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[L] [Maedhros, O Maneta] [A Festa]

Goba

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[Maedhros, O Maneta] [A Festa]

A Festa

"Nossa que sono... Pô, já ta quase na hora da festa! Os caras vão passar aqui daqui a pouco, melhor eu me arrumar."
Esses foram os pensamentos que passaram na cabeça de Marcos quando seu despertador tocou às duas da madrugada. Seus amigos, Carlos e Mateus o convidaram para uma rave que ia acontecer em um galpão abandonado na zona Leste da cidade de São Paulo. Amigos esses que ele conhece desde de quando começou a ir à escola, hoje ele tem 19 anos, mora sozinho e faz bicos pela cidade.

-Vai logo seu por*a! Agente está com frio aqui fora!

Carlos grita lá fora, Marcos se apressa o máximo que pode, pega seus documentos e uma caixa de cerveja, que em cima dela contém alguns papelotes de cocaína. Ele é adepto, assim como seus amigos.

-E aí pessoal? - diz Marcos à Carlos e Mateus.
-Beleza! O material é do bom ai? - indaga Mateus.
-Eu também tô certo, mas to doido pra chapar brô, responde a pergunta aí do Má. -diz Carlos.

Marcos apenas lança um olhar que dizia "vocês são troxa ou o quê?", e isso respondeu a pergunta dos dois.
Após terem carregado a Combi de Mateus com entorpecentes, bebidas e mentes destruídas eles seguem para a festa. O lugar é bem longe de onde Marcos vive, que é na zona Norte, na perifería da zona Norte.
Uma pequena descrição de Marcos e seus amigos: os três foram bons amigos a vida inteira, e até os 15 anos eram garotos exemplo, até que Mateus chegou com maconha na escola e ofereceu aos dois, e assim eles se iniciaram no mundo das drogas e partiram para uma parte ruim da vida. Eles sempre compartilharam alegrias, tristezas e expêriencias juntos, por isso não negaram a oferta de Mateus. Porém, Marcos foi o primeiro a entrar no mundo das drogas mais pesadas.
Marcos é um jovem aparentemente comum, alto, magro, pálido tinha os cabelos escorridos até a altura do ombro, e fazia um certo sucesso entre as garotas.
Marcelo era moreno e baixo, não chegava nem a 1,70. Seus cabelos eram crespos e duros, e ele mantinha um penteado black power, mas não muito grande, algo com estilo. Esse era o chamado garanhão da turma.
Mateus era exímiamente alto, ele tinha um problema de crescimento e alcançou 2,22m altura. Mas ele era o palhaço da turma, sempre com brincadeiras mil. Ele também era o personagem da turma que tinha as amizades mais "underground", talvez tenha sido por isso que ele se inicou no mundo dos entorpecentes.

Eles estavam a caminho bebendo bastante, quando decidiram parar perto de um matagal para usarem do pó concebido por Marcos. Mesmo sendo em um lugar remoto eles gostavam de segurança para se drogarem.

-Põe a combi ali que tá bom Má. - disse Marcos à Mateus.

Depos de terem se drogado eles estavam dando risada sozinho e "brincando de luta" com garrafas quebradas um com o outro. Marcos estava agora sentado dando risada e olhando Mateus e Carlos brigarem.
Repentinamente quando Mateus se afasta um pouco para descansar, Marcos para e fica com a coluna reta, e torce o pescoço para o lado. Nesse momento Marcos identifica um estranho brilho em seus olhos.
A cena que seguiu foi de Carlos correndo na direção de Mateus, dando-lhe um golpe no queixo, fazendo-o cair, então Carlos subiu em cima do corpo caído de Mateus e começou a desferir-lhe golpes com a garrafa em seu rosto, disfigurando o mesmo.
Marcos ao ver a cena do ataque da um grito muito alto e estridente e sai correndo na direção da selvageria e tenta agarrar Carlos que o dá uma cotovelada e o joga para trás, então carlos levanta a garrafa toda ensaqüentada e dá um último golpe no tórax de Mateus, fazendo-o morrer.
Marcos estava caído inconsciente e não viu nada disso.

-Marcos, acorda cara, vai logo meu!
Marcos sente alavancadas e quando abre os olhos já é dia e Carlos está sobre ele com os olhos cheios de lágrimas, e com a camiseta ensangüentada.
A reação de Marcos foi de sair de baixo de Carlos na hora, tendo em conta a cena que ele vira na madrugada anterior.

-Que foi cara? Tá me estranhando meu? A já sei, é a camiseta né? -endaga Carlos caindo em prantos.
Marcos assiste aquilo com desconfiança, mas vai convrsar afinal, ele é seu melhor amigo.
-Cara, se sabe o que você fez?
-Eu acho meu, mas nunco consigo acreditar que eu fiz aquilo, como eu ia conseguir! BUÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ.....
-CALMA! Cara, o que você lembra de ontem à noite?
-Lembro que tava lutando com o Mateus, e a próxima cena que eu vi foi o mateus embaixo de mim e eu estava segurando uma garrafa ensangüentada, e ele tava quase que sem rosto e com o peito aberto cara! BUÁÁÁÁÁÁÁÁHÁHÁHÁ...
-Calma cara! Bom, agente vai resolver isso, entra na combi, agente vai pra minha casa e lá agente conversa direito!
-Tá bom, mas e o Mateus cara, ele vai ficar aí?
-Agente leva ele também. Vamo lá pegar ele aí agente já vai embora.

Marcos e Carlos pegaram Mateus e colocaram na combi, e como Carlos não conseguia ficar olhando para Mateus ele foi na frente com Marcos, que ia dirigindo. Mas o caminho não será fácil, pois algo assim, nem sempre passa batido.
 
Bom pessoal, esse foi o primeiro capítulo de um conto de terror que eu vou desenvolvendo! :twisted:

Eu sei que está grande, mas eu gostaria que vocês lessem para dar a opinião de vocês sobre o conto, eu ficaria muuuuito agradecido mesmoo!! :wink:

Valeu! :obiggraz:

Elen síla lúmenn' omentielvo! :cheers:
 
A Festa - Parte Final

-Vai rápido por*a! - disse Carlos.
-Calma cascalho! Estamos quase chegando lá em casa! - respondeu Marcos.

Mateus jazia ali como um verme putardo insignificante, e Carlos sofria. Quando eles entraram no bairro de Marcos, o dia se tornara noite, e atrás, bem na divisa via-se o contraste, o conflito: lá fora um dia com cara de desmerecido, no bairro, uma noite tenebrosa. Carlos gritava com toda a força de seus pulmões: "Olha lá porrete de polícia! Breca!" Marcos mesmo sem entender brecou.
Carlos saiu da combi soluçando e então Marcos entendeu. Quando ele saiu, só então percebeu a escuridão, e quando olho onde estava Carlos agachado ele via três bebes mortos sem braços, uma mulher de meia-idade sem a perna direita e com o peito totalmente aberto, um homem sem as duas mãos, com a boca costurada e o resto do rosto dilacerado, assim como sua garganta, apenas reconhecível pois mostrava-se sem as partes debaixo da vestimenta e mais duas crianças custuradas uma a outra pelo lado da frente totalmente nuas, comos e em uma ato sexual, mas costuradas, com as costas todas com cortes, sem os olhos e com o rosto cortado, ambas, mas a menina estava também com impreção de violamento de sua pureza, algo horrível de se assistir! Marcos cai de joelhos e chora.

-Por que você chora seu calhorda hipócrita? - pergunta Carlos com o rosto com uma expressão de prazer misturado com ódio, o brilho reaparece em seus olhos, ele não mais chora.

-O que? - indaga Marcos surpreso.

-Ah seu idiota! Isso não é motivo de choro, e sim de uma bela gozada! Eu fiz isso sabia! Matei todos, assim como matei seu amigo!

-Carlos, você fez tudo isso?

-Carlos! Esse é o nome de meu corpo... Deixe-me apresentar para você: eu estou aqui desde quando a Terra se formou, desde de quando você nasceu, desde de quando Da Vinci tentou voar! Estou aqui desde sempre! Mas raramente me percebem, e quem me percebe morre! Seu amigo me percebeu, ele morreu! Você pode me nomear de várias formas, assassino, estranho, nojento, repugnante, entre outros nomes. Gosto de ódio, porém prefiro que você me chame de A Festa! Pois não sou nada menos que isso...

Marcos está assustado. Ele agora começa a ouvir gemidos, e quando olha para o lado percebe que os mortos agora se movem na direção dele, ele tenta gritar, sua voz não sai; ele tenta se mover, seu corpo não responde. Ele está agora em agonia, e A Festa olha com prazer para ele.

-Desprezível... tsc, tsc... Vou te dar diversão meu rapaz, você me descobriu, lembra-se? Bem-vindo à Festa!

Marcos semte uma dor súbita bem no coração, e sente-se explodindo.

-HAHAHAHAHAHAHAHA!!! Acorda Mark ou! Vai porra!

Marcos começa a sentir solavancos, e quando abre os olhos ele está novamente na combi, e quem o chacoalha é Mateus. Ele acorda assustado e vai pra trás.

-Que isso cara, parece que viu um fantasma? -diz Mateus com um sorriso no rosto.

-É, tive um pesadelo estranho. - responde Marcos.

-Só pode, desmaiou que nem uma garota depois de cherar a coca. Eu e o Carlos estamos rindo até agora! Mas vamos, agente chegou na rave!

Marcos levemente perturbado se ajeita e segue os companheiros que riem à solta, ele não profere um verbo.

A porta do galpão onde acontecia a rave era de metal bem enferrujado, porém ainda mantinha seus meios de serem trancadas. Junto à ela estavam dois homens de cor negra, altos e fortes, cada um com um revolver Night Hawnk na cintura, e com uma AK-47 na mão, eles pedem os nomes e revistam cada um dos três. Como vê que eles estão desarmados eles dão à cada uma um pequeno revolver 22'.

-Andem com isso, se a coisa ficar feia é bom vocês terem defesa, mas se num devolver na saída é balaço nas costas, moro?

Os três confirmam com a cabeça. Um dos dois brutamontes abre a porta, e logo na entrada está ums senhor alto, como um terno vermelho, e olha para os três e diz "Bem-vindos à festa!". Marcos jura que o olhar era mais intenso e sárcastico para ele, e vêm à sua memória a lembrança do suposto pesadelo. Sua perturbação aumenta.

Um pouco depois de os três entrarem garotas semi-nuas balançam suas bundas na frente deles para ganhar uma noite de transa e grana. Drogadas. Carlos abraça duas e vai pulando para um canto, Mateus já reconhece alguns amigos e deixa Marcos com uma loira que de todas era a mais atraente. Ela o puxa para um canto.

-Nunca vi você nas raves do galpão... Estranho, achava que já tinha dado pra todos...

-É minha primeira vez aqui.

-E eu vou te batizar!

-E como vai! - diz Marcos no mesmo momento em que aperta com convicção os seios da garota. Mesmo perturbado, ele é um garoto solteiro.

A moça o leva para um canto escuro no galpão, ele passa por Carlos e o vê tento altas orgias com as duas garotas com quem ele puou abraçado, mas por um instante ele teve um flash onde via as duas garotas o esfaqueando. Ele cai de joelhos atordoado. A imagem foi como uma rajada de dor de cabeça, e as duas garotas pareciam mais demônias, com línguas compridas e pontudas, corpos esquálidos, seios caídos e tatugens pelo corpo, no flash visto por Marcos. A loira estranha a atitude de Marcos e diz para ele:

-Se você quer que seja aqui tudo bem, so queria uma lugar mais escuro pra te batizar. - diz ela já retirando seu top.

Marcos olha para tirando a roupe e realmente vê que ela era cogitada por todos, ela tinha seios fartos, pernas belas, uma bunda de agradar brasileiros, e partes mais que se eu citar esse texto vai pro saco.

Ele tira sua camisa e pula em cima da loira possuindo-a.

Antes que ele pudesse perceber as pessoas já estão em volta dele observando e gritando maravilhas vendo-o ter uma relação animal com a loira. Ele se sente um terço envergonhado, um terço atordoado e um terço meio livre. De todos da roda o que mais chama atenção era o homem que os cumprimentará na entrada, e Marcos lê em seus lábios as seguintes palavras: "Bem-Vindo, meu nome é A Festa, aproveite-me!" Então ele não precisou ler lábios, pois ele ouvia nada mais do que uma risada ata e diabólica surgindo do homem de vermelho, e aquilo encobria qualquer som no salão. Marcos atinge o orgasmo. Quando ele olha para a loira ela está sem uma perna e com o peito aberto, Marcos está ensangüentado. Os espectadores de sua orgia estão todos mortos por dialaçeração, mas ainda em pé e soltando gritos estridentes, como ninguém nunca ouviu. Marcos se vê com uma faca na mão direita, e uma agulha e linha na outra. Percebe bocas costuradas, até mesmo corpos, mas esses gritam mais.

Marcos se sente desesperado, e grita mais alto que qualquer um ali e sai correndo entre os "mortos-vivos" em busca de seus amigos.

Ele acha Carlos morto da maneira como viu em seu flash em momentos anteriores. As duas demônias correm atrás dele, ele responde à isso correndo e gritando.

No meio de sua corrida acha Mateus com um arpão fincado pela boa e ele está sangrando, porém ele grita o nome de Marcos, e isso é atordoante ao máximo. Marcos pára. As duas demônias pulam em cima rasgando sua carne e dilacerando seu corpo, ele não grita. Elas agora chegaram à parte interna do corpo de Marcos. Ele ri. Elas engoliram seu coração. Ele está morto.

As demônias vão para perto d'A Festa com as bocas sujas de sangue, e os corpos somem do galpão. Carlos e Mateus estão ao lado d'A Festa. Estranho agora como tudo parece uma conspiração de uma vida toda.

-Mais uma festa de sucesso não acham? - pergunta o homem de vermelho.

Com a cabeça todos ao seu lado concordam.

O carteiro chega na residência de Daniel. Ele vê somente uma carta, não endereçada, apenas com seu nome escrito em vermelho. Ela está selada do modo que selavam documentos na Idade Média. Ele à abre, e nela diz: "Você está convidado para A Festa! Você não vai se arrepender..." Daniel a vê e se sente empolgado porém confuso, onde será a festa. Ele olha novamente para a carta, e agora ela diz: "Você saberá!" Ele tem um leve arrepio, e quando vê que a carta começa a pegar fogo à joga longe, e ela levada pelo vento bate no carteiro que fica e chamas, mas ele apenas olha para Daniel e diz:

-Bem-vindo à Festa!
 
Putz.
Muito bom o jeito de escrever, rápido, sutil... Mas não ficou assustador, ficou... Sei lá... Sobrenatural.
 
UHUUUU! Valeu pelo elogio Vinci!!! E bom, no primeiro post coloquei primeiro capítulo, e bom, esta aí o último!!! HHEHEHEHEHE, sei que só tem dois capítulos, mas leiam e opinem! Valeu!!! :obiggraz:

Elen síla lúmenn' omentielvo! :beer:
 
Hauhauhauhauahuhauhau!
O segundo capítulo está bem... Sei lá, muito sarcástico com os personagens! Ainda mais o final... :mrgreen:
 
Eu só ahcei os elementos da narrativa estranhos.....tem horas que é sonho,horas que não.....Sei lá.
 
Achei legal...mas acho q o texto podia ser mais desenvolvido...dar mais detalhes pra prender mais a atenção e dar um toque mais assustador. Porque a história em si é macabra, só falta desenvolver melhor. :wink:
 

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