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[L] [Melkor & Forfirith] [Crônicas Eróticas] TEMPORADA 2005

Capítulo 21 – O show deve continuar – Por Melkor

Diogo está sentado no banco, por trás do jornal, observando Antares Varda bater na porta da casa de Tâmara. Ele não quer vê-la, ou melhor, não quer que ela saiba que ele quer vê-la. A inocente Antares está vestida com uma roupa de tirolesa e carrega uma cesta de piquenique repleta de flores de paineira, colhidas da árvore dos Mignelli.

Jorge abre a porta, com a barriga indecente e peluda de fora e segurando uma garrafa de cerveja barata na mão. Eu estaria segurando um Johnie Walker, ele pensa. Eu tenho um abdômen definido, ele pensa. Eu não estaria passando a mão no cabelo de uma tirolesa inocente...

Diogo não pensa. Seu instinto paterno lhe põe louco. Ele corre para a porta e puxa Antares Varda, que já começa a seguir Jorge para dentro para ver o tal do “gatinho que faz auau”. Quando seu olhar encontra o de Jorge ele percebe que talvez deva dizer alguma coisa. Antares está confusa.
- Bom dia, vizinho! – ele diz, cortês.
- Quem é você? – Jorge responde, sem nenhum sentimento no rosto.
- Eu sou Diogo, seu vizinho, lembra? Vocês me acolheram quando...
- Tá.
- Bom...
- O que você quer?
- Eu estou tomando conta dessa menina, preciso leva-la para casa – ele diz.
- Mas papai... – Antares começa, mas ao levar um chute do seu pai ela se cala.
- Eu ia mostrar pra ela uma coisa aqui dentro – Jorge parece ofendido.
- Pois é. Mas ela precisa ir.
- Qual é? Você virou babá, é? – ele tem no rosto um sorriso irônico que faz o sangue de Diogo ferver.
- Virei, como você adivinhou? Sabe, eu gosto de trabalhar bastante para sustentar a minha linda mulher e... – e, enquanto diz isso, se lembra de que a mulher de Jorge, Tâmara, é mais bonita que a sua – e eu preciso ir! Até mais.
- Mocinha, volta mais tarde, está bem? – ele diz, meigo, para Antares.
- Ela volta, pode ficar tranqüilo – Diogo já está de costas para Jorge, de olhos e punhos fechados com força.
- Então até mais – ele está fechando a porta
- Ah – Diogo diz – Sua mulher, está?
- Tâmara? – ele pergunta e Diogo tem certeza de que ele está pensando. Ou não – Não. Ela foi visitar um amigo, um tal de Fábio. No Chile, México, alguma coisa assim...

Jorge fecha a porta, Antares olha pra Diogo assustada e Diogo se sente mal. Precisa sentar. Corre para a casa de Dona Ruth, entra e se joga no chão da sala. Antares senta do seu lado, balançando a trancinha de tirolesa em cima do ombro. Diogo fecha os olhos e sente uma mão pequena e quentinha fazendo carinho em sua testa... O modo com que ela toca lembra tanto Tâmara...
Ele a põe no colo e começa a desfazer a trancinha que a obrigou a fazer. Percebe que ela passa a mão no joelho e pergunta o que ela tem. Papai, você me chutou, ela responde. Ele começa a chorar.

“Desculpe-me, filha. Foi sem querer. Mas nunca mais volte pra ver aquele gordo!”, ele diz para ela, com um tom paternal que há muito tempo tinha esquecido. “Não vou, ele fede a porco malvado!”, ela responde.
E em toda sua inocência, ela lhe lembra de Tâmara. Tâmara, que está nos braços de Fábio... Ele conhece as mentiras dela. Mas quem é Fábio? Quem diabos... Ah, não!
Vai para sua casa, arranca Magda do computador dizendo que vai comprar “brinquedinhos” para os dois e se conecta àquele antigo programa de mensagens instantâneas que há anos, desde que conhecera Tâmara por inteira, não usava. E lá está aquele nome que ele queria ver, em azul, conectada, ela. Litzhel. Nem sabia o nome dela.


Um dia ele prometeu que, se fosse trair Tâmara, seria com ela. Começa uma conversa e, sem rodeios, combinam um cinema. Depois do filme, que eles mal viram, eles estão em tamanha sincronia que não conseguem separar-se. No metrô, na estação em que ela precisava descer, ele diz – com sua mão – que quer algo mais daquela noite.
Ela o olha, desconfiada. Diogo, com todos seus princípios e pudores... Ela não conhecia nosso insaciável amante, naquela época ninguém conhecia! Sua resposta é apenas o ato de anuir, e ambos descem na estação.


Já na casa dela, ela nota a aliança no dedo dele. “Você é casado?”, pergunta. “Sou, mas essa aliança é com outra pessoa, que neste momento está me traindo”, ele não tem medo de dizer. Ela o morde nos lábios, o joga no chão, arranca sua aliança e coloca em cima da mesa.
- Litzhel... Eu ainda não sei seu nome... – ele diz, um pouco envergonhado.
- Nem eu o seu – ela o cala com um beijo tão ardente com os de Tâmara e, mais tarde, enquanto fazem sexo durante toda a noite (e a manhã, e a tarde...), ele descobre que talvez ela também seja tão selvagem na cama quanto sua amante.

Enquanto descansam, em uma espécie de intervalo técnico, ele nota a brancura da pele de sua nova amante e o contraste daquele cabelo negro. Era tão bela... Ele está feliz, como quando está com Tâmara. Quer dar dez filhos para Litzhel como deu para ela... Quer viajar, conversar, trair...

Ele está próximo de sua vingança, muito próximo. Falta apenas um detalhe.

- Litzhell... Você se lembra do Fábio, o Kabral?
- Claro.
- Você o conhece, não é mesmo?
- Sim. Muito bem. Porque?
- Vem aqui, eu te explico – ele a abraça e tenta resistir ao perfume de mulher que ela exala em todo seu corpo.
 
:lol: Muito bom! :lol: :lol:

Deus.. o que terei que fazer com o Ka Bral??? O.O

Obrigada por ter lembrado de mim, Melkorzinho, ao escolher alguém para "trair" a Forfirith =X (Não sei se me sinto honrada, ou o que :roll: Olha o papel que você vai fazer pra mim :lol:)


Hey, eu não eu não tenho cabelo preto!! :P


Forfirith (Ela que é a Tamara né? =X), ajudei o Melkor a te dar um galhão :aham:
 
Nossa... ler isso no meu atual estado é uma experiência interessante...^^

Nem sei o que digo, além de que gostei... :lol:
 
Pior é quando o Diogo diz que nao sabe se os meus comentarios sao comentarios.

ficou legal essa putaria toda.a litzhel é ruiva.né?
 
litzhel disse:
Forfirith (Ela que é a Tamara né? =X), ajudei o Melkor a te dar um galhão

Fofa, você não tem idéia do que eu sou capaz :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:
Hehe...mas fique calma, nada que envolva morte...Talvez eu te dê um lustra móveis pra lustrar os galhos q o Ka Bral me ajudou a dar no Diogo :twisted:

(nossa, q posto mais vingativo...)
 
Ué, querida, fica com o Kabral, eu sou muuuito mais a Litzly! Ela disse que vai ficar morena só pra mim, pra euzinho aqui... E é muito mais romântico se beijar loucamente num metrô, não é, gente? =)

Isso porque ainda tenho direito à mais um pouquinho de traição =)

Aiai... Ser maquiavélico cansa ^^
 

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