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[L] [Masei®] [Os Cinco Andarilhos e os Portais do Desconhecido]

Masei®

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[Masei®] [Os Cinco Andarilhos e os Portais do Desconhecido]

Ae galera. Essa é uma história que eu to fazendo em homenagem aos meus amigos mais próximos e tal. Como me foi dito vo separar os capítulos em partes, vo tentar parar numa parte que você queria saber oq ue vai acontecer. Espero que gostem.
 
Capítulo 1 – Nas Veias do Misterioso

Era uma noite qualquer de uma sexta como muitas outras. Toda sexta-feira somos tentados a fazer algo diferente, e quando coloco os verbos na terceira pessoa do plural, me refiro a cinco pessoas em comum nesta história. Bruno, eu; Diógenes, o Vermelho; Daniel, o Picolino; Danilo, o Preto e Felipe, o Zacchi. Mas eles ainda não estavam comigo no Shopping àquela hora. Estavam em outro lugar, mas certamente estavam vindo.
Estava eu com minha inseparável mochila vermelha lendo um livro de Fernando Sabino. A Praça de Alimentação estava cheia naquele dia, afinal era sexta feira, e a maioria das famílias nobres jantavam lá com seus membros pomposos. Estava sentado no meio de uma mesa de seis lugares, três de um lado e três de outro. Passei a sentar dessa forma quando numa Quinta de Almoço com Zacchi, sentamo-nos no meio e eis que quatro garotas do Rio Branco, que nem eram assim tão bonitas, pediram para sentar na mesma mesa que a gente, e desde então tenho sentado assim na esperança de que quatro garotas voltem a se sentar junto de mim. Tolice.

Já notaram que coisa estranha é o barulho de um lugar onde se instaura uma multidão? Mesmo que você preste muita atenção a qualquer parte, você não consegue identificar nenhuma frase, nenhuma palavra, e quando por muito, nenhuma letra, é apenas um burbúrio que cresce e decresce sem regra nenhuma. Não se consegue sequer saber de onde as vozes vêm, se daqui ou de acolá. Mas deixei essa estúpida filosofia para depois ou outro dia e voltei ao livro, quando me aparece um senhor já de idade com a boca toda suja tendo atrás dele mais alguns de sua tenra idade, pediu que eu fosse para o lado para eles usarem a mesa, o fiz sem dizer palavra nenhuma e voltei ao meu livro.

Foi quando vi Zacchi com sua camisa preta e casaco na mão subir pelas escadas junto de Diógenes com seu boné NYC, Danilo com sua jaqueta verde e Picolino com seu Topper. Fui ao encontro deles, cumprimentei cada um e fomos sentar em outra mesa. As chacotas ordinárias sobre minha mochila se seguiram de piadas broxantes do elemento Picolino.
- Nossa eu podia jurar que te vi lá embaixo. – falou o Zacchi.

- Hahahahaha... Cala a boca. Se anda bebendo e não enxerga nada. – E ele mesmo caiu na risada, garotos de mochilas vivem em Shopping e a visão do Zacchi não é nada apurada para esse tipo de reconhecimento.
Estava o Zacchi reclamando que não havia feito nada naquela sexta, como nenhum de nós havia feito pelas últimas quatro sextas feiras passadas. Sentados na Praça de Alimentação do Shopping Higienópolis não vimos o tempo passar, discutindo sobre os mais ilícitos assuntos globais e pessoais, o que não vem ao caso, descobrimos já ser tarde a ponto das lojas alimentícias estarem fechando pelo horário e as cadeiras tomando o topo das mesas. Fizemos o que sempre fazemos antes de deixar o Shopping, que ao longo do tempo se tornou algo como um segundo lar, ou um vício como cigarro e bebida, dos quais nenhum de nós desfrutava de seus malefícios; enfim, fomos tomar água e urinar em seguida.

Antes de mais nada é bom ambientar o leitor antes de mais tudo, o banheiro ficava num corredor que começava com o feminino e corria até a porta do masculino, e ao lado direito do banheiro masculino, na parede ao lado, havia uma porta que dava para a escada de emergência.
Topamos com ela entreaberta, eu poderia jurar que somente eu havia visto aquilo e maquinado passar pela porta e descobrir as veias do Shopping. No entanto, quando virei para falar algo, lá estavam os outros quatro olhando com desejo para a porta como se fosse um doce para uma criança.

- Quem ta afim? – rosnou Diógenes.
- Demorou! – Danilo tomou a dianteira e escancarou a porta, não dissemos mais, nada e entramos todos pela porta, fechando-a em seguida. Demos com uma escada estreita feita de aço sem muitos suportes que me fez duvidar de sua segurança, e se bem me lembro outra descendo, como todas as escadas fazem, sobem e descem.
 

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