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[L][Marendûr][Memórias de um andarilho]

Marendûr

Babuíno que adora Mulheres!
Hoje em dia, o termo "aventura" é algo que nos parece distante, improvável, algo que só acontece aos fantásticos personagens da literatura e do cinema.
Foi pensando nisso e com o objetivo de aferir à mim mesmo um tom mais sereno e contemplativo que passei a observar melhor a vida...

In Nomine

Outro dia estava no centro, conversando com um amigo meu sobre a falta de empatia nas pessoas de hoje, principalmente entre os adolescentes...
Falávamos que pouco havia nas pessoas o desejo de realizar algo pelo próximo, que isso estava morrendo na sociedade moderna, que o mundo é cada vez mais individualista.
Foi então que, na rua dos Caetés passamos por um homem que estava em uma cadeira de rodas. Ele era preto e velho, em sua pele as chagas de qualquer doença que faziam pulular suas fleumas...ao passarmos, ele balbuciou algo.
Ignoramos e passamos direto...
...como uma flecha, a memória da minha conversa trespassou meus pensamentos. Tive de voltar.
Perguntei a ele se precisava de algo, e ele pediu:
"...Por favor me tire do sol..."
 
Re: Memórias de um andarilho...

Hm, andarilho urbano... Foda. Mas qual foi a reação do velhinho? ^^
 
Só um toque de moderação: pocure preencher corretamente o título do topico. Qualquer coisa, veja as regras ou me procure via MP. :wink:
 
O Velho não agradeceu, na realidade eu sequer esperava que o fizesse. Suas capacidades de fala eram na verdade bastante limitadas, de modo que seu pedido anterior fora feito com esforço...
O "Centro" ao qual me refiro é o centro de BH, a cidade em que vivo.
 
O entendimento do divino é algo que o homem está sempre buscando. Eu fiz uma viagem até uma Cidade nos arredores de Belo Horizonte para uma reunião de caráter religioso. Nessa incursão me acompanharam minha irmã e seis amigos meus.
A reunião revelou-se muito boa, fomos nutridos de todo bom sentimento que a palavra proferida pode incutir...
Na viagem de volta o ônibus atravessou um trecho de estrada que era totalmente deserto. Era noite. Um homem pediu carona...
...Quando entrou no ônibus, tirou de dentro da calça uma arma e anunciou o assalto!
Meus amigos (dois deles americanos) temiam que algo de pior acontecesse com eles quando o homem começou a dizer:
"...hoje três de vocês vão morrer porque eu tenho três balas! Quando a polícia vier aqui digam pra eles que quem matou fui eu [ele disse o nome] e que eu moro no seguinte endereço..."
Enquanto o homem bradava e se perdia em suas ameaças, lentamente o motorista se esgueirou por trás dele e, enquanto todos viam aquilo, menos o homem, que neste momento tirava do trocador todo o dinheiro do ônibus... o motorista deu o bote!
A confusão que se seguiu pouco pôde ser observada por mim, já que estando nos últimos assentos do ônibus, me proíbiram de ir à batalha colocando entre mim e a luta uma massa de corpos tentando se proteger de um eventual tiroteio!
E ali estava eu...
O ônibus começou a andar, as pessoas que haviam pulado pelas janelas tentavam voltar pelas mesmas. O motorista havia conseguido chutar o homem para fora! Nisto havia sido ajudado por um homem que carregava uma PÁ (isso mesmo, seria um acaso magnífico, se eu acreditasse em acasos...).
Agora, todos procuravam a arma do sujeito.
Minha irmã a encontrou e disse: "Meu Deus..."
A arma era de brinquedo!
 

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