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[L] [Lukaz Drakon] [Desconhecido]

Lukaz Drakon

Souls. I Eets Them.
[Lukaz Drakon] [Desconhecido]

Bom... esse eh o meu primeiro de cinco capitulos... gostaria q dissesem o q acharam jah q eh o meu primeiro! :D

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Desconhecido
1 -> inicio

Ele chegou coberto por sangue, e o que mais assustava é que não havia como saber se o sangue era dele ou de seus inimigos.

Durante os dois meses que ele passou se recuperando, apenas três pessoas o viam e eu não conhecia nenhuma o suficiente para ganhar passe livre lá dentro.

Na época, eu tinha 13 anos e (como a maioria dos garotos) tinha uma curiosidade imensa sobre tudo que havia para fora da vila, e queria saber tudo sobre o que vinha de fora.

Após dois meses ele começou a sair um pouco, mais na maioria do tempo se mantinha na cabana que ele estava ocupando. Quando estava fora, ocupava-se em fazer as tarefas que lhe eram oferecidas como forma de pagamento para ele. Apesar da minha curiosidade incrível, o Maximo que consegui conversar com ele era "oi", "não", "agora não" e coisas do gênero.

Depois de cerca de três meses ele acabou vindo ajudar meu pai, o chefe de armas da vila, a forjar algumas coisas. Era a minha oportunidade e sabia também que poderia ser a ultima já que corria o boato que ele estava de partida em no Maximo um mês.
 
Esta mt bom e bem escrito... apesar de n dar pra se ter uma ideia mt ampla da coisa...dá a impressão de que o personagem-narrador irá passar por várias escolhas e dilemas...

Eu quero ler logo o resto! :wink:
 
Bom, especialmente pra *Anoriell* eh pras 31 pessoas q entraram no topico, aqui esta o segundo capitulo:

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2 - primeiro dia

Tentei conversar quase o dia inteiro com ele, mas ele sempre dava um jeito de escapar do assunto, algumas vezes sozinho, outras graças a meu pai que o chamava para o serviço.

No fim do dia, graças ao bom trabalho dos dois, o serviço estava terminado e ele estava livre. Era a minha chance:

- Acabou o serviço?
- Sim.
- E ficou bom?
- Esta duvidando do nosso serviço?
- Não é que...
- O que?
- Eu só queria conversar um pouco.
- O que você queria saber?
- O que tem lá fora.
- Lá fora? Como assim?
- Lá fora ué, de onde você vem, dos lugares que passou.
- Isso não é da sua conta, alias, isso é apenas pra mim e pra mais ninguém!

Ao falar isso a sua feição mudou, era um misto de ódio e ao mesmo tempo arrependimento. O que quero dizer é que ele estava completamente diferente. Ele levantou e saiu, com uma pressa ate desnecessária.

- O que foi filho? - levei um susto, não tinha ouvido os passos de meu pai, o que me assustou um pouco.
- Nada pai. - Falei tentando esconder o nervosismo.
- Como nada? Parece que você acabou de ver um fantasma.
- É esse homem. Ele é muito estranho.
- Ah! Com o tempo você acostuma. Nos conversamos e ele não é uma má pessoa.
- Tem certeza?
- Claro, se não tivesse não teria contratado. E além do mais, ele é um bom ferreiro, conseguimos adiantar bem o serviço. Mas vamos jantar, está com fome?
- Sim! Bastante!
- garoto fominha.

Minha mãe já havia morrido há algum tempo, por isso era meu pai que cozinhava, e ele não devia nada pra ninguém nesse quesito.
 
... Lukaz, vai demorar mto pra vc postar o resto? :o?:

Eh q fikou mto bom, e eu so "meio" impaciente :roll: :mrgreen:

Um pai q sabe cozinhar? Uau, q raridade :lol:
(zuera, viu? :wink: )

Esperando pelo resto da história,
Eu msm (=p)...
Bjus :wink:
 
É q eu sempre escrevo no caderno e depois passo pro pc, ai as vezes da uma preguiçinha... mais aqui ta mais um capitulo.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-

3 - Morte

A amizade entre meu pai e aquele homem aumentava cada dia mais. Depois daquele dia nunca mais consegui mais nada além de pouquíssimas palavras.

Os boatos sobre a sua viajem não sobre a sua viajem não passavam de rumores, haviam 2 ou 3 mulheres em toda a vila que pareciam experts nisso, ouviam ou viam algo, tiravam suas conclusões e as espalhavam para todos. Estava feito o reboliço.

Lembro-me de uma vez de uma vez que uma delas espalhou que a filha de um senhor rico daqui estava namorando um homem pobre e cerca de 20 anos mais velho. O pai da coitada ficou irado, mandou prender o homem e castigar a filha. E no final, tudo não se passava que naquela casa morava uma tecelã que a filha gostava muito, mas estava doente e por isso ia visitá-la e levar presentes toda semana. Como era o homem que a recebia e se despedia dela, acharam que era tudo pra ela.

Voltando a historia, o homem não ficou mais 1 mês na vida, ele simplesmente não tinha uma "data de saída", estava quase decidido a ficar aqui. Estava vivendo uma vida tranqüila sem muitas preocupações. Depois de cerca de 5 meses ele estava ate rindo de vez em quando. Tomei coragem e tentei conversar de novo.

- Bom dia. - falei tentando esconder o nervosismo.
- Bom dia. Achei quem nunca mais ia falar comigo.
- Bom, depois daquela nossa ultima conversa eu achei q você não gostaria de falar mais comigo.
- Não é nada disso. Desculpe se te assustei, mas eu estava um pouco...

Nesse momento meu pai chegou e acabou interrompendo a conversa, no exato momento que alguma pista sobre o passado daquele homem.
Após esse dia passamos a ser um pouco mais amigos e ficamos mais próximos, conversávamos quase todo o dia e ele se abria cada vez mais.
Contava-me sobre os lugares que passou, as pessoas que conheceu e ate sobre alguns apuros e batalhas em que ele estava presente.

Era primavera, haviam flores desabrochando em todo lugar e havia passado 1 ano desde nossa pequena conversa. Como já havíamos virados quase amigos e fui espera-lo no mesmo lugar de sempre. Esperei, esperei e esperei. Quando já haviam passado cerca de 3 horas percebi que tudo estava muito calmo, não havia ninguém fora de casa. Fui até o quarto de meu pai e o vi, morto, a golpes de espada.
 
Pois eh, Lukaz.... essa parte fikou mais bem elaborada, eu axu.... mas q kra mais sem sorte esse, hein? acaba de começar a ajeitar a vida e morre :lol: (zuera :wink: )

Agora tah q nem akela novela das antigas.... Qm matou o kra esquisito??
QM?? :? :lol:
 
Bom... aqui esta o 4 cap. e alguem vai ter uma surpresa.... :roll:
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-

4 - retorno

Quando vi o corpo de meu pai, me senti profundamente triste, como se uma parte de mim tinha acabado de morrer, mas logo em seguida a tristeza tornou-se um ódio profundo, e ele tomou conta de mim. Ignorei todos os outros pensamentos da minha cabeça, só queria matar o cara que fez aquilo.

Vaguei durante horas procurando alguém que eu pudesse culpar. Estava exausto, só consegui me arrastar pra casa e nada mais. No dia seguinte constatei algo tenebroso. O meu pai não havia sido a única vitima. A vila inteira tinha sido vitima de algo bestial, que com sua fúria insana acabou por dizimar todos com exceção de mim mesmo. Cai em desespero, achei q seria a próxima vitima, que ele voltaria para me buscar a qualquer momento. Passei dias pensando em fugir, mas era muito novo, se não conseguisse sobreviver aqui na vila, o mundo lá fora não seria a melhor opção.

Passaram-se 3 dias, e no meio da nevoa fria da manha eu o vi, tinha retornado, o assassino de meu pai estava preste a terminar o serviço.

Corri pra dentro de casa, procurei vários lugares pra me esconder, mas tudo que consegui foi um baú, velho e empoeirado que meu pai quase nunca usava. Fiquei lá dentro por um longo tempo em silencio, e ele foi quebrado por um passo duro e melancólico. Tentei parar de respirar, mas ao puxar o ar acabei por puxar poeira também e acabei espirrando. Os passos pararam e, mesmo dentro do baú, sabia que ele tinha me ouvido. Ele abriu a tampa devagar e já com a espada na mão e apontando-a pra mim. Fechei os olhos e me preparei para o golpe, mas o que veio foi outra coisa:

- Saia daí - disse ele, embainhando a espada. - Precisamos sair daqui, não sei quando ele vai voltar.
- Voltar?
- Sim, o persegui por varias milhas, mas acabei perdendo o rastro.

A minha primeira idéia foi de brigar ou tentar fugir, mas resolvi ir com ele. Pelo menos adiaria um pouco mais a minha morte.
 
Putz ! Muito bom! tive uma surpresa msm ... mas me diz uma coisa. pq até agora vc n citou nomes? Mas acho até bom pra conservar o clima de misterio... :wink:
 
Bom Anoriell.... a explicação sobre os nomes eh pq eu não quiz me prender a nada, nenhuma descrição, nenhum nome, nada... eu quiz deixar com a imaginação voasse.

Podem chama-lo do q vcs quizerem, imaginar as casas e td mais do geito q vcs preferirem, eu não me importo, o q realmente importa pra mim eh deixar a imaginação funcionando e contar a historia. :wink:
 
Bom gente antes de começar a ler gostaria de informar que o numero de capitulos mudou de 5 pra 6. O quinto tava mto grande (o dobro do 3) e resolvi dividi-lo em 2. E não se preocupem, o capitulo 6 ja esta escrito e pronto.

-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-

5 - sonhos

Quando sai da vila tudo era novo pra mim. Pessoas, lugares, bichos, plantas... Tudo! Fiquei fascinado com aqueles meus últimos dias de vida, e por mais que eu tentasse, a idéia de que ele estava me levando para algum lugar pra me tirar à vida não saia da minha cabeça.

Passaram-se meses, estávamos sempre viajando e nunca passávamos mais que 2 dias no mesmo lugar. Parávamos, dormíamos e se as provisões estivessem acabando caçávamos algo. Só fazíamos isso, sempre e somente isso.

Ele sempre tentava conversar comigo, mas eu nunca respondia. Passaram-se anos e a angustia crescia cada vez mais em mim. Quando eu já não estava com 17 anos resolvi perguntar.

-Pra onde estamos indo afinal?
-O que?
-Pra onde estamos indo? É tão burro que não consegue entender uma simples pergunta?
-Não é isso, apenas achei que você nunca mais ia falar comigo, outra vez.
-E da pra responder o que eu quero saber?
-Bom, eu lembro que quando você era criança seu pai falou que você tinha muita vontade de conhecer o mundo, então estou mostrando ele a você.

Fiquei pasmo, aquele sempre foi o meu sonho, estava tão envolto pelo ódio que não havia visto nada daquele mundo que havia passado. Perdi praticamente 4 anos remoendo um ódio que não me levou a nada.

-Sempre, achei que você estava me levando a algum lugar para me matar.
-Matar? Se eu quisesse te matar teria feito isso quando ainda estávamos na vila.

Fazia sentido, e após ficar sabendo daquilo, resolvi esquecer tudo, se ele fosse me matar era uma pena, mas não ia perder mais nenhum dia.

Depois desse dia tudo melhorou, passávamos a ser bons amigos e sempre caçávamos juntos e chegamos ate a ganhar algumas recompensas por pegarmos algum vilão ou animal que aterrorizava alguma cidade.

Infelizmente depois de algum tempo acabamos ganhando alguns inimigos e durante uma emboscada, nos fomos feridos gravemente, quando estava quase morrendo ele tentou falar algo pra mim.

- Garoto, eu tenho uma coisa pra te falar. Eu sempre escondi de você uma coisa que caso você soubesse certamente me deixaria, eu carrego desde pequeno uma maldição, e depois de tanto tempo juntos ela esta com você também...
 
Aqui esta o ultimo capitulo.... onde a historia se completa.

-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-

6 - descoberta

Fiquei surpreso, uma maldição? Que tipo de maldição seria? Não consegui pensar em mais nada, a única coisa que conseguia sentir era que estava perdendo os sentidos.

Acordei em uma cama, sentia uma dor muito grande, o que era bom por que significava que não estava morto. Tentei levantar, as pernas fraquejaram e quase não agüentaram mais ainda assim consegui ficar de pé. Uma mulher entrou correndo e disse algo sobre ficar deitado. Simplesmente ignorei e sai, peguei minhas coisas, me troquei e sai a andar, como fazíamos sempre.

Andei durante algumas horas e parei para descansar um pouco. Sentia uma dor profunda, mas não só pelos ferimentos mais também pela perda que havia tido. Achei melhor deitar debaixo de uma arvore um pouco afastada da estrada pois queria sossego.

Estava deitado quando comecei a ouvir o barulho de uma carroça. Sentei e quando vi quem era meu sangue ferveu. Eram os homens que haviam feito a emboscada.

Senti uma força incrível dentro de mim, era como se eu tivesse pronto para a batalha, não sentia mais nenhuma dor, apenas um ódio incrível vinda do lado mais negro do meu coração. Levantei-me e comecei a andar em direção dos homens, não conseguia pensar em nada e cada passo que dava ficava mais difícil de raciocinar ate que eu começasse a sentir algo saindo pra fora de mim e depois disso era como se eu adormecesse.

Quando acordei estava já no meio de uma pequena floresta, vi muitas marcas de pegadas próximas de mim e resolvi segui-las mesmo estando um pouco grogue depois do que aconteceu.

Caminhei um pouco e pude ver de longe, a carroça onde os dois estavam. Estava irreconhecível, era apenas um monte de entulhos. Virei para trás rapidamente como se soubesse onde olhar e vi os dois corpos. Mais quem poderia ter feito isso?

Foi quando olhei para mim mesmo e percebi que estava coberto de sangue, e o mais assustador é que não havia como saber se o sangue era meu ou dos meus inimigos.

FIM
 
Cara!!! Muito bom!!! Fora akeles probleminhas q ja te falei no ICQ de norma culta e tal mas fora isso tá muito show de bola!!! :wink:
 
Valeu gente!

Podem esperar pelos proximos! E sobre um posfacio eu não tenho muitas ideias, mais acho q posso criar um prefacio se tiver tempo.
 
Li, e gostei. Bem curtinho. Só não entendi o negocio da maldição passando pro narador... No mais é uma histórinha interessante, a falta de descrições dos lugares, das pessoas, das relações deixou o texto um pouco "corrido"se lido de uma vez só, fica parecendo um resumo.
 
Ah, a maldição simplesmente "pularia" de uma pessoa a outra. Entenda ela melhor como sendo um tipo de vírus, uma doença contagiosa.

Ele é curtinho por que não sei se você reparou, ele não possui nenhuma descrição. Eu fiz ele assim com o intuito de deixar a mente do leitor livre. Eu apenas dou as palavras, o cerebro faz o resto colocando as peças que ele acha mais coerentes. 8-)

E valeu por ter lido Thrain.
 
Lukaz Drakon disse:
Ele é curtinho por que não sei se você reparou, ele não possui nenhuma descrição. Eu fiz ele assim com o intuito de deixar a mente do leitor livre. Eu apenas dou as palavras, o cerebro faz o resto colocando as peças que ele acha mais coerentes. 8-)

Eu reparei sim; só acho que isso dá certo no texto pq aki a maioria (eu suponho) ja leu as obras de Tolkien ou lê com uma frequencia maior. Isso cria uma facilidade maior em imaginar todo o mundo e as pessoas, mas talves a falta total de descrições não fique tão boa para outros tipos de leitor(talves um que não esteja acostumado com ficção medieval).

O interessante nessa falta de descrições é que diferencia o seu texto de outros daki, mesmo sendo uma história num tempo medieval comum.
 

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