braço de Paulo a envolvesse.


Folheou a Bíblia, não encontrando nada, porém, que se adequasse à situação. Seu celular vibrou. Precisava ir, como sempre. Olhou para Lucas e lembrou que tinha acabado ficando sem a prova da existência de Deus que lhe fora prometida, mas... Será que naquele dia, vendo tudo aquilo, ele seria capaz de assimilar qualquer que fosse contra sua própria crença (onde aquilo não era justo)? Não, e o sabia bem. Quis saber como terminaria a história, não obstante não dependia dele. Henrique poderia falar com ela, Natália poderia facilitar as coisas, Paulo poderia se afastar e Felipe poderia dar um conselho ou dois, mesmo que soubesse que nunca seriam satisfatórios; mas o fim da história só Lucas pode escrever.


Abriu a porta e foi embora.

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NOTA FINAL: Quinta feira ele desistiu da guria e sexta eu entreguei o conto (depois de suas semanas) com esse fim para encoraja-lo a tomar qualquer atitude, menos a de ficar parado... ^^
 
:clap: Muito bom o seu texto Melkor, embora textos baseados em fatos reais não terminem com o final que nós, leitores, gostaríamos de ouvir. Mas, realmente, o seu texto está ótimo.
Continue escrevendo assim, rapaz.
 
(nossa, alguém leu? ^^)

Obrigado, Vinci! Acho que você nunca comentou algum texto meu, né? Fico feliz por você ter lido... Eu acho que é verdade, textos baseados em "fatos reais" nunca tem um fim muito agradável, quando tem um, mas foi uma experiencia nova e divertida... Eu gostei muito desse texto porque ele ficou caprichado, eu demorei uma semana pra escrever, diferente dos outros meio desleixados que eu escrevo em dez minutos... ^^
 
Melkor disse:
(nossa, alguém leu? ^^)

Obrigado, Vinci! Acho que você nunca comentou algum texto meu, né? Fico feliz por você ter lido... Eu acho que é verdade, textos baseados em "fatos reais" nunca tem um fim muito agradável, quando tem um, mas foi uma experiencia nova e divertida... Eu gostei muito desse texto porque ele ficou caprichado, eu demorei uma semana pra escrever, diferente dos outros meio desleixados que eu escrevo em dez minutos... ^^
Falaí, tu demorou tudo isso só por causa da pesquisa bíblica... :P
Mas esse aí ficou bom mesmo, Felipe (hauhauhauahua).
 
Hahaha... Não, o pior é que não foi... A Biblia fica do lado do meu pc (sempre tem alguém querendo me converter citando uns versiculos, então desisti de deixar na estante), o pior foi o seguinte. Eu escrevo meus contos para chegar em um fim com uma moral forte, ele é escrito em função desta moral, só que o Conto Eclesiástico não foi assim. Eu sabia qual era o tema, mas não sabia qual era a mensagem que eu queria passar e nem o fim, por isso não consegui escrever direto, então aproveitei a ausencia de idéias pra incrementar ele... ^^
Não é a toa que tem quatro páginas! ^^

Ah, queria agradecer você por ter lido meus textos.... Vc e o Lordy, vcs vivem fazendo meu dia... É horrível postar e entrar aqui de cinco em cinco mins pra ver se alguém leu e se decepcionar, mas ver que leram uns 6 textos seus é totalmente reconfortante! ^^

Valeu pela força! =)
 
:dance: Eba!! Terminei de ler!! Acabo de ler odos esse ultimos textos q vc postou e resolvi comentar todos num post só, pra não ficar indo d um em um e respondendo.

Vamo lá(os comentários tão eio curtos ms é isso esmo q eu achei):

Felipe & Henrique: Gostei do jeito como vc adaptou a realidade, ms me pareceu um tanto corrid, devia reescreve-lo com mais calma, mais detalhes.

Ladrão: Eh... achei meio bobinho, podia estar diferete, ficou confuso se o Fábio realmente achava aquilo ou se era uma situação completamente fantástica.

Vladmir: Realmente a idéia é mto boa, ms precisaria ser melhor elaborada.

Ninguém: Muito curto, não achei nada d mais....

O Sr. Lapis: A mensagem é interessante, ms eu num fui muito com a metáfora... sei lá.... "Lapis"?

O Fim: MTO BOM! Esse me inspirou d verdade, me deu vontade d escrever umas coisa q eu tenho empurrado faz tempo.

Fossa Cubital: Ideia interessante, gostei bastante. A "interatividade" ficou legal.

Da Desarmonia: Não gostei mto. Não gosto desse estilo altamente poético e meio épico. Ms fora isso ta bem escrito sim.

Conto Eclesiástico: Esse sim, verdaderamente ótimo.

Vc um dia me perguntou qual era o seu estilo, essa é a resposta :

Abafou um riso, satisfeito: ali sim estava algo a entender. Natália era seu nome, azuis seus olhos e loiro seu cabelo. No momento, Lucas pousava sua mão, seu ferrão, nos ombros graciosos dela e cochichava algum segredo em seu ouvido. Ah, os amantes! Explodiu tudo em volta e colocou os dois em uma mesa nas margens do Sena, tomando café ao som de Edith Piaff enquanto, inevitavelmente, se erguia no fundo a Torre Eifell.

É esse tipo de poesia e de romantismo q aparece na maioria dos seus contos, de uma forma ou de outra. (eu num acreditei na hora q eu li "Edith Piaff", deu até vontade de rir).

Com certeza valew a pena ler todos eles, vc escreve mto bem mesmo. Eu tinha desanimado do CdE ms agora voltei, por sua culpa!
 
NotA: Todas as quotes não especificadas são do melkor.

(quem me conhece e lê tudo que escrevo sabe disto, ou seja, ninguém daqui,
Prazer,Sr. Ninguém :clap:
No conteSto da Bíblia, certamente ele representava Babilônia, a mãe de todas aberrações.
conteXto
“Eu a amo tanto que só de pensar me dá calafrios, só de olhar me dá tremores e só de falar me dá suspiros. O que sinto inibe o que penso, se isso é bom ou ruim, não sei, mas me sinto bem sabendo que tenho alguma chance. Não me importo com os outros que no fundo sentem um pouco de inveja pois esse é o momento mais belo do relacionamento, a descoberta de um amor correspondido.

Eu a amo tanto que de chegar perto não sei o que faço, se me escondo ou se me abaixo, se tento falar ou deixo passar em uma falsa e fingida esnobada. Um amor tão profunda que mexe com todo o meu ser, não penso, não vejo, só sinto, pois; e maior que tudo o que não vejo e não penso, talvez delírios, pensar não adianta muito e nem quero mesmo, seria perda de tempo. Se o amor destrói, ele também constrói, de uma forma tão bela que eu jamais pude imaginar.”.
Esse trecho,adorei esse trecho!!!! :babar: :clap:
Abafou um riso, satisfeito: ali sim estava algo a entender. Natália era seu nome, azuis seus olhos e loiro seu cabelo. No momento, Lucas pousava sua mão, seu ferrão, nos ombros graciosos dela e cochichava algum segredo em seu ouvido. Ah, os amantes! Explodiu tudo em volta e colocou os dois em uma mesa nas margens do Sena, tomando café ao som de Edith Piaff enquanto, inevitavelmente, se erguia no fundo a Torre Eifell.
Por que não em Londres,ao som de Tea for Two :mrgreen:
Natália deixava que o braço de Paulo a envolvesse.
Corno!!!

textos baseados em "fatos reais" nunca tem um fim muito agradável
E a vida,o tem? :)
(nossa, alguém leu? ^^)
Detesto ironias! Vc sabe que eu sempre leio! (acho que o Vinci passou a ser seu fã tb :lol: )


Vc e o Lordy, vcs vivem fazendo meu dia...
:grinlove: :obiggraz: *Mentalmente,Meneltar ouve "Land of Hope and Glory"*
É horrível postar e entrar aqui de cinco em cinco mins pra ver se alguém leu
Pior que isso é ameaçar seus amigos caso não leiam seu único texto. :(
Thrain disse:
Da Desarmonia: Não gostei mto. Não gosto desse estilo altamente poético e meio épico. Ms fora isso ta bem escrito sim.
Eu amo esse estilo!




Considerações a respeito:

É impressionante como você amadureceu esse estilo bem particular,singular,de forma tão rápida.Você me lembra Edgar Allan Poe.O mesmo estilo de contos.
Quer um conselho? Faça como eu,faça sua própria religião :wink:
 
Huahuahauha... Lordy, vc não existe... Bem, lá vamos nós às respostas...

Thrain, fico EXTREMAMENTE honrrado por você ter lido e gostado, é ótimo quando alguém que você não sabia que lia seus textos diz que achou legal... Nossa, to feliz! ^^
Hahhaa, a parte da Edith Piaff... Hehehe, o pior é que amo as músicas dela (Presença de Anita na veiaaa ^^). Tipo, já disseram que meu estilo é estilo moderno, com citações como essa da Edith, como no "O Fim" que falo do Tom Jobim em um trecho escondido... Eu não entendo de estilos, escrevo como vem na minha cabeça... ^^

Lordy, sua vez...
O trecho que você curtiu tanto não é meu... u.u... É do guri que é o Lucas na vida real. Hahahaha ^^


Obrigado aos dois... Mais um dia feliz na minha vida! Iupi! (vou salvar esses tópicos no meu pc, isso é documento histórico! ^^)
 
hum...... começei a pouco tempo a frequentar essse clube... e este foi o segundo texto q eu li... o q me chamou a a tenção foi realmente o titulo... pois eu sou catolico talz.... e uma das coisas q me impressionou na sua pessoas eh justamente oq tipo... vc procura conhecer antes de sair criticando e talz... vc eh uma das poucas epssoas q pode realmente criticar a igreja e talz... pois poucas pessoas procuram conhcer antes de fzer uma critica e talz... mas isso naum eh o q vem ao fato deu estar postando...

eu gostei d+ do texto... irei agora msm ler alguns outros contos seus... vc leva jeito pra coisa rapaiz....
 

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